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 Katsuya Kuran - O príncipe perdido - Um império de gelo

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Lohanne
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Yan Yuriev - Vampiro Puro Sangue

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MensagemAssunto: Katsuya Kuran - O príncipe perdido - Um império de gelo   Katsuya Kuran - O príncipe perdido - Um império de gelo I_icon_minitimeQua 9 Dez 2015 - 20:11

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As folhas amareladas de fim de outono coloriam o gramado na frente da casa dos avós de Tohru Kuran, montando um tapete macio no qual Katsuya brincava, longe e distante de Tohru e Marshall, sem sequer imaginar que jamais tornaria a ver seu pai.


O pequeno enchia suas mãos com folhas secas e as jogava para cima, como se quisesse alcançar o céu azul que estava sobre sua cabeça.


Seus avós estavam sentados na varanda, tomando chá, aproveitando o fraco calor daquela tarde de outono, distraídos, sequer reparavam no carro preto que dava a terceira ou quarta volta naquele quarteirão.


Um homem de óculos redondos e lentes foscas guiava o veículo e, atrás, duas jovens vestidas inteiramente de preto olhavam fixamente para a casa além do casal de idosos. Uma delas era loira e a outra morena, ambas tinham olhos vermelhos, intensos.


- Devemos aguardar o cair da noite - a morena, de nome Aledra, anunciou, um isqueiro prateado dançando entre seus dedos enquanto o carro dava uma volta e parava em uma esquina paralela à casa.


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- Podemos começar agora, ao invés de incêndio, podemos simplesmente demolir a casa - a loira, chamada Ameliana, analisava de forma paciente as estruturas de madeira da casa, embora parecesse um tanto incomodada com a claridade solar.


No banco da frente, em silêncio, o motorista, Laurent, ajeitava um rolo de corda que estava no banco de passageiro e em seguida carregava suas armas.


- São só dois velhos e um bebê, não devemos chamar à atenção, vamos fazer a moda antiga - ele pegou a corda e guardou a arma na parte interna do casaco - Como ensaiamos garotas - a voz dele era monótoma e fria, um de seus olhos era cortado por uma fina cicatriz.


Aledra e Ameliana trocaram um breve olhar, mas apenas assentiram com a cabeça. As ordens eram claras e elas sabiam que Denis não ficaria feliz se elas falhassem.


“Preferia ter ficado com o ataque à Academia…” - em pensamento, Aledra segredou à Ameliana e a loira respirou fundo, parecendo tensa por um momento. Aledra sabia que Ameliana estava pouco confortável ao saber que Denis viajara sozinho, com Alana.


Não que Denis tivesse qualquer interesse na vampira, mas, o cuidado que ele tinha com Alana, como se ela fosse uma joia rara ou alguém mais importante do que elas.


“Eu acredito que seria melhor, mas Alana poderia matar a criança” - Ameliana caminhava ao lado de Aledra, passos elegantes de suas longas pernas finas e corpo esguio.


Ameliana tinha razão, Alana era instável, ainda mais do que o fogo que Aledra controlava, e ela certamente poderia matar Katsuya e aquela criança, que mal sabia sobre sua real natureza, era importante demais para morrer. Para os Kalladori, ela valia a retomada do poder sobre a Lituânia e o fortalecimento da aliança com a casa romena Yuriev.


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O bip de mensagem e Aledra tirou o celular do bolso, um sorriso sendo emoldurado em seus lábios vermelhos, exibindo a fileira de dentes brancos e perfeitos.


Laurent dava a volta na casa sem sequer ser notado pelo casal de idosos, encantados pelas brincadeiras do neto, que dava seus primeiros passos pelo jardim.


“Denis e Alana estão voltando para a Romênia, o plano foi um sucesso” - Aledra disse na mente de Ameliana e, novamente, a loira assentiu, sua expressão tornando-se mais suave.


“Devemos cumprir nossa parte no acordo, estou ansiosa por retornar também” - Ameliana passou a mão sobre o rosto, a luz do sol era algo incômodo à ela, a deixava letárgica.



“Vamos acabar com isso então…” - ela parou diante do jardim e então tirou um mapa do bolso, se aproximando da casa e acenando para o casal.


- Ohayo - ela fez uma breve reverência - onegai… poderiam nos ajudar? Somos turistas e estamos perdidas! - ela esperou diante da casa, o casal levantando-se e indo receber as duas moças bem vestidas em ternos e calças sociais pretas.


- Senhoritas - ambos as cumprimentaram, se curvando levemente e então se aproximaram - onde desejam ir? - o homem idoso perguntou e Aledra sorriu de modo doce.


- Soubemos que há um lago, mas o GPS não esta funcionado corretamente, poderia nos mostrar no mapa? - ela ergueu o olhar por sobre o ombro do homem, Laurent estava próximo ao bebê, furtivo como uma sombra e Ameliana estava ao lado da mulher idosa.


Quando o homem se inclinou sobre o mapa, ela ergueu a mão rapidamente, acertando-o próximo ao pescoço, com tamanha força que ele tombou desmaiado perante ao golpe certeiro.


No mesmo instante, Ameliana agarrou ao pescoço da mulher, apertando-o, deixando-a sem ar, até que ela também desmaiou.


Laurent jogou a corda na direção das duas, olhando em volta, a rua ainda vazia, pegando então o garotinho no colo, que começou a chorar e se debater.


Sem paciência, Laurent tirou um frasco com um líquido escuro e um paninho, abriu a tampa com a boca e então colocou o pano sobre a boca do frasco, virando-o e largando-o no chão, colocando o pano sobre a boca e nariz do bebê em seguida.


A criança desmaiou, a cabeça pendendo sobre o peito de Laurent enquanto ele largava o pano no chão.



- Vou lá dentro buscar algumas coisas da criança, tragam esses dois - ele anunciou, entrando na casa.


Ao entrar, ele deitou a criança sobre o sofá e caminhou pelas salas e corredores, até encontrar o quarto do pequeno, apanhando uma mala para colocar roupas, a mamadeira e um cobertor.


Aledra e Ameliana trazia o casal para a sala também, amarrando-os e deixando os corpos desacordados no centro da sala.


Havia sido fácil afinal, apenas dois humanos, aquilo chegava a ser sem graça. Sequer entendiam porque haviam sido enviadas, Laurent poderia dar conta de tudo sozinho.


Ameliana observou por um curto espaço de tempo aquele pequeno bebê desacordado, o desprezo expresso em seu rosto. Um vampiro tão frágil com tanto valor.


Aledra se aproximou da crianças e então a tomou no colo, cuidadosa, mas não amorosa. Aquela criança significava a volta para casa.


Laurent retornou do quarto com uma bolsa branca com roupas, uma mamadeira com leite e um cobertor.


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- Podemos ir, eu enviei uma mensagem ao nosso piloto e o jatinho nos espera no aeroporto - ele passou pelas duas, sem sequer olhar para o casal ou para a criança.


Por ele, as testemunhas teriam sido mortas, mas ordens eram ordens e, enquanto recebesse a peso de ouro, deitaria suas vítimas até em lençóis de seda.


Os três entraram no carro e logo seguiram para o aeroporto, conforme Laurent havia informado, o jatinho os esperava.


Uma mulher com trajes de serviçal pegou o bebê, tão logo Aledra saiu do carro. Ela era albina, pálida, um vampiro de classe C.


Ela aninhou o bebê e entrou no jatinho, indo para o fundo da aeronave e passando a cuidar da criança.


Aledra e Ameliana tomaram seus lugares, tal qual Laurent e logo o avião rumava para Romênia.


Mais uma missão havia sido concluída e aquilo colocava o clã Yuriev e seus aliados um passo à frente da família real Kuran.

Agora, Yuriev teria apenas que esperar para que Tohru fosse até ele, seria apenas uma questão de tempo.


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