Salão de Reunião Hunter

Citação :

Reunião Geral Hunter 

Convoco para a grande reunião mensal Hunter, é de extrema importância a sua presença a fins de discutirmos assuntos sobre a nova monarquia vampirica e as leis hunter. Aguardamos as 19 h no salão de reuniões da sede da Associação. 

Presidente Kyriuu Zero

+Lara+


Lara chega à associação ainda um pouco cansada das aulas que teve naquele dia, todos aqueles cálculos a deixava tonta de tanto pensar. Não que não gostasse de estudar, mas a preguiça era maior.
 
Abrindo a porta do salão que estava indicado no aviso que havia recebido percebe que ainda não havia ninguém no lugar.
 
- Ah que legal, primeira a chegar... – Dizia adentrando e escolhendo uma cadeira para sentar.
 

Logo depois ela abre a mochila retirando de dentro um pacote de salgadinhos e sem cerimônia começou a comer esperando que surgisse alguma alma viva naquele lugar tedioso.

Se sentia mais tranquilo nós últimos dias. Na verdade, o festival de esculturas de gelo havia sido como um presente para melhorar o seu humor e de todo modo ele não era o tipo de pessoa que ficava muito tempo chateado ou preocupado com algo. Não combinava com ele.

Acariciou o pelo do bicho de pelúcia gigante que ainda estava em "seu quarto" e por um momento se perguntou se teria a chance de devolve-lo a Sakura algum dia, mas em seguida balançou a cabeça negativamente, decidido a não pensar naquilo por hora, afinal, ele se quer tinha noticias dela.

Pegou seu celular, observando o horário mais uma vez. Ele gostaria de esperar seu primo para irem juntos até a reunião, mas JJ ainda não havia voltado. Talvez fosse melhor ir na frente.


"Estou te esperando no Salão de Reunião".- Digitou rapidamente a mensagem, a enviando ao primo antes de sair do quarto. Não demorando tanto tempo até chegar ao salão.

Abriu a porta de forma um pouco relutante, imaginando se já haviam muitas pessoas ali, mas deu um pequeno sorriso ao encontrar a sala aparentemente vazia.Já escolhia um lugar, quando o barulho do salgadinho sendo aberto chamou sua atenção, o fazendo procurar com os olhos, até que encontrou a garota de chamativos cabelos azuis.

- Parece que chegamos cedo. - comentou em tom simpático, um sorriso largo formando-se em seu rosto quase que instantaneamente enquanto se sentava na cadeira ao lado da garota, mesmo com os vários outros vazios.

+Lara+


Enquanto distraidamente comia seus salgadinhos sem muitos modos percebe alguém se aproximando já muito próxima de si fazendo com que ela olhasse com um pouco de sobressalto para a figura ao seu lado.
 
Percebendo ser só um garoto que parecia ter por volta da sua idade, ela relaxa novamente.
 
- É o que parece, né. – Ela responder retribuindo o sorriso meio que inconscientemente pela simpatia do menino.
 
Vendo-o se sentar ao seu lado ela se endireita na cadeira já que estava sentada quase largada.

- Então, aceita? – Ela diz estendendo o pacote para ele. – Essas reuniões às vezes demoram um pouco, é ruim sentir fome no meio dela. – Termina em um tom simpático.

Se sentiu tentado a aceitar e pegar um pouco dos salgadinhos, mas acabou por balançar a cabeça negativamente.

- Eu estaria sendo guloso, não faz muito tempo que comi.- disse, rindo suavemente da situação.- Mas obrigado. -agradeceu formalmente, mais por costume e educação. - Você chegou faz muito tempo? -perguntou de forma curiosa, desviando a atenção da garota apenas para olhar em volta mais uma vez. - Ah! Desculpe, eu nem me apresentei. - sentiu seu rosto se avermelhar um pouco, realmente constrangido pela desatenção. - Luan Young. - disse, estendendo uma das mãos para cumprimenta-la. Aquele não era o comprimento habitual de seu país, mas sabia que seria no minimo estranho se ele se curvasse como em um tradicional cumprimento coreano.

+Lara+

Ela ri quando ele recusa dizendo que havia comido há pouco tempo.
 
- Eu nunca usaria essa desculpa para deixar de comer, haha.  Mas se quiser é só pegar. – Ela volta a colocar um na boca enquanto o menino falava.
 
- Não, faz alguns minutos. Você chegou logo depois. Parece que nós somos mais responsáveis que os hunters velhos. – Ela esboça outro sorriso, mas nesse claramente dava para ver o sarcasmo.
 
Vendo-o se apresentar começa o achar fofo o vendo ficando vermelho.  Ela pensa se ele é sempre assim ou se é porque eles não se conhecem. Por algum motivo ele desperta o interesse dela.
 
- Verdade! – Diz já segurando a mão dele e retribuindo o cumprimento. – Lara Kapetine. Fui transferida para cá há pouco tempo, então ainda não conheço muita gente.
 
Ela mantinha a cara alegre no rosto enquanto falava com Luan.  


- E aí, o que você acha que vai rolar na reunião de hoje? Aposto que vão ficar falando de uma forma de se entender com o tal Loran.

Ponderou a ideia, não resistindo a soltar uma risada.

- Tem razão, não é uma desculpa muito boa. -concordou, acenando a cabeça positivamente em seguida. - Obrigado. -voltou a dizer.


Voltou a atenção completamente a ela, concordando com a cabeça mais uma vez, achando divertido o tom sarcástico usado.

- Aparentemente somos. -alargou um pouco o sorriso. - Transferida a pouco tempo? Já temos 3 coisas em comum. - disse de forma ainda animada. - Não conheço muita gente tambem...Não tive muito tempo durante a festa de recepção.-completou, referindo-se a festa de Halloween, levando a mão aos próprios cabelos após o comprimento, os bagunçando de forma pensativa.

- Hm... - ele voltou a ponderar as palavras alheias. - Talvez seja algo assim...Eu ouvi que temos muitos Puros Sangue chegando também. - completou, desviando o olhar por um momento, como se aquela ideia de algum modo lhe perturbasse. - Espero que esteja certa. - completou, ele realmente queria manter distancia de problemas. - Isso explicaria porque estão demorando. - acrescentou, novamente em tom divertido.

O trio de Hunter chegou junto, haviam combinado com o presidente em trazerem todo o material das investigações que vinham fazendo e assim conforme houvessem provas consistentes iriam apresentar aos demais hunter's

Layla olhava a porta assim que se sentou, esta agitada esperando por Aidan que lhe informara chegar um pouco após a hora devido as aulas na Academia Cross.

Daniel havia pego o notebook e levado a mesa do presidente, o mesmo ainda não estava, mas o hunter começou a prepara o material e inclusive um telão foi estendido para exibir algo através de um retroprojetor.

Adrian sentou ao lado de Layla e notou a agitação da irmã.

-Ele vira, tenha paciência, ainda não o colocamos a par de tudo, mas se chegar contaremos antes dessa reunião começar.

-Eu não estou com pressa, só queria que ele estivesse aqui. - deu de ombros por fim encostando na cadeira e cruzando os braços sobre o peito e olhando o lugar. - Já tem bastante hunters aqui, vieram todos pelo que entendi.

- Sim, a situação é grave demais para não deixar ninguém de fora, até os hunters que estavam aposentados foram convocados.- Adrian apoio o braço sobre o encosto da cadeira e ficou observando Daniel prepara tudo.

Os passos ecoavam pelos corredores da Associação de Caçadores, mesmo atrasada, Yumi caminhava lentamente, como se fosse um mártir ter sido convocada para a tal reunião.

Ela não sabia exatamente o porquê de estar ali, Campbell pensou que abandonaria aquela vida medíocre de caçadora, que finalmente estaria livre das sombras que a inflamavam de vingança e desilusão. Mas, não. Aquela vontade doentia de ir atrás do sangue puro que havia acabado com a vida de sua família era muito mais forte, e... Os sangue puros sempre amaldiçoavam aqueles que ela mais amava.

- Creio que seja aqui... – ela sibilou.

A ruiva chegou em frente a grande e maciça porta de carvalho, segurou na maçaneta dourada e entrou na sala. Ela respirou fundo e expirou pelos lábios rosados, buscando a calma e o controle emocional. Ao ingressar observou que haviam muitas pessoas, algumas que ela nunca havia visto na vida, mesmo sendo uma caçadora de longas datas.

Caminhando delicadamente, ela se aproximou das cadeiras enfileiradas e sentou na última fila, bem longe das pessoas que estavam mais à frente. Exceto uma garota, que também estava no final da sala.

Campbell cruzou as pernas, marcando um pouco mais do seu jeans rasgado e colocou a bolsa de couro marrom na cadeira ao lado que estava vazia. A ruiva não estava a fim de se pronunciar, os interessados, com certeza, haviam notado a sua presença no local. Até porque eles ainda estavam organizando as coisas para reunião.

Atrasada ou não, ela estava presente, e esta seria a primeira vez que Yumi apresentaria a verdadeira Anastasia Campbell.

 
 
 
 

Zero acabara de ser informado que todos os hunters estavam presente a reunião, haviam vindo de vários lugares do pais e países vizinhos para aquele encontro. 

Não tinha outra opção com os acontecimentos passados e após um grupo de hunter ter feito as investigações que havia solicitado chegaram a resposta, ao menos parte da resposta sobre os Level E com poderes.

Aquela reunião tinha essa finalidade, deixar os hunters a par de tudo que estava acontecendo desde os level E até a investigações que haviam feito sobre alguns vampiros adormecidos que estavam sendo acordados.

Então se dirigiu seguido por Kaito até a sala de reunião e ao entrar olhou cada hunter presente, estava lotada a qual faltava até lugar para sentarem, mandou chamar alguns assistentes que ofereceria acentos para todos se acomodarem.

Feito isso começou a reunião chamando atenção de todos, foi preparado um telão e assim ele iniciou a mesma.

-Boa noite a todos, agradeço terem recebido a convocação e vindo para a reunião, é de suma importância a presença de todos. - fez uma breve pausa, segurando o microfone continuou. - Caros hunter a situação que venho relatar é muito séria e com os fatos que estarei expondo aqui será definitivamente uma mudança total nas nossas ações e posturas diante dos vampiros.

Olhou kaito e fez um gesto para ele ligar o retroprojetor e mostrar as imagens na tela maior.

- Quero que prestem basante atenção nas imagens e nos relatos nelas contidos após terminar essa apresentação farei as explicações.

Kaito então iniciou a apresentação as luzes se apagaram e as cenas começaram a surgir na frente deles, eram diversos Level E enfurecidos trancados nas celas, alguns para tentar fugir usava poderes de variados tipos, fogo, raios, escuridão, gelo e até ilusão.

As criaturas estavam deformadas com aspectos medonhos e deploráveis, rosnavam feito animais enfurecidos e tentavam arrancar as grades que obviamente eram protegidas com magia de repelir vampiros.

Fichas no telão :

Havia diversas fichas e relatórios sobre vários level E capturados, conforme as foto iam aparecendo no telão pastas iam passando entre os huntes com as fichas e os relatos de hunters que capturaram esses vampiros.

Após o termino daquela apresentação e as luzes foram acesas todos ficaram falando ao mesmo tempo, alguns não entendiam, eram vampiros da alta sociedade e aquele estado de Level E era intrigante, seriam eles ex humanos que as famílias mantiam escondidos?

Zero esperou que eles prestassem atenção e voltou a falar.

-Caros hunters sei que há muitas perguntas, obvio que para muitos são level E, mas o que irei revelar aqui irá assustar e por a situação em um hol de alerta geral nessa cidade. - suspirou – Bom caros amigos caçadores, esses vampiros decaídos nunca foram humanos, nasceram nobres vampiros Level B e o estado de decadência que os senhores presenciaram nada mais é que...- pigarreou – que os Level E com poderes que venhamos capturando nos últimos meses. 

O barulho de todos falando ao mesmo tempo ecoou pelo lugar e mal se conseguiam entender o que diziam.

-Loucura... - gritou um hunter.

-Enfrentar vampiros já não é pouco, agora isso? - mais um outro gritou de outro canto da sala.

-E agora, o que faremos?
Assim as questões começaram a surgir e mais uma vez Zero pediu atenção de todos.

- Senhores hunters, por favor se acalmem, vamos aos fatos e as soluções, para isso que convoquei essa reunião. - esperou que se calassem e continuou. - A situação é muito grave e com certeza será relatado ao conselho dos vampiros, assim como o rei deles... Claro que temos nossos receios, assim como os senhores aqui presentes, não acredito que a monarquia dos vampiros tenham controle sobre isso.

Ele olhou para kaito que apresentou a todos cartas e foi entregando a cada um.

-Essas são cartas de autorização para todos os hunters em capturar e até mesmo eliminar um vampiro nessa condição.

- … Mas eles tem poderes... Isso é perigoso, caçar esses vampiros que são insanos e com poderes... Morte certa para todos que forem caçar...- um hunter estava visivelmente nervoso.

- Eu entendo o receio de todos, por isso iremos disponibilizar mais armamentos com a finalidade de proteção e eliminação dos vampiros. - olhou todos notando o receio e tensão. - Descobriremos a fonte, depois de uma pesquisa em nossos laboratórios descobrimos que há uma substancia que modifica a genética desses vampiros levando-os a decaírem e se tornarem Level E. - mostrou outra sequencia no telão – Nossos cientistas encontraram no vampiros analisados que ele vem usando dessa substancia algum tempo e que a mesma reagiu dentro deles fazendo a sede aumenta e despertar a fera interior das criaturas, descairão com o tempo.

Os hunters ficavam sem ter muito o que fazer, seria isso uma nova guerra?

Rocco e Shimizu chamaram Liriel para se retirarem, iriam voltar as pesquisas solicitadas por Zero, passaram por Kaito que acenou concordando com a retirada deles.

Rice estava assustada e precisava sair dali o mais rápido possível para avisar a Lya o que estava acontecendo, levantou e discretamente se dirigiu para os fundos depois se misturar alguns hunter saiu do lugar pelas portas laterias, pouco depois estava fora da associação.

-Preciso avisar Lya sama.- assustada pegou sua moto e saiu rápido do lugar.

Naomi ficou olhando séria para todos e viu Liriel sair junto com Rocco e Shimizu, por sorte ela não foi vista por eles, era melhor assim, já que estava de partida da cidade em alguns dias.

Daniel e Adrian ficaram perto do telão e não comentaram nada, eles estavam algum tempo investigando tudo e depois de colocar um espião no pubs Amadeus aguardavam novas ordens para continuar com a busca de provas contra o que eles acreditavam ser o responsável pela situação que estava acontecendo com os vampiros Nobres decaindo a Level E.

Layla olhou Aidan e suspirou baixo, falando para ele baixinho.

-Agora entendeu as nossas investigações? Brevemente teremos que ir mais além, agora que sabemos a possível origem. - segurou a mão dele. - Aidan, a situação é grave, possivelmente isso desencadeará uma nova batalha entre humanos e vampiros e o palco dessa guerra pode ser essa cidade.

Olhou-o preocupada, ela temia pela vida, pois já viu o que os vampiros nessas condições conseguiam fazer, eram verdadeiras maquinas de matar.

O que todos temiam poderia ser possível , uma nova guerra poderia surgir, mas ainda podeira ser evitada, com isso Zero iria falar com Loran e tentar evitar o pior.

Já havia passado e muito da hora inicial da reunião, mas não havia muito o que fazer. Era o único tempo que tinha de encontrar Kurogane, quando Charles havia saído para aquele evento. 
Apesar de ter decidido ficar com ele, também havia decidido que se ele iria continuar com seus segredos eu iria com os meus.
Não sei o que havíamos nos tornado naquele tempo, mas sei o que eu havia me tornado... e agora eu estava em um caminho que não iria mais voltar.

Talvez isso tivesse me feito pegar o telefone, ligar para Kurogane. Ao que parecia, eles já sabiam onde e com quem eu estava. Eu iria me explicar e sabia que o que viria não ia ser fácil, mas como um homem prático, Sanji exigiu que antes de tudo eu fosse aquela reunião que já começara, como representante do meu clã... e para algo mais, que ele não disse, mas que seu tom de voz deixou implícito para mim.

O carro parou, a carranca de kurogane não se modificou um milimetro enquanto ele descia e abria a porta para mim.

~Sem mais jogos, Tsuki. - Sua voz saiu como uma ameaça velada, logo saindo da frente e me dando espaço para descer.

Eu desci do carro, olhando o prédio enquanto passava as mãos nos pulsos, naquelas marcas escondidas que pareciam pulsar e queimar ainda. Que pareciam ser a extensão de uma presença que já não saía mais de perto de mim.

Uma mulher passou correndo pela saída e, embora sua pressa, aquele não era um rosto que eu esqueceria nem em um milhão de anos. 
"Rice..." Aquela hunter que fornecia informações à Lya, que não deixou de demonstrar todo o seu descontento ao ver que Lya se divertia comigo e não só com ela. 
Agora algumas coisas mais faziam sentido. Talvez fosse pelas mãos dela que a associação tivesse sdo tão incompetente durante nosso sequestrado...
Nosso....
Meu sequestro. Eu era a única que estava lá contra a vontade.

Kurogane me olhou, como se indagasse minha demora em seguir e então, eu entrei.

Assim que meus pés pousaram na sala lotada e acalorada o primeiro a me chamar a atenção foram aqueles seres. Toda aquela confusão, tudo o que Zero falava. 
Lutar? A associação ia se extinguir com uma ameaça daquelas e com Zero no comando. Ele não era um líder competente para nada.

A comoção daqueles hunters era perfeitamente compreensível. EU deveria partilhar dela também, mas algo havia me tornado extremamente apática àquele tipo de coisa. Meus olhos só varreram o salão, fixando em um outro rosto conhecido

"Vincente?...." Meus olhos encontraram os do homem por um momento enquanto continuava ao lado de Kurogane. 

A competência de Zero era realmente louvável. Deveriam haver muito mais 'hunters' infiltrados ali do que famílias realmente dispostas a lutar pelos humanos.
Estavam todos comprados
Inclusive Zero
Inclusive eu.

~ Metade vai fugir... e dentre os que ficarem, metade vai morrer e a outra se aliar aos vampiros... - Kurogane comentou, já prevendo o destino e o desenrolar de tudo aquilo - É por isso que vamos agir, por nós. Não precisamos mais dessa escória... - ele disse, se virando para deixar a sala.

- Eu concordo completamente com você... - disse, enquanto observava zero e depois percebi um movimento de vicente. - Já encontro você....

Assim que Kurogane saiu em direção ao carro eu entrei mais no salão, desviando daqueles Hunters ainda abismados. Meus pés andaram delicados e leves até estar às costas da cadeira de Vincente. Eu abaixei meu tronco até que ficasse na altura da orelha dele, olhando para frente enquanto sussurrava.

~É melhor conversarmos agora, em um lugar um pouco mais reservado para evitar que acidentalmente eu comente alto para quem você trabalha....

Eu me ergui, dando um leve sorriso para ele como se o esperasse.

Kiryuu. O hunter transformado amigo dos Kurans que havia tomado conta da associação nos últimos tempo. Era claro que Vincent não tinha nada contra ele, mas estaria mesmo o menino bem preparado? Daquela distância, seu instinto de puro sangue conseguia sentir a sede de sangue que infelizmente tomava conta daquelas criaturas, mesmo que estabilizado. Ou será que ele mesmo tivera passado tempo demais sendo influenciado pelas palavras do ancião agora que não possuía tanta liberdade assim por "suas condições"? Ah. Tanto faz, a hierarquia dos humanos não lhe interessava muito mais do que algumas revistas de mulheres nuas ou aproveitar sua vida em qualquer outro lugar que não fosse aquela sala ou aquele discurso. Muito menos o assunto dos vampiros enlouquecidos, que infelizmente teria que informar a Fallneaves assim que o encontrasse, embora não me surpreendesse. 

Já vira vampiros daquela forma antes, embora de uma maneira um pouco diferente no próprio Ducato. Mas normalmente esses não passavam de leveis E, ou de ladroes que tentavam roubar seus antídotos ou laboratorio. Mas ainda assim, era meio difícil alguém fazer algo parecido. Não era uma particularidade daqueles frascos com sangue de demônio concentrado guardados pelo ancião? - Ele não vai ficar feliz se vir alguém fazendo algo assim... - Pensou em silêncio, anotando as observações mentais, e arrumando seu óculos largo de tempos e tempos, quase agradecendo pelo fim do sermão e por poder voltar a área externa e acender um cigarro para aliviar o estresse. 

Ou pensaria em fazê-lo, se rapidamente não tivesse sentido um cheiro um tanto quanto doce se aproximar. Abrindo um sorriso, enquanto fingia mexer no celular a medida que os passos começaram a ser mais audíveis. Então estar ali não seria total falta de tempo.

Um minuto, dois, ele aguardava enquanto ouvia um homem deixá-la para trás. E então mais um passo e o outro. Rosas, noite, sangue e o cheiro de seu filho se misturavam, enquanto sua garganta arranhava levemente. Não que fosse total incômodo para si. Ou o suficiente para tirar a calma de seu olhar ou denúncia-lo. Nem que quisesse morde-lá, aquele anel púrpura em seu dedo deixaria. Aquele disfarce funcionava-lhe perfeitamente, assim como sua expressão calma mesmo diante da ameaça. - Não acho que metade dos aqui vão se importar com minha ajuda financeira, embora certos contatos seus também possam ser um problema... - Ele lhe sorriu em um sussurro, com a mesma expressão. Então se erguendo com cuidado, mesmo que não conseguisse disfarçar toda a destreza em seu andar ou a beleza quase estranhamente familiar por trás de seus óculos. - Mas não farei a desfeita de recusar o convite de uma bela dama que deseja uma conversa. 

Seus olhos azuis gelo se cravaram em Sakura de forma simpática e cavalheiresca, embora fosse difícil definir algo daquele homem, enquanto ele lhe seguia, com as mãos no bolso até um lugar mais isolado. -Então, ao que devo a honra, milady?

- Um problema para você também se algo acontecer comigo por causa "dos meus contatos".... - falei, me virando e indo para fora da sala, seguindo o corredor para adentrar mais no prédio.

Vincent não deveria esperar essa ingenuidade de mim. Se ele realmente trabalhava para Murtagh sabia que nada deveria ser feito para desagradar Charles, e isso inclui causar problemas à mim.
Mesmo que antes eu não acreditasse que o zelo de Murtagh com Charles fosse desse nível, depois das coisas que havia descoberto, tinha certeza que Murtagh não mexeria um grão pra desagradar Charles e correr o risco de perdê-lo.... Perder Charles, para ele, significava perder alguém bem mais poderoso... e esse pensamento fez as marcas em meus pulsos comicharem, enquanto eu ajeitei a manga da minha jaqueta discretamente.

Eu parei, me certificando que não havia auras próximas de nós, quando me virei para ele.

- Na verdade, o assunto aqui é justamente a que devo a SUA honra aqui...- eu o olhei calmamente. Eu, tanto agora como antes, sentia algo diferente em Vicent. Ele, definitivamente, não era uma pessoa normal... Mas eu não conseguia saber ao certo o que tinha de diferente nele. 

- Você disse que a maior parte das pessoas ali não vão se importar sobre o seu bem feitor, mas eu sei algumas, e umas boas, que vão. - ela o olhou bem séria - até podem querer saber o que você realmente é, Vincente-san....

Brincando com fogo? Eu já não sabia mais ou me importava. Vincente representava algo bem maior do que as queimaduras que eu poderia ter com aquela brincadeira. Representava uma chance de salvar Charles.

- ... Mas eu só quero conversar, então, enquanto estivermos conversando não há porque de mais pessoas se envolverem nisso, não? Tanto da minha parte quanto da sua... Então, você pode começar me contando algo sobre Murtagh. Eu sei que você veio aqui porque o senhor todo poderoso quer se manter informado de tudo, então essa parte você pode pular... Eu quero saber sobre o que ele quer com Charles, a ligação dele com isso e qual é o próximo passo para o doce e preocupado vovô se aproximar do seu neto

(Depois da reunião, em um canto isolado de todos)

Ousaria a menina tentar me chantagear daquele jeito se soubesse quem eu era ou que podia acabar com ela com facilidade? Não duvidava. Concordava com meus botões enquanto ela estava ali com ameaças sem sentido. Ameaças das quais eu podia me livrar completamente. E para as que não ligava, principalmenrequando ela disse seu senhor todo poderoso, o que me fazia querer rir. Ou melhor, fazer o antigo Arthur Lutont rir, afinal, não imaginava alguém que ja houvesse arriscado peitar o próprio padrinho tantas vezes na vida. Não aquele padrinho. Mas, ao contrário do ser que outrora fora, daquela vez apenas mantive meu rosto calmo e sereno. 

-Primeiramente, ele não é meu senhor, como disse apenas temos uma relação profissional, afinal nem todos conseguem se manter sem apoio financeiro, e os Kluterz vem apoiando minha família há anos. - Ou em outros tipos de apoio, vassalagem e um apadrinhamento irritante, mas isso era assunto de Arthur Lutont e não meu. - Segundo, isso quer dizer que não me compete saber de certas peculiaridades da vida de meu cliente, muito embora possa lhe informar que senhor Murtagh se importa demasiadamente com seu clã e seus familiares, principalmente Charles, que é seu herdeiro, o que de certa forma é compreensível. Não é inconstante que me mande preparar antídotos e injeções para suas crises. - Por fim um sorriso, tirando as mãos do bolso. aquilo não era algo que nem mesmo Vincent precisava esconder. - Como disse não há nada de mal nisso, nem um motivo para sermos inimigos.

Vincent... Eu não tinha a mínima ideia de quem era exatamente ele,mas minha intuição me dizia que aquele homem ia muito além das aparências. Eu só não sabia o quanto e nem para que lado.

- Quanto mais evasivo você for mais vai durar essa conversa. - disse firme, determinada. Eu não daria para trás até ter algo que realmente pudesse me ajudar. - Eu não preciso exatamente de respostas, vincent, mas de confirmações...

Eu não era muito boa em jogos, em blefe, mas aquilo não seria um blefe. Aquilo seria eu, pondo minhas cartas a mesa, em busca das respostas certas. 

- Murtagh parece muito preocupado com Charles, que nada quer ter a ver com seus assuntos políticos do que com Will, que parece o seguir e obedecer cegamente, mas a quem Murtagh largou nas mãos do demônio, não acha?... - eu me aproximei mais dele - Porque tanto esforço em manter Charles por perto, se ele tem o outro gêmeo perfeito para ser o herdeiro?... Talvez... porque não seja exatamente o sangue que esteja determinando quem será o líder do clã, certo? Porque existem algumas vezes em que o que decide o líder é um outro direito... um direito de ancestralidade... dentro dos Falleneaves, não estou certa? Não é essa a obsessão de Murtagh?

Apesar das perguntas, tudo o que disse tinha um tom de afirmação forte, de certeza. Era aquilo tudo que queria arrancar de Vincenti. Sim. Uma confirmação.

- Tanto Murtagh quanto você sabem bem o que está acontecendo com Charles... que essas crises, seu rank, que tudo tem a ver com isso... 

Eu segurei na camisa dele, minha voz se tornando ameaçadora de uma forma que era quase impossível de acreditar para quem me via.

~Murtagh não vai fazer o que ele quiser com Charles, eu não vou deixar... Eu quero que me diga, confirme tudo, da sua boca, o que Murtagh está fazendo para direcioná-lo à isso?

Respostas invasivas? Talvez não. Apenas não faziam a pergunta certa para mim. Ou será que a menina simplesmente não obteria nada enquanto também não me dissesse a verdade? Seu rosto, seu medo e temores... Todos eram palpáveis, assim como sua falta de segurança. Embora confesse ter me surpreendido é até levantado a sobrancelha com suas palavras seguintes. Não esperava uma dedução daquela da humana, principalmente ao ouvir aquele nome. Fallneaves. Eu não havia usado o nome verdadeiro de murtagh. Embora em nenhum momento houvesse deixado minha expressão vacilar, exceto pela surpresa. 

-Se sabe quem ele é e o que quer de Charles por que exige essa informação? - Perguntei em um tom sério enquanto meus olhos gelo a encaravam. - Já que vejo que chegou a uma conclusão sobre eles por si só. Uma conclusão sobre a qual nem eu nem você temos capacidade de interferir. - Minha mão por instantes saiu do bolso, arrumando o óculos que caia enquanto sussurramos, deixando que ela levemente vislumbrasse o anel anil em meus dedos. - Nem mesmo Murtagh teria se pudesse, se me perguntar, embora consigamos o manter estável até que suas crises parem. 

-Até que o próprio sangue dele pare de matá-lo aos poucos. - Havia serenidade fingida em meu olhar, embora não a que realmente deveria estar lá. Eu não deixaria nenhuma de minhas crias perecer isso era certo, embora a preocupação verdadeira tivesse surgido em meus olhos na hora errada. Principalmente não aquele ou o irmão. Não os filhos de minha amada Anne. E talvez isso se tornasse perceptível até mesmo para Sakura. - Charles está enfermo, sempre foi assim desde que o conheci. E o despertar de seu sangue só veio a piorar o processo. Querendo você ou não sinto dizer que Murtagh é o único que pode ajudá-lo.

- Aí é que você está completamente enganado... - Eu soltei a camisa dele, com uma determinação idiota no rosto - Eu vou interferir nesta conclusão, Vincent... pois é exatamente isso que estou fazendo agora.

Sim. Eu iria. Com todas as minhas forças eu iria. Eu iria porque nunca poderia deixar Charles se tornar aquilo, Charles ser o mesmo que aquele ser. Eu iria porque Charles despertar para aquele mundo significava perder tudo o que tínhamos, tudo o que éramos, e nos metamorfosiarmos mais uma vez, de amigos, amantes, à inimigos. 
Aquela era a linha, o único limite que eu não podia romper para ficar com ele. Mas, para que esse limite não fosse rompido, eu romperia qualquer um dos outros. 
Eu já sabia dentro de mim que no momento em que descobri o que ele era, eu me tornei capaz de fazer qualquer coisa... até a mais suja delas.

- Até as crises dele pararem... você quer dizer até ele se tornar outra coisa, não é? - parecia que era isso que estava embutido na outra ponta da opção "morte". Eu já tinha visto uma crise suficiente para toda a vida. Não queria ver outra. - Tem alguma coisa que desencadeie essas crises? Uma forma de prevenir elas? - Charles nunca me dizia muita coisa. A unica pessoa que poderia me dizer era aquele homem 

Mas ele sabia tanto para um humano. Ocupava uma posição junto ao puro que certamente era almejada por vampiros poderosos. Então porque um humano? Conhecimento? Esse só o daria uma boa remuneração e estabilidade. Mas, só ele e foi permitido auxilia nos cuidados de Charles... Ele também parecia cumprir bem sua função de informante. Um homem, humano, com tanta confiança do puro...Ele não deveria ter anos de vida para conseguir isso, nem se fosse um velho, imagina assim, tão novo....

- Você não é um simples lacaio dessa família... - meus olhos o percorreram, confusa - mas se você está se comportando como um é porque foi necessário.... O que você quer proteger, Vincent, é o mesmo que eu?...

" E o que você tem de tão importante assim à oferecer?...." Essa era mais uma pergunta que eu queria fazer, mas as respostas tinham que vir na ordem certa.

- Eu estou à um fio de entrar naquela mansão buscando pela cabeça de Murtagh porque é o único jeito que vejo de proteger quem me é importante... Eu preciso de outra alternativa...

Suposições perigosas. Suposições que se fossem informadas a pessoa errada claramente trariam problemas. Sorte ou azar? A menina agora fazia em minha frente, sem ligar para os riscos oi para o que Murtagh lhe diria. Mas de certa forma elenão era Murtagh, e não fazia parte de minha personalidade dar com a língua nos dentes. Além disso, tínhamos uma causa comum, mesmo que sua inocência fosse um tanto admirável, quando a viu afastar os braços notando a quase apagada marca a adornar seus usos quando a manga se abaixou. Ela havia sido marcada. 

-Emoções intensas, estresse, perdas, a própria sede... Não é algo que possa evitar Sakura-san, até por que você mesma o está apunhalando pelas costas estando aqui hoje, não é? - Arriscou o hunter de cabelos negros. - Afinal quem poderia prever minha capacidade de matá-la aqui para agradar quem você se refere como meu mestre. - Vincent quase riu daquela suposição, embora não fosse claro se ele falava sério ou era apenas uma brincadeira momentânea. - Afinal é isso que acontece nas histórias com os demasiadamente curiosos a assuntos que não lhe perteçam, não é?

NAo que Vincent fosse fazer alguma coisa. Machucar garotas inocentes nunca esteve em seu currículo, apesar de achar divertido a sua fácies de dúvida. - De qualquer forma, quanto à sua outra pergunta, sim e não, Sakura-san... Eu sei o que quero e o farei acontecer de um método ou de outro. A única questão mais correta é até quando estaremos no mesmo lado?

Se Vincent esperava alguma reação minha devido ao que ele disse, ele continuaria a esperar. Aquela frase me pareceu formada com uma provocação escondida, mas que não iria me atingir.

- Posso estar pelas costas dele mas não com um punhal... Estar com Charles não significa pertencer à ele e nós dois já nos conformamos que temos nossos segredos - Eu não parecia nem um pouco incomodada com a ameaça dele - E, além do mais, você não tem capacidade para tanto... Não quando tem que se preocupar em manter os seus próprios segredos... E esse assunto também me diz respeito.

Eu sentia Kurogane se aproximando.. Minha demora parecia estar sendo cobrada. Eu olhei séria para vincent, como se dissesse que esse encontro ficaria entre nós... e... que eu esperaria mais dele, mais de sua ajuda.

Mas quando eu andava para contorná-lo e voltar ao corredor eu ouvi sua última frase. Meus pés pararam

- Até quando houver um Charles para ser salvo.

Essa era a verdade. Eu iria fazer de tudo, dar meu sangue. Mas se nada adiantasse....

Até quando se estende a idiotisse ou falta lógica humana? Eu me pergunto, embora não duvide que essa simplesmente se estenda por uma esperança vã é estranha que só o tempo limitado de vida e a mortalidade podem trazer. A esperança... O mais vão dos erros e a mais bela das belezas. Confesso que era quase engraçado ver aquilo nela. 

-Não necessariamente é você que precisa ter o punhal. - você pode apenas gerar a faísca é mais uma crise, pensei em silêncio, quase ignorando a forma com que ela parecia querer me intimidar sem sucesso antes de tentar se afastar. O seu acompanhante ali estava se aproximando quando deixei minha pergunta no ar, balançando a cabeça com sua resposta. 

-Entao decididamente seu punhal tende a derramar o sangue dele, Charles sempre será Charles, não importa o nome que prefira Chamá-lo. A resposta é simplesmente que não irá até o fim. - existia uma espécie de ira no tom de minha voz, embora esse fosse quase imperceptível. Será ele e somente ele que te olhará no final e por isso vou te impedir antes que consiga. Completei mentalmente, então a vendo novamente virar de costas, antes que eu desse mais um passo em sua direção. -A propósito, recomendo tomar mais cuidado com seus sonhos, eles parecem deixar marcas mais reais do que deveriam.

Então eu mesmo virei as costas, encolhendo-me em minha jaqueta enquanto procurava uma cartela de cigarros em meus bolsos. Precisava de um pouco de nicotina para pensar melhor.

Eu n'ao entendia muito bem o posicionamento de Vincent meio toda aquela questão. Ele parecia ter seus próprios interesses naquilo e não somente os ditados por Murtagh.
EU queria falar mais, perguntar mais, só que Kurogane já estava próximo, não havia mais tempo.

~Você não o conhece como eu... e nem me conhece... - falei, sentindo a ira em sua voz por mais que ele a escondesse. Vincent era mesmo uma incognita. Eu já não sabia se podia continuar pressionando por suas informações, mas eu não tinha muitas opções. Eu iria arás de qualquer um.

E talvez, já estivese com a minha cabeça em outro planeta quando ouvi sua última frase, ressoando dentro de mim e causando uma ardência imediata em meus pulsos, enquanto as marcas se faziam levemente visíveis por um mísero segundo.
Eu me virei, o rosto instantaneamente pálido.

- Cuidado, Vincent... Nada disso significa que eu deva ser subestimada.. nem por você... nem por ele... Nenhuma corda presa está amarrada à nada. A ligação é sempre dupla...

Eu virei, dando dois passos e já me deparando com Kurogane.

- Porque a demora? - ele me olhou com sua carranca natural e seu olhar grudou em Vincent um momento cmo se o analisasse. - Vamos indo. Sanji te espera.

Ele se virou e eu o acompanhei sem mais olhar para trás. Eu acredito que Vincent pouco tenha entendido sobre o que eu disse, mas eu não estava precupada em ser clara.
A verdade era que da mesma forma que Raziel poderia chegar em mim por aquela marca... eu também poderia chegar até ele.
E era com isso que eu contava.

+ Zero + Kaito +

Aquela reunião estava começando a ficar fora de controle e Zero começou a falar novamente.

- Caros Hunters, primeiro quero deixar uma coisa bem clara, estamos lidando com um inimigo que provavelmente quer uma guerra entre humanos e vampiros. - fez uma pausa vendo que todos o olhavam – Estou autorizando o poder a todos diante do tratado a capturar qualquer vampiro que por em risco a vida de humanos, porém a prioridade é capturar os que apresentarem os sintomas, já que devemos descobrir uma forma de evitar que esses vampiros decaintes com poderes se tornem em maior número a cada dia.

Kaito começou a distribuir entre os hunter as cartas de autorização e também o que cada hunter poderá retirar da associação o armamento e munição necessária para executar a tarefa de capturar esses vampiros.

-Cada Hunter está recebendo as devidas permissões e claro os nomes das famílias de vampiros que devem investigar para descobrir se estão no mesmo nivel que os vampiros das imagens apresentadas. O sangue puro Loran Kuran está ciente e encaminhou a todas famílias nobres um comunicado para colaborarem com esse processo de apreensão dos vampiros doentes. - fez uma pausa – Quero que fique bem claro, a prioridade é a captura, somente usaram de força ou se for necessário em defesa própria o extermínio em último caso.

Ele esperou kaito terminar e voltou a falar dessa vez encerrando a reunião.

-Espero contar com ajuda de todos, se observarem as sua autorizações nenhum está com missão sozinho irão sair em trio para a captura desses vampiros, qualquer dificuldade contatar a associação para implantarmos mais contingentes de hunters e assim concluir as suas missões. - ele olhou todos – Agora senhores, dou por encerrada essa reunião e peço a todos cautela, prudencia e principalmente sigilo, essa operação é para evitarmos um mal maior, boa noite a todos.

Zero encerrou e foi falar com kaito que estava guardando os equipamentos e ajudando a orientar alguns hunter. Zero conversava com outros que se aproximaram um tanto preocupados, orientando e informando que terão todo apoio que deve ter para concluírem a missão.

+ Layla + Adrian + Daniel +

O trio de Hunter tinha outra missão, desde o começo vinham fazendo as investigações e agora iriam procurar a origem daquele surto dos vampiros. Layla olhou Aidan e sorriu um tanto nervosa.

-Imagina que essa cidade vai se tornar um campo de caçada e haverá muitas baixas, pois eu acredito que alguns hunters não irão pensar duas vezes em matar os vampiros contaminados.

Adrian andou até a sainda seguido de Daniel que estava fazendo umas anotações.

-Vamos encontrar nosso informante?
- Sim, envie uma mensagem com dia, hora e local para que possamos conversar.
-Enviarei.

Os hunters iriam encontrar com o assistente de Magnus, Nero Sorel que consiguiram colocar como informante dentro daquela organização criminosa.

Saíram e Layla seguiu chamando Aidan para passar as informações sobre a missão.

-Aidan, eu recebi a missão de investigar o hospital geral da cidade, acho que seria uma boa ajuda se viesse comigo, mas qual missão recebeu?


A cartão para Aidan lhe dera a missão de investigar Academia Cross e descobrir se há vampiros contaminados estudando no local.

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Todos devem fazer suas considerações finais para poder pontuar.