Victoria - Alta Costura

- Rose -
 
Rose revira os olhos quando Victória ironicamente a chama de soberana, sabia que teria que se acostumar com aquele título, mas de início seria difícil de acostumar com aquele status.
- Olá, Vick. Ele não pode vir infelizmente. Anda sem tempo até para respirar. – Diz levantando a taça de champanhe que bebia. Sabia que como modelo não deveria estar se comportando como uma convidada, mas ser amiga da anfitriã e “futura soberana” fazia-a ter poder de certas regalias.
 
Quando Victória se afastou indo em direção a Magnus, Rose ficou interessada, não gostava da figura e sua amiga parecia conhecê-lo. De longe ficou observando os dois conversando e percebendo o movimento tenso que ambos faziam.
 
Enquanto observava viu um vulto de cabeça vermelha passar elo seu campo de visão tirando sua atenção de Vick que já havia parado de falar com o outro vampiro. Ela esboçou um sorriso vendo uma possível distração naquele lugar.
Sem pensar muito Rose vai em direção ao vampiro de cabelo vermelho que parecia não ter notado sua presença, ou fingia não perceber.
 
- Ora ora, quem temos aqui. – Ela diz se aproximando de Nero.
 

- Veio sozinho? Onde está Lily? Queria mostrar a ela alguns vestidos. – Ela continuava a falar com certo tom de deboche.

Vilhelmina (Jourdan)

- A sua? Sempre  - encostou-se nele, aproveitando o abraço. Era muito mais simples quando apenas mudava seu rosto. Então virou e deu um beijo nele, em seguida medindo-o - Uau. Que gatinho! Acho que vou começar a ficar ciumenta- brincou e deu um gole na taça. - Algum sinal de algo interessante? Eu sinceramente estou morrendo de tédio.


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Casper e Euphemia


- Hm? - Casper virou o rosto para aquela nova pessoa que surgira entre eles. Ele logo se animou com a possibilidade de isso trazer alguma alegria a irmã e sorriu, mas sem a extravagância de antes, estava diante de um homem sério. - Boa noite. Eu me chamo Casper von Wright e esta é minha irmã, Euphemia.


Os olhos da vampira não pareciam tão felizes quanto o baixinho. Na realidade, tinha tentado controlar seu senso de paranoia desde que chegara à cidade. Quieta, com uma expressão relativamente neutra, ela assentiu respeitosamente, mas não disse nada. Sua mente começava a trabalhar imaginando a possibilidade daquele estranho simplesmente ser um enviado de Vilhelmina. A parte mais sã reconhecia que era apenas um gesto de educação.

Notando o breve silêncio, o rapazinho tirou um cartão do paletó e entregou a Lirion. Era sobre a rede de hospitais Mauri Wright Medical Center, pertencente a ele.

- Ah, sim, fique com um cartão meu... Caso o senhor Gatemberg ou alguém de sua família precise - sorriu, tentando ser simpático por ambos. - Bela noite, não é mesmo?

Euphemia notava o esforço redobrado do garoto e resolveu tentar também:
- Aprecia moda?

Vilhelmina (Jourdan)

- Vi meus queridos filhos e não sei por que fiquei preocupada no início. Olhando agora parecem duas presas tão fáceis... Uma vergonha para a família. - fingiu choramingar e depois sorriu - Seu amigo não perde uma festa, não é mesmo? Bem, nós também não. Eu acho que poderíamos fundar um clã próprio baseado em diversão. Parece uma boa ideia.

Sorriu para ela e a aconchegou mais em si. Correspondeu o beijo e deu o seu charmoso

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Casper e Euphemia

- Oh, é mesmo? - o garoto pareceu feliz por um instantes, mas então lembrou-se que isso era ruim, já que era um médico, e olhou em volta procurando a pessoa de cabelo vermelho de quem falava. Ficou com vontade de perguntar por que e já começar a ajudar, mas limitou-se educadamente a dizer. - Fico totalmente à disposição! - sorriu.

Euphemia tinha atraído um pouco da atenção para aquele homem tão educado. Sentia-se muito melhor de falar com alguém não tão absurdamente alegre como seu irmão e não tivesse um ar claro de futilidade. Parecia estar realmente só conversando e isso a deixava mais tranquila. Então percebeu a gafe pelo comentário que largou apenas para tentar ser casual. Talvez ele tivesse ficado ofendido? Não parecia, então estava tudo bem. Só tinha esquecido o "pequeno" fato de se apresentar adequadamente por conta própria. Piscou.

- Ah. Pode chamar de Euphemia - falou pausado para a pronúncia ser compreendida.

- Ou de Euphie - acrescentou o sempre inconveniente garoto, com um sorriso feliz. Ele foi prontamente repreendido com o olhar pela vampira. De qualquer forma, ela lhe concedeu a mão.

- Casper não é muito educado. Mas se assim preferir, está tudo bem, lord Gatemberg.- acrescentou um leve tom de dúvida para saber como se referir a ele.

Íntimos. Euphemia não tinha contatos íntimos. Pelo menos foi o que pensou naquele instante breve em que arregalou os olhos, momentaneamente desarmada. Olhou brevemente para o chão. Nem sempre tinha sido um apelido que desgostava. Na verdade não desgostava, mas remetia a coisas tão boas que hoje eram lembranças ruins.

- Obrigada - disse educadamente, porém em tom de voz doce.

O garoto loiro observava contente e genuinamente orgulhoso daquela pequena amizade. Ele sempre achava que tudo que a outra precisava era um pouco de atenção - embora isso fosse um pouco difícil pela personalidade reclusa da garota.

Euphemia prontamente se recuperou e ergueu os olhos quando ele tocou sua mão. Fazia realmente muito tempo que nenhum desconhecido encostava nela daquela forma. Ela corou de leve, como uma garota e se odiou instantaneamente por isso, recolhendo os dedos como reação rápida e depois tirando a mão em um movimento mais ensaiado e devagar de educação.

Casper quase riu da cena, virando o corpo com um enorme sorriso na boca que a vampira não pôde ver.

- Eu vou dar boa noite para a senhorita Melissa, que ainda não cumprimentei. Que cabeça a minha! Eu já volto, com licença - disse alegre e saiu rapidamente e alegre, aos protestos silenciosos de Euphemia.


Euphie deu um sorriso sem jeito. Não entendia direito por que reagia feito uma menininha, até não reconhecendo o próprio coração de gelo. Talvez porque ele parecia tão suave como uma melodia e passava aquela confiança?

- Está bem... Lirion - repetiu, acalmando-se. Ela o analisou um pouco antes de responder àquela pergunta. Estaria tudo bem se fose sincera sobre sua presença ali? Bem, não fazia muita diferença, não tinha por que fazer caso com uma bobagem como aquela - Eu vim para acompanhar Casper. Ele diz que faz bem para a nossa saúde - comentou casualmente. E era verdade. Casper apenas queria que ela não ficasse definhando em casa.

Euphemia ficou mais confortável com a distância respeitosa entre eles. Agora, como fizera com Leon em outro dia, achava que podia falar coisas abertamente - com a diferença de que Lirion não tinha uma "aura negativa". Não pensava o quanto isso soaria depressivo ou estranho, apenas achava que podia fazê-lo. Não estava ali para propriamente agradar.

- Você tem razão... uma das tristezas de nossa existência é que a solidão demora muito tempo para acabar. Enquanto temos oportunidade de ter companhia, é necessário aceitar esse esforço. É o que estou tentando - comentou num tom doce demais para quem falava algo tão mórbido. Estava se referindo, é claro, a perda de qualquer ente querido.

Sua alma doía. Tinha sido "congelada" por anos e quando acordara, estava sem o filho e sem o homem que amava. Casper, por melhor que tenha tentado salvá-la, na verdade tinha revivido seu sofrimento. Novamente pareceu lembrar-se de algo muito distante e sofrer por isso, mas logo se recompôs para ouvi-lo com atenção. Não divagava nunca quando ele falava. Era uma boa ouvinte e, como estavam a sós, não tinha mais a muleta da presença de Casper para deixá-lo falar por ela ou fingir olhar para ele. Agora sua atenção estava no rosto a sua frente.
Quando ele mencionou a "presença tão ilustre", inevitavelmente desviou o olhar. Era um pouco de incômodo por não gostar da atenção que um puro levava e também um leve ar de tristeza, mas sem dúvida havia um leve sorriso que achava a frase engraçada, "boba".
Ela interpretou aquilo de uma forma pura e simplesmente por seu sangue.

- Eu não deveria causar isso em ninguém. Em essência não sou especial por ter um sangue puro. Sou incrivelmente comum. Talvez minha presença cause um impacto por causa disso, é verdade. Mas não deveria afetá-lo, Lirion.
Ela fez questão de chamá-lo pelo nome para trazê-los a um nivel mais casual.

Ao entrar nos bastidores do desfile observou as modelos e estavam agitadas na preparação dos vestidos, iria apresentar roupas especialmente feitas para Ambarantis.

-Garotas... Aproximem-se.

Vick que se postou de frente as modelos sorriu e olhou-as.

-Vamos mostra a essa cidadela esquecida no mapa como é a alta costura mundial e claro colocar um pouco de glamour no circuito dessa cidade. - acenou a todas – Vamos começar?!

Gê olhou satisfeitos todas as modelos prontas e caminhou para fora onde seria a passarela e pegou o microfone chamando atenção dos convidados.

-Boa Noite Lady e Lord da nossa alta aristocracia Ambarantiana, serei seu apresentador nessa noite de glamour e alta moda mundial, com vocês a nova coleção da marca de renome mundial Victoria.

Aplausos ecoaram no local e uma música começou a tocar, ao fundo surgiu a primeira modelo o clima estava bem ameno e aparentemente seria uma grande noite.

++Melissa++ ++Charles++

Melissa balançou a cabeça em concordância, muito embora ela parecesse distraída demais com suas bebidas. Ou seria por que sua cabeça girava e ela se sentia completamente estranha?

-Melissa é melhor... - Voltou a sinalizar Charles um tanto transtornado. Odiava aquele papel de chato pé no saco, no entanto o estado da irmã não era nada bom, e além disso não se podia dizer que ela fosse acostumada com álcool como ele, quando ele novamente puxou o copo de suas mãozinhas começando a tomar aquela coisa extremamente doce em desagrado. Mas fora apenas um gole antes que a menina puxasse seu braço novamente, com um pouco de violência e força que até a ele surpreendia. 

-Nada acontece quando bebe isso Charles-chan . - Sinalizou ela com seus olhos brilhando em um belo Esmeralda recuperando o copo em outro gole, antes de voltar a procurar a bandeija. Talvez realmente estivesse em uma grave abstinência de doces. 

-Sim... Mas... - Começou ele com uma careta, mas logo se calando. Melissa tinha razão, e quem era ele para atrapalha-la? Não era ele que sempre condenava aquele tipo de droga politicamente correta? - Certo. Como quiser... - E com um girar os olhos, ele voltou a atenção a Freya. -Devia ter desconfiado que seria uma merda e trazido pelo menos algo para animar a festa. - Ou para misturar ao ponche em uma travessura, muito embora fosse ser um saco depois ter que aguentar as reclamações do avô depois disso. Mas alguns riscos valiam a pena não é mesmo?

De qualquer forma, em seguida ele apenas pegou mais uma dose de uísque suspirando entediado e se preparando para acompanhar Freya e a irmã até esse tal desfile principal, que para ele também parecia ser um ** de tão chato. Até ver a menina e... Aquele vampiro do parque que de certa forma tornava seu corpo tenso e não apenas por ciúmes. Haviam certas coisas que ele preferia que não fossem divulgadas e talvez por instantes aquilo parecia claro e perceptivel em sua expressão embora ela fosse um tanto quanto dúbia. Afinal aquele ali não era o vampiro que presenciara sua cena no festival de inverno? Droga. Esperava que ele não desse com a língua nos dentes, ou usasse aquilo para chantagea-lo. Embora as opções fossem bem improváveis.

Satisfeita com a liberdade de poder continuar usufruindo de seu vício, a puro sangue sorriu pegando outra bebida na bandeija, e então encarando o outro vampiro que aparecia na sua frente. Expandindo um sorriso aberto e belo. - Olá. - Sorriu, levantando o copo com destreza, embora estivesse um tanto zonza. - Sou Melissa, também gosta de doces? - Perguntava com inocência ao vampiro de cabelos negros e sem nem notar a expressão ou reação do irmão. 

Os olhos de Charles encararam o vampiro por mais alguns tempos, um tanto incomodados. E então, depois de quase um minuto, o puro se viu forçado a mudar a expressão e também esconder o ciúmes da irmã. Mesmo que não gostasse um pouco de teatrinho seria a melhor opção. - Bom vê-lo aqui, Senhor Salazar. Sinto pela última vez não termos conseguido terminar a nossa conversa. - Pronunciara o loiro em tom formal, não conseguindo deixar de dar alguns passos em direção a Melissa e abraçar seu ombro. É... Talvez o ciúmes ainda fosse algo que Charles ainda não conseguia esconder. - Vejo que conheceu minha irmãzinha. 

Off: aqui a resposta Makie e Fabi :D sim. Ele confundiu o Lucius com o Lucian.

- Rose -
 
Quando Nero lhe chama de majestade ela abre um sorriso que claramente mostrava o deleite por ele ter que usar esse pronome de tratamento com ela que claramente lhe mostrava o poder. Não que gostasse de ser rainha, mas, de fato, em certos momentos era útil.
 
- Hum... Que pena. – Ela diz demonstrando certa insatisfação. – Tenho certeza que ela iria gostar de estar aqui, mas se ela tem algo mais interessante para fazer, quem sou eu para julgar uma amiga, certo?
 
Ela o olha dos pés a cabeça com certo ar de avaliação.
 
- Bom, creio que para você conhecer essa grife será de boa utilidade, parece precisar. – Ela solta um sorriso charmoso após.
 
- Tenho que me retirar, apesar de estar nessa posição não vou deixar de fazer as coisas que eu gosto. – Ela dá um gole no champanhe e continua. – Aproveite o desfile.


Antes de esperar qualquer resposta ela se vira indo em direção aos bastidores para poder desfilar com passos firmes e elegantes.

Euphemia não conseguia nem cogitar por que ele acharia de verdade que a tinha ofendido. Bem, na verdade, sabia que estava sendo bem tola de acreditar num elogio daquele, mas por mais "ensaiado" que soasse, a forma como ele se posicionava era tão envolvente...

Pegou-se olhando surpresa para ele e sentiu que suas palavras foram muito rudes. A primeira vez em muito tempo que tinha se arrependido de verdade de ser gélida.

- ...  Foi apenas um mal entendido - desviou o olhar - Eu... agradeço a gentileza. - Sem perceber, ajeitou uma mecha do cabelo, um pouco sem jeito. 

Em seguida, a música começava a tocar, mas ela não tinha real interesse mais em acompanhar aquilo. Lançou um olhar para a passarela e depois para ele, que já tinha dito que não ligava muito para moda...

- Pretende assistir a tudo até o final?

Sua vontade era perguntar se realmente ficariam ali fingindo assistir apenas pelas aparências.

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Enquanto isso, Casper estava era muito satisfeito com uma taça na mão e assistindo aos desfiles com um sorriso bobo. Finalmente tinha conseguido fazer com que Euphemia tivesse interesse em conversar com outras pessoas. 

Não chegou a cumprir o que tinha dito de cumprimentar Melissa pessoalmente, pois ela estava cercada de pessoas e dessa vez não incomodaria. Sua missão estava cumprida por aquela noite.

 
 
 
 
 
 
 
 
“Aproveitar o desfile, aproveitar o desfile... Eu aproveitaria seu salto quebrando e você caindo de fuça no chão!” pensou irritado.
 
 

+ Victória + 

Os desfiles seguiram até certa hora da noite, já chegava por volta de meia noite quando foi encerrado com apresentação final de uma banda de música tradicional do Japão e os jovens vampiros aproveitaram para curtir o resto da noite.

Victória encerrou a noite com um discurso de agradecimento pela presença de todos.
Gê seu assistente passou aos cumprimentos e agradecimentos conforme os convidados começavam a irem embora.

Logo todo o lugar começou a ficar vazio e a puro sentou em uma das poltronas estendendo o corpo um pouco mais relaxada, mas sem perder a pose elegante enquanto tomava outra taça de champanhe. 

-Gê...

-Vick... - ele se curva a ela e para a sua frente.

- Recolheu as informações que pedi?

- Tudo feito e arquivado enviei a nuvem, quando acessar está detalhado conforme solicitou.

- Ótimo, vejo que todos os convidados já se retiraram, vou para o hotel.

A puro levantou e acenou a Caty que foi até ela.

-Vamos embora.

A garota se despediu das amigas e seguiu a mãe para o carro que lhes aguardavam, levando em seguida para o hotel. Gê ficou responsável por orientar os empregados a finalizar arrumação e deixar a loja pronta para abertura no outro dia.

Todos devem fazer suas considerações finais nessa rodada e irei pontuar.

O anuncio do desfile foi feito, me posicionei na fila com o cabelo arrumado de maneira exótica( redundância?) enquanto a roupa negra transparecia ainda mais a palidez da minha pele. meus passos eram calmos porem confiantes, não era a primeira vez que modelava ( nunca para um desfile grande, porem a apresentação de uma coleção para uma reunião mais pessoal não poderia ser comparado a uma semana da moda em paris). Com a expressão séria caminhei para a passarela improvisada mostrando meu único vestido da noite, seguida de outras modelos tão altas e extremamente linda ( por alguns instantes realmente cheguei a pensar que era a mais feia ali, mas me lembrei de que sou apenas um manequim e que a importância era a roupa e não eu, afinal ninguém quer comprar um modelo que só fique bem em modelos exuberantes.)
Ao fim do desfile já estava exausta demais para aproveitar a festa dos bastidores ( de qualquer forma o clima ali parecia meio pesado, como se as outras modelos fossem extremamente esnobes, sei lá) preferi por fim remover a maquiagem e me arrumar para voltar para a casa. Já estava tarde então preferi chamar um taxi enquanto esperava ali pelo backstage.

A ruiva tinha um sorriso  educado e um pouco temeroso pela situação da pequena Kagura, porem, nada poderia fazer ali. Era Charles que deveria para-la e principalmente era algo que ela não gostaria que acontecesse, vendo o loiro preocupado a deixando um pouco mais “solta” sorriu  brincando com o guardanapo entre os dedos, teria algo em mente, mas não para aquela ocasião.

- fico surpresa em saber que não desconfiou desde o inicio! Ora, ora é um evento social cheio de pessoas importantes, tirando o ultimo que fui onde houve aquele incidente terrível, todas as festas são um tanto monótonas.

Com um novo copo de espumante na mão, freya bebericou um pouco do liquido enquanto percebia a aproximação de outro vampiro, sua presença era um tanto massiva, era um pouco acima do comum de um puro sangue, mas nada que não estivesse acostumada, aquele cheiro tão característico de envelhecido e sangue, tão comum em vampiros antigos. Por um instante fechou os olhos contendo todo e qualquer sentimento que desejaria transbordar, nenhuma voz ecoava em sua mente, apenas o vazio o som de seu coração bombeando debilmente o sangue para o corpo. a vampira então abriu os olhos lentamente ( e alguns poderiam dizer que este movimento era um tanto sedutor) observando a figura que havia se aproximado. Freya então pigarreou  virando os olhos para outra direção.

— my lady, não seja tão direta em suas perguntas, é deselegante! imagine só se seu avó soubesse... por favor seja mais cuidadosa.

Era terrivelmente ruim agir como uma empregada, mas apenas assim sua presença era tolerada em lugares como aquele, ela precisava se misturar e conhecer atodos ali, e esta era a melhor forma de sobreviver. Delicadamente a ruiva levou a taça a boca e bebericou um pouco mais do conteúdo, não queria se embebedar, mas mantinha uma pose elegante.



Um sorriso tímido porém confiante que havia agido de forma certa, afinal pessoas que sofreram grandes traumas são mais difíceis de estreitar alguma ligação ( mesmo sendo esta profissional).

— eu compreendo Euphemia, não fiquei chateado com o que disse.


Por um instante então ficaram em silencio contemplando a desfile que havia começado até ouvir que sua companhia lhe dirigia novamente a palavra.


— bem... não tenho de fato intensão de ficar até o final, porém não tenho nenhuma programação melhor para esta noite... mas se assim desejar posso te fazer companhia e leva-la para casa, ao menos aparenta estar um pouco cansada deste ambiente, mas é logico se assim desejar. 

O moreno a fitou com seus olhos azuis porem estes estavam bem claros, aquela noite não tinha intenção de vigiar freya, principalmente por que Charles estava ao seu lado.

Euphemia ponderou se aquela atitude seria considerada esquisita. Fazendo uma lógica simples, ela queria mais da companhia dele agora que o desfile tinha terminado e não fazia ideia de onde poderia encontrá-lo depois, então que mal faria alguns minutos a mais dentro de um carro? Isso seria considerado uma tentativa de mudar um pouco. Quem sabe poderia convencer Casper a deixá-la em paz por um longo período.

- Na verdade, seria bastante agradável - revelou dessa vez sem corar, decidindo o que fazer. Não estava realmente pela carona, apenas para prolongar um pouco a conversa. Tinha um pouco de medo, mas o vampiro tinha se mostrado tão gentil com seus olhos azuis convincentes que ela até se permitiu dar um pequeno sorriso.


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Casper apenas fazia presença, deixando que a irmã se divertisse e a procurou de soslaio quando o desfile acabou. Não sabia para onde os dois iam, mas ficou muito grato em saber que finalmente ela estava se virando sozinha. O momento era bem oportuno, pois ele tinha pendências para resolver no hospital.


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Minna assistiu seu "namorado" procurar por algum rosto similar e sorriu misteriosa, mas nem tanto, bebendo em seguida.
- Pode pegar o coração dela se quiser - aquilo tinha múltiplos significados e ela falava sério sobre todos. Achou interessante que a filhota estivesse começando a ficar "saidinha". Era tão amadora e ingênua que tinha vontade de vomitar, mas logo estava descontraída nos braços dele. - Que ideia maravilhosa. Quando você quiser - sorriu, pressionando o corpo contra o dele e o beijou.

- Vai ser maravilhoso. O que você quer aprontar? - seus olhos brilharam - Quer ir de novo para o lado feio da cidade? Podíamos brincar com algum idiota... ou nos meter em algo perigoso. Não tem ninguém de quem você quer se vingar hoje? - sorriu, divertida e já ignorando completamente o desfile, deixando o local com ele.