>:: Corredor ::<

++Charles++

Mudanças. Tanto havia mudado naquele tempo, tanto em mim quanto em Sakura. Quem diria, descobrir que seu sangue estava selado, e que esse mesmo sangue iria ***** com sua vida. Ou então procurar por alguém por dois anos, pensando que ela tinha morrido. E, do nada, essa aparecer toda drogada e maluca na sua frente te acusando de qualquer tipo de coisa. Isso seria TPM reacional ou apenas uma lavagem cerebral feito por algum maldito filho da **** xereta.

Qualquer que fosse a explicação, que eu iria fazer de tudo para concertar, uma coisa era certo. Algo não havia mudado. E essa era sua vulnerabilidade ou como parecia que um movimento meu a mataria. Por que? Bem, por apenas uma realidade. Uma exclusividade de Sakura: só ela seria burra o suficiente para estar drogada naquele lugar em um cenário tão bizarro e ameace de vampiros. E aquilo me irritava. O pensamento de que qualquer um poderia lhe atacar facilmente ali.


-Sakura

Chamei novamente, balançando seu ombro e vendo seus olhos azuis apenas me encararem perdidos e retardados, enquanto a sacudia para acorda--lá aquilo não era normal. Havia sido uma droga? Farejei o ar, enquanto seus bracinhos finos e nipônicos tentavam me empurrar sem sucesso enquanto dava um discurso típico de uma velha mal querida e que havia acabado de levar um chifre na testa.

Que chegou até a fazer sugestão sobre minha condição? Minhas sobrancelhas se ergueram, e talvez minha cara tenha se fechado um pouco com aquela última provocação. Como ela sabia que eu era sangue puro e porque estava me condenando por isso.

-Sakura isso não...

Mordi os lábios, a olhando de maneira mais fria, como se escondesse algo. Aquilo era complicado, complicado demais. Algo que preferia esconder até dela, então por que tantas perguntas?

Outra delas chegou, enquanto seus olhos perdiam mais o brilho, e distendi mais minha mão em suas costas, a apoiando para não cair, e então ouvindo aquela última frase, que estranhamente fizeram meus batimentos se agitarem é simplesmente a puxei mais em minha direção, a apoiando em meu colo com cuidado e me levantando, a carregando sem dificuldade.

Baka? Quem era ela para falar aquilo? Tudo que acontecera nos últimos anos fora por ela, para ela ou para esquecê-la. Nesse caso, seria eu que devia falar: baixinha, você era a maior Baka de todas.

Off: Continua no dormitório da Night class.

Loran se mantinha calado, sua cabeça viajava naquela situação da sala era como se sentisse que algo iria acontecer e realmente aconteceu.

Quem era aquele garoto, um moleque desbocado que somente entrou ali para promover o caos, queria saber quem eram os seus inimigos e o que queriam dele.

Ele mal olhava para Rose, na verdade praticamente a ignorava, não por mal, mas pelo fato de está tenso e não conseguir se controlar, seu corpo tremia por dentro, sentia um vazio dentro de si enorme.

Eu não sei mais o que pensar de tudo... Me sinto vagando sozinho em um lugar vazio e sem vida...

Fez uma pausa e virou para Rose olhando-a por um momento, sentiu que se algo mais sério acontecesse, ele não a veria mais.

_Rose não quero que entenda mal, nem mesmo que a ignoro, não é isso, mas queria ficar um pouco sozinho.

Pegou a mão dela e beijou um pouco demorado do que de costume.

_Poderia ver como esta a situação lá no laboratório.-Ele se virou colocando as mãos dentro dos bolso da calça e finalizou._Eu estarei em meu quarto, quando resolver tudo só me procurar lá, faz isso por mim.-perguntara a ela e depois volta pelo corredor pegando o rumo do dormitório.

Rose seguida Loran calada todo o tempo, pensativa no que o ruivo queria dizer com afirmações sobre Loran "despertar". Enquanto andavam ela mesma não estava prestam atenção nele, instintivamente o seguia quando ele lhe dirige a palavra.

Ouve o que ele diz. Por um momento o analisa com os olhos e concorda a contragosto, ele estava muito estranho para ficar sozinho.

- Tudo bem... - Diz sem ânimo.

Preferia não ter que ir para o laboratório, pouco se importava pelo professor. Mas tinha que manter a pose de solidária.

Ao vê-lo indo para o quarto ela pega a direção do laboratório.

Rose ficou olhando a diretora se afastando, os dois alunos ajudando a levar o professor Alfonso sedado. e suspirou, tocando o ombro de sua amiga, com carinho.
- Vem, Lissa...Melhor voltarmos pro dormitório. Acho que não há mais nada a fazer por ele por hora. Mais tarde, procuraremos a diretora e ofereceremos ajuda. Melhor dar um tempo pra ela...Por mais que ela já devesse saber de tudo e esperasse por isso não deve estar sendo fácil pra ela. Além do mais, precisamos conversar sobre nossa...investigação, lembra o motivo de termos vindo pra cá? Vamos pegar nossas coisas e voltar pro quarto.