>:: Pub's Amadeus ::<

freya fez um pequeno bico com os labios e o torceu lateralmente em desgosto se lembrando. apoiou o taco sobre a mesa e por fim revelou.

- ele me deu um chute faz algum tempo, eu gostava dele e tal... ele é do tipo de cara que impacta uma garota, ou por amor ou por ódio, ele conseguiu me impactar pelo ódio, mas no fim resolveu me da um pé e viver a vida dele.

 mostrou um leve sinal de irritação ao se lembrar, ela ainda não o perdoava por isso, até mesmo havia se enrolado com outro cara, mas no fim não havia sido nada sério, a ruiva até tentou se apaixonar pelo primo de sua melhor amiga, mas ele parecia estar mais focado no dever do que faze-la esquecer um coração partido, foi a gota d'água para Freya querer se apaixonar por alguém

- mas não quero me lembrar dele, estou aqui pra esquecer disso tudo, pra estudar e provar ao meu pai que sou digna de confiança pra tocar os negócios da família, por assim dizer.

deu de ombros pegando a cerveja da mesa e a bebendo no gargalo com sede, ainda se segurava, mas teria que aguentar firme até quando realmente pudesse.

- e você? também partiu o coração de alguma garota pra vir pra cá?

freya voltou a olha-lo fixamente nos olhos em busca de respostas ou sinais de quando deveria seguir a diante.

Daniel sorriu e percebeu que ela não gostava de falar daquilo, pegou o corpo de cerveja e tomou mais um gole ouvindo o que ela dizia de ex amor... Viu a ruiva virar a cerveja no gargalo e deu um meio sorriso no canto dos lábios.

_Trouxa... caras assim são trouxas...

Ele fez nova jogada e deu a volta na mesa pegando o gis e passando na ponta do taco.

Os olhos dela eram convidativos e ele ficou ali parado esperando a vez dela de jogar. Quando ela perguntou se ele partira corações deu uma risada deliciosamente despreocupada.

_Não... Eu realmente não sou um trouxa...

Passou a mão nos ombros dela ao dar a volta por tras dela e fez nova tacada.

_Mas devo ter feito algumas meninas ficarem bem magoadas comigo.-Piscou para ela._Sou muito franco, quando quero algo eu digo e sinceramente falando você meninas não gostam muito de sinceridade.

Riu no canto dos lábios, esperando a reação dela, sempre que falava algo do tipo ele ouvia algum sermão feminista e cheio de mimimis.

-ora, ora Daniel,todos nós temos segredos e varias vezes não somos sinceros uns com os outros, seria hipocrisia de minha parte pensar o contrario. Mas eu não conheço sua historia, então só posso acreditar no que me diz que e verdade.

Freya deu um sorriso depois de morder o lábio inferior como se tivesse feito uma travesura, quando na realidade havia encacapado uma bola.

- parece que tive um excelente professor - disse  apoiando o taco sobre a mesa- o que mais pode me ensinar esta noite? 

Perguntou se aproximando de Daniel lentamente, os olhos do menino não A enganavam sobre seus desejos, MaS ela não poderia avançar rápido demais.

-acho que não etpu sendo uma boa companhia para se jogar....

Ele podia dizer qualquer coisa a ela, mas o que falaria se não ficar fascinado pelos olhos verdes que brilhavam o encantando-o.

_Realmente, não nos conhecemos para saber se dizemos ou não a verdade.

Chegou perto dela o suficiente para tentar algo mais ousado.

_Eu estou totalmente entregue a você, o que quiser fazer faremos, só escolher...rs

Ele tinha vontade de beijá-la, estava se controlando ao máximo.

_Você está sendo uma maravilhosa companhia de jogo.

Bebeu mais um gole da cerveja sem tirar os olhos dela.

freya entreabriu os lábios se afastando sutilmente, como um leve movimento de defesa, normalmente não fazia isso desta forma, não com humanos.

- o que eu quero eu não posso pegar seu a sua autorização, mas eu também não posso deliberadamente falar por aqui, existem regras... igual naquele filme o clube da luta sabe?

freya suspirou  olhando para a mesa de sinuca, e voltou os olhos a procura do garçom, se ele era um vampiro e estava ali, talvez soubesse onde ela poderia ter mais privacidade.

- então o que você deseja fazer?

ela o olhava em seus olhos, como se o hipnotizasse, ela queria a autorização para avançar, assim nem mesmo um caçador poderia reclamar do que faria

Ele passou a mão nos cabelos castanhos e sorriu sobre o que ela falava, agora ele sabia que chegaram a um ponto chave.

Já havia se insinuado a ela e se ela topasse aquela noite não terminaria ali.

_Sendo bem sincero, adoraria ficar a sós com você...

Ele então jogou para ver se colava.


******

O garçom estava limpando algumas mesas e ajeitoando-a depois de alguns clientes saírem. Amadeus era convite aos vampiros, local perfeito para arrastarem os humanos para seus deleites e prazeres do sangue.

- é sua ultima chance de se livrar de mim esta noite

ela era como uma planta carnívora, que atraia os insetos para ela, seria difícil que alguém conseguisse fugir de sua presença depois que começava a se aproximar dela. a ruiva deu um passo para próximo, ela podia olha-lo nos olhos sem dificuldade. aproximou ainda mais seu rosto do menino e quase num sussurro disse

- eu não sou do tipo de garota que se pode brincar sem ter uma grave consequência no final

colocou a mão sobre a mesa observando com intimidade para a boca de Daniel. se fosse se concentrar no humano a sua frente, poderia ouvir até mesmo a sua corrente sanguínea, mas preferiu deixar tal invasão de privacidade para outro momento.
 freya esperou ouvir a resposta de Daniel para poder  tocar suavemente os labios de Daniel com os seus.

- não diga que eu não avisei.

a ruiva tomou a iniciativa de roubar um beijo do garoto a sua frente, o atraindo para uma armadilha mortal, sua garganta estava seca e clamando por sangue, mas agora, só precisava sair dali para um lugar mais privativo.

Daniel olhava-a sem pestanejar, era maravilhosa e isso ele não conseguia evitar, ela estava sugando sua mente deixando tonto e perdido em seus olhares.

_Eu estou percebendo isso, realmente Mirian não é uma garota qualquer, pelo contrário, é única.

Ele deixou ela chegar bem perto, seu coração já estava acelerado quando a garota foi ousada e o agarra beijando-o.

Seu beijo fez ele perder o fôlego, sim aquela sensação era maravilhosa e ele queria mais.

_Estou disposto a pagar o preço...- sorriu sensualmente com os olhos brilhando.

Estava feito, não sentiria remorso por isso (talvez sim por ser injusto fazer uma criatura como ele tentar resistir a uma criatura como ela), era algo que precisava! freya se convencia disso enquanto entrelaçava seus dedos em uma das mãos de sua vitima, sua mão livre foi até o rosto de Daniel, num gesto terno o atraindo novamente para ela, freya buscou novamente seus labios, seu queixo e seu pescoço, se torturando pelo desejo de perfurar sua artéria e sorver seu sangue, com o rosto tão próximo podia ouvir seu sangue correr, a pulsação, e até mesmo as sutis mudanças de temperatura.

o contraste da lingua morna e do metal frio sobre o pescoço de Daniel era a ultima provocação  publica que poderia fazer ali, a ruiva se afastou com os olhos ligeiramente embriagados, e neste momento encontrou op garçom e o chamou para próximo

- tem alguma sala reservada para uma "conversa" particular? 
 se o dono do pub sabia que contratava vampiros, deveria ter algo assim, caso o contrario, o Garçom teria que me mandar embora naquele instante, já estava claro o que eu iria fazer... talvez não me importasse em fazer isso em publico... mas apenas talvez.

Daniel estava praticamente entregue a ela, sua mente vagava nos Beijos dela e seria perfeito se fossem a um lugar mais privado.

Quando ela chamou o garçom sorriu, era como que lesse seus pensamentos aquela noite prometia e ele aproveitaria até o fim.

O garçom olha a jovem e diz:

_Sim senhorita há um local que pode aproveitar com sua companhia mais a sós. 

Andou até o bar e entregou a ela um porta copo colorido e disse apontando gentilmente uma entrada um pouco perto dos banheiros. 

Só apresentar a uma jovem que está naquela porta ela lhe indicará o caminho. 

Sorriu meio de lado dando a entender o que iria acontecer com aquele humano após passar por aquela porta.

freya pegou o porta copos  e o observou atentamente, seu pensamento era certeiro, o dono do bar sabia que ele era um vampiro, e a partir daquela porta era uma sala comum para vampiros. talvez o dono também fosse um. ela olhou para o garçom e para o porta copo,  e não pensou duas vezes, e seguiu em direção aquela porta mostrando o seu passe de entrada.

- não tem mais volta!

Daniel bebeu o último gole da cerveja e sorriu ao garçom como quem agradecesse e seguiu a ruiva. 

_Já disse a você vou pagar pra ver rs

Passou a mão envolta da cintura dela acompanhado ao seu lado.

Assim.que eles entraram havia uma jovem garçonete e ela viu que eles estavam com o porta copos imediatamente andou até eles.

_Por favor acompanhe me irei levar até a nossa principal atração. 

Assim ela abre outra porta onde havia uma escadaria onde a decida levava a um corredor bem decorado e iluminação suave. Ao fundo uma enorme porta de madeira nobre escondia o que havia em baixo daquele pub .

O porta copo era a chave assim que colocou na fenda na porta a mesma se abriu e um enorme segurança estava ali estendeu o braço para que entrassem.

_Aproveitem a Amadeus... E se quiserem privacidade logo aos fundo há saletas privadas com portas.

A jovem sorriu e deixou para entrar e conhecer o local
A boate estava lotada de humanos e vampiros a maioria dançava e bebiam no bar. Enquanto eles andavam pelo local alguns vampiros olhavam para o casal. Uns entenderam e ficaram na deles. Tinha uma espécie de trato não verbal de não mexer com o alimento do outro.

As salas privadas era ao fundo e lá havia com portas e outras não. 

Daniel estava boquiaberta com aquele lugar.

_Minha nossa sabia de um lugar assim? Estou começando a gostar dessa cidade. 

Riu a ela meio surpreso e até fascinado com o lugar e de estar ali com ela.

Alanis estava olhando do bar a pista de dança e entediada com tudo, ela olhava Vincent passar com alguns engraçadinhos que se empolgavam e estavam sendo convidados a se retirar do local.

"Droga Louis... Sinto sua falta, para conversar, esta um tédio aqui... fora aquela coisa lá embaixo que me dá arrepios."

Envia a décima mensagem a Louis.

"Ei larga esse cabeça de fogo ai, tô sentindo sua falta."

Ela olhava os vampiros na pista, alguns chamavam atenção querendo ficar com ela, mas aquele momento não queria nada com ninguém dali.

Resolveu sair tomar um ar e ver se achava algo para fazer naquele fim de mundo.

"Lo, vou sair um pouco, se vir para Amadeus me avisa, volto para cá correndo, não vou te deixar com aquela coisa sozinho."

Enviou mais uma mensagem e que provavelmente não seria a última e saiu para procurar algo o que fazer naquela cidade.

Ganhou a rua e passou a andar por ali em busca de alguma distração.

Rose entra no local observando o ambiente com uma expressão curiosa. Não via nada de mais no lugar, apenas um pub normal.

Maquiagem, logo pensa. Conhecia lugares de Londres que tinham passagens exclusivas para vampiros que ligavam à loja do lado. Mas ainda não tinha certeza se aquele tinha, mas pelo balconista sendo um vampiro não se surpreenderia. 

Ela continua andando até chegar ao balcão e percebe outros vampiros no ambiente a encarando, mas toda vez que ela olhava de volta eles desviavam o olhar.

Ri internamente, a situação era ridícula.

- O vinho mais caro, por favor. - Ela pede com a voz doce para o barman enquanto elegantemente se sentava.

O barman a olhou e fez uma breve reverencia e pegou o vinho mais caro a servindo. 

_Srta aceita mais algum petisco temos um cardápio extenso e muito saboroso.

Ele a tratava com toda formalidade e respeito a quão grande era aquela puro.

Olha para outro lado do pub's onde a uma garçonete que o encarrava espantada e com certa admiração aquela sangue puro. Ela sai rapidamente do local entrando em uma porta que levava a outra saleta mais particular. 

Spoiler:

A puro não poderia imaginar que estava dentro da toca do lobo e agora eles sabia que estava lá. 

_Sr Magnus, temos uma puro lá no pub's.-Ela falava ao telefone daquela saleta.

_Incrivel, será que ela gostaria de descer? Convide-a Belder. 

A vampira sorriu e informou que iria convidar a puro a visitar a boate. Assim ela volta a se aproxima humildemente curva-se a jovem puro.

_Srta, estamos honrados com uma visita tão ilustre a nosso pub... Temos variados serviços nesse local. -Entregou a ela um catalogo com os serviços e imagens da boate. _Seria uma honra que conhecesse outro anexo da Amadeus.

Ela agradece mas recusa os petiscos. Já estava pensando em voltar para a corrida quando é interrompida pela garçonete oferecendo uma entrada para a boate com um catálogo do local.

"Bingo", logo pensa. Esses vampiros são sempre obvios quando o assunto era estabelecimento de entretenimento.

-Claro, por que não? - Ela responde a garota dando-lhe um sorriso passivo.

- Seria muito agradável mudar um pouco de ambiente.

A jovem garçonete anda até a porta e aponta a entrada de forma passiva e elegante.

_Por aqui senhorita, acredito que irá gostar do local...

Ela esperou que a seguisse e assim que o fez abre uma nova porta que levava a uma escada em espiral para baixo.

Sorridente a essa vampira desceu e seguiu no final um corredor até uma enorme porta de madeira nobre, deu duas batidas curtas e uma longa e a porta se abriu, aparecendo diante delas um vampiro enorme e forte que estava todo de negro. 

_Vincent a nossa convidada de honra está entrando, avise a Magnus...-Olhou para a puro e fez um gesto para que entrasse._Por favor senhorita seja bem vinda a nossa boate Amadeus.

Assim que a jovem puro entra pela porta foi sentido de imediato a presença de diversos vampiros e o ambiente estava lotado deles, eram de todas as especieis e muitos quando a viam passar se curvavam em respeito a puro, outros não reverenciavam mas se mantinham na zona do respeito. 

Era uma boate de certa forma elegante e a música ambiente era agradável, o que acontecia naquele lugar era outro nível, em um canto havia vampiros se deliciando com humanos que aparentemente se ofereciam a eles para servir seja pelo sangue ou mesmo pela luxuria. 

A puro sentiu por fim uma presença diferente naquele local... Era estranhamente pesada e negra aquela sensação e infelizmente ela estaria preste a descobrir.

Magnus a observava entrar de seu camarote pessoal, nesse instante aparece Lya que com seus olhos amarelados sorria a ela.

_Eu senti assim que colocou os pés nesse lugar... Uma puro... -Lya fechou os olhos para saborear no ar o cheiro daquela puro. _Seria delicioso tal alimento nesse momento...

Magnus sorriu a Lya e fez uma expressão de desaprovar tal ato naquele momento.

_Infelizmente nesse momento minha cara dama negra não poderás fazer isso... Mas posso lhe dá um pouco de diversão, aguarde aqui.

Lya rosnou baixinho entre os dentes concordando muito a contra gosto não fazer nada por enquanto com a puro que entrava naquele ambiente. Vou Magnus sair daquele camarote e andar até Vincent que lhe avisara da presença daquela jovem puro sangue.

Andou elegantemente até ela que estava acompanhada pela garçonete.

_É uma grande honra receber em meu humilde estabelecimento uma puro. -Curva-se a ela e volta a olhá-la dessa vez avaliava sua postura. _Chamo-me Adolph Magnus e quem seria a vossa graça?

Rose entra no local sendo guiada pela garçonete.

Ouve a vampira falar sobre avisar a Magnus sobre sua presença. Seria ele o dono do estabelecimento? Talvez seja ele a pessoa da foto. Quando o visse pessoalmente saberia.

Andando pelo local vê a mistura de vampiros e humanos em suas danças luxuriosas e fica um pouco incomodada com o local. Pensa em como os humanos são seres idiotas para estar em um lugar desses de boa vontade.

Ainda vendo alguns deles se curvarem diante a presença dela ela sente uma outra presença no local. Algo mais forte. Um Puro? Que tipo de Puro emanaria tal tipo de aura negra e pesada ao ponto dela se sentir desconfortável apenas por estar perto?

Além de seu pai, ela nunca se sentiu desse jeito com apenas uma aura. Ela está sozinha e começa pensar que aquele lugar poderia não ser muito seguro. Mas como ela já estava dentro não podia fazer a desfeita de já sair de lá. Então resolve manter a pose e talvez descobrir de quem era o poder.

Magnus se apresenta à ela e a mesma retribui como manda o figurino.

- Prazer, Magnus, sou Rose Valentine. - Diz estendendo a mão com suavidade esperando que ele respondesse a etiqueta.

- Belo estabelecimento tens aqui. Nunca soube da existência desse lugar antes. Há quanto tempo ele funciona? - Ela diz esboçando uma cara de curiosidade sutil mas seu olhar era profundo como o de um caçador.

Sua primeira noite formal na cidade e já havia se alimentado de um caçado, isso só deixava mais latente para ruiva que as areias do tempo corriam, e ela precisava ser rápida, quanto tempo mais teria até se tornar uma besta completa e sedenta de sangue? Talvez não tivesse acelerado se Rido não tivesse quebrado parte de sua mente em um momento, talvez Eric não tenha a ajudado a concertar... Talvez Eric e Nolan houvessem a quebrado mais uma vez sua mente juntamente com seu coração. Talvez se aquela mordida nunca houvesse acontecido, seria mais feliz? Não havia respostas para nenhuma destas perguntas, porém há algum tempo teve a certeza que abraçaria  sua condição ao invés de fugir para toda a vida, não tinha mais seus dez ou doze anos, não tinha mais quinze, tinha dezoito anos, um passado que tentava abandonar, e um futuro sombrio a frente que a todo custo lutava para mudar.
O preço de sua esperança era alto, e a única amostra de que estava pagar por sua sentença era um rastro obscuro em sua aura, uma presença ligeiramente perturbadora que se camuflava entre a presença de um ex-humano, contudo escondia algo amais. Quando se tornou uma mulher cheia de segredos obscuros? Essa resposta à ruiva sabia, desde que havia se aliado a Tuomas, e aceito sua aliança.

Isso seria um problema futuro quando tudo aquilo acabasse, mas quem prestaria as contas a final? Aquilo tudo a deixava pensativa enquanto segurava a mão de Daniel e caminhava com ele para o lado de fora do saguão, a musica não era ridiculamente alta, mas para um vampiro, era alta o suficiente. A escuridão tentava esconder rostos, mas apenas para humanos, a presença e os cheiros dos outros vampiros eram facilmente distinguíveis, uma daquelas presenças era tão densa que parecia ser apalpável, e isso era algo de Freya temia pela segurança de Daniel.  Alguém assim, provavelmente era como ela, como rido ou como kaname, era diferente, eram ligeiramente mais fortes que o comum... e isso não era bom.
A ruiva tentou manter a compostura calma enquanto caminhava por entre alguns vampiros enquanto caminhava de mãos dadas com o moreno, até que por um instante temeu por seu futuro, uma presença conhecida. Mas não era qualquer presença, era uma presença forte, de alguém que não conhecia tão bem, mas o pouco que sabia, aprendeu a respeitar. Um turbilhão de pensamentos rodopiava sua mente enquanto apenas uma palavra era repetida “droga! Droga! Droga”. Por que Rose estaria ali?  Não era por causa dela, pensou tentando se acalmar, buscando a vampira com os olhos no meio de outros, quando uma cena peculiar a deixou um tanto perturbada. Quem era aquele homem falando com ela?  Ele não parecia ser um brinde extra da festa de alguém, e se trabalhava ali e conhecia os segredos de muitos dos ocupantes... Não parecia ser uma boa coisa.

A ruiva pegou o celular do bolso da camisa e rapidamente escreveu o nome e o endereço do local em duas mensagens, uma para o loran e outra para liriel, pensou por alguns instantes, loran saberia disso? Não, ele não estava lá... eles haviam brigado? Isso não parecia ser bom. Pensou por alguns segundos e concluiu que não seria bom o vampirinho saber de algumas coisas... então enviou a mensagem unicamente para Liriel.

Li’l,Perigo.a Rose ta Aqui num pub chamado Amadeus,vampiro só que aqui tem uma área subsolo, aura sinistra com outros vampiros, será que Loran vai tomar um par de chifres?outros mais estranhosOu ela só quer descontar a raiva nos outros vampiros o que loran tem feito com ela? rebeliaoKkkkk


Escreveu em um tom zombeteiro para sua amiga, e uma parte cifrada para Angelus, talvez alguma coisa ruim estivesse para acontecer com a concentração alta de vampiros na cidade. Ela tentou ligar para Loran, mas parecia dar fora de área. Não sabia ao certo se era problema, mas deveria ser culpa de estar numa parte subterrânea. Rose estava lá e isso era uma realidade. O clima do lugar estava ficando mais pesado com aquelas auras, haveria outros puros-sangues por lá? Se o lugar não era seguro para a ruiva, quiçá para uma PB desacompanhada.  Freya segurou a mão de Daniel e então a apertou firme como se para chamar a atenção.

- Espero que esteja com sua arma ai, talvez precisemos dela... mantenha a calma!

Com o seu sorriso mais gracioso, freya caminhou elegantemente por entre os vampiros seguindo a direção pra onde a presença determinava, esperava que o moreno a seguisse, mas não fez a menção de olhar para trás, precisava ser exatamente como qualquer outro vampiro ali, mas sem suas soberbas, afinal era isso que permitia com que entrasse em quase todos os lugares que queria. Se manteve próxima a uma distancia respeitável com a cabeça ligeiramente abaixada esperando que uma pausa entra as conversas a permitisse falar, e então da maneira mais polida que se lembrava dos bailes se curvou de maneira forma como deveria ser em direção a Rose.

- Rose-sama! - Se curvou com um dos braços sobre o peito, da mesma forma que Seiren fazia com Kaname, da Mesma forma que muitas vezes fez a Loran quando era seu braço direito e uma de suas servas.

- Desculpe a interrupção My Lady, mas este momento não é apropriado para que se ausente de suas instalações – em uma pose perfeita quase parecia uma boneca que esperava que seu mestre mexesse as cordas para se mover.

- creio que mestre Loran precisa de vossa sabedoria para contornar a situação com o rocem transformado.- não era uma mentira no final das contas, imaginou que o professor sentia sede, deveria ter ocorrido algum desentendimento no final da aula, sem falar que houve sangue no inicio, da noite, quando um dos caídos atacou uma das alunas e o cheiro de sangue havia se espalhado pelo corredor. Algumas coisas teriam que ser debatidas para não irem para a associação, e quem decidia isso não seriam os monitores, mas as abelhas rainhas daquela instituição.

Freya se mantinha ainda de cabeça baixa e curvada para rose, esperando sua resposta. Ela não olhava para ninguém mais, e de qualquer forma, como uma serva que deveria ser, não tinha autorização se assim seu senhor não ordenasse, era assim que rido a tratava, era assim que deveria agir.

§ Magnus §

Ele se curva e segura as pontas dos dedos da vampira, era suave e macia aquela mão, era uma carne nova e pronta para ser saboreada...Tocou sem inconstar muito em um gesto de respeito aquela sangue puro.

_Faço muito apreço por visitar meu estabelecimento srta Valentine. -olhou-a analisando e sorriu novamente. _Valentines são da Espanha certo? Já ouvi falar de sua família, muito grandiosa por sinal.

Ele ainda mostrava respeito e simpatia a jovem puro e respondeu a sua pergunta, percebendo que uma vampira acompanhada de um humano se aproximava.

_Estamos instalados há um mês, mas em funcionamento pleno pelo menos essa boate há uma semana. Ou seja sou novato nessa cidade.

Viu a postura da outra vampira, uma serva, ao que parece informar sobre o outro vampiro, sim o Kuran, reconheceu pelo nome e imediatamente associou a puro a ele. Ela era a noiva do kuran e ao que parece estava ali sem a permissão dele ou ao menos o seu conhecimento.

_Gostaria muito que apreciasse essa noite, posso mandar lhe servir em especial poderia apreciar essa noite, seria uma honra srta Valentine.

**************

= Daniel =

Ele andava com ela de mãos dadas, observava o lugar, mas tinha uma sensação estranha ao pisar fora da área vip. O que deveria ser? Era sufocante a sensação como algo perturbador estava chegando.

_Mirian ... eu... 

Sentiu ela segurar sua mão com certa pressão e resolveu apenas segui-la depois de suas palavras a ele. Era hora de somente observar a situação.

_Sim... esta dentro da mochila em minhas costas.

Quando ver a ruiva se curvar em reverencia a outra vampira percebe que era alguém muito importante para os vampiros, sim ela era uma sangue puro, só isso responderia aquela atitude de tamanha formalidade de sua nova "amiga" vampira.

Se mantem em silêncio e atento a tudo, se fosse necessário sacaria sua arma com balas para matar vampiros, iria ser terrível e pensou que se isso acontecesse não teriam como sair de lá com vida.

******************

+ Liriel +

Ela fazia a sua ronda e estava um tanto preocupada com aquela luta de Loran e outro vampiro, parou diante do chafaris central do jardim da academia e sentou suspirando em seguida. Sentiu seu celular vibrar e era uma mensagem da Freya.

Quando começa a ler com um sorriso a face seus olhos mudam de cor tornando-se totalmente negro a expressão se fecha e Angelus assume o lugar.

_O que esta acontecendo nesse inferno de lugar? 

Respondeu a mensagem da Freya.

"Coisinha essa energia sinistra é negra e densa como algo pesado e sufocante? Se for isso, sugiro que arraste essa puro idiota dai e saia imediatamente. Estou indo..."

Ele olhou a volta para ver se não havia ninguém observando e abre suas enormes asas negras saltando em um voo ligeiro. Se havia tal coisa ali ele queria descobrir.

Rose observava Magnus responder ao cumprimento, depois fica um pouco incomodada quando ele fala sobre sua família. Então ele tem noção das famílias e suas regiões.

- A raiz dela, de fato, é da Espanha. Mas, meus pais mudaram-se para a Inglaterra antes do meu nascimento.

Logo após isso Freya aparece fazendo pose de serva, apesar de Rose não entender aquela súbita atitude, corresponde à ela.

- Pode se levantar. - Dizia para a ruiva com um tom calmo.

A Puro estranha tal atitude, visivelmente a garota quer tira-la de lá. Provavelmente ela deve saber de algo ou deve estar acontecendo alguma coisa. Talvez saiba de quem é a estranha aura que está a incomodando desde que entrou. Seria de alguém perigoso?

- Já voltarei para os meus aposentos. - Ela continua dizendo olhando para Magnus. - Apenas fui dar uma volta e acabei parando aqui. - Termina de dizer dando um leve sorriso.

Uma segunda preocupação surge na sua cabeça. Freya é amiga de Loran. Ela sabe que aquele lugar é perigoso e a viu lá. Ela vai contar para Loran sobre isso e ele vai se aborrecer com ela.

Agora mais do que nunca teria que arrumar uma desculpa para sair dali e voltar para a corrida, além de ter uma conversinha com a ruiva para ela não abrir a boca para o seu noivo.

Porém, não poderia sair de lá abrutamente porque seria muito indelicado e ainda não sabia se o vampiro da foto estava lá. Ela estava se remoendo por dentro. Mas não tinha outra opção.

- Sinto muito, Magnus, mas parece que meu noivo precisa de mim. Voltarei em outra oportunidade para desfrutar de tal cortesia.

- Perdão my lady. - Freya se curvou demonstrando respeito e então ficando a distancia de três passos de distancia de Rose
ainda de pé, sentiu o celular vibrar em seu peito e então o tomou nas mãos. Leu a mensagem e então analisou a situação. A energia realmente era pesada, mas talvez no sufocante. Depois que se entrava naquele pântano, acostumar-se-ia com os gases, então digitou de volta.

“ nao posso afirmar o quanto e sufocante, mas e  pesada, e assustadora ”
 
Colocou o celular no bolso aguardando ordens, mas a movimentação do lugar era incomoda para a vampira, havia entrado ali num momento de necessidade, e agora talvez não voltasse, por questão de sobrevivência. Freya olhou Rose nos olhos, sutilmente apontando com a cabeça que deveriam sair dali. A mão sobre o pulso tocava compulsivamente o lugar onde deveria ficar um relógio, serviria como um sinal que o tempo está correndo.
 
Não haveria de fato necessidade de estar ali ao lado da vampira, ela era forte e conseguiria se virar sozinha, o problema é caso ela se machucasse. E Loran soubesse que a ruiva estava lá. Seria um problema, ele não confiaria mais e não a deixaria se aproximar o suficiente, não havia possibilidades para falhas neste momento.
 
A ruiva seguia cada movimentação da Vampira par aonde quer que olhasse ou fosse, mas apenas esperava que Daniel a seguisse. Tentaria tira-lo com vida de la, assim como prometeu, mas naquele instante temia por sua própria segurança
“por que ter medo?”, não havia nada de importante  que precisasse se agarrar a vida, não estava em situação confortável, nem mesmo havia grandes perspectivas de vida. Mas quando aceitou aquele desafio, decidiu que iria até o fim, descobriria no final se aquilo valeria apena.

-Vamos my lady? – se dirigia a Rose apontando a saída, mantendo a distancia formal de não tocar em sua “mestre”

Rose via a pressa de sair daquele lugar estampado na cara de Freya, ela levemente concordava com ela sobre sair do lugar dando leves sinais de sim com a cabeça.

- Claro, voltarei quando puder para desfrutar do espaço. - Ela concordava com cordialidade.

Quando Magnus abre espaço para sua saída, já se preparando para o ato, é surpreendida pelo vampiro da foto entrando no estabelecimento.

Ela não consegue conter o sorriso de seus lábios vendo a figura, mas disfarça dando um aceno com a cabeça o cumprimentando.

Sim, era maravilhosa a confirmação dele estar ali. Suas mãos coçam com a vontade de o interrogar, mas não podia fazer nada suspeito naquele momento. Fará Edgar ficar de olho nele. Agora já sabia que ele é assistente de Magnus.

Quando eles já estavam de saída é surpreendida pela fala do vampiro que ainda não sabia o nome, infelizmente.

Fica intrigada. Lya? Ela me matar?

Quando surge na sua cabeça o nome que Raiven havia lhe falado sobre a Dama Negra. Lya Merelyn.

Meu deus.

A aura pesada que estava sentindo até agora. Não queria confirmar essa suposição naquele momento.

Vendo os dois seguirem para mais adentro do estabelecimento Rose olha para Freya com a expressão um pouco surpresa e fala com urgência.

- Vamos sair daqui agora.

Termina a frase já caminhando para fora do lugar.