Sede da Associação de Caçadores

Lohanne chegou ao estacionamento vazio, exceto pelos carros e motos e correu em direção a sua motocicleta. Era simples, nada que a diferenciasse de uma motocicleta um simples entregador de pizzas.

Ela colocou o capacete e o casaco do uniforme, pois este estava mais acessível do que as outras roupas em sua mochila e então partiu.

Sentia uma sensação estranha, uma certeza de quem poderia ser o responsável e aquilo a incomodava. Se fosse “ele”, mata-lo também a mataria, mas, de qualquer forma, estava marcada para morrer.

“Talvez eu deve-se dizer ao presidente o que esta acontecendo, talvez ele já desconfie...” – ela pensou, guiando a motocicleta pelas ruas tranquilas.

Em pouco mais de trinta minutos estava parando diante do prédio da associação, uma mansão antiga e bela, parecida com um prédio de serviço público dado ao número de pessoas que entrava e saia.

Ela sentiu o clima pesado ao atravessar o gramado a pé e passar pelas imensas portas, mas ali o clima era sempre pesado.

Caminhou até a recepção e se apresentou.

- Menia zovut Lohanne Lobanova – ela disse seu nome – Vim ver o presidente – completou no idioma local.

Um jovem alto e magricela que mexia em alguns papéis parou e olhou-a,  pegou uma lista e também um envelope e lhe entregou.

_Aqui, são instruções de sua missão. -Voltou a mexer em um computador e voltou a falar com ela._ Senhorita vi que está agendada um encontro com o presidente. -ele fita a por um momento como quem tentasse entender o motivo desse encontro., geralmente era só pegar as instruções e partir na missão. _Ele no momento está finalizando uma outra reunião,  não deve demorar,  aguarde por favor. 

Assim ele volta a falar com outros que chegavam e saiam com envelopes que na certa poderia ser novas missões. 

Um fato que após ocorrido com o Kuran a associação havia sofrido uma grande mudança,  e que as missões haviam aumentado consideravelmente.

Lohanne não se surpreendeu com o humor do atendente, afinal o lugar estava bastante movimentado e algo lhe dizia que não era pela simples possível infestação e level E.

Ela apanhou o envelope e o pesou em sua mão, imaginando o que poderia ter ali. Não costumava a abrir suas missões na frente de todos, faria isso no estacionamento, sozinha com sua moto, ou em alguma lanchonete onde não fosse incomodada.

Estava prestes a lhe dar às costas, imaginando o porquê o presidente havia lhe mandado uma mensagem se o próprio recepcionista lhe entregara sua missão quando o mesmo continuou.

Ela suspirou e então olhou em volta, procurando por algum lugar vazio para se sentar e então colocou o envelope sobre os joelhos, passando a mão pelo papel.

Ela havia retornado à Academia exclusivamente atrás de Lewis Gianni ou de Sarah, mas parecia que um joguete de puro sangues já estava correndo.

Sim, ela imaginava que, de certa forma, aquilo atrairia a atenção de Lewis, mas parece que a ambição dele não fora mordida, ou talvez ele só estivesse fugindo.

“Eu segui as pistas...” – ela disse para si mesma, distraidamente mexendo no lacre do envelope e rompendo-o.

Havia dezenas de caçadores no local, aparentemente o movimento esta grande.

“Acredito que tenha a ver com a chegada de Loran Kuran também...” – ela ficou fitando os caçadores que iam e vinham, conhecia alguns rostos de missões passadas na Espanha.

“O que fazem aqui?” – ela se perguntava – “Talvez estejam atrás da mesma caça que eu...” – ela suspirou.

Quando ele deixara de ser amante para se tornar caça? Quando todas aquelas palavras de amor se tornaram mentira?

Algo dentro dela se remexeu de forma dolorida e mais uma vez ela mirou suas cicatrizes. Ele prometera protege-la, torna-la um deles e eles seguiriam junto, mas ela estava à um passo a frente da morte que ele mesmo jogara sobre suas costas.


Ela só queria saber o porquê ele fizera isso. Leon dissera que era para protege-la, mas até mesmo o argumento do caçador parecera fraco depois de tudo o que acontecera.


- Ya dolzhen ostatsya – ela murmurou, aquele gosto amargo enchendo sua boca, fazendo-a morder a língua com força, distraindo-a das sensações.


Ainda aguardando, ela resolveu abrir o envelope e ver o que continha nele.

O envelope continha folhas, em que haviam nomes e outra com uma especie de mandado de busca e  apreensão a residência desse nomes.

Primeira Folha escreveu:

Segue a lista dos seres a ser investigados:

Família Montegonery
Família Labronet
Família Allancart

Essas famílias estão sobre suspeita de abrigarem vampiros Level E já decaídos e que vem caçando indiscriminadamente na região rural, relatos de testemunhas afirmam que alguns foram vistos próximo ou até nas residências dessas famílias suspeitas.

Recolha evidências que confirmem essas acusações.

Esses três mandados, são ordens para investigar sobre forma legal essas residências.

Deverá disfarçar como uma policial local.

Tem ordem para apreender os vampiros caso seja necessário e eliminar se for ameaçada ou correr risco de vida para si ou algum inocente.

Boa sorte!

Aquelas instruções vinham acompanhadas de três mandados de busca e apreensão a essas residências, a principio era uma missão comum e ela deverá cumprir normalmente.

Ainda assim não seria dispensada até conversar com o presidente.

Lohanne lia as folhas com atenção, memorizando os nomes das três famílias indicadas. Ela não havia ouvido falar daqueles clãs até o momento e de certa forma agradeceu que aquilo nada tinha a ver com os clãs que conhecia.
 
“Vou ter que arranjar uma fantasia de policial ou algo assim” – ela pensou, mexendo em seu bolso e pegando um chiclete que havia ali.
 
Ela abriu a embalagem e analisou os mandatos, pareciam verídicos e ela se perguntava como faria a apreensão dos vampiros caso fosse necessário.
 
“Preciso ver meu saldo no banco. O pouco dinheiro que Leon me emprestou deve estar acabando” – ela mascou o chiclete e então guardou os papéis novamente no envelope. Tão logo estivesse num lugar apropriado destruiria as provas, ficando apenas com os mandatos.
 
Ela colocou os envelopes e então olhou para o relógio na parede. O que será que o presidente queria com ela? Será que ele sabia de algo sobre sua condição? Será que tinha mais pistas de Lewis e Sarah?
 
Ela ficou aguardando. Torcia também para que ninguém desse sua falta na academia, mas achava pouco provável isso acontecer.


(Off: Quanto de dinheiro Lohanne tem disponível?)

Enquanto a caçadora estava analisava as folhas da sua missão, o local já estava mais tranquilo e vazio com pouco pessoas vendo fichas  em cantos daquele local, nesse momento entra dois caçadores com um homem desacordado, na verdade era um vampiro e ele havia sido capturado.

Nesse momento quando eles iam prende-lo as corrente e levar ao calabolso a criatura desperta enfurecida e começa atacar todos era rápido e causou um enorme alvoroço, todos os caçadores apontavam armas para tentar acertar.

_Que droga!!! Eu avisei que tinha que extermina-lo em vez de trazer para a cede.-gritou um dos homens.

_Ele tomou tranquilizante para derruba um elefante... - O outro estava espantado pela rapidez do vampiro.

Assim a besta pulava e se arrastava entre as paredes e coluna, era muito rápida quase não conseguia seguir e muitos tiros acertavam as paredes.

Foi quando a besta viu a jovem ruiva e resolveu avançar para ela.

Lançar dados:

O membro 'Lohanne' realizou a seguinte ação: Lançar Dados

'D10' : 7, 8, 3

Lohanne mexia distraidamente no lacre do envelope, desenhando o contorno do mesmo com as pontas dos dedos.
 
A Associação estava quase vazia, já estava quase perto das dezoito horas e ela precisava retornar ao colégio antes deste horário, pois, certamente, os monitores verificariam se algum aluno da Day Class estava faltando e certamente iriam atrás dela.
 
“Talvez eu devesse falar com o diretor sobre algum tipo de autorização especial para deixar o colégio neste período” – ela parou de mexer no envelope e ficou olhando os poucos caçadores que ainda restavam no local. A maioria ali tinha muito mais experiência do que ela e era visível pelas cicatrizes e trejeitos.
 
Lohanne então puxou o celular do bolso do Jeans e acessou sua conta bancária. Precisaria comprar o uniforme de policial e mais algumas coisas para a missão. Além disso precisaria procurar na cidade um bom herbalista para conseguir mais ervas e fazer mais veneno para sua Nightshade.
 
“$3300” – ela ainda tinha uma boa quantidade, mas teria que usar com sabedoria. Não teria gastos referente a escola, visto que poderia se alimentar e dormir lá, além disso certamente havia as recompensas pela missão e talvez a associação pudesse reembolsar ou até mesmo ceder o disfarce.
 
Ela poderia ver isso com o presidente.
 
- Cade ele? – ela murmurou, olhando novamente para o relógio, ouvindo então um burburinho à entrada do prédio.
 
Um grupo de caçadores trazia um level E contido e ela não pode deixar de estranhar aquilo.
 
“Será que querem interroga-lo ou fazer experimentos?” – ela se perguntou, guardando novamente o celular.
 
De repente a criatura acorda, escapando das correntes e de seus algozes como um animal selvagem e descontrolado.
 
Rapidamente o caos se instaura e logo o som de tiros enche o salão, mas nenhum parecia acertar o level E.
 
Acompanhando cada movimento da criatura com o olhar Lohanne fica admirada com a falta de mira dos companheiros e ao mesmo tempo com a velocidade do vampiro.
 
Ainda distraída com este fato, se depara quase tarde demais com os olhos da criatura sobre ela.
 
~chto... – ela só tem tempo de sacar sua pistola e disparar dois tiros que atingem a criatura que logo se desfaz em cinzas diante de todos.
 
Ainda um tanto assustada ela guarda a arma novamente no coldre preso às suas costas e então olha para os dois caçadores responsáveis pelo incidente.
 

- Kakogo cherta? Yest' li u vas kakoye der'mo na vashi golovy – ela praguejou, levantando-se e parando diante deles – O que vocês queriam afinal? – ela não estava nenhum pouco de bom humor.

Os dois caçadores respiraram aliviados e um tanto chateados, todos começaram a ajeitar as coisas e tentar organizar o local pelo tamanho da bagunça que ocorreu. Um deles ver a jovem ruiva vindo reclamando em russo na certa sobre o que ocorrera.

_Fico aliviado...-Olhou-a e sentiu um tanto envergonhado, pois ele não conseguiu conter aquele Level E._Sinto muito por isso.

O outro homem veio até eles falando em um sotaque espanhol carregado.

_Pero, queira desculpar-me, mas esse level E deu muito trabalho para capturar, nós queríamos trazer vivo para mostrar ao presidente que há algo errado com eles.

_Estão rápidos, mais bestiais e fortes do que antes. - Ele ainda mostrava um tanto envergonhado e ficava cada vez mais quando a ruiva olhava-o._Algo está errado, mas não sabemos o que é.-Olhou para ela e notou que estava com uma carta de missão._Vai sair em missão, não é? Qual seu parceiro?

Ele ficou preocupado dela ter que sair sozinha, se não tivesse parceiro iria com ela, estava mesmo difícil de lidar com level E nos últimos dias.

Lohanne continuava a encarar aos dois caçadores com cara de poucos amigos, um deles lhe pedia desculpas e parecia muito envergonhado.

- Foi um erro primário – ela comentou, com certa frieza e então passou a mão pelo rosto – Tudo bem – ela tentou se acalmar, estava assim mais por conta do susto que tomara do que pelo erro dos outros dois em si.

Então o segundo caçador se aproximou e Lohanne não pode deixar de notar seu sotaque esoanhol, sentindo uma pontada no peito. Ela tentou se concentrar no que ele dizia, mas era impossível não pensar em Gianni ou em Leon.

- Algo de errado com eles? – ela franziu o cenho e então mordeu o lábio. Sim, realmente aquele vampiro parecia muito mais ágil para um level E. Poderia ser uma mutação?

- Onde vocês o encontraram? – ela perguntou – Vocês tem ideia de quem possa ser o mestre criador? Pelo que disseram este não foi o primeiro. Quantos haviam? – ela pouco se importava agora com o erro primário. Se aquilo fosse uma mutação, era necessário um ancião muito poderoso ou manipulação genética.

E, tendo muitos caçadores trazido exemplares para Sede anteriormente, alguns testes da própria associação poderiam ter dado errado. Mas isso, só o presidente poderia lhe dizer.

O segundo homem então reparava no envelope em sua mão.

- Eu não tenho um parceiro – ela respondeu a certo contra gosto – Sempre trabalhei bem sozinha – ela completou, mas não de forma rude. 

- Não há muitos caçadores na Espanha visto que o clã predominante de lá está praticamente extinto – ela completou.

"Me chamaram"

A isso restringiu minha mensagem do celular para Elliot que provavelmente a reenviaria para meu contato. Não era como se eu gostasse daquele tipo de trabalho ou não quisesse desmaiar em minha cama no momento, mas ordens eram ordens. E tudo o que tinha que fazer era andar de acordo com a melodia. Sem questionar, sem hesitar. É... Até que aquilo era fácil. Principalmente quando constatei que, aparentemente, ainda não tinha um colega de quarto definido e, portanto, não enfrentaria problemas para sair dali.

Ótimo. Meu rosto expressou um sorriso, enquanto arrumava a luva e colocava minhas espadas gêmeas e Blood Rose escondidos embaixo do uniforme antes de sair. Não era comum que pegasse a motocicleta, mas não achava que gostariam de me ver ali com um chofer vampiro, não é?

Logo a associação se aproximou, e eu estacionei ali perto, entrando com um andar tranquilo, apesar do nervosismo. Para falar a verdade, eu não gostava muito daquele lugar, mas o que podia fazer?

-Boa noite. Sou Willian James Kluterz. Vim falar com o presidente. - Falei, dando o melhor sorriso.

O rapaz olhava para ela tentando responder as perguntas que ela fazia uma atras da outra.

_Calma garota, nós encontramos nas terras da família Allancart, chegamos lá a pedido dessa família para limpar a área, pois os vampiros vinham atacando muitos na fazenda deles.

Olhou apra ela e sorriu um tanto nervoso com a resposta em trabalhar sozinha.

_E só que dessa vez, não terá muita escolha, é ordem do presidente que nenhum hunter saia em missão sozinho, então caso não tenha um parceiro eu...

Nesse momento ele é interrompido por uma voz suave e feminina.

_Michel, se afasta dela...- A pequena garota de cabelos prateados parou do lado deles, um tanto esbaforida, aparentemente devia está correndo._Ela já tem parceira... EU!

Imagem da Skye:

A garota estava com a expressão aborrecida olhando-o quase expulsando dali.

_Ok, Skye... -Olhou para Lohanne e disse antes de sair atrás do seu parceiro. Me chamo Michel e se precisar de alguma ajuda pode me pedir.

_Bla, bla, bla... para de cantar ela ...

Ele somente abaixou a cabeça tentando esconder que sua face corou com aquelas palavras finais da Skye.

Skye olha par a Lohanne e começa a se curvar pedindo desculpas por ter demorado.

_Chamo Susan Skye, desculpe pelo atraso, irei lhe acompanhar em sua missão.-Sorriu a ela

******************

O rapaz da recepção olhou o jovem hunter chegar e rapidamente pegou um envelope e lhe entrego.

_Suas instruções, boa sorte.

Assim que entrega o envelope volta o olhar a Lohanne e faz um gente chamando-a e também a Skye.

_Senhoritas o presidente pediu desculpas pelo atraso, mas só pede que aguarde um pouco mais para conversarem.

**************

No envelope que Will receberá havia algumas folhas de mandatos de execução.

Citação :

Segue as instruções para sua missão.

Localizado por alguns informantes um possível ninho de level E.
Cituado na região da cidade baixa em um convento desativado.

Segue em anexo cartas de execução desse ninho.


Aguardamos seu retorno com sucesso na missão, boa sorte!

Presidente

No envelope havia o mapa do local e os mandatos de execução.

Lohanne analisou o homem por um breve momento. Não tinha nada contra ele, mas era o tipo de caçador que gostava de fazer as coisas a sua maneira e não queria ter um parceiro. Parcerias implicava e ter que se preocupar com outrem e ela não se sentia à vontade tendo que olhar as costas de algum caçador inexperiente.
 
- Prostit, eu sequer o conheço, prefiro fazer isso sozinha, de qualquer modo falarei com o presidente, pois temos uma reuni... – ela mal havia acabado a frase quando uma menininha apareceu, ordenando ao outro que se afastasse, dizendo que era sua parceira.
 
Lohanne analisou aquele “projeto” de caçador diante dela, lembrando-se de quando ela mesma tinha aquele jeito mais suave e delicado. Aquela menina deveria ter a idade que ela tinha quando começou. Aquilo novamente despertou a armagura em Lohanne e ela falaria com o presidente sobre a escolha de sua parceira, ou seja: não e não.
 
- Fique tranquilo Michel – Lohanne respondeu, ainda olhando para Skye – Na verdade Skye, não é nada contra você ou qualquer outro, mas como eu dizia a seu colega Michel eu falarei com o presidente, não quero companhias, independente de quem ou quão qualificado seja – ela cruzou os braços, ainda encarando a garota – Gosto de me concentrar na caçada e ter foco e eu não sei se o outro me acompanhara nisto, então eu prefiro não ter distrações ou cuidados extras – ela então deu às costas a Skye e foi até o balcão, mal reparando em Wilian.
 

- Por favor, o presidente ainda irá de morar? – ela perguntou, um tanto irritada.

Skye olha atentamente o que ela falava e simplesmente não responde, ver a jovem russa se afastar indo até o rapaz da recepção.

Nesse momento, a jovem russa é tocada no ombro por ela, que em gesto rápido, ataca-a com um golpe de pernas para derrubar a russa. Skye era rápida, sutil e seu toque apesar de leve impregnava força ao atacar.

Skye fez um giro no corpo onde seu pé para perto ao queixo de Lohranne, ela não ia chutar, mas mostrou bem claro do que é capaz de fazer todos os seus movimentos levou 15 segundos para serem executados.

Aqueles que conseguiam acompanhar esses movimentos diziam que Skye era uma sombra caindo sobre os inimigos.

_Hei, me falaram que você negaria uma parceira.-Olhar de Skye havia mudado e eram frios e sem brilho, ela encarava de baixo a jovem russa, esperando o contra ataque.

Spoiler:

Lohanne ainda aguardava ser atendida quando sentiu o toque em seu ombro e logo estava no chão. Ela não esboçou qualquer reação, na verdade aquilo só lhe deu certeza de que, incapaz de usar argumentos, a outra queria se exibir.
 
Ela se levantou sem dizer qualquer coisa e tornou a se encostar sobre o balcão. Se ela queria brincar de caçadora era um problema dela, Lohanne tinha seus problemas mais urgentes para resolver e agora queria falar com o presidente.
 
- Eu não trabalho com parceiros – a jovem russo limitou-se a dizer, pouco se importando com a expressão de Skye – Agilidade e destreza não a tornam a parceira ideal a ninguém, confiança sim e você acaba de provar que não merece nenhum pouco a minha – ela deu de ombros, pouco se importava com os olhares dos demais caçadores sobre elas.
 
Confiar em alguém era um exercício de anos e mesmo em anos Lohanne já tivera a prova que, confiar, só a levara para o caminho obscuro em que estava agora.
 

Ignorando totalmente a outra caçadora, Lohanne continua aguardando no balcão.

O medo pode paralisar alguns e, por que não, mexer com suas motivações. É por que não dizer que esse deixava Will um pouco tenso naquele lugar? Sim. Seu avô tinha ordenado que agisse como um hunter, mas como ignorar alguns traumas do passado? Ou como não sentir a tensão na pele, por estar ali... Hunters, os mesmos que o prenderam e lhe fizeram experimentos. Isso era um tanto difícil para se engolir.

-Obrigado.

Foi tudo o que conseguiu pronunciar, taquicardico, olhando para a carta e o mapa e mantendo-se cabisbaixo. Teria de caçar leveis E. Pronunciou para si mesmo com mais tranquilidade, mas talvez o fato de ter que fazê-lo sozinho, simplesmente lhe tivesse mais um efeito calmante.

Apressando o passo é sem notar Lohanne pela pressão mental, Will atravessou o salão com rapidez, indo para fora e subindo em sua moto. Ar fresco finalmente. Pensou aliviado, ligando o motor e seguindo em direção a indicada no mapa...

-É aqui. - E então a moto finalmente parou em frente ao convento abandonado, e ele largou o capacete ali, ajeitando as luvas., e seguindo à pé para o edifício.

Skye ficou olhando-a se afastar, deu de ombro pois aquele discurso moralista dela não atingiu pelo contrario deixou ela ainda mais curiosa em se aproximar da russa. Foi quando viu Kiryuu chegar ao local, andou até ele sem antes falar a ela quando passava.

_Vai começar a mudar de ideia quando ver a realidade que te espera... rs

Chegou até Zero e gentilmente sorriu a ele.

_Kiryuu-kun, como havia me dito, ela não aceitará uma parceira. -coçou a cabeça e ficou sem jeito._Acho que exagerei com ela em mostrar que posso seguir junto com ela na missão.

Zero olha ela e solta um suspiro um tanto chateado.

_Sempre afobada Skye.

Andou até a recepção e se apresentou a jovem russa.

_Lobanova-san, peço desculpas pela demora, sou Kiryuu Zero e o motivo de ter chamado até aqui seria para lhe passar algumas informações.

Olhou para Skye e fez um gesto para que se aproximasse.

_Lobanova-san, a Skye tem desculpas a lhe pedir.-Cruzou os braços e olhava-a atentamente.

_Errr... gomenasai...-curva-se sem jeito._Lobanova-san peço desculpas pelo meu comportamento, sei que não justifica, mas a minha intenção era mostrar que tenho habilidades para lhe acompanhar.

Zero virou para a jovem russa e apontou a entrada onde iriam para ter a conversa, durante o caminhou foram levados ao calabouço da associação.

_Vamos até ao calabouço, por favor.

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Layla acabara de chegar a cidade e já queria ir embora, o lugar era no meio do nada, um fim de mundo, pensando que era obrigada por Adan a ir até lá atrás daquele maldito vampiro.

Spoiler:

Ela então resolveu buscar ajuda na sede da associação e fazer umas pesquisas. Se apresentou na recepção e esperou a autorização para entrar na biblioteca e arquivos da associação.

Aidan havia pego o carro alugado dele e aproveitou para usa-lo e ir a associação, o clima nunca era amistoso de lá, e isso era algo que ele achava meio bizarro, por que nunca era um lugar legal? todos eram de certa forma irmãos la dentro, um deveria cuidar do outro. o moreno nunca entendia este egoismo de alguns caçadores, mas era assim que as coisas funcionavam.

passando pelas pessoas ele as cumprimentava de maneira cordial, alguns não respondiam, alguns mais velhos o cumprimentavam de volta, mas apenas isso.  procurou alguém responsável pelos registros e então se apresentou formalmente mostrando sua identidade e seu numero de identificação do estrangeiro.

- Sou Aidan Becker, vim me apresentar!

Layla estava sentada em um sofá grande na sala de recepção, ela olhava seu celular vendo as mensagens de instrução de seu irmão que ficara em Paris, eram instruções e pistas do paradeiro daquele casal de vampiros. Ela tinha que pegá-lo e fazerem pagar pelos crimes que cometeram.

Olhou adiante e via o entra e sai de hunter, alguma coisa grande estava acontecendo, aquele lugar estava agitado demais. Suspirou e voltou a ver as instruções, fazia anotações em uma pequena agenda de couro vermelho.

Spoiler:

Não sabia ao certo se conseguiria ajuda da associação, aquela era a cidade sede do governo dos vampiros, e Nero juntamente com sua cria, poderiam está em qualquer lugar.

mesmo após apresentar sua identificação precisou esperar que seu numero fosse validado na região, afinal aquele tipo de carteira de caça era valida em apenas alguns países, na maioria não utilizavam isso, mas por que? isso é algo que não entendia, afinal não recebia nenhum beneficio com isso, apenas o  registro de porte de armas e de caça, o que seria muito mais facil andar com alguns tipos de armas na rua sem ser preso.

enquanto esperava a liberação se sentou em um banco de frente para uma menina que escrevia algo num caderno vermelho, ele a olhava curioso pra saber o que ela fazia.

Layla ainda anotava as informações no seu caderno, quando notou o olhar de um rapaz a ela, ficou meio sem jeito, mas não foi por querer, era por ser de certa forma meio tímida com rapazes.

Suspirou baixo e continuou a suas anotações e algumas vezes olhava por cima dos olhos para ver se ele ainda estava vendo, quando ele a nota, sorrir sem jeito e abaixa o caderno voltando ao celular.

Aidan sorri de volta para a garota do caderno vermelho, ela parece um pouco desconfortável com aquilo que fazia, mas muitos ficavam desconfortáveis dele por conta de sua pele e seus olhos. percebendo que a mesma havia mudado para o celular, talvez indicasse que estava um pouco aborrecida também por esperar.  o moreno se levandou e caminhou em direção a ela, e se agaichou olhando para o rosto da menina, parecia ate uma criança fazendo isso, mas achava que poderia arrancar um sorriso dela

- oi, eu sou novo por aqui...
ele sorriu se mostrando gentil e estico uma mão em direção a ela
- muito prazer, me chamo Aidan! 

ele se mantinha agaichadoolhando para ela admirando.