>:: Lago e Arredores ::<

Aquela semana que passei no hospital foi a pior da minha vida, mas nem se compara a volta do meu avó e ele na mesma hora me chamando para treinar. Sei que e perigoso o sol para a gente, que conseguimos fazer as coisas para disfarçar, mas desde que ele chegou Não sei a onde ele esta, mas sei que esta em algum lugar aqui da cidade.

Ele aprecia na cara de pau toda manha naquele mesmo horário, somente para me azucrinar para ir treinar com ele, ele falou que tenho que melhor minha técnica de Kenjutsu, e não era pouca coisa, pois tinha que fazer diversas coisas. Eu sabia que ele tinha conseguido mover todas as suas coisas para a cidade, como ele conseguiu isso tão rápido eu não sei, mas sabia que ele tinha mais contato com que eu imaginava. Agora o que me deixava intrigado era como ele entrava e saia da escola com tal facilidade.

Durante todo esse tempo a única coisa que tive em minha cabeça foi os treinos, nem Selene eu pude ver. O que me deixava frustrado e cansado ao mesmo tempo. Desejando imensamente voltar a ver ela. Era como uma dependência, uma droga, ou algo parecido. Naquele momento estava nos dois sentados no gramado perto do lago como das outras vezes. Meditando. ate que escuto a voz de meu avô.

- Lee, se concentre de verdade, pela sua respiração sua concentração esta uma porcaria. - ele falou para mim com sua voz autoritária de sempre.

- Eu quero dormir, e não ficar treinando. - falei com ele na cara de pau.

- Nada disso, tem que aprender as técnicas o mais rápido o possível, e não pode demorar muito para isso acontecer. Você já esta atrasado demais. - falou ele olhando para mim com cara fechada.

- O que então meditação tem haver com isso tudo? - perguntei para ele de cara fechada.

- Para aprimorar seus sentidos para uma nova percepção. Você deve ter sendo isso naquele dia. - falou ele para mim.

- Um pouco, mas tenho que meditar sempre? - perguntei me queixando.

- Sim, e bom para você aprender, e ajuda a melhor sua percepção do mundo ao redor. - falou olhando para mim.

- Tudo bem. - suspirei frustrado tentando voltar a me concentrar.

Era cansativo isso e muito chato, queria que acabasse logo, mas ele queria que eu meditasse, me deixava mais estressado ainda. Queria acabar com isso é ir dormir.

Desde aquela noite ela não sabia o que fazer, mantinha-se afastada

de Norman de todas as formas possivel, não acreditara que fora capaz

de fazer aquilo dessa forma, suspirando, e com muita raiva, ela

somente pensava nisso. As aulas tinham sido canceladas, e agora era

a época de festas, e isso era muito chato, não gostava nem brincando.

Ela tinha passado um mês ate que muito bem. E isso era bom. Colocou

as coisas em ordem, gravou os nomes e rostos dos alunos, e preparou

as aulas seguintes, que estavam muito legais, bem mais do que o esperado

por ela. Queria ajudar em algum momento, mas desistiu e ficou na sua,

se a diretora quisesse sua ajuda lhe teria chamado.

Angel estava indo para um lado da academia que ela ainda não

conhecia, naquele dia, ela resolvera conhecer um pouco mais

da escola, com uma sombrinha em mãos, ela andava em direção

ao arredores de um frondoso lago, e ali escutou uma voz, parecia

que um de seus alunos estava tendo aulas, sorrindo, ela se aproximou

e viu que era o rapaz que sempre estava seguindo selene não importasse

a onde. Mostrando sua presença, se aproximou com cautela, não queria

atrapalhar nada, e pelo que ouvia o jovem estava aprendendo meditação.

Ela na hora reconheceu o homem que estava ali, era bom saber

que ele estava por ali. Dando um sorriso e se aproximando dos dois,

com sua voz sempre tranquila.

- Bom dia. E um prazer em revelo Kinomoto-san. - falou para o homem

mais velho, dando um sorriso. - Lee-san, pelo que parece anda praticando? -

perguntou ela para os dois.

Eu estava tentando mesmo conseguir me desligar do mundo, mas era complicado, sempre tinha algo para atrapalhar o meio de campo. Eu por minha fez ficava em silencio quando senti uma presença, meu avô também, e pelo que parecia não era inimiga, era uma presença boa. Quando vimos aparecer tomamos um susto, e ficamos ate que pasmos com isso. Ouvimos sua voz sempre serena. Eu dei um sorriso, meu avô estava serio.

- Olá Sensei, estou treinando, meu avô achou que estava na hora de me ensinar isso. - falei mostrando as katanas ao meu lado.

- Senhora D'Angelys, a muito não a via, desde que me fez o pedido da katana de sua filha. - falou meu avô. então Selene tinha katanas, isso era uma novidade para mim. adorei saber disso.

- Sensei, a senhora é treinada com Kenjutsu. - falei me lembrando de algo que Selene me disse. - Será que poderia treinar junto com a Senhora e meu avô? - falei olhando para ela, na cara de pau, para ver se conseguia algum apoio nisso tudo.

- Hora garoto, não se perguntas as coisas dessa forma. - falou meu avô me dando um pedala na cabeça. - Me desculpa D'Angelys-san, mas acho que ele fugiu das regras de etiqueta quando tentei ensina-lo. - falou meu avô suspirando.

Aquele pedala ainda doía a minha cabeça, e tudo por que falei daquela forma, olhava para a mulher a minha frente, sempre bem vestida e sempre uma dama, como ela poderia esta envolvida em artes marciais e cia, eu não sabia, mas era interessante saber, já que a mesma era mãe da minha melhor amiga.

Angel olhava para os dois homens que estavam ali. Mesmo no frio

do inverno treinando para algo. Olhando para o garoto, Angel viu

que enquanto o mesmo falava, mostrava as katanas para ela.

Então eles estavam treinando, boa coisa isso.

Ela ouviu o homem mais velho, falando sobre a katana, que tinha

feito nas mãos dele, tão prontamente, dando um sorriso, ela olhou

para ele e viu que o mesmo brigava com o neto, após ele falar algo

que fez com que ela risse um pouco com isso. Olhando para os dois.

- Claro que podemos. - falou a mulher sorrindo. - Selene, esta louca

para voltar aos treinos de Kenjutsu, posso treinar a ambos. - falou

olhando o garoto e se voltando para o mais velho. - Mais seu avô

que um antigo mestre nessa arte, muito melhor do que eu. - disse

fazendo uma reverencia para o mais velho.

Realmente a mulher era uma dama, ate mesmo na hora de responder ela era educada. Meu avô fez uma referencia a ela, quando escutou que ele era bom, mas o mesmo era muito bobo para falar algo. Eu vi então que finalmente teria aula junto com Selene nessa área. Dando um sorriso, peguei uma das katanas, e um gesto cortes coloquei virada para a sensei, para ela ver como eram as minhas katanas inversas. Olhando para meu avô que viu meu movimento e nada disse somente me olhou feio, eu dei os ombros e me virei para a sensei.

- Essas são minhas katanas inversas. Meu avô as fez para mim. - falei vendo a professora observar a mesma.

- São como as suas D'Angelys-san, uma obra prima, sabia que esse pequeno cabeça dura ia ser melhor com a inversa do que a normal. - falou meu avô para ela, no qual eu apenas olhava.

- Que legal! - falei sorrindo ao saber disso. - Nossa a senhora custou para aprender a manusear elas? - perguntei olhando para a mulher, já que ainda não tinha bom controle, somente as vezes, quando me desligava do mundo.

- Ela não é como você não. - falou meu avô. - Ela sabe manusear muito bem espadas em geral, e ela é muito boa nisso. Por isso falei para aprender o máximo o possível com ela, enquanto estivesse aqui. - falou o homem para o neto.

Eu não pude falar nada, fiquei calado depois dessa, mas eu estava facinado em saber que a sensei sabia manusear uma katana inversa tão bem quando uma convencional. isso era irado.

Angel ouvia a empolgação do rapaz, que estava estasiado em saber

que ela iria dar aula para ele também. Olhando para o garoto, ele

lhe apresentava suas katanas, na qual ela pegou a que ele lhe gentilmente

ofereceu e então analisou a katana. Leve, bonita, bem trabalhada,

um excelente trabalho de mestre.

Ela ouvia a conversa entre os dois quando ela ouviu ele perguntar

se achara dificil aprender a manusear a katana inversa. dando um

sorriso para ele, e vendo com o avô dele falava. Ela falou com uma

voz clara.

- Isso depende de pessoas para pessoa. Tem que se acostumar primeiro

para depois usar a katana com maestria. Eu demorei um tempo, ate

me acostumar com ela, mas depois disso foi mais facil. - falou ela

dando um sorriso gentil. entregando a Katana. - Cuide bem dela

e um excelente trabalho. Esta de parabens Kinomoto-san. - disse

ela gentilmente para o mais velho.

Essa mulher era demais. Ate mesmo na hora de dar as respostas as minhas perguntas. Ela sabia conversar com as pessoas, tinha aquele jeito calmo dela, era ate divertido. Dando um sorriso para ela, peguei minha katana de volta, onde coloquei ela em posição de descanso. Ela tinha elogiado meu avô novamente, que tinha ficado ate um pouco tímido. Ouvia a voz dele para ela.

- Suas habilidades, se mostram quando esta com elas nas mãos. - falou meu avô para a sensei. - Sabendo disso, você é muito mais agil do que aparenta. - ele deu um sorriso de canto, no qual assustei.

-Sensei, uma pergunta. - fui cara de pau novamente. - A quanto tempo que a senhora treina com a Selene? - queria saber, pois a mesma nunca me disse, so falava que tinha sido muito tempo.

- Isso não se pergunta meu rapaz. - falou meu avô, me dando outro pedala. - Desculpas novamente D'Angelys-san, mas ele tem que aprender melhor seus modos. - falou meu avô, me olhando com cara feia novamente.

Ela sorria para as duas pessoas a sua frente, ouvia as palavras do

mais velho sobre suas habilidades com a katana, e ficava constrangida,

ela então ouviu o mais novo pergunta, e deu um sorriso calmo para ele,

vendo que sua filha não deve ter falando por algum motivo.

- Obrigado pelo Elogio Kinomoto-san. - falou para o mais velho. -

Ela já treina a um tempo comigo o kenjutsu, do que o Kendo. -

falou sorrindo para o garoto.

Uma coisa veio a sua mente ao conversar sobre isso, e sobre armas,

tinha lembrando que sua katana não estava bem, pelo menos a gin,

vendo o mais velho e entrando no modo cara de pau.

- Kinomoto-san, seria pedir demais, para que pudesse olhar minhas

katanas, sinto que Gin não esta muito bem. - falou a mulher para

Sousuke.

Fiquei chateado por não saber quanto tempo ela treinava com a mãe, mas sabia agora que ela conhecia pouco do kêndo, dando um sorriso para a mulher, eu vi meu avô me olhar e fechar a cara, antes de ouvir as palavras da sensei sobre uma de suas katanas, meu avô so acentiu e olhou para a mulher a nossa frente, antes de falar algo.

- Poderia acompanhar, ate minha casa, lá tenho minha oficina, e posso olhar o que anda acontecendo. - falou meu avô olhando para ela. - Se quiser podemos olhar agora mesmo. - falou ele serio.

Eu agora vi meu avô em sua forma de criador de armas, e isso era irado, eu tinha que aprender, pois seria meu oficio, seguir os passos dele, ser um fazedor de armas. Era uma profissão antiga, mas muito nobre, e queria fazer as melhores armas como ele. Olhando para a sensei, falei com ela sorrindo.

- Sensei, poderia ver suas katanas? - perguntei com curiosidade, queria ver essas armas como elas eram.

Angel viu a oportunida de finalmene ver o que tinha de errado com

gin, e isso era bom, jpa que fazia um tempo que achava que a espada

estava estranha demais, dando um fino sorriso, ela ouviu as palavras

do mais velho, logo em seguida as do mais novo.

- Para mim seria uma honra, Kinomoto-san, estou com elas em

meu carro, e fica mais facil o senhor olhar. - falou para o mais velho,

antes de virar para o mais novo. - Pode ver sim, foi seu avô que fez

a muitos anos atrás para mim. - ela sorriu. - Se puderem me

acompanhar. - ela disse indo em direção ao estacionamento.

Ela andava em direção ao estacionamento da escola, seguida pelos

dois homens, ela não perdia um movimento se quer, do que acontecia.

Ao chegar lá, ela abriu o carro com sua chave que estava no bolso,

e pegou na parte de trás as katanas para mostrar ao jovem elas.

- Essas são Tsukigin e Tsukikin, as espadas da lua de prata e ouro. -

falou a mulher para o jovem. - Uma das obras de seu avó, quando

conheci ele pela primeira fez, e sempre as carrego comigo, junto a

minhas mapolas especiais feitas por ele. - ela sorriu para o garoto.

Ela tinha grande apresso pelas armas, que não sabia o tanto, era algo

totalmente diferente, e ela gostava muito delas. Angel observava o

mais velho. Já que o mais novo, estava olhando as espadas.

Eu fiquei estasiado com isso, era otimo saber que pelo menos uma vez, poderia ver uma arma que foi criada pelo meu avô antes de meu nascimento, nunca ele deixou ver elas, falava que cada uma tinha uma alma e que cada uma ao ser feita ganhava um nome, que vinha com ela. Olhei para meu avô e vi que o mesmo acompanhava a sensei para onde estava o estacionamento, e vendo ela tirar as katanas, eu por minha vez, pude pegar uma, era tão leve, tão delicada, que nem parecia uma katana.

Eu tinha ouvido falar das katanas gêmeas, mas nunca tinha visto elas ao vivo, era incrível sua composição e seu manuseio, eram perfeitas. Ouro e prata, duas katanas muito antigas, e raras de ser ver hoje em dia. Meu avô, não faz mais como ela, ainda usa outro refinamento, e outros atributos, mas ela é perfeita. Meu avô olhou para a Sensei.

- Lhe levarei a minha nova oficina, lá poderei olhar a ambas, e somente acompanhar meu carro. - ele falou para a professora. Logo se virou para mim. - Continue a treinar, ainda esta longe de chegar onde tem que chegar. - falou para mim, e eu suspirei.

- Sim senhor. - falei para ele.

Não iria poder ver a katana sendo arrumada, e isso era uma maldade, mas sabia que pelo menos tinha visto elas, uma vez na vida, já era algo. A sensei pegou as katanas, guardando as mesmas no carro, e logo entrando. Meu avô no carro dele, saia em direção a sua casa aqui na província, o carro da Sensei seguia logo atras.

Eu por minha vez, voltei para o dormitório, estava mais preocupado com outras coisas, queria ver Selene, peguei o celular e mandei uma mensagem para ela, para saber onde ela estava. Estava com um pouco de saudades da mesma.

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