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 Hospital Geral de Ambarantis

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MensagemAssunto: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeTer 17 Nov 2015 - 22:06

Hospital Geral de Ambarantis


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Última edição por Master em Dom 13 Dez 2015 - 6:45, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeDom 29 Nov 2015 - 13:17

Siberia se sentia perdida, seu corpo todo doía de uma forma intensa, seus olhos estavam pesados e ela não conseguia abrir.
 
Parecia estar presa dentro de um pesadelo sombrio, sentia seu corpo arremessado, ouvia diversos gritos, mas ainda assim ela não conseguia distinguir o que estava acontecendo, tudo estava tão escuro.
 
Ela ouvia a voz de Caio, mas não sabia onde estava Hinomaru.
 
- Hino... – ela murmurou, suas pálpebras estremecendo enquanto ela se movia, sua respiração levemente alterada. Os aparelhos aos quais estava ligada monitoravam cada sinal vital, mas a enfermeira a seu lado não estava preocupada.
 
A garota havia murmurado e chamado por Hinomaru e Caio dezenas de vezes enquanto estava desacordada. Seus pais a haviam visitado e seu pai deixara um porta-retratos e flores ao lado da cabeceira da cama.
 
Aos poucos, sua visão foi clareando e, pela primeira vez em dias, Siberia finalmente acordou.
 
Ela olhou em volta confusa e, quando quis levantar, a enfermeira correu até ela. Estava fraca e debilitada, haviam vários curativos espalhados sobre sua pele.
 
- O... o que houve? – ela perguntou com a voz fina e rouca, afinal, faziam vários que não falava.
 
A enfermeira contou-lhe os poucos detalhes do ataque terrorista e Siberia sentiu uma pontada de desespero.
 
- Hino... Caio... e...eles estão bem? – seus batimentos se aceleraram, teriam eles sido feridos ou mortos?
 
A enfermeira disse que iria verificar na lista dos estudantes e que também traria algo para ela beber e comer, mas ela precisava se acalmar.
 
Logo a mulher saiu do quarto, mas Siberia se sentia inquieta. Ela olhou em volta e viu a foto de seu pai, apanhando o retrato na cabeceira de sua cama, tocando a foto. O que será que eles estavam achando de tudo aquilo?
 
Ela se recostou na pilha de travesseiros e aguardou um longo tempo, mas ninguém veio a seu quarto.
 
Na parte da tarde, uma outra mulher lhe trouxera o almoço e um médico e um enfermeiro lhe tiraram a sonda para que pudesse comer.
 
Não sentia fome, mas obrigou-se a se alimentar, pois sentia urgência em se recuperar e ver aos dois amigos.
 
A tarde passou e a enfermeira não voltou, Siberia se sentia cada vez mais inquieta diante daquela situação.

Siberia e seu pai:

***

Em seu quarto de hospital Sara conversava com um lindo sorriso no rosto cm a enfermeira que lhe trazia comida.
 
Ela ficara internada apenas para observação, não estava ferida gravemente, afinal seu dom com sangue lhe permitia curar suas feridas de forma rápida e como havia se alimentado de seu pai antes de partir, conseguira se manter bem com as pastilhas que, alguém, ela não sabia quem, eram encaminhadas junto com sua medicação.
 
Mas, por trás daquele belo sorriso, seus olhos castanhos guardavam todos os segredos daquela terrível noite, dos terríveis acontecimentos, até o momento em que caíra em profunda inconsciência.
 
Suas recordações guardavam as mãos frias de Raphael Grifftis em sua cintura, guardavam o cheiro do sangue dele tomando o ar, guardavam aquele terrível vulto negro emergindo imenso diante de seus olhos e... então tudo ficou escuro.
 
Mas, o maior segredo de todos eram suas visitas noturnas, em plena madrugada, ao quarto do vampiro ainda inconsciente, ao lado do seu.
 
Ele ainda tinha o mesmo rosto de mármore branco coberto pelos lindos cabelos platinados e aquilo fez uma pequena revolução em suas lembranças. Por que o destino os unira novamente? O que ele queria com aquilo?
 
Ela ficara minutos o observando da porta, sem coragem de se aproximar, sentindo-se presa àquela imagem inerte sobre a maca.
 
O que os unia e o que os separava? Ela ainda lembrava daquela última noite na França, daquela confusão de emoções, lembrava de Florence e suas acusações, lembrava do que ela dissera sobre Raphael: Ele quer apenas matar seu pai, ele me disse isso!
 
Sara se encolheu e retornou a seu quarto. O que Grifftis poderia querer com ela além da possibilidade de subir de casta? Era tão claro aquilo.
 
Sara era uma fraca, tola, mal sabia dos joguetes da sociedade vampírica, então era óbvio que caíra nos laços de Raphael trançava para ela.
 
Em seu quarto, ela se encolhera na maca, procurando a própria proteção, ainda aturdida do porquê procurara ele diante de todo o caos.
 
“Foi só para sobreviver, só para me proteger...” – ela dizia a si mesma, sentindo-se novamente como há dois anos atrás: encolhida, esmagada por aquela presença inevitável.
 
Lembrou-se das inúmeras vezes em que chorara no chuveiro quente, tentando espantar o frio que a envolvia, mas agora tudo era mais difícil. O frio estava dentro dela.
 
- Yo no quiero...quererte uma vez más... yo quiero... – ela fechou os olhos, pouco depois sua porta foi aberto e uma enfermeira lhe trouxe sua medicação.
 

Ela fingiu estar comendo e novamente voltou a sorrir, cumprimento a mulher de branco de forma jovial e doce.
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Syaoran Kinomoto
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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeDom 29 Nov 2015 - 14:37

Aquela noite tinha sido agitada, e cada hora tinha mais e mais daqueles level E que pareciam não parar de aparecer. Parecia que tinha algo impedindo eles de passarem, mas algo não resistiu. Olhei para minha frente e a jovem que estava ao meu lado, lutava com bravura, parecia que estávamos em sincronia, e isso era bom para derrotar aqueles seres. Assim que olho para frente analiso que eles começara a chegar mais e mais.
Somente sinto o cheiro doce, algo mais forte do que eu, fazia com que eu desejasse parar de lutar para ir atrás do cheiro, aquele cheiro de sangue, era delicioso, como um balsamo, não sabia onde tinha sentido um cheiro assim, era o segundo cheiro que lhe agradava, o primeiro sempre tinham cheiro de ichigos, sempre indo atrás dele. Olhando em volta viu de onde vinha da garota que conversaram antes, balançou a cabeça e tentou se concentrar na luta. Logo sentiu o cheiro de sua parceira de luta, deveria esta machucada. Ele estava ficando com sede, as pastilhas não iriam resolver nada para ele naquele momento. Se afastou um pouco.
Naquele momento começo a sentir uma forte dor de cabeça, sinto meu corpo caindo no chão, como se fosse algo mais grave, sinto que algo esta acontecendo, tento ficar acordado, e sei que não iria conseguir, estava necessitado de sangue, e isso era um ponto fraco para mim. Acabei adormecendo no chão, sem saber o que tinha acontecido comigo.
Não sei quanto tempo passou quando sinto que aos poucos vou acordando, e aos poucos vejo todo o caos que tinha se instalado no local, e isso era complicado demais, tudo parecia destruído, e nada parecia como antes, tinham pessoas feridas, pessoas mortas, e eu estava naquele meio, naquele caos todo. Olhei em volta tentando achar a jovem com quem lutei, mas não conseguia, já que tinha me afastado dela, pelo cheiro de sangue.
As pessoas foram levadas para o hospital, e eu acompanhei eles, estava cansado, com a cabeça doendo, e querendo descansar. Além disso, lá poderia conseguir um saco de sangue, para se alimentar, era melhor do que as pastilhas. Fiquei em um local separado dos outros quando descobriram o que eu era, logico que tentaram me prender por causa da bagunça, mas consegui me safar, pois tinha lutado do lado da diretora.
Assim estava deitado em uma das camas, pensando em Selene, e na garota na qual eu ajudei naquela noite, queria saber quem é. Olhei para uma das enfermeiras que entrou no quarto, e olhando para ela, e esquecendo totalmente que humanos ficam com medo de mim, falei calmamente.
- Enfermeira, será que teria alguma garota com a seguinte descrição aqui no hospital, ela veio junto com o pessoal da Academia. - fiz a discrição da garota (yumi) e olhei para a enfermeira que nada respondeu somente saiu da sala.
Pelo que parecia ia ser um dia longo, quero sair daqui, para então finalmente ver Selene. Ela deve esta atrás de mim. Olhava para o nada, vendo o nada mais ainda. Queria sair dali.



off. não vou rolar o teste, vou deixar o Syaoran na curiosidade mesmo de saber o que rolo na festa.
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Yumi Ayuzawa
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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeSeg 30 Nov 2015 - 11:17

Raphael Grifftis


Macio e caloroso, Raphael imaginou que estava deitado em alguma cama ou algo do gênero, mas as pálpebras pesadas e cansadas impediam que ele acordasse daquele longo e doloroso sono. Ele processava os últimos acontecimentos do qual se lembrava, uma dor dilacerante rasgando as costas do meio ao fim, as pernas se movendo e  fraquejando na escuridão e os cabelos dela logo a sua frente. Sara também estava lá, e além dela, uma presença mais do que esmagadora havia o silenciado aquela noite.

O que aconteceu para estar tão debilitado? Raphael não sabia, apenas lembrava de algo se rasgar logo atras de suas costas. Ele moveu lentamente os lábios que estavam secos, umedecendo com saliva, estava fraco e com muita sede de sangue. Lentamente, ele meneou a cabeça para o lado sobre o travesseiro macio e deixou que os olhos lentamente se abrissem. A luz intensa  das lampadas fluorescentes o irritaram, mas logo foi se acomodando ao ambiente hospitalar. Ele estava sozinho, o único cuidado que havia ali era pesadas cortinas que o bloqueavam a claridade da rua e pilulas sanguinas na comoda ao seu lado.

Grifftis se esforçou para sentar na cama, apoiando os pés para fora dela. Ele sentiu o chão frio deixar ainda mais gelado os pés, aquela sensação era reconfortante, afinal, ele amava o frio, aquela imponência e solidão que ele trazia.- Preciso sair daqui... - ele murmurou forçando as pernas para ficar de pé. Ele deu alguns passos para frente, mas bamboleou para o lado, obrigado a apoiar uma das mãos na parede para manter o equilíbrio.

Raphael caminhou lentamente até outra porta que havia no quarto, onde era o banheiro. Ele abriu a porta com cuidado e sobre a pia, havia um enorme espelho que ia da cuba até o teto. O vampiro parou bem na frente do próprio reflexo e retirou a camisa devagar, havia algumas escoriações sobre o peito e logo atrás um enorme curativo que preenchia as costas. Ele deixou uma das mãos deslizar para trás por cima do ombro, arrancando em um só puxão todo aquele amontoado de gaze e esparadrapo, deixando a mostra um profundo corte com pontos grandes e próximos um do outro. Até mesmo o próprio vampiro ficou surpreendido com o corte, a dor era tão intensa que ele sentiu o corpo
estatelar, o ar  circulando pesado pela garganta e pulmões.

- Sara, sera que... - Raphael girou nos calcanhares para fora do banheiro, mas foi surpreendido por uma enfermeira que entrava no local. Ela olhou aturdida para ele, mas correu para ajudá-lo, afinal, ele precisava de auxilio.

- O senhor não pode fazer movimentos intensos, por favor descanse!- a enfermeira apoiou o ombro abaixo do braço de Raphael, o guiando sem muito sucesso para a cama do quarto. Ele a olhou de soslaio, de forma série e manipuladora, inclinando-se para ela, a respiração pesada e fria circulando perto dos lábios da moça.

- Preciso que me ajude a ir no banheiro...- Grifftis sabia do seu poder de persuasão, mesmo ferido, era fácil encantar as mundanas com seu jeito sério e bajulador. A enfermeira fez que sim com a cabeça, mudando de direção, guiando para dentro do banheiro. Na oportunidade que lhe surgiu, Grifftis a agarrou pelos ombros e a girou contra a parede de azulejos, deixando o corpo tombar sobre ela. - Seja boazinha...

-Senhor... - ela falou surpreendida, sem saber como reagir, afinal, ele a prensou num sobressalto tão eficaz deixando-a sem reação. Raphael não deu tempo para que ela fizesse qualquer coisa, a segurou pela nuca com força que conseguia e a trouxe para si, mordendo-a no pescoço. Ela deixou um gemido escapar pelos lábios enquanto Raphael cravava com mais força as presas, deixando o liquido quente e viscoso fluir com rapidez. Grifftis não queria aquele sangue, mas de qualquer forma, era melhor do que as pastilhas sanguíneas, não havia outra opção.

O corpo da enfermeira fraquejou e Raphael a segurou pela cintura, afastando-a de si, colocando-a extasiada na banheira do quarto. Ele se ajoelhou no chão e puxou a garota pelo queixo, chamando sua atenção. - Não há remédio melhor para um vampiro do que sangue...não leve a mau.-ela sentiu o corpo tremer de medo e frio assim que a mão dele a tocou com rispidez, segurando-a pelo queixo, obrigando ela olhar para ele. Lágrimas umedeciam os cantos dos olhos, mas nada daquilo  abalava Grifftis. - Agora me diga, Sara Augustine, a vampira que estava comigo está viva?

A enfermeira apenas concordou meneando a cabeça num gesto positivo, fazendo Raphael se erguer com mais solidez do que antes. - Não conte nada sobre o nosso segredo, ou lhe mato. - a voz soou fria e sem emoção, dando as costas para a mulher que se recuperava mais do pavor do que a falta de sangue. Afinal, ele só precisava de um pouco de combustível para chegar até ela, a única pessoa que poderia lhe cuidar de verdade.

Grifftis caminhou vagarosamente para fora do quarto, vestindo apenas a calça do pijama hospitalar com o peito amostra e o machucado exposto, a boca manchada de sangue assim como seus dedos - Sara... - ele bradou o nome dela que ecoou pelo corredor. Raphael ainda parecia estar fora de si, os passos desnorteados pelo hospital clamando pela mestiça.


Última edição por Yumi Ayuzawa em Seg 30 Nov 2015 - 12:04, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeSeg 30 Nov 2015 - 12:06

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Seus olhos se abriram com lentidão, as memorias ainda um pouco confusas por tudo o que havia acontecido, era como se parte de si simplesmente não quisesse acreditar as varias informações recebidas no dia anterior. Ele imaginava se sua mente de tinha simplesmente colocado tudo como um "trauma" e por isso eliminado as memorias. Bem, certamente era um.Uma das enfermeiras se aproximou, relatando brevemente tudo o que tinha se passado (ou o que achava que tinha se passado), enquanto fazia verificações padrões em seu corpo.

- Parece que você está bem. - ela disse por fim, recebendo um sorriso gentil do garoto, que foi retribuído. - Preciso avaliar os outros paciente, nós chame caso sinta alguma coisa. - informou, afastando em passos rápidos para perto de outros feridos. 


O garoto a olhou se afastar, para logo depois levar uma das mãos a cabeça, ainda parecia doer. Ele havia desmaiado? Não podia se lembrar bem.

Um atentado? É serio que alguém acreditou naquilo? Certamente aqueles vampiros de olhos vermelhos sugando sangue e fincando as enormes garras na pele dos estudantes não lhe parecia algo que um terrorista faria. 

- Finalmente eu achei você! - a voz conhecida reclamou, fazendo o garoto erguer os olhos para encara-lo. 

-Estevan?!? - os olhos do caçador se arregalaram levemente e entreabriu os lábios. Estevan era um grade amigo de sua família, principalmente de sua mãe, mas eles nunca tiveram mais do que pequenas conversas durantes ocasiões especiais.  - O que está fazendo aqui?  - perguntou, sem entender o que o vampiro fazia ali. Ele teria alguma relação com aquele ataque?

- É muito bom te ver também. - o vampiro revirou os olhos, rindo ao notar que o garoto corou e abaixou a cabeça. - Hey, esta tudo bem. - deu suavemente de ombros. - Só queria conferir se estava bem...- o olhar se tornou preocupado, a mão se estendendo para acariciar os cabelos negros do garoto. Era tão raro para o vampiro poder toca-lo... - Seus pais estavam preocupados, queriam que voltasse imediatamente. 

- O que?  - o garoto voltou a erguer os olhos, encarando diretamente os cinzas do vampiro. - Eu não posso voltar ainda!Você sabe...Isso não foi terrorismo. - puxou a mão do vampiro, com a intenção de que ele se aproximasse mais. Não podia gritar aqui ali, achariam que estava louco, ou pior, poderiam acreditar e ficarem ainda mais alarmados. - Não foi.

-Sabemos disso. - o vampiro suspirou, afastando a mão do cabelo alheio. - E é por isso que você vai poder ficar, mas eu vou ficar por aqui também, para alguma outra urgência...- ergueu a mão quando o garoto iria protestar. - Eu quero fazer isso. - confirmou, cerrando levemente os olhos. - Aparentemente, JJ também vai ser enviado para sua classe. 

- JJ? - o garoto ergueu as sobrancelhas, em aparente felicidade e surpresa. Um de seus primos iria para lá? Até mesmo a ideia de voltar para a escola lhe pareceu mais confortável. 

O  vampiro riu, sentindo uma pontada de ciumes, sempre teve inveja do modo como o garoto amava os primos.

- Bem, meu avisos estão dados. - alertou, levantando-se - Tenho que ir, preciso dizer para sua mãe que você esta bem. - avisou, afastando-se antes que tivesse chance de mudar de ideia. - Sayonara ~ 

- Sou coreano. - brincou o garoto, lembrando-o disso, abrindo um pequeno sorriso.

- Nunca me lembro de como se diz isso em coreano. - reclamou o vampiro, ja um pouco distante do menor,seguindo o caminho para longe dali. 

- Babo. - o garoto riu levemente, mas o sorriso morreu no momento em que mais memorias voltaram.  

Levantou-se da cama, soltando o soro que estava ligado em seu braço direito antes de sair pelo hospital, procurando por um enfermeira ou qualquer pessoa que pudesse lhe fornecer informação.

- Moça! - chamou, sem estar certo de que alguém estava entendo o que estava acontecendo, agarrando a roupa de uma das enfermeiras. - Você sabe onde está a menina que levou um tiro?Do atentado na Academia Cross.Ela é asiática e tem olhos verdes...e...estava de Mario...- soltou as informações de forma apressada, precisava saber se a garota estava bem. 


Última edição por Nataori em Seg 30 Nov 2015 - 17:48, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeSeg 30 Nov 2015 - 12:06

O membro 'Nataori' realizou a seguinte ação: Lançar Dados

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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeSeg 30 Nov 2015 - 14:53

Yumi Campbell

O reflexo no vidro da janela era um pouco provocativo, Yumi analisava a própria imagem sentindo a fraqueza pesar sobre as costas. Confusa, ela não sabia exatamente o que havia acontecido na noite passada, apenas lembrava-se de um vampiro aliado e uma tremenda dor de cabeça, um som agudo que a deixou inconsciente a merce do inimigo, uma falha tão grande que pesava sobre sua conduta de caçadora.

A ruiva afastou do vidro, pegou as muletas que estavam ao lado, escoradas na parede, e caminhou devagar pelo corredor do hospital. Ela ainda não tinha encontrado ninguém, e também, não conhecia ninguém ali, exceto alguns já não estranho aos olhos. Ela pensou em procurar a diretora, mas seria muito difícil, ainda mais com todos os ocorridos daquela noite. Tudo aquilo, mesmo sem muito conhecimento, ainda iria trazer muito mais transtornos.

Apenas com a camisola verdinha, Yumi passou por alguns quartos e ficou um pouco alarmada com o número de estudantes que estavam ali internados, chegou sentir um mau estar subir pela garganta e o estomago retorcido. Atônica, a caçadora passou por uma das portas e vislumbrou as costas do vampiro que havia lhe ajudado, de alguma forma, na festa de Halloween. Antes que Yumi pudesse entrar no quarto, ela escutou alguns burburinhos pelo corredor, pacientes e enfermeiras comentando que o ocorrido foi provocado por terrorismo. Ayuzawa sabia que não era, pelo visto a verdadeira história estava muito bem ocultada pela mídia.

Ela voltou a atenção para a porta do quarto e caminhou vagarosamente até o batente da porta, as muletas fazem um pequeno ruído de ferro anunciando sua chegada. - Você está bem? - ela falou com cuidado, afinal, ela era uma caçadora e ele um vampiro. Não existiam vampiros amigos, ainda mais no ambiente hospitalar onde o cheiro de sangue deveria ser mais acentuado do que o normal.

- Por acaso te encontrei aqui, então já aproveito a brecha para agradecer a ajuda. Afinal, é raro um vampiro ajudar um caçador. - ela sorriu um pouco contrariada, pois se alguém do conselho soubesse do ocorrido, estaria numa péssima situação e sua carreira estaria em risco. E também, estava com um corte na coxa e algumas escoriações, que aquele fina camisola verde de hospital não poderia esconder por completo, Yumi zelava para que aquele vampiro fosse realmente controlado ou domesticado. - Ah, é mesmo, qual o seu nome?
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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeSeg 30 Nov 2015 - 17:24

~Caio Trigoli.


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Minha cabeça rodava, e rodava MUITO! Cara, o que havia acontecido comigo mesmo? Será que eu havia tomado alguma daquelas balas muito loucas e apagado? Porque eu não lembrava de quase nada? Mas... uma coisa eu lembrava.

- SIBÉRIA?!?!?! - eu acordei em um grito que fez minha cabeça doer.

É, a menina estava com ele. Ela estava... sangrando e quase desacordada.

~Mas que diabos aconteceu?.... - falei para mim mesmo passando a mão na cabeça que latejava. Eu não estava muito machucado. Apenas uns arranhões e hematomas, mas a realidade que lembrava da noite anterior era bem pior a essa.

Corpos, gritos, sangue. Parecia um filme daqueles de terror onde você sabe que todo mundo vai morrer no final.
Atentado... Eu lembro de ouvir alguém falar.
Um atentado na Cross? E onde estava Sibéria? Onde estava todo mundo?

Eu me levantei, já era de tarde.

Por quanto tempo que havia dormido?....

Meus pés encontraram o chão frio. Não havia tubos ou nada na minha veia que nem dos outros caras ali, mas havia um esparadrapo em meu braço indicando que em algum momento eu tive.

Comecei a andar pelo corredor e senti um vento gelado bater onde não devia.

~Droga....

Cara, eu odeio essas roupas de hospital. Mas, eu não ia voltar agora. Eu tinha que achá-la! E se ela?..... Não. Não mesmo. Aquela cabeça-de-algodão-doce não tem juízo nem pra morrer. Ela estava bem, eu sabia.

Para ajudar a minha cabeça que não parava de doer, a tontura que sentia e tapar meu sexy bumbum que desfilava pelos corredores do hospital geral me sentei em uma cadeira de rodas, fazendo drift pelos corredores a lá ursinhos carinhosos. Claro, por que se eu corresse algum daqueles seguranças ia me catar. Certeza.

Eu olhei, quarto por quarto perguntando por uma menina de cabelos cor de bexiga-de-festa-rosa.
Era essa  e melhor definição que eu tinha pra ela.

Demorei, mas não haviam muitas meninas com essa descrição pelo hospital então uma hora eu a achei.

- Hey... Sib.... - disse, abrindo a porta e entrando com a minha cadeira. - Tudo bem, girl?

eu sorri, tentando parecer beM. Afinal, eu estava bem comparado a qualquer um ali.
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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeSeg 30 Nov 2015 - 19:29

Lembrei que todas as minhas coisas estavam junto comigo, desde minha katana, a minhas roupas e também aos dois saquinhos de bala que tinha sequestrado para dar um de presente para Selene, e o outro era meu. Eu sabia o por que das enfermeiras não virem com frequência ao meu quarto, tudo isso por que infelizmente eu tenho essa áurea que repele as pessoas, os humanos para falar a verdade. Pelo menos dei sorte de ficar longe de um monte de coisa. Tomava dois comprimidos quando então eu percebi que alguém entrava no quarto, era aquela garota. Seus cabelos eram ruivos, não castanhos, por isso a enfermeira não me respondeu antes.

Olhei para a garota que aproximava de mim com um pouco de receio, e eu sabia o por que, minha áurea, e também por ser quem eu sou. Ela falou comigo o que achei estranho, mas tudo bem, geralmente humanos me evitavam. Olhava para ela, ate que era bonita, mas nada me tirava da cabeça uma morena, no qual venci a batalha para esta do lado dela hoje. Ela falava sobre ter sido legal em ajudar, para um vampiro e nada cara de pau me pergunta meu nome. Olhei para ela levantando uma das sobrancelhas.

- Sou Syaoran Lee Kinomoto, ao seu dispor. - falei fazendo uma leve curvatura com o corpo. - Vamos dizer que não sou um vampiro comum, que vai encontrar por ai. - falei tentando dar um sorriso, mas sem animo para nada. - E o seu nome? Já que foi muito bem, mereço saber não? - falei olhando para ela antes de lembrar que tinha que me encontrar com Selene, que deveria esta preocupada comigo.
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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeSeg 30 Nov 2015 - 20:25

Yumi Campbell

No exato momento em que entrou no quarto, Yumi observou que o vampiro usufruía de pastilhas sanguinas. Pelo menos estaria alimentado, correto? Aquela cena havia trazido a tona milhares de lembranças do seu passado, das pílulas de sangue jogadas pela bancada do banheiro, algumas acumuladas no ralo da pia. O rapaz de cabelos platinados carente de sentimentos e olhos lilases sanguinários. Era um tiro no meio do peito, mas o passado deveria ser enterrado juntamente de suas fraquezas.

Assim que ele se apresentou, Yumi voltou a atenção para o vampiro que se chamava Syaoran, e até que ele era um pouco simpático, mas no seu olhar era possível ver um pouco de desinteresse na conversa, o que acabou deixando a caçadora um pouco sem jeito, ainda mais vestida com aquela camisola ridícula de hospital. - Conheço muitos vampiros, para me surpreender tem que ser muito incomum...- ela deu um meio sorriso e aproximou-se devagar, afinal, estava usando um par de muletas. -Eu não tenho medo de vampiros, sou uma caçadora de frente. Mas eu sinto...- ela apontou com o dedo indicador para o vampiro, com uma expressão usual. -...essa aura intensa que vocês emanam, eu já me acostumei com a presença de vocês.

- E meu nome é Yumi Campbell. - a ruiva possui ótimos dons de observação, e notou que o olhar do rapaz estava vago, forçava um sorriso nos lábios, deixando-a verdadeiramente não há vontade ali, mas ela precisava conversar com alguém que lhe pudesse ajudar, e ele parecia saudável, apenas um pouco melancólico. - Hum hum... - ela colocou a mão na frente dos lábios e pigarreou, tentando chamar um pouco mais da atenção de Syaoran.

- Você não parece muito interessado em falar agora, mas preciso lhe perguntar se não sabe onde está minha espada, eu me acordei vestindo apenas isso...- ela olhou para a camisola, as pernas de fora e nos pés uma pantufinha branca e sem graça. -Algumas pessoas acreditam que foi um ataque terrorista, mas sabemos que não foi. Porém, se você estiver pouco a vontade, vou me retirando. - ela tensionou o corpo na direção da porta, não sabia se ficava ou se saia.
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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeTer 1 Dez 2015 - 13:28

Olhava para a garota, ela parecia ainda hesitante ao ficar ali comigo no quarto, como se fosse atacar ela, tenho um presa mais saborosa do que ela em qualquer sentido. Por final cadê ela que ate agora não veio ao meu leito, me mimar. Olhei para a jovem que falava comigo, ela dizia apenas coisas que já sabia por mim mesmo, mas não pensei que outros pudessem sentir isso. Olhei então para ela observando sua aparência.

- Campbell, acho que sua coisas devem esta no quarto onde ficou. Pelo menos as minhas ainda estão comigo, mesmo minha katana. - falei olhando para ela, antes de mostrar minhas coisas em uma mesinha do meu lado. - Quanto ao ataque não faço a mínima ideia, sei tanto quanto você. So lembro de uma dor de cabeça infernal que não parou ate agora. - falei colocando a mão na cabeça. - Agora se foi um ataque terrorista, por que usariam Level E se não conhecem os vampiros? Para mim deve ter algo por trás disso, mas não faço a mínima ideia do que seja. - falei dando os ombros e olhando para a jovem, que estava a minha frente.

Para mim ela seria jovem sim, pois aparento mais do que minha doce face representa. Mas isso vamos deixar para outra hora, não e o momento para lembrar minha idade, e nem quero lembrar ela.
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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeTer 1 Dez 2015 - 18:38

Os carros subiam no sentido contrário e o tempo parecia correr devagar, bem como os quilômetros vencidos pela moto.
 
Lohanne acelerava o máximo que podia, a visão já turva pelas lágrimas salgadas que as acusações em sua mente teimavam em fazer.
 
Sakura estava visivelmente magoada com ela e Lohanne não se perdoaria se algo tivesse acontecido, se ela tivesse morrido ou mesmo sido ferida de forma grave.
 
“É isso o que se ganha quando se envolve com vampiros!” – a mente dela gritava – “é isso o que você ganha ao ficar do lado de um deles, olha no que você se tornou! Olha o que você escolheu!”
 
Ela lembrou-se do sorriso de Sakura, de seu jeito desastrado e otimista e aquilo só fez a dor aumentar. Como ela havia se sentido quando olhou em volta e não viu Lohanne ali para ajuda-la?
 
O silêncio da estrada escura agora era tomado pelos gritos dos próprios demônios de Lohanne e ela continuava a avançar, sentindo o peito doer, sentindo o choro mudo escorrer pelo rosto enquanto todas aquelas lembranças surgiam. A última delas, antes de Lohanne virar as costas definitivamente para Sakura quando esta lhe alertou sobre Lewis, quando ela fez aquele pequeno selo em suas costas.
 
“Dasvidania...” – ela dissera num sussurro inaudível e então seguiu com Lewis, deixando a Academia e todos os seus amigos para trás, mesmo sabendo que eles estavam em perigo. Lewis dissera que deveriam partir antes do ataque e assim fizeram.
 
Lohanne praticamente saltou da moto em movimento, deixando-a cair em frente ao estacionamento abarrotado do hospital. Era quase impossível entrar, era quase impossível parar alguém e pedir informações em meio ao mar de repórteres e pessoas em frente ao local.
 
La teve que acotovelar praticamente meio mundo para conseguir chegar a uma precária lista colada à parede onde havia nomes e números. Os nomes indicavam os alunos identificados e os números os quartos onde eles estavam.
 
“Tsukino... Tsukino... Tsukino!” – ela quase riu de alívio ao ver o nome de  Sakura na lista dos alunos internados,e la nãos e sentia preparada para ler aquele nome nas próximas listas: de mortos e desaparecidos.
Ela deixou a multidão praticamente movê-la para trás, se perdendo em meio aquelas pessoas desesperadas, ainda com um sorriso no rosto.
 
Ela respirou fundo e limpou as lágrimas, afastando-se lentamente. Estava exausta física e emocionalmente, seu corpo doía.
 
Ela se afastou e sentou no gramado, levando as mãos ao rosto, apoiando os braços nos joelhos e chorando, chorando toda aquela dor, todas aquelas sensações daquelas quarenta e oito horas, todo o cansaço e todas as lembranças.
 

“Vocês... vocês... eu nunca mais vou deixar vocês!” – ela prometeu, entre os próprios soluços, ainda deixando as lágrimas correrem, sentada em frente ao caótico hospital.
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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeTer 1 Dez 2015 - 22:20

Yumi Campbell

Com os olho fixos no vampiro, ela apenas assentiu um pouco sem jeito. Acreditava ser uma tola por estar ali, afinal, ele era um vampiro, toda e qualquer conversa era realmente ultrajante para sua posição de caçadora. A ruiva suspirou de forma pesada e sorriu paciente para Sayoran. - Obrigada pela conversa, realmente não prestei atenção no que havia no quarto. Sou um pouco desligada.

Ela apoio-se com força nas muletas e girou na direção da porta do quarto, no fundinho, ela sabia que não deveria se aproximar de vampiros como ele. - Foi uma ótima luta.

A caçadora saiu vagarosa até chegar no corredor, e da porta ela falou educadamente:- Nos falamos por ai, vampiro.

Após sair do quarto, Yumi ponderou em procurar um médico que lhe desce alta, afinal, ela já estava dedicada e com o corte estabilizado. Ela estava tão cansada daquele ambiente e daquelas pessoas que a única coisa que ela queria, era se desligar de tudo aquilo que havia acontecido noite anterior.
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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeQui 3 Dez 2015 - 17:07

Sara fechou os olhos, seu corpo estava deitado na cama do hospital, ela sentia-se sonolenta pela dose de calmantes que havia recebido nos últimos dias e um tanto letárgica, havia tivera que curar suas próprias feridas que sofrera no ataque.
 
A enfermeira a havia deixado finalmente e ela pudera novamente voltar a seus pensamentos: Raphael.
 
Ela respirou fundo, sentindo um tremor correr por seu corpo, apertando ainda mais seus olhos enquanto engolia em seco.
 
Ela não esperava vê-lo, ela não conseguia acreditar que ele estava ali novamente em seu caminho. Teria ele sabido de alguma forma que ela estaria de volta à Cross? Ela achava aquilo pouco provável, afinal, ele tivera mais de um ano para procura-la, no entanto...
 
Um ano... Sara conseguia contabilizar cada noite daquele ano que havia passado e tudo o que havia acontecido. Sua chegada à França, as semanas trancadas em seu quarto, tão isolada que sequer seu pai pode alcança-la. Ela não conseguira explicar, mas a dor que sentia era tão aguda quanto quando Raphael havia sumido.
 
As lembranças daquela última noite no Canadá, as lembranças daquela fatídica manhã, tudo aquilo não se encaixava e ao mesmo tempo se encaixava com perfeição dentro dela. O que mais Griffits poderia querer? Talvez ele acreditasse que Fernando fosse tão fraco quanto Sara, ou pior, que ele a convenceria de...
 
Sara estremeceu. Será que um dia Raphael a faria se virar contra seu próprio pai?
 
“Ele te fez matar....” - a voz em sua consciência sussurrou e ela engoliu em seco. Aquela lembrança a rasgava no meio, porque era seguida de outras que ela não conseguia controlar, lembranças que faziam seu sangue correr mais forte.
 
“Ele te fez amar...” – outra parte dela respondeu e ela se revirou na cama. O que ela achava que conseguiria se continuasse com aquilo? Ele se tornaria mais doce?
 
De repente seus olhos se abriram, vermelhos, escuros, o cheiro de sangue fresco que vinha do quarto ao lado a alertou.
 
Sara levantou-se de um pulo da cama, seu coração descompassado no peito enquanto ela se expremia contra a parede do quarto, tentando ouvir algo no quarto ao lado. Sussurros e a presença esmagadora de Raphael emanavam pela parede.
 
Ela socou a parede, fechando os olhos de forma apertada. Aquilo parecia um ciclo sem fim, ou melhor, ela sabia o possível fim daquilo, mas dessa vez, voltar para a Espanha não era uma alternativa. Fernando fora paciente, mas, pela primeira vez, deixara claro que conviver entre os vampiros era um dever de Sara e ele não aceitaria uma nova fuga. Sara nunca vira o pai tão determinado e sério.
 
Algo havia mudado, Sara conseguia sentir até mesmo nas vibrações do sangue que Fernando lhe oferecia, mas o que? Teria ele lido em sua mente o que ela havia feito e o motivo de sua fuga?
 
Teria Fernando, em algum momento, encontrado Raphael?
 
Naquele um ano ela sequer tocara no nome dele e evitava pensar no vampiro de mármore e gelo, mas as noites sempre traziam ventos frios e a lembrança tornava-se impossível de conter.
 
Sara se afastou da parede, sentindo suas energias sendo drenadas. Ela caminhou até a cama e apoiou uma das mãos ali. O que ela deveria fazer? O que ela poderia fazer?
 
“Yo no puedo aceptar....” – ela empurrou o colchão para baixo e se afastou da cama, tomando rumo a porta do quarto.
 
No exato momento em que ela saiu, ela ouviu seu nome, olhando para a figura pálida e gélida, os lábios ainda vermelhos com o sangue de sua vítima, a poucos metros dela.
 
Ele ainda estava muito ferido, mas não o bastante para apagar a arrogância daquela presença.
 
Ela olhou em volta, o corredor vazio da madrugada e então foi até ele, envolvendo seus braços em torno da cintura dele, fechando a roupa do hospital.
 
- O que... o que você quer?! – ela sussurrou naquele tom contido e baixo, assustado, fraco, que demonstrava exatamente como ela se sentia por dentro.
 
- Você... você é louco... – ela criticou e puxou para dentro do próprio quarto, mais uma vez olhando para ver se ninguém os via - .... há caçadores aqui... eu... sinto... – ela criticava novamente, fechando a porta atrás de si.
 
Seus olhos caíram sobre aquelas ferida e ela se encolheu, cruzando os braços como se aquilo fosse o suficiente para protegê-la. A lembrança dos vidros estilhaçados, da noite chuvosa depois do baile a atingiram em cheio e ela se apoiou de costas na porta.
 
- ... diga... o que é dessa vez... – ela ainda ergueu seus olhos castanhos como se pudesse afrontá-lo, mas seu olhar era tão perdido que tudo o que parecia era que ela estava prestes a chorar – e...eu não tenho nada para lhe dar, meus pais... meu pai... ele se foi.... – ela completou, voltando a afastar os olhos.
 
Era verdade em partes, Fernando e Clara havia partido da Espanha, de Madri e ido para o interior. Fernando dissera que havia uma guerra prestes a acontecer, mas ele poupava sempre as duas de detalhes.
 

Sara ficou ali, novamente a mercê daquele vampiro, vezes ou outra erguendo os olhos, para logo depois desviar, seus braços cruzados sobre o peito, seu corpo recuado contra a madeira da porta.
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"I don't wanna cry anymore... I don't want to feel pain by thinking of you..."

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Siberia havia caído no sono, ainda esperando que a enfermeira lhe trouxesse alguma notícia de seus amigos.
 
Estava bastante ferida, havia perdido sangue e, mesmo agora, um pouco mais recuperada, a sensação da sonda retirada não fora das melhores, o médico lhe dera calmantes e ela acabara por pegar no sono.
 
Sua mente ainda revivia alguns pedaços daquele terror, ela ainda se via no quarto com aquelas criaturas pulando pela janela, mas, no lugar dela, ela via Hinomaru e Caio sendo atacados.
 
A porta foi aberta e ela acordou um pouco sobressaltada, apoiando-se nos cotovelos, vendo então Caio entrar de cadeira de rodas.
 
Ela ficou surpresa por um longo instante, seu lábio tremendo e seus olhos se enchendo de lágrimas. Ela queria correr, ir até ele, mas seu corpo ainda estava fraco demais e tudo o que ela pode fazer foi se inclinar para frente e esticar a mão para tocá-lo.
 
- Você está bem? – ela perguntou, a voz tremida, um sorriso quase brincalhão surgindo em seus lábios feridos.

- E-eu estou tão feliz de ver você... aquelas... aquelas... coisas... – ela mal conseguia falar sobre o que havia acontecido, era visível que a garota havia ficado assustada e ainda estava assustada com o que havia ocorrido – E... eu não pude ajudar... eu estava com... medo... a Hino... – ela parou, secando algumas lágrimas que caíram sobre seu rosto.
 
Ela deixou os dedos alcançarem o meio caminho até Caio e esperou que ele segurasse sua mão. Ela só precisava tocá-lo para saber se tudo aquilo era real.
 
- Meu pai esteve aqui – ela disse, um tanto mais firme, apontando a cabeça para a fotografia ao lado da cama - ...e...eu acho que vou embora... eu não quero ir... – ela mordeu o lábio.
 
Aquela não era uma decisão dela, mas, mal sabia Siberia, que seu pai era um dos mais ativos em favor dos alunos permanecerem na Academia.

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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeQui 3 Dez 2015 - 20:36

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Preso no turbilhão de pensamentos, Raphael ficou estático, a voz imponente corria pelo corredor a procura de Sara Augustine.Ele estava desnorteado, não pensava que mais um fracasso como aquele pudesse lhe deixar tão fragilizado, afinal, ele prometera que não haveria mais derrotas, ainda mais para Dante.

Grifftis havia calejado, muitas decepções, traições, lágrimas e dores pulsavam no seu passado. Ele viu de perto sua família desmoronar, viu a diplomacia dos Grifftis ascender e cair ao mesmo tempo. As mortes, finanças, cargos, as pessoas que frequentavam a mansão de sua família, vampiros de classe nobre com olhos sedentos por sua mãe mundana, o interesse no poder de Alexandre, um dos vampiros mais imponentes do Rei Unido,... e ele, apenas um bastardo. Raphael, sabia que tudo aquilo pesa e o maltratava todos os dias de sua vida, mas, pela primeira vez ele possuía um suporte do qual não poderia se afastar.

Sara! Novamente Sara havia entrado na sua vida, alguém capaz de curá-lo, um passaporte valioso até um sangue puro. Ali estava sua ascensão, em Sara Augustine. A mestiça que havia se apaixonado por ele, inocente a ponto de acreditar num demônio como Raphael Grifftis.

O gelo parecia nunca derreter, parecia imutável e afiado, mas quando percebia, já havia uma barreira muito intensa. Uma barreia calorosa e recheada de aflições. Ele voltou de seu transe e baixou o olhar na direção de sua cintura, lá estava ela, amedrontada, mas com coragem suficiente para estar ali com ele. As mãos dela agarradas em torno do corpo de Raphael deixava em evidencia o quanto o vampiro de gelo significava para ela.

Ele deixou levemente o corpo relaxar no abraço dela, aquele simples ato parecia acalentar suas feridas, a dor de estar com um arrombo nas costas parecia muito menor agora com ela. Grifftis ficou calado, apenas degustando o gosto de ferro do sangue da enfermeira que havia mordido alguns minutos atrás, passou a língua nos lábios e a fastou com as mãos para observá-la.

-O que eu quero? - ele falou rouco, repetindo como se não tivesse entendido as palavras da vampira que tremelicava ao leva-lo para dentro do quarto onde ela estava hospitalizada.

Calado, ele apenas a seguiu sem muitas forças para revidar, ele não sabia o que tinha lhe atingido as costas, mas doía muito até mesmo para um vampiro que possuía uma regeneração rápida e eficaz. Ah, como ela falava demais, não ficava quieta em nenhum segundo, e aqueles olhos lacrimejantes causa certa revolta em Raphael. Ele odiava aquilo tudo, mas ele sabia que era necessário tê-la ali sobre seu domínio.

- Não me importo com os caçadores... - ele observou ela se afastar e se escorar na porta do quarto que havia fechado ao entrarem ali. - Não me importo com o que esteja na minha volta, com seus pais... - Grifftis deu alguns passos um pouco bambos na direção dela, olhando-a com olhos baixos, olhos carmesins recheadas de sede e sofrimento. - Não me importo com você, Sara Augustine.

Sara parecia querer ser absorvida pela porta, o olhar dançava por todos os lados do comodo, mas sempre se perdiam nele e mais ninguém. - Faz quanto tempo, mais de um ano? - para se equilibrar melhor ele apoiou uma das mãos na porta, encurvando-se para cima dela. Sara podia sentir com clareza o hálito com aroma de sangue, o respirar pesado que circulava pelas narinas, ou o cheiro de sangue do profundo corte de Raphael.

- Eu quero que você se lembre...- o vampiro acercou mais do corpo da vampira, deixando o tórax entrar em atrito com a pele dela. Com a outra mão livre, ele pegou uma mecha do cabelo dela e brincou com a ponta dos dedos. - Lembra da noite da chuva de vidro? Dos nossos corpos Sara? - Raphael deixou a mecha deslizar por entre os dedos, se tornando um puxão, fazendo ela girar o rosto para o lado e inclinar o pescoço na direção dele. - Preciso que você me cure novamente. Preciso do seu sangue.

A mão de Raphael que estava apoiada na porta agora se afastava da madeira e ia de encontro ao rosto da vampira, acolhendo uma das bochechas, o polegar manchado de sangue deslizando nos lábios macios convidando-a para o ritual. Despertando de Augustine o pior dentro de si, justamente aquilo que Raphael mais gostava de deixar em evidência. Grifftis não sabia o porque de toda aquela perseguição, acreditava que todo aquele turbilhão acontecia por Sara já ser um caminho fácil até sua conquista, afinal ela já estava entregue, possuía um "pacato" e imponente pai de puro sangue. Raphael mergulhou a boca no pescoço da morena, os lábios tocando com dureza a pele delicada, o aroma adocicado que invadia as narinas, tudo aquilo Raphael observava com sentimentos nostálgicos de um passado recente.

- Me cure...- ele murmurou perto do ouvido dela, e cravou as presas no pescoço dela com muito gosto, fazendo o sangue escorrer da mordida até as clavículas da vampira. A sangria havia iniciado, ele estava entregue a ela, pois precisava dela para sobreviver e para sua vingança. Raphael não possuía nenhuma vontade de parar, pois ele queria se afundar naquele pescoço, observá-la morrer ali mesmo sobre seu abraço mortal. Ele queria Sara enlaçada sobre seu tumulo de gelo.
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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeSex 4 Dez 2015 - 16:27

Escuro... frio... grunhidos de bestas sanguinárias... sabia que aquilo não tinha como acabar bem. Estava tremendo, estranhamente estava com medo, eu deveria senti-lo.... fui treinado para não. Sem poder ver ver nada, apenas ouvindo os apavorantes sons que aqueles demônios faziam, minha respiração começa a ficar pesada, parecia que podia ver as feras vindo em minha direção, só podia me imaginar me contorcendo no chão, enquanto sou lentamente sugado pelos bebedores de sangue, até não sobrar nenhuma sequer gota de sangue correndo nas minhas veias.

Apertando fortemente algo que estivesse em minhas mãos, conseguia abrir meu olhos e levantar, assustado, tentando entender o que havia visto agora a pouco... "um pesadelo?" me perguntei, olhando em volta enquanto me acalmava. Me via em um quarto de hospital, próximo a mim estava uma enfermeira, ela estava passando a mão no braço, em uma marca vermelha, um machucado.

Assim que pude respirar um pouco mais aliviado por não estar naquele pesadelo, olho para a enfermeira e seu machucado, logo me lembrei de ter apertado alguma coisa antes de acordar, perguntei esperando que não fosse o que eu achava que fosse - Esse machucado no seu braço... fui eu? - me senti mal só de pensar que podia ter sido eu a fazer aquilo. Sabia que ela iria mentir, estava na cara que tinha sido eu - não... eu machuquei em um outro dia...- me sentia péssimo por aquilo. Ela saia da sala, me deixando ali sozinho. Encostei minha cabeça ao travesseiro novamente, olhando para o teto, tentando lembrar da noite passada " como eu vim... parar aqui?".
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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeSex 4 Dez 2015 - 18:01

Sara estava acuada, tão presa àquela porta como se aquilo em algum momento fosse capaz de salvá-la do próprio naufrágio em que ela havia se metido. Ela olhou para o chão, não, ele não estava desmoronando sob os pés dela, mas bem poderia estar.
 
Ela não respondeu à pergunta deles sobre quanto tempo fazia, ela limitou-se a um débil movimento de ombros, as mãos estavam espalmadas sobre a madeira pintada de branco atrás dela.
 
Ela engoliu em seco com toda aquela proximidade, seus joelhos dobrando-se levemente enquanto ela ainda tentava manter uma distância segura.
 
O hálito dele cheirava a sangue humano e ela sentiu a velha raiva se remexer dentro dela. Fora assim que tudo começara e parecia não ter um fim. Raphael odiava humanos e aquilo nunca mudaria. Independentemente de quem fossem, bons ou maus, Raphael os usava como a gado.
 
Ela fechou os olhos, como se aquilo fosse o bastante para que ele desaparecesse quando ele acercou ainda mais o corpo do corpo dela. Ela sentiu a pele fria que ela tão bem conhecia em contato com a dela.
 
Ele estava tão fraco, seria tão simples empurrá-lo e afastá-lo, mas por que simplesmente não conseguia?
 
Então ele mencionou a chuva de vidro, aquela noite onde ela descobrira tudo e ao mesmo tempo nada, afinal, tudo o que haviam sobrado eram notas manchadas de sangue sobra a cômoda.
 
Ela mordeu os lábios, tentando se livrar do puxão dele, movendo o rosto para o outro lado, ouvindo o pedido dele. Não havia um limite? Já não havia sangue demais nas veias dele?
 
Mas ela sabia que tudo o que ele queria era a destruição de seu pai e dela, então era óbvio que ele a enfraqueceria ao máximo. Ela precisava pensar em alguma coisa, ela precisava... então ele a mordeu, ela ergueu os braços instintivamente, as mãos pousando no peito dele, como se fosse empurrá-lo e então aquela onda de sensações tomou a mente e o corpo dela.
 
As memórias daquele passado tão enterradas pareciam vir à tona de uma única vez e ela sentiu as próprias presas respingarem veneno.
 
Sara soluçou baixo, ela odiava toda e cada sensação que tinha a respeito de Raphael, ela precisava se livrar dele de uma vez por toda e, o mais importante, mantê-lo longe de seu pai.
 
Seu sangue vertia, quente e com um aroma incrível para uma simples mestiça, afinal Sara bebia somente de seu pai.
 
- Já... basta... – Sara então o empurrou, Raphael estava disposto a matá-la e ela não aceitaria isso tão docilmente. Com olhos vermelhos, ela encarou Raphael por longos segundos em silêncio, a ferida em seu ombro sendo cicatrizada aos poucos, até mesmo sangue desaparecia.
 
Ela respirou fundo e então se ajoelhou diante dele, erguendo uma das mãos até a ferida em seu quadril.
 
Ela tocou o machucado, tão delicada que ele mal sentiu e aos poucos a pele foi se regenerando, a dor sumindo à medida que o tecido era totalmente reconstituído. Sara manipulava o sangue dela que agora corria dentro dele.
 
Ela conseguiu cicatrizar boa parte, então ergueu seus olhos, agora vermelhos para ele novamente, seus lábios estavam pálidos e ela estava visivelmente exausta.
 
- E-eu vou ajudar... – ela disse então, num tom tão baixo e fraco  - e...eu vou... te ajudar... a matar... um puro sangue... – ela completou pouco antes de cair para frente, totalmente fraca por todo o sangue que ele havia bebido dela.
 
Sara sentiu o seu rosto tocar o chão gelado do hospital, e as lágrimas encheram seus olhos. Ela estava ali novamente, mais uma vez aos pés dele, sem retorno.
 
Ela lembrou-se de seu pai no aeroporto, sua mãe. Seus amigos não estavam lá, desta vez a despedida não havia sido calorosa, mas havia muito tempo que ela sentia somente o frio, frio e gelo.
 
Ela fechou os olhos, esperando que ele saísse, que ele a largasse ali no chão, como o nada que ela era e ela simplesmente pudesse afundar em suas próprias lembranças amargas.
 

Inerte, ela abraçou aquela sensação de frio em seu coração, preparando-se novamente para toda a dor que seria despejada sobre ela. Raphael era apenas dor e ódio e, se algo acontecera no passado, estava novamente morto e enterrado sob o gelo.
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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeSex 4 Dez 2015 - 23:32

O que dizer desta noite?
Insinuações de Tuomas, uma doida que tentou mata-la? Uma voz em sua cabeça, um quase descontrole, uma mentira descoberta, a escola destruída e agora isso, um hospital! Não, a Ruiva não precisava de medico apesar de não estar completamente recuperada, tinha o suficiente para se manter aquela noite, evitou beber de Daniel. Tomou mais algumas pastilhas e então seguiu caminho até o hospital indicado.

- por favor, a recepção? – perguntou a um funcionário do hospital enquanto caminhava com passos apertados decorrentes a pressa em ter as respostas
-por favor, Liriel Kristan! Onde ela está? Está tudo bem?
A preocupação em seus olhos eram evidentes, mas de acordo com o relatório ela não estava lá, provavelmente não estava ferida a ponto de ir ao hospital... o que era sorte, significava que seriam apenas alguns arranhões.

A ruiva se sentia cansada e fatigada quando caminhou para a porta do hospital e então ate o lado de fora. Ela se sentou no murinho esfregando os olhos com uma das mãos. O dia foi um tanto agitado por isso estava cansada, era ruim para um vampiro dormir tão cedo, mas seu corpo ainda estava um pouco fragilizado pelo acontecimento da tarde. A fadiga era tão grande que em um espaço curto de tempo Freya acabou cochilando...

“um homem alto com os cabelos castanhos avermelhados se virou em sua direção. Ele falava em outra língua, mas ela compreendia, ela uma ameaça sobre pureza, eles podiam se unir e ganhar forças, mas a minha vontade era o contrário. Em meio de uma discussão eu sinto sua mão atravessar meu peito e segurar meu coração com força, o desespero daquilo era enorme, mas eu apenas não conseguia me mover enquanto ele me congelava por dentro o suficiente para sentir minhas entranhas arderem, e me paralisar, enquanto ele rasgava minha blusa e sorvia meu sangue entre meus seios”.


De sobressalto, despertei instantaneamente observando o lugar ao meu redor, eu não era Gytha, mas aquele era Nowak, aquelas lembranças a atormentavam, ao ponto de às vezes não conseguir mais dormir. As lembranças não eram suas, mas as via como um filme onde ela protagonizava os personagens.
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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeSáb 5 Dez 2015 - 11:56


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Em meio ao caos de desorganização humana em frente ao Hospital, Denis Kalladori saltou do táxi e caminhou entre os humanos, parecia ser um aluno, irmão de alguém que estava ferido. Usava um casaco preto e camisa branca, sobre um jeans velho e sapatos tão velhos quanto.
 
Ele caminhou até a recepção, seguindo aquele odor que, se não lhe falhava a memória, só poderia ser da “criança” que Kairen tanto adorava, assim como Alana.
 
Era tão óbvio os passos dos vampiros mais jovens que aquilo chegava a ser entediante. Era óbvio que a jovem Gatemberg iria ao hospital ver alguém conhecido, por isso Denis poupara esforço com telefonemas ou qualquer coisa assim.
 
Ele observou calmamente a jovem ruiva ir até o balcão e perguntar sobre alguém.

Ele aguardou, não queria abordá-la num local onde houvessem testemunhas, ele não queria e não poderia ser visto, afinal, certamente achariam estranha a presença de um puro sangue como ele sem ser anunciado ao conselho local.

O tempo passou e Freya estava adormecida, mas Denis ainda continuou a observar para ter certeza de que ninguém mais estava em busca da ruiva. Ele se aproximou no exato momento em que Freya despertava de seu pesadelo e então parou diante dela.

- Eu vou chamar um táxi, Alana deseja vê-la - ele anunciou e, sem aguardar resposta, pegou seu celular e discou algum número, falando em russo.


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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeSáb 5 Dez 2015 - 13:46

Freya abriu os olhos e deu de cara com.... quem era ele mesmo? estava um pouco desnorteada, sem se lembrar direito de onde estava, em um segundo era uma vampira dinamarquesa, no outro era uma caida inglesa, qual das duas era a verdadeira freya? ela olhava para o homem que falava em russo e sentiu o peito doer, mais por que doía? e quem era alana?

a ruiva se ergueu com a classe e o equilíbrio que só se via na corte de Eduardo VI,  e observava com estranheza tudo ao seu redor, viu as pontas de seu cabelo vermelho e então percebeu que era inglesa, com a calma e a delicadeza de uma bailarina, ela se aproximou do puro sangue se curvando como alguém que pertencia a outro seculo.

"perigo"
"alana"
"salve-a" 
" a deixe morrer"
" a liberte"
"beba"
"sangue"
"sangue!"

-d.. Denis? - seu nome deslizava por sua boca como o veneno, mas de alguma forma compreendia que ele não a machucaria... não enquanto existisse alana.

pensou em perguntar porque de estar ali, mas se lembrou de lohanne... e isso fez seu peito doer como se a mão de um vampiro ainda estivesse ali. ela apertou o lugar onde seria a feriada e pressionou como se sangrasse...

mas doía, doía muito.


- alana também está por aqui?- de alguma forma sua lembrança acalmava seu peito
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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeSáb 5 Dez 2015 - 14:00

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Freya Gatemberg parecia estranha, afetada por alguma coisa, mas algo lhe dizia que não era por sua presença.
 
Ele fez um gesto de mão como quem diz “fique à vontade” quando ela se curvou de forma formal diante dele.
 
- Acalme seus pensamentos criança – ele sentia a confusão na mente dela, afinal, este era um dos dons de Denis – está quase me causando náuseas – ele alertou, parecendo um pouco pensativo. Quem era mesmo Lohanne? Ah sim, a criança do clã Hunter. Aquilo já não era mais de interesse dele. Aquela história havia tomado outro rumo, embora convergisse com a dele.
 
- Sim, vamos partir amanhã pela manhã, mas ela insiste em ver você – ele completou e logo eles ouviam o barulho de um veículo preto se aproximando – Uber – ele deu de ombros. Embora sua aparência fosse a de um garoto de pouco mais de 18 anos, ele era um vampiro quase milenar e, Às vezes, usar a tecnologia o deixava sem jeito.
 
- Por mim, eu usaria você como um dos ingredientes de chá dela, mas, de um modo estranho, para Kairen e Alana você tem importância – ele entrou no táxi e deu o endereço do hotel – Kairen também já teria virado vítima de fowlon, mas... Seiren o amava e eu ainda respeito a memória de minah tia – ele abaixou a cabeça, parecendo um tanto amargurado – O que mais me agrada é que o fruto desta relação finalmente teve um fim, então acredito que os Kalladori tenho tido sua vingança – ele completou.
 

Achava que seria interessante para a ruiva saber um pouco do que havia acontecido com Kairen e Daniel afinal.
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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeSáb 5 Dez 2015 - 14:03

O urso branco era tão grande, que, mesmo diante de seus um metro e noventa, ele quase arrastava no chão, quando Charles saiu do carro preto o carregando para dentro do hospital. E que cena estranha era aquela, muito embora pudesse-se supor que os olhares se devessem mais a presença dele do que do urso de pelúcia propriamente dito. Claro que podia ter aceitado a ajuda de Oliver ou ter feito algum de seus servos carregarem aquela coisa. Mas não podia. Tinha que ser ele. Ele a levar o urso. Ele a ver ela sozinho e sem aqueles olhares de reprovação. Se havia algo que odiava era que vissem sua fraqueza.

O hospital estava lotado de repórteres, parentes e curiosos, mas ele apenas se desviou da multidão, ignorando a lista escrita e saindo a um andar rápido até a recepção.

- com licença. Em que quarto Sakura Tsukino está? Vim lhe visitar.

Anunciou, indicando o urso na mão e conseguindo confundir a atendente por indução a não lhe pedir identidade antes de lhe indicar o quarto e lhe dar uma identificarão. Ficar anotado que tinha ido ali podia lhe dar problemas após aquele fora, principalmente ao seu orgulho. À prova estaria no urso é só nele e no pingente de corvo em seu pescoço que Sakura com certeza iria reconhecer.

-Garota problemática...

Repetiu para si mesmo, subindo no elevador até o setor de internações e passando pelo corredor lotado que cheirava a álcool, sangue e pessoas morrendo. Um cheiro tão familiar quanto sua estadia em Dubblin e aquele hospital onde o pai de Will trabalhava.

Mais passos e logo ele chegou no quarto. Uma enfermeira saia, carregando uma mesa cheia de bandagens. Mas essa logo se desequilibrou quando o viu, quase caindo por cima de charles hipnotizada e com o rosto vermelho.

-Desculpe, senhor...

Falava tímida e parada a sua frente, enquanto Charles lhe sorria, embora estivesse internamente um pouco incomodado.

-Não precisa de desculpar-se senhorita, eu entrei em seu caminho,

O loiro fora formal, como tinha se acostumado a ser em eventos sociais, mas ainda a olhava com a sobrancelha levantada, como se esperasse que a mulher notasse algo.

-ah... - Seu rosto ficou mais vermelho. - Desculpe.. Eu vou... Eu vou.. Sair do caminho.

Ela expressou por fim, saindo do meio do caminho, ainda com os olhos fixos em charles, suspirando, enquanto ele entrava pela porta do quarto, fechando a porta atrás de si. Mas daquela vez charles nem tivera tempo de se divertir com aquela expressão deplorável é capaz de pular de uma janela por ele. Sakura, ele precisava vê-la. Eu tinha que ter certeza que ela estava viva.

E ali ela estava. Desmaiada, caída na cama e com uma enorme atadura presa na cintura, mas bem.

Ele suspirou satisfeito, e quase riu, pelo desaparecimento do desespero. Aquela situação agora lhe parecia irônica demais e ao mesmo tempo uma piada de mau gosto. Afinal, Ela havia conseguido não é? Conseguido que ele tivesse se humilhasse de novo por causa de dela, não é? Mesmo depois do fora? Tudo o que precisará fazer fora quase morrer para que ele fosse arrastando como uma lesma escrava até aquele lugar.

-Desde quando eu me perdi? Merda! - Xingou ele em voz baixa, secretamente odiando aquilo, muito embora fosse claro em seus olhos que a amava. Odiava aquela sensação. Odiava Sakura por ser tão cabeça dura e a si mesmo por ter caído por uma humana. Odiava o fato dela ser frágil e finitia. Odiava aquelas palavras do dia anterior. E odiava acima de tudo o fato de que faria qualquer coisa para te-la para si e somente para si em segurança.

-Sakura, você... - Ele começou a falar, colocando o urso ao seu lado na cama e acariciando seu rosto pálido como o papel. Ela parecia anêmica, e ferida, ligada ao soro e aquele equipamento barulhento que não parava de apitar, tão bela quanto uma obra de arte. Tão frágil que poderia se quebrar com um mínimo empurrar dele, a não ser que...

Sim. Ele podia fazê-la sua, podia tirar ela daquele estado e te-la para si. Era só uma mordida, não seria a primeira vez, além disso, seu sangue...

Suas presas se pressionaram em seus lábios, ferindo a si mesmo com pequenas gotas de seu próprio sangue em sua boca, enquanto segurava o seu desejo.

Não. Ele não podia, mesmo sendo a coisa que mais queria. Mas, em compensação ele ainda podia ajudar, não? Ele a olhou de cima abaixo com aquela camisola de hospital. Sua perna ainda possuía algumas cicatrizes e a bala... Um brilho vermelho ainda cobria suas cicatrizes. A ferida ainda estava meio aberta, provavelmente devido à algum antibiótico que passavam ali. Não. Ele tinha que fazer alguma coisa, mas não seria uma mordida.

Então ele se aproximou novamente, colando os lábios nos dela de forma suave e deixando que algumas gotas de seu sangue, escapassem para a boca dela antes de se afastar. Esperava que ela melhorasse com aquilo. Pensava, antes de virar as costas e ir embora.

Não seria bom que fosse visto ali. E tinha uma bagunça a arrumar agora que sabia que Sakura estava em segurança.
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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeSáb 5 Dez 2015 - 14:31

Citação :
“- Acalme seus pensamentos criança
– está quase me causando náuseas”


— quem pensas que ser? Ousa a chamar-me de criança?
“tenho uma linda filha...casada??? “


Freya colocou a mão sobre as têmporas e a massageou. tentando aliviar a dor quando ouvia o resto de alguma coisa que não parecia fazer sentido. Ela não conseguia compreender a extensão do próprio poder, até mesmo das novas lembranças, como poderia compreender as lembranças de outrem?  Com os olhos embaçados, tentou focar para o Rosto de Denis, Kalladori não era estranho, era o sobrenome dele, mas sua memoria era fraca quanto a isso, e o que sua tia tinha haver com ela?

- desculpai-me, creio que não faço a mínima ideia sobre o que falas...
Kairen não era estranho ouvir aquele nome, mas a dor de cabeça tornava impossível pensar mais profundamente. A lembrança de Gytha por vezes se tornava mais forte, com a aparência de uma bela vampira com entorno de seus 600 anos, seus cabelos claros como o trigo sobre sua pele pálida e seus olhos castanhos, com uma postura típica das damas daquela época, de alguma forma pareciam sussurrar em seu ouvido lamentos para que não pudesse ouvir seus próprios pensamentos, Freya havia bebido de seu coração, que de alguma forma havia sobrevivido a investida de Nowak, e de alguma forma sua consciência vencia a da ruiva, arruinando um pouco de seus pensamentos.

- de qualquer forma, não me importo com sua tia ou com sua semente... apenas desejo ver a alana.

Freya entrou no taxi no banco de trás, com uma postura um tanto arrogante.
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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeSáb 5 Dez 2015 - 16:34

Sakura Tsukino

[rolar dados #1 = lembrança do evento: força de votade = 10 ]
[ rolar dados #2 = resistir à incompatibilidade do sangue = vigor: 2]


Última edição por Dorii' em Sáb 5 Dez 2015 - 16:35, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitimeSáb 5 Dez 2015 - 16:34

O membro 'Dorii'' realizou a seguinte ação: Lançar Dados

#1 'D10' : 5, 1, 2, 10, 8, 10, 6, 1, 7, 6

--------------------------------

#2 'D10' : 6, 5
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http://www.recantodasletras.com.br/autores/isamiranda
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MensagemAssunto: Re: Hospital Geral de Ambarantis   Hospital Geral de Ambarantis I_icon_minitime

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