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Melany chega a sala da diretoria e abre-a vendo que a jovem Kuran a esperava conforme o combinado.

_Srta Kuran...Espero que esteja melhor, toda essa situação lamentável foi um desastre.

Sentou a na cadeira ao lado dela e suspirou cansada.

_Então o que tem para me falar, eu não entendi muito bem, mas me explica o que disse na carta.

Melany ainda estava abalada com a situação, mas quando a kuran começou a falar ficou intrigada e as palavras dela começavam a fazer sentido com as pesquisas que Alfonso fazia sobre a "doença" que ele acreditava ter.

_Alfonso tinha progredido em suas pesquisas conseguiu separara os globulos vermelhos e de que ele dizia ser uma mutação do sangue...-ela sorriu baixinho lembrando de Al._Ele dizia brincando pareço um vampiro precisando de sangue.

Ela soltou um sorriso nervoso, já que não sabia o que iria acontecer quando ele acordasse.

_Essa sua história é muito séria... Se isso der certo, se as pesquisas de seu pai forem pelo caminho certo, poderemos fazer Alfonso voltar a ser humano.

O coração de Melany se encheu de esperança.

_Srta Kuran seu pai estava certo, essa pesquisa não pode cair em mão erradas.

Melany tocou o ombro da kuran em conforto a sua dor, ela sabia bem o que era aquilo, sofre vendo quem ama decair daquela forma sem ter escolha.

_Srta Kuran, irei ajudar em tudo, sei que isso tudo é desgastante, ainda mais agora, não sei como Alfonso irá reagir ao acordar, mas se eu mostrar essa pesquisa e ele com certeza irá ver que há salvação e pode continuar a pesquisa de seu pai.

Melany ficou preocupada com as palavras dela sobre os vampiros da Romênia. Sua experiência quanto caçadora havia lido muitos arquivos sobre vampiros de varias localidades, e aqueles que ela falava eram bem temidos em sua região.

_Eu estarei atenta a isso, aliás informarei a Cross e Kyriuu sobre isso. Não sei ao certo dizer mas a impressão que tenho que depois de Kaname kuran ter sucumbido de sua existência, os vampiros estão todos sem rumo, e eu temo isso, srta Kuran eu os vejo como abelhas sem sua rainha e abelhas desorientadas são fatais atacam e matam para tentar sobreviver.

Olhou as folhas daquela pesquisa e disse por fim:

_Cuidado srta Kuran, agora sabemos que os inimigos irão aparecer e espero que Loran Kuran seja capaz de colocar a devida ordem nessa colmeia desorientada que está nervosa e louca para atacar.

Melany confirma com a cabeça, era perigosa aquela situação e todos poderiam está na linha de frente sofre as consequências dessa período de tamanha insegurança.

_Eu avisarei quando ele acordar e gostaria muito que alguns de vocês conversassem com ele, mostrar que há vampiros e vampiros. Que alguns gostariam de ajudar em vez de querer serem monstros assassinos.

Ela levanta e curva-se a jovem Kuran e vai aporta para abrir a jovem.

_Fico muito grata pela confiança e tomarei cuidado sim, qualquer coisa me procure.

Assim que a jovem Kuran sai da sala da diretoria Melany senta em um sofá ao canto e olhando a janela a lua enorme no céu começa a chorar, estava com medo por Alfonso e agora aquela situação fez ela pensar em tudo que ele poderá passar de agora em diante.

+ Nero


Ele conteve o pânico graças às palavras de Louis. Talvez Lily não tivesse visto nada e estivesse bem. Talvez estivesse exagerando. Mas o fato de não ter recebido nenhuma mensagem ainda da menina naquela noite o deixava nervoso. Ela era sempre tão carente...


Concordou em levar o outro vampiro com ele, assim resolveriam seus problemas ao mesmo tempo. Ligou para a diretora e seguiu em direção à Cross. Não gostou de Louis ter contado que ele tinha uma filha... E se descobrissem..? E se Magnus acabasse encontrando Órion? Ou o contrário? Então ele estaria ferrado.


- Por favor, Louis, não dê mais nenhuma informação sobre Lillian a ele - ele pediu receoso.



Ele mesmo dirigiu o carro, depois de se certificar que aquele tonto não havia esquecido as pastilhas de novo e que estariam no bolso dele. Pediu a Louis para que deixasse uma caixa com ele por precaução. E nem ferrando que deixaria aquele louco meter a mão no volante com Nero dentro.



Chegando à Cross, ele seguiu até a diretoria, havia memorizado o mapa de Lily com perfeição, seria fácil procurá-la e depois ajudar Louis. Esperou até que pudesse ser recebido e entrou. Havia pedido para que o moreno o acompanhasse ou desconfiariam dele. Agora, ela resolver a burocracia e ir atrás da filha...

Louis franziu a testa, imaginando que Nero não havia entendido o que ele dizia.

_Nero, mesmo que eu quisesse não consigo mentir a Magnus, se ele fizer perguntas diretas com voz de comando eu responderei... Sou preso a ele esqueceu?  Mas eu desenvolvi uma forma de burlar omitindo informações se eu incluir na resposta que eu lhe der... Então ele não sabe que sua filha está na Academia Cross. 

Louis já ia pegar as chaves para dirigir quando Nero tomou a frente e ele.mesmo dirigiu. 

Sinceramente eu não ia matar a gente ... tenho controle do carro, mais fácil ele bater do que eu... - pensou mas resolveu deixar pra lá e somente finalizou seu argumento em relação a Magnus. 

_Eu posso ter vendido a minha alma, não meu caracter. 

Assim que chegam a Academia Louis se impressiona com o tamanho. 

_Esse lugar é enorme.

Mas viu que Nero o conhecia bem apenas acompanhou seguindo, olhava tudo com atenção e pelo.menos ali fora parenta vá está calmo.

Logo que chegam na diretoria são recebidos por um rapaz vampiro que os recebe informando que a Diretora estava resolvendo um assunto pessoal e que pediu que os recebessem.

_Boa noite Sr Sorel,  a direita Melany permitiu que encontrasse sua filha, ela se encontra no momento no Dormitório da Lua.

Ferndand ouviu uma suave batida a porta. Uma pequena jovem com traços orientais e vestida com uniforme escuro entrou com a permissão dele.

_Ferdnand - San, chamou - me? 

_Sr Sorel essa e a nossa monotora Lirieel Kristan irá acompanha-los até o dormitório. -olhou para ela e continuou_ srta Kristan acompanhe sr Sorel e seu amigo ao dormitório da lua, ele veio visita a filha Lílian Sorel. 

Ela faz uma reverência e os espera para que a seguisse.

Eu não falei nada durante todo o caminho até a diretoria, me mantendo um pouco a frente do grupo. Sabia que se falasse algo, eu explodiria e acabaria falando coisas que não deveria, coisas que não podia.
mas quer saber? EU já estava de saco cheio. O mundo estava louco, completamente louco. Charles e William em corpos separados, Charles pb, William... uma espécie de hunter com uma aura e presença por vezes demoníaca que tinha várias cicatrizes e uma ferida que sabe-se lá como surgiu, Lohanne voltando após fugir com Lewis, agora, uma estranha mistura entre hunter e level D em decadência... O mundo estava louco e eu estava enlouquecendo junto com ele.

Chegamos ao predio e andei até a sala da diretora, batendo à porta.
- Diretora Melany? - perguntei, já abrindo a porta e pondo o rosto para dentro da sala. Minha expressão era um pouco séria - viemos à mando de Kiryuu...

Encerrar isso. Encerrar a missão. Depois, ter primeiramente uma séria conversa comigo mesma se queria ou não mexer naqueles assuntos, pois eu sabia, que se perguntasse, eu também teria que falar.

Lohanne agradeceu a Willian quando ele lhe ofertou um relatório sobre o que havia acontecido no convento, ia ser de grande valia uma vez que Zero tinha pouca, ou nenhuma vontade de dar qualquer informação a respeito do que estava acontecendo.
 
Agora, à caminho da diretoria, ela sentia um grande mal-estar entre o trio. Era quase palpável aquela atmosfera pesada que havia caído sobre eles, aquelas perguntas caladas que queriam estourar e, ela tinha certeza, às muitas acusações que seriam feitas e cairiam sobre elas.
 
Algumas vezes seus olhos se umedeciam, mas ela piscava e tentava ignorar aquele pinicar, mantendo sua mente focada em todos os fatos daquela noite e no que deveriam dizer à diretora Melany.
 
Sakura foi a primeira a falar e Lohanne procurou um lugar para se sentar ali na sala da diretora, uma poltrona onde esticou as, agora longas, pernas.
 

- Tivemos um sério problema essa noite envolvendo a associação e um puro-sangue, Kiryuu gostaria de que você ficasse ciente do que houve, embora ele próprio não nos tenha dado informação. Gostaria também de aproveitar o momento para solicitar uma autorização especial para ter livre acesso de ir e vir pela academia – ela fez uma pausa e então olhou para Willian. Certamente era a vez dele de dar as informações sobre o convento.

Outrora três amigos que o tempo transformou em estranhos. Aqueles eram eles. E, mais importante, confidenciais eram os segredos de cada um. As circunstâncias que nenhum, principalmente Will queria compartilhar. E por isso mantinha-se à frente, com mão no bolso e em silêncio, apenas entrando na sala da diretora e lhe acenando com a cabeça, apesar de se manter em uma das cadeiras, parado e quieto como uma bela obra de arte inumana. Apenas observando e girando seus olhos violetas de um lado para outro. Ou, pelo menos até que as circunstâncias e Lohanne lhe obrigassem a falar.

Will engoliu o seco por momentos, pegando um pouco de ar. Antes de começar a falar claramente desconfortável.

-Sim. Estávamos caçando leveis E no convento, mas acabamos encontrando uma mulher sangue puro e outras coisas que ela controlava. A mulher e as coisas...

Mas então sua voz travou naquele instante com as lembranças. Os olhos amarelos, aquelas coisas, a sensação nostálgica é desconfortável. É o campo coberto de sangue de seu sonho. -Will... Você sabe o que nós somos. - A voz do homem de seus pesadelos invadiu seu tímpano, e, diante de todos, sua pele se tornou mais pálida, enquanto ele começava a suar em nervosismo e com uma careta.

-Eu não...!

Sua voz saiu fraca, enquanto ele voltava a sentir as náuseas no estômago e a dor de cabeça infernal. Por instantes, seu olhar parecia perdido em alguma coisa, e talvez numa coloração mais escura que antes. Sua sede impregnava a garganta, mas ele a coibia como em todas as outras crises...

E então Will caiu da cadeira, tendo um pequeno lapso de consciência e com longas respirações aceleradas.

-Eu prefiro descrever isso mais tarde, senhora diretora... -Falou um tanto rápido demais, como se tentasse negar algo, ou simplesmente preferisse tirar aquelas coisas da cabeça, enquanto tentava se acalmar, se erguendo do chão quase instantaneamente. - No momento, não estou me sentindo muito bem... Err... Me desculpe.

Evento após o encontro com Touhru Kuran...


Melany estava preparando os papeis que a jovem Kuran havia lhe dado quando os três alunos chegaram entrando sala a dentro e falando sobre ocorreu no convento.

_Eu entendi, sinto muito por vocês terem passado por tal situação tão perigosa.-Suspirou e continuou._Eu acho que sei porque Zero-kun pediu que viessem aqui, alias não era para vocês estarem lá.

Ela estranhou o fato deles terem recebido mensagens para ir caçar level E, se o próprio Zero havia suspendido missões e que todos os hunter caçassem em duplas ou trios devido ao grande numero de level E com poderes que estava aparecendo.

_Aquele convento estava sendo monitorado dia e noite, para se evitar que aquela vampira milenar despertasse, mas não deu muito certo e agora aquela coisa anda por ai.-Melany não havia visto, mas lera as loucuras e assassinatos cometidos por ela._E o pior de tudo isso é o fato de terem encaminhado uma missão para um hunter em treinamento.

Coçou a cabeça preocupada.

_Todos estão bem, ainda bem que não aconteceu o pior... -Se assusta quando ver o menino cair da cadeira. -Minha nossa, está bem rapaz?

Olhou a jovem ruiva e disse que iria lhe da acesso de monitora para poder sair.

_Só tenha cuidado agora com essa nova situação as coisas irão mudar.

Eu acho que dentre todos eu fui a única a continuar de pé, atrás das cadeiras. Eu não tinha paciência para sentar, estava inquieta. Minhas mãos pressionavam os braços cruzados enquanto meu olhar vagava continuamente tentado me distrair.
Lohanne e Will começaram. Eu me lembrava claramente das poucas e sucintas palavras de zero ( que ser quer nos deu uma explicação sobre qualquer coisa) sobre "chamar" a diretora até a associação, que ELE queria conversar com ela. Nós éramos garotos de recado agora?

Eu bufei, andado em circulos quase até sentir o mal-estar em Will. Parei, o olhando. Ele não parecia bem, parecia ter algo errado até porque sua frase saiu sem sentido. Ele caiu e eu fiz menção de me aproximar, mas o menino logo se recompôs. 

O estranho não era eu estar ali, afastada, olhando um Will que agora sabia se levantar e se manter forte. O estranho, era eu olhar um will que tinha sede....

Minha mente saiu do ar por alguns segundos. Sede? Era mesmo AQUELA sede que ele estava sentindo? A sensação... era única. Era isso.
Passei a mão nos cabelos respirando fundo, me controlando para não puxar o garoto de lá agora e lhe arrancar tudo que eu queria saber.
Eu não queria me envolver e não iria, assim como ele também não parecia querer. Mas eu sentia uma espécie direito sobre ele que, para mim, implicava diretamente que ele me devia algumas explicações. Mesmo que a louca fosse eu.

E quer saber? Eu era. Já estava cansada daquilo.

Não ia mais ficar entrando nesses joguinhos do Will, da minha doce ex-amiga e ... Daquele vampiro. Cansei.

- Só pra corrigir, diretora - eu falei, de trás deles ao fundo da sala com um tom impaciente - "Aquilo" não era só uma puro-sangue... A preocupação de vocês deveria ser bem maior do que a que estão tendo... - não expliquei mais. Algo me dizia que talvez eles soubessem o que ela era. Mas se não soubessem, problema.


- E caso você esteja com Kiryuu, por favor, diga que ele é um grande babaca inútil. - Ok, eu já estava perdendo a linha. - Ele tinha ordens CLARAS de que eu não deveria sair em missões acompanhada de outros hunters se não meus tios. Ele jogou um hunter SOZINHO e DESPREPARADO - sim, eu disse isso na cara de Will - para enfrentar aquele lugar. E não me venha com outras histórias! Tinham hunters vigiando e ninguém poderia entrar? Então COMO William entrou? Como EU entrei? Não houve um silvo ou chamado de alerta... Ou Zero é um grande mentiroso ou é um frouxo por não manter seus hunters sob suas ordens...

Eu havia me excedido. Não pouco, mas muito. Eu não estava lidando bem com aquilo, com nada daquilo. Eu queria chorar, gritar sobre como estou confusa e perdida e como tudo isso tem me abalado, mas se tem algo que Kurogane me ensinou era não mais chorar. E eu não iria.

- Se me der licença... - eu me virei, saindo e batendo a porta. Meu envolvimento acabava ali.

Lohanne cruzou os braços, ainda ouvindo atentamente as palavras da diretora. Ela tinha ainda mais perguntas depois daquilo, sua cabeça fervilhava e, cada vez mais, ela tinha certeza de que as peças de toda aquela história não se encaixavam.
 
Mal teve tempo de tecer suas perguntas quando Willian começou seu relato. Novamente aquilo só trouxe mais dúvidas e ela tinha quase certeza de que teria que anotar tudo aquilo, conforme Leon lhe ensinara, numa espécie de diário que mantinha.
 
De repente, Willian começou a se comportar de um jeito estranho, parecia numa espécie de transe hipnótico e aquilo a alarmou, sua mão pousando sobre a sua, agora carregada, Nightshade. Havia algo estranho com Willian, sua aura estava modificada, parecida com a... de um vampiro sedento? Aquilo a alarmou ainda mais. Seria Charles?(Sim, ela ainda não sabe que os dois estão separados).
 
Ela se aproximou dele, ,mas, ao que parecia, ele havia se recomposto rapidamente. Ela então virou-se para Sakura que começou a falar, não podendo esconder o choque com a atitude da menina.
 
Sakura nunca fora daquele jeito, nunca agira com tamanha raiva e indiferença na voz. Teria aqueles dois anos feito tantas mudanças assim em todos? Lohanne não podia culpa-la, aliás, Lohanne conseguia somente se culpar. Ela manteve-se calada até a saída tempestuosa de sua amiga... ou ex-amiga... afinal, ela abandonara Sakura no passado, mesmo a amiga tendo lhe alertado tanto a respeito de Lewis Gianni.
 
- Diretora Melany – Lohanne passou a língua pelos lábios – Zero acredita ter hunters sabotando algumas operações da Associação. Com o que Sakura disse, temo dizer que, os hunters que vigiavam o convento não só podem fazer parte disso como deixaram quem quer que estivesse apto a despertar a vampira entrar, ou então, foram ludibriados por poderes mentais. Há na associação alguns leveis E fora do comum, mais rápidos e mais fortes, acredito que Zero lhe mostrara quando for lá – ela se levantou, algo dentro dela dizia que era melhor não expor suas próprias dúvidas à Melany e deixar isso de lado. Havia ainda muito ali(Skye, leveis E, Dark hunters) e ela descobriria por si só.
 
Além disso, sentia urgência em conversar com Sakura, ao menos tentar, ou menos expor tudo o que havia acontecido e porque fora embora. Não esperava compreensão, mas sentia que aquilo era uma espécie de dívida. Além disso, ela também queria saber o porque da mudança da amiga.
 

- Willian, talvez seja melhor você... tomar algumas pílulas – ela acrescentou, tocando no ombro dele em despedida – Peço licença, mas tenho algumas coisas para fazer... – ela disse, fazendo um leve gesto de reverência – Por favor, comunique-se com Zero o mais breve possível e...  – bom, ela adoraria mandar ele se foder, mas não podia, então apenas deixou a sala.

Melany se assusta com o rompante da garota e fica pensativa em toda aquela situação. O que poderia ter acontecido na Associação, tudo aquilo era assustador e até maior que poderia imaginar.

Ao ouvir as palavras de Lohranne ficou ainda mais nervosa, traidores e manipuladores na associação... O que estão planejando?

Aquela sensação de insegurança tomou conta dela, e logo agora que Alfonso despertara como Level e uma crise começa a aparecer.

_Grata pelas informações senhorita, vou até lá amanhã cedo e verifico o que está acontecendo, isso tudo é grave demais para se fechar os olhos e fingir que não está acontecendo.

Consentiu que ela saísse e olhou para o rapaz falando com certo carinho:

_Willian, melhor ir descansar, se preferir passe antes na enfermaria e pegue algum remédio para poder dormir, ok?

Ela sentiu algo diferente no menino, ele estava muito parecido com uma crise de Level E. Mas ele era humano e não fora informado que até então ele era um transformado.

Viu todos se retirarem e suspirou, agora iria até a sua casa onde Al estava dormindo precisava está ao lado dele quando acordasse.

-Não se preocupe, senhora diretora. Eu tenho epilepsia e crises de ausência, nada demais...

O menino sorriu de maneira convincente, ainda pegando o ar pesadamente e com um pouco de dificuldade, devido ao nervosismo. De alguma forma, sempre que tinha aquele sonho ficava assim. Com medo, em choque do menino nas sombras que, por algum motivo, lembrava aquela vampira. – Venha Willian, não me tema, eu sou você. – Ele sempre falava com um sorriso aberto e carismático quando segurava sua mão, e então o desastre acontecia junto ao massacre e ele nada sentia. Nem pena, nem dó, talvez uma estranha satisfação. Mas nada mais. Medo? Sim. Era isso que ele temia e lhe paralisava mais que a vampira. Mas como ter medo de si mesmo? E por que daquele pesadelo?

Não que houvesse tido muito tempo para pensar em nada. Do nada, Sakura também pareceu surtar, gritando com todos e o chamando de despreparado antes de sair. Aquilo Will não respondeu, mantendo o silencio, e o alimentando quando Lohanne também saiu.

–Seria bom se elas não piorassem mais a situação. - Falou em resposta mais para si mesmo do que para qualquer outro, então se voltando para a diretora. -Bem, melhor eu ir também... Não é bom que fique andando por ai até tarde com aulas pela manhã. Obrigado pela ajuda – E fez uma rápida reverencia educada com a cabeça antes de sair.

A diretora havia percebido, todos haviam percebido. Pensou, embora olhasse para onde elas foram, mordendo os lábios. Não. Ele não podia... Não podia arriscar.

Sua mão foi então rapidamente para o celular, onde ele discou um número quase na pressa.

-Elliot... Está na cidade? Acho que eu preciso de um pouco “daquilo”... Pode me entregar na academia?