> ::Zona rural - arredores da floresta:: <

O celular despertou ao meio dia de forma estridente e Lohanne demorou a acordar. Havia tido um sono pesado e cheio de pesadelos, ainda ouvia os tiros da arma de Sakura ecoando alto em seus ouvidos, mas eles não estavam direcionados aos demônios no convento e sim à ela. Ainda sentia em sua pele a dor da munição Hunter e o sonho parecia tão real que chegava a ser perturbador.
 
Ela gemeu e se levantou de forma desajeitada, a visão ainda turva, o corpo ainda exausto. Parecia que havia dormido apenas poucos minutos, uma soneca de fim de tarde. Mas ela precisava sair antes que os demais alunos voltassem e...
 
Um bip em seu celular chamou a atenção. Não era o som do alarme, mas sim o som de uma nova mensagem chegando. Ela esticou o braço e pegou o aparelho, esfregando os olhos com a mão livre, lendo a mensagem e praguejando baixo.
 
“Que diabos...” – ela pensou e então soltou o aparelho na cama. Mais uma missão da associação, serviço de segurança de uma festa. Sim, a descrição de inferno na terra começava a tomar desenhos bem delineados para Lohanne.
 
“Preciso ser rápida e retornar antes do horário da festa para me preparar” – ela pensou, indo até o armário e pegando outro par de calças jeans e uma regata branca com caveiras desenhadas. Ela se vestiu rapidamente e guardou a roupa que usara para dormir. Apanhou sua arma e munições, sua estaca de prata e as chaves da moto. Ela vestiu um casaco para cobrir as armas, apanhou seu celular e abriu o armário para pegar as informações do endereço no papel que havia guardado ali e saiu.
 
Precisava sair o mais rápido possível, antes que os alunos da Day Class retornassem ao dormitório.
 
Ela ganhou o corredor, atenta para qualquer presença que pudesse haver ali. Pequenas cutucadas de pensamentos sobre Ryan e Sakura quiseram ocupar espaço em sua mente, mas ela ignorou por enquanto, soltando um longo suspiro enquanto caminhava.
 
Os alunos ainda estavam em aula e ela ganhou facilmente acesso à saída, passando por alguns funcionários de manutenção do prédio, mas ninguém a questionou ou parou. Em poucos minutos já dava partida em sua moto e saia pelos portões de ferro.
 
O segurança abriu as grades sem questionar, afinal, os funcionários certamente sabiam com o que estavam lidando ali.
 
Ela tirou seu celular do bolso e acionou o GPS, o local era bastante distante e ela levaria cerca de uma hora para chegar lá. A estrada estava vazia e ventava um pouco forte, mas isso a ajudaria a acordar e era bom.
 
Um sol fraco surgia sobre sua cabeça conforme saia da área de montanha e ganhava as ruas mais movimentadas da cidade, mas, em pouco tempo, estradas vazias surgiram novamente e ela rumava ao interior.
 
“Devo ficar atenta... algo me diz que encontrar aquela vagabunda da Skye vai ser o mínimo que vai acontecer hoje...” – ela então acelerou a moto, a passagem mudando então para sítios e chácaras, plantações e alguns caminhões de transporte de carga lhe faziam companhia na estrada.
 

Chegaria ao local indicado em dez minutos.

Ela estava perto de uma das fazendas das famílias de nobres que deveria investigar.
A primeira fazenda ficava logo no início da zona rural, era uma pequena propriedade e a casa principal ficava perto do lago. Ficou ali observando com um binóculo por um bom tempo, não notou sequer movimentação de que estivesse pessoas ou vampiros no local. Era a fazenda da família Allancart.

Decide então se aproximar e ver de perto o que tinha naquele local. Ali ela nota que estava deserta, ou seja, realmente não havia ninguém naquela fazenda.

Ao se aproximar da janela e olhar para dentro viu que não havia nada nem móveis, estava completamente abandonada, havia coisas espalhadas pelo chão e papéis velhos.

Ela pensou em entrar e foi o que fez.

Lohanne ficou um longo tempo analisando o terreno, com seu celular ela acessava os mapas da região e procurava informações sobre os proprietários, ao que suas pesquisavam indicavam se chamavam Allancart. Ela nunca ouvira falar de tal família.
 
Com seu binóculo ela ficou observando o local, mas não havia nenhuma movimentação. A fazendo e sua velha casa próxima ao lago pareciam totalmente abandonados, mas, em sua experiência, ela sabia que deveria manter cautela.
 
“Talvez por conta do incidente de ontem eles tenham partido” – ela pensou, ganhando terreno aos poucos, aproximando-se da casa e dando uma volta de reconhecimento no edifício e na margem do lago.
 
“Definitivamente não há ninguém...” – ela pensou, chutando um tufo de grama e então aproximando-se de uma das janelas.
 
Não havia mobília na casa e o chão estava empoeirado, com papéis velhos e nenhum sinal de vida ali. Ela forçou a barra da janela e então conseguiu abri-la, passando seu corpo de forma ágil para dentro.
 
Já na sala, ela deu uma breve analisada no cômodo, aproximando-se do centro, atenta a qualquer ruído tanto do lado de fora quanto do lado de dentro.
 
Lohanne se abaixou e apanhou um dos papéis, descolando-o da madeira do assoalho e tentando ler alguma coisa, mas a tinta e escrita estavam tão danificadas que ela não conseguiu identificar nada.
 
Mais um passo e a madeira sob seus pés rangeu de forma estridente e ela logo olhou em volta, deixando o papel cair e segurando sua arma, guardando o celular em seu bolso.
 
Ela respirou profrundamente, à sua frente havia um corredor que levava aos demais cômodos do primeiro andar e a porta de entrada principal, a sua esquerda havia uma lareira com lenha gasta, há muito tempo não usada. Atrás dela havia a janela pela qual havia entrado e do lado direito havia a porta de saída lateral e uma escada que dava acesso ao segundo andar.
 
Lohanne caminhou de forma cautelosa até a lareira e examinou se, realmente, aquela lenha não vinha sendo usada. Seus dedos ficaram manchados de preto e ela os esfregou em sua calça, para limpá-los. O ambiente estava um pouco frio apesar do dia quente e ela sentiu um calafrio subir por seu pescoço.
 
“Realmente alguém me quer aqui, Skye me quer aqui... mas... por que?” – ela então caminhou para frente, chegando ao longo corredor. As cortinas gastas das janelas faziam sombras de estranhas formas no chão e o vento entrando por alguns vidros quebrados enchiam o caminho com uivos.
 
Ela passou por duas portas fechadas e chegou a uma cozinha totalmente destruída, uma das paredes inclusive tinha um grande buraco, dando vista para a parte de trás da casa.
 
Ela abriu armários e olhou por cima de patreleiras, mas não encontrou nada além e insetos mortos e potes vazios. Aquilo estava cada vez mais entranho e ela se sentia cada vez mais alerta.
 
“Se ela quer me matar... porque não me seguiu no convento e fez isso por lá mesmo... mas... por que ela iria querer me matar? Sera que...” – Lohanne engoliu seco, lembrando-se da noite em que fugira com sua moto, uma grande horda de vampiros seguindo-a.
 
Um rato passou guinchando por entre suas pernas e ela recuou assustada, batendo sua cabeça em das portas de armário que havia deixado aberta, a mesma se desprendendo e caindo no chão.
 
Um alto barulho ecoou por todo o corredor e mais sombras se desenharam no chão.
 

“É melhor eu sair daqui...” – ela pensou, virando-se então para o buraco na parede ao fundo da cozinha.

Lohanne se aproximou do buraco pelo qual pretendia sair, mas então notou que ele não dava para o fundo da casa, mas sim para uma estranha saída lateral e ele era bem menor do que ela pensara.
 
Ela deu uma rápida olhada e então tirou o celular do bolso, utilizando-o como lanterna para iluminar, percebendo então que a parede em volta do buraco era estranha e pegajosa. Além disso, parecia haver ali alguma coisa, algo que obstruía sua passagem.
 
Parecia um embrulho coberto por toda aquela sujeira grudenta e ela não se sentiu muito à vontade para retirar aquele embrulho dali.
 
Lohanne voltou então até a porta do armário que havia caído quando ela bateu a madeira  e pisou com força sobre ela, puxando uma das abas, quebrando a madeira em uma ripa mais fina.
 
Ela usou aquilo para cutucar e puxar o embrulho para fora, trazendo-o para perto.
 

- ...mas que infernos... – ela sussurrou quando finalmente conseguiu soltar aquela coisa.

Aquele embrulho estranho tinha um objeto dentro e o que o envolvia era uma especie de couro muito velho com a gosma que mostrava que estava ali a muitos anos, talvez décadas.

Assim que conseguiu desfazer o que envolvia deparou-se com um livro muito antigo e um objeto que estava muito sujo de poeira.





Analisou o objeto e viu que precisaria limpar, pois tinha algumas inscrições. 

Resolveu pegar tudo e sair daquele lugar, não se sentia a vontade ali dentro, a sensação era de ser vigiada o tempo todo

O embrulho caiu no chão, fazendo a madeira ranger com vontade e ela deu um passo para trás conforme a gosma se espalhava.  Ela usou o próprio pedaço de madeira para rasgar o embrulho e por fim, conseguiu chegar a parte seca, onde não tinha gosma, mas sim dois estranho objetos.
 
Ela retirou com cuidado o livro e um estranho círculo que lembrava em tudo uma bússola rudimentar.
 
Pelo pouco que pode analisar com a fraca luz do fim de tarde, as inscrições do livro poderiam ser traduzidas, porém estava muito danificado e ela teria que fazer uma análise mais profunda, ou seja, não adiantava em nada ficar ali.
 
O rato passou novamente, agora com algum pedaço de comida em sua pequena boca, o que era bastante estranho visto que o local estava vazio e ele não havia saído há muito tempo.
 
“Melhor eu sair daqui...” – ela pensou, caminhando de volta até a janela pela qual havia entrado e observando o lado de fora da casa. Aparentemente estava tudo tranquilo.
 
Ela retornou até o pacote e, com muito cuidado por conta daquela estranha gosma, colocou-o de volta no lugar, pegou alguns papéis do chão e limpou a gosma em seus dedos, jogando-os também para dentro do buraco depois de usá-los.
 
Voltou a janela com os dois objetos em uma mão e a arma na outra e usou de sua agilidade para sair. Já do lado de fora, atenta a qualquer movimento, ela começou a caminhar de volta para a estrada.
 

“Isto não parece certo...” – ela pensou enquanto olhava novamente para casa, por cima do ombro.

A ruiva seguiu rumo a estrada e pelo mata estaria indo a outra fazenda da região, essa era um pouco distante e precisou perguntar alguns homens até matutos que passavam pela estrada tocando o gado ou um rebanho de ovelhas para seus pequenos sítios naquela região.

Assim chegou a fazenda da família Labronet, aquele lugar era tão abandonado quanto a fazenda anterior, ouvira de alguns homens pelo caminho que o local era mal assombrado, mas ela imaginou que poderia ser qualquer outra coisa, até vampiros, mas assombrações... Isso era até engraçado de se imaginar.


 
Quando avistou depois da colina o lugar ficou algum tempo observando, aquela estrutura parecia ruir a qualquer momento, era muito velha e ao longe podia ouvir a madeira ranger com o bater do vento.

Resolveu se aproximar, foi quando viu uma presença que ela sabia muito bem quem era... Skye a garota pirralha de cabelos curtos e brancos, estava passando pela lateral daquela casa, algumas vezes ela se abaixava e outras olhava pela janela.

A ruiva precisava se aproximar, mas não podia deixar que Skye a visse, a outra lateral da casa tinha muita vegetação crescendo e seria uma forma de se aproximar.

Uma vez mais na estrada, Lohanne pegou novamente seus papéis de missão e verificou para qual direção ficava a próxima propriedade indicada. Já começava a cair a tarde e a próxima fazenda ficava a há uma boa distância.
 
“Preciso retornar antes do cair da noite para a tal festa do Lord Crow...” – ela acelerou a moto o máximo que podia, havia guardado os itens encontrados no compartimento sob o banco, que funcionava como uma espécie de “porta malas” da moto.
 
Quase uma hora havia se passado quando ela avistou ao longe a construção central da fazenda da família Labronet e, mais uma vez, a propriedade parecia tão ou mais vazia que abandonada que a anterior. Aquilo lhe deu certo desânimo, mas ainda assim ela resolveu examinar mais de perto.
 
Ela achou um bom ponto para observação, atrás de algumas árvores no alto de uma colina. A casa era tão velha que parecia apenas esperar o vento ou uma tempestade para lhe fazer o favor de demolir, então era melhor ela agir rápido.
 
Ela desceu a pequena distância e foi se aproximando da casa aos poucos, sempre examinando o terreno que ganhava, atenta a qualquer movimento.
 
Foi então que ela surgiu, aquela vaca de caçadora e Lohanne sentiu seu pulso acelerar levemente. Era ela e não havia sombra de dúvidas: o mesmo cabelo, o mesmo andar irritante, o mesmo rosto desprezível e mentiroso.

"O que ela esta fazendo aqui? Sera que ela não mentiu sobre a missão? Acho pouco provável..."
 
Agora Lohanne estava certa de que precisava se aproximar daquele local, ver o que tinha ali, mas não podia ser vista por Skye.
 

Numa breve análise do local, ela viu uma parte da casa onde a vegetação crescia de forma abundante. Teria que passar por ali e torcer para que a hunterzinha de araque não a visse.

Rolagem: Destreza+Furtividade = 6 dados

O membro 'Lohanne' realizou a seguinte ação: Lançar Dados

'D10' : 3, 9, 10, 3, 6, 6

+Skye+

Durante todo o caminho ela olhava o celular, realmente não estava se importando mais se eles estava percebendo sua inquietação, o pai não respondia suas mensagens, ele nunca deixava de responder, mas dessa vez já havia passado 24 horas e nada. Começava a cogitar ir ao endereço e larga aquela missão de lado.

Olhou o local de longe quando chegaram, a fazenda parecia abandonada e semi serrou os olhos aguçando a visão para ver se percebia a presença de alguém naquele lugar.

Aquele momento do dia era complicado para ela, estava gastando sangue para se manter acordada, seria difícil continuar se demorassem naquele lugar, pelo que havia se alimentado na noite anterior só lhe manteria até a metade do dia, mais que isso teria que arrumar uma desculpa para retornarem.

Olhou para Robert e se perguntou ele sendo vampiro se estaria na mesma, manter-se acordado de dia era um sacrifício considerado para um vampiro.

+Skye+

Sentia-se mal, a cabeça dela pesava, mas precisava manter as aparências e seguiu adiante, estava esperando por eles que logo se arrumaram.

Voltou a olhar o celular apreensiva, sua mente era muito ligada ao pai e um certo pavor começou a se formar, por que ele sumira tanto tempo? Nunca deixava de ligar um dia sequer, e já faziam 24 horas desde o último contato.

Sua mente foi desperta dos pensamentos preocupados quando a hunter ruiva ralhou com ela sobre ficar no celular e não se concentrar na missão.

_Sorry, srta Lobanova... Vou guardar... Vamos a Missão.

Ela desceu seguindo a ruiva e viu que Robert os seguiam também. A residência daquele lugar parecia abandonada, muito velha a casa parecia que iria ruir a qualquer momento. Assim que a ruiva entrou, seguiu junto e entrou pela janela, obedeceu ao gesto dela em vasculhar o andar de baixo enquanto ela e Robert ficavam com o andar em que estavam.

_Tenha cuidado.-Diz a ruiva em uma voz suave e baixa. _Vamos Robert olhar o local?

Ambos começaram a investigar todo os cômodos daquela casa da fazenda.

Decidiu que também se vestiria depois.

- Não me importo em ir de carro. - confirmou para Skye, até mesmo mais aliviado em se tampar do sol forte, mesmo que em geral, sempre tivesse preferido motos, algo também lhe dizia que Lohanne iria preferir ir sozinha.

Não estava mal ou cansado, sempre foi habituado a ficar acordado durante o dia e descaçar durante a noite, ao contrario dos vampiros, havia sido criado por caçadores e exatamente por isso sempre se forçou a lidar com o sol, mas geralmente muito bem protegido pelo seu grande sobretudo negro e o chapel que evitava o contato direto com o seu rosto, algo que sua mãe havia lhe dado a muitos anos atrás. 

Não comentou sobre a aparência cansada da albina, mas ainda assim agradeceu pela roupa e pela carona. Mantinha os olhos na estrada, tentando buscar em suas memorias se alguma vez ja havia estado ali, hora ou outra trocando poucas palavras com a outra vampira. Ele não confiava em vampiros, preferia estar com a ruiva, mas ainda assim aprendeu com o tempo a lidar com eles e agora era capaz de estabelecer uma conversa normal. 

- Tambem vou me vestir. - avisou a garota, notando que novamente ela parecia preocupada com algo que ocorria em seu celular. Ficou desconfiado, era estranho, mas não quis ser invasivo, limitando-se a ir para a parte de trás do carro, na direção contraria a que ruiva seguira, vestindo-se sem muita demora, deixando as roupas normais dentro do carro.

- Talvez alguma janela aos fundos? - sugeriu, enquanto seguiam ao lugar de observação, os olhos dourados atentos a todos os pontos do lugar que eram capaz de ver por ali. Tudo parecia limpo. - Vamos. - concordou, também usando o celular para uma foto, para um possível separação.

Observou enquanto a ruiva brigava com a albina, mantendo o silêncio, não estava particularmente irritado com aquilo, mas estava curioso e não se importou em esconder a expressão ao observa-la. 

- Vamos. - disse, dessa vez em um sussurro, os paços tornando-se mais suaves enquanto andavam naquela direção, não que ele esperasse encontrar alguém ali, não havia nenhum ruido se quer.

Vasculhou atentamente, dando atenção até mesmo a papeis que encontrava no caminho, tomando sempre cuidado de deixa-los exatamente no mesmo lugar.

- Nada aqui. - avisou para a albina, deixando mais um objeto no lugar. - Parece so uma casa abandonada. - continuou, começando a imaginar se realmente haveria algo ali, ou se ja houve, se ainda estava ali.

+Skye+



Skye verificou todo o lugar, seguia o outro hunter até o local e ambos vasculharam tudo, ainda não sabia bem o que procuravam. Na verdade ela estava fazendo corpo mole, não queria mais continuar aquela missão.

Sua maior preocupação era o pai, as mensagens sem resposta a deixava mais nervosa e seu coração estava muito angustiado.

Nesse momento a ruiva se junta a eles falando que não encontrará nada no andar de cima. Skye suspirou e por fim disse:

_Esse lugar pode ser uma pista falsa, ainda tem mais 2 fazendas para examinar, podemos ir até elas depois.

Quando a ruiva examinou o lugar achando aquele objeto ficou tensa por um momento. O que seria aquela coisa? Como estava vazia, concordou com a cabeça no sentido deles levarem aquela gosma para analise na associação.

_Concordo em sairmos logo daqui, esse lugar me dá arrepios, sinceramente não viria sozinha aqui nunca.

Mentira naquele momento, mas o que interessava agora? Ela já não se importava mais com a missão, associação e muito menos em ter que se esconder.

Sua força já estava no fio e logo precisaria sorver sangue, pois ficar de dia acordada era muito desgastante.

_Vamos então... Certo Robert...? Melhor seguirmos a Srta Lobanova e sairmos rápido.

- Não acho que vamos encontrar nada. - disse a ruiva, já completamente desanimado com "as novas" informações.

Concordou com a cabeça então para a albina, talvez realmente fosse melhor dar uma olhada nas demais fazendas, mas não insistiu para que fossem naquele momento, ele ainda estava se sentindo bem, mas sabia que não por muito tempo, e também, havia percebido a preocupação da outra vampira, mesmo que não entendesse com o que era.

Voltou a atenção a ruiva quando ela voltou a falar sobre a gosma, seguindo até mais perto para poder enxergar melhor, era esquisito encontrar algo como aquilo ali.

- Tsc...- soltou um som indignado ao encontrar a caixa vazia, detestava chegar atrasado em algo, principalmente se aquilo valia uma pista valiosa. - Vamos. - concordou,passando as mãos pelos cabelos, um ato costumeiro quando estava irritado.

Porém não teve tanta presa, observando enquanto a ruiva saia, parte de si ainda querendo continuar a procura por pistas, mas por fim desistiu, suspirando.

- É, da arrepios...- concordou, mesmo que não achasse tão ruim assim, concordando com a cabeça para a albina, seguindo pelo caminho de volta ao carro.

No momento que saiam da casa abandonada foram surpreendidos por um homem, aparentemente um humano que trabalha no campo, ele ficou surpreso com a presença deles e humildemente se aproxima.



_Tarde seus policias... -curva-se tirando o chapéu e volta a olha-los curioso. _Procurando algum bandido na fazenda?

Skye se apressa falando com o homem.

_Estamos investigando alguns assaltos na região e recebemos pistas que podiam está nessa fazenda abandonada.

O homem coçou a cabeça como quem pensasse e deu de ombros.

_Ara... algo aqui não vi não, essa fazenda foi abandonada tem meses.

_Meses?!

_Sim dona policia, tinha pessoas nela, já foram, meu avô trabalhou para essas pessoas ele me contou.

Skye olhou Lohanne e Robert, provavelmente ela iria querer falar com o avô daquele humano, suspirou e voltou a falar com ele.

_Será que seu avô poderia dizer algo para nós sobre quem esteve nessa fazenda?

O homem novamente deu de ombros:

_Acredito que sim, apesar dele ser muito velho e esquecer das coisas, mas acho que diria sim.

_Acho que ele poderia nos das pistas certo srta Lobanova e Sr Robert ?

O membro 'Lohanne' realizou a seguinte ação: Lançar Dados

'D10' : 1, 6, 10, 8, 2

O homem olhou desconfiado a ruiva, ela estava muito exaltada e ficou apreensivo com a quantidade de perguntas que ela fazia.

_Ei dona ruiva policia, calma... Mal pensei em falar a primeira e nem me "alembro" das outras -coçava a cabeça confuso.

Skye olhou confusa as perguntas de Lohanne, mas parou um pouco para pensar, estava tão mexida com a falta de noticias de Louis que poderia está baixando a guarda e deixando levar por aquela situação.

_Responda as perguntas dela senhor... alias como se chama?

O homem olhou-os e deu de ombros.

_ Miguel e moro depois daquela colina aqui mesmo na região dona policia.

Skye Olha Lohanne e Robert e suspira, seria arriscado, mas eles eram em três e se fosse alguma armadilha, bom só dava pra saber indo até lá.

_E eu sempre passo por aqui, é mais facil para cortar caminho dona, eu não tenho nada nessa fazenda, não gosto de passar aqui, só passo de dia a noite acontece coisas ai... - chega perto falando como quem cochichasse. _Acho que é mal assombrada.

Se estremece e benzendo-se.

_Mas se quiser perguntar meu pai podem me acompanhar.

Ele esperou a resposta deles.

A ruiva apenas consente com a cabeça, Skye olha Robert que concorda e assim os três vão de encontro ao homem que supostamente trabalhou para as pessoas que habitavam aquela fazenda.

Durante o caminho Skye volta a mexer no celular e envia mais uma mensagem, dessa vez não há confirmação de entrega e tenta fazer uma chamada, o que cai em caixa postal, a menina suspira um pouco e logo assim percebe que chegaram a uma casa muito humilde de um pequeno sitio.

Rolagens de Dados:

Edit: pós rolagem de dados

O membro 'Fabi' realizou a seguinte ação: Lançar Dados

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#1 'D10' : 4, 4, 3, 10, 3, 8, 7, 1, 1, 8

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#2 'D10' : 9, 10, 4, 10, 5, 8, 9, 7, 3