[Quarto 16 B ] - Peter Marlon

Relembrando a primeira mensagem :

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Assunto: Re: [Quarto 16 B ] - Peter Marlon Sex 25 Mar 2016 - 16:30

Marlon:

Spoiler:

Marlon:

Trevor ofegava, quase saciado e com o sabor do sangue do humano ainda nos lábios. Idiota... Fora tudo o que conseguia pensar de si mesmo ao notar seu erro. Ao notar que ao fim sucumbira a sede, se revelando e deixando que seus olhos brilhassem em um vermelho intenso ali. Droga! Agora teria que apagar a memoria daquele homem e sua diversão teria acabado, pelo menos se aos poucos a ficha de que Marlon já sabia sobre vampiros caísse a sua frente.

Perguntas questionamentos... Talvez essas tivessem em sua face, junto ao sorriso satisfeito e a forma com que olhava para seu novo “interesse para se distrair”, mas definitivamente, Trevor optou por nada falar, tirando a franja arrouxeada e suada da frente de seus olhos e se levantando de cima dele – Talvez afinal essa cidade não seja tão chata assim... – Dando os ombros, o vampiro lambeu os lábios ainda molhados pelo sangue do outro, indo para o banheiro e logo voltando, jogando a toalha encima de Marlon, antes de voltar a se sentar na cama. – Não acho que isso vá resolver muito, Marlon-san... – Repetiu seu nome pausadamente, enquanto o observava com certo interesse, e seus olhos voltavam a coloração normal: Um azul tão intenso que até a cor do oceano parecia apagada.

+ Marlon +

O humano ainda ofegava tentando refazer-se daquela aventura com o seu novo "amigo", quando o outro saiu de cima dele, abriu os olhos ainda com a mão pressionando o ferimento, quando ele jogou a toalha sobre ele dizendo que não adiantaria muito. Marlon levanta-se apoiando o cotovelo para assim poder sentar na cama, passou o braço na cintura do vampiro e aproximou o rosto até o ouvido falando suave ao ponto do vampiro sentir ofegar quente na sua orelha.

_Passe a língua que resolverá...-Inclinou o pescoço e tirou a mão de cima. _Ou vai me deixar sangrar até a morte?

Marlon queria mais dele, seria uma pena se o vampiro tentasse algo contra ele naquele momento, apesar de ser humano tinha alguns dons adquiridos ao ingerir sangue de vampiro algum tempo atrás e não era tão fraco para se deixar ser morto por aquelas criaturas.

_Seria uma pena morrer aqui nas sua mãos... Meu doce vampiro... - Por fim disse aquilo já anunciando que sabia o que ele era desde o inicio.

Puxou-o pela cintura juntando ainda mais seus corpos ainda suados e com o sabor de ambos entre eles se misturando conforme os corpos se aproximavam.

Uma raposa filhote ou um pequeno felino arisco. Assim Trevor parecia enquanto o olhava com aqueles olhos de filhote azuis falsamente inocentes, como se o analisasse. O cheiro dos dois e de sangue enchia aquele quarto como estaria o esconderijo de uma presa recém capturada. Mas aquela presa em especial havia captado seu interesse não de maneira ágil e medrosa, que o faria se entediar e adiantar sua morte sem pestanejar. Mas de outra, quase curiosa, excitante, como se o atraísse para continuar a caçada. Para continuar com aquele jogo como um adolescente travesso que queria algo novo e um pouco de diversão. E talvez sentisse que aquela diversão temporária residisse no fraco e belo humano na sua frente, que logo voltou a se aproximar, ofegando próximo ao seu pescoço.

-Não acho que vá sangrar até a morte a partir desse corte, no máximo desmaiar e ficar vulnerável para que me aproveite de você... – Respondeu o vampiro ali com um sorriso calmo e falsamente inocente sem mentir. Afinal, pelo tempo de sangramento e coagulação, a ferida tendia a se fechar sozinha depois de algum tempo. – Não que não ache divertido algumas presas sofrerem até a morte, principalmente quando formariam tão bela obra de arte... – Ele riu um pouco de forma insana, quase sádica, sussurrando, com o corpo colado ao dele e deixando os olhos se avermelharem.

-Mas se pede assim, admito que seria uma pena perder a diversão... – Anunciou de maneira animada e mutável, voltando a abrir um sorriso e encostando os lábios em seu pescoço, abraçando suas costas, antes de lamber seu sangramento até que ele cicatrizasse, beijando a região. – Ou alguém com o sangue tão saboroso.

Trevor então inclinou a cabeça pro lado com o mesmo sorriso travesso no rosto, roubando-lhe um beijo. - O que me faz questionar... Se sabia que eu era um vampiro, o que o faz ser louco o suficiente para me mandar te morder? - O vampiro piscou, pegando uma das mãos de Marlon e colocando no próprio peito próximo aonde ficava o coração. - Não seria tão simples me acertar com um tiro aqui, para me fazer parar se não me controlasse, sabia?

+ Marlon +

Ele ainda mantinha-se deitado quando o vampiro falou após jogar-lhe a toalha, pegou e passou no pescoço dando um leve sorriso maroto aquela bela criatura.

_Não sei ao certo mas gosto desse seu jeito meio despreocupado e sua falsa inocência.- Ergueu um pouco o corpo. _Não morro tão fácil assim, mas gosto de provocar para ver até onde irá chegar Spencer e pelo seu belo sorriso maldoso acredito que seria bem interessante ver tentar algo do tipo. - Deitou novamente. _Tão belo ver um caçador apreciando o prêmio da sua caça agonizando diante de seus olhos até que finda o pouco de vida que lhe resta.

Marlon falava por si, era um matador, contratado para caçar e matar. Ver os olhos de suas vítimas perderem o brilho da vida diante de sua arma era um vicio e uma loucura maravilhosa de se apreciar.

Devia ser por isso que se fascinava tanto com os vampiros, criaturas nascidas para caçar e matar pelo sangue, predador natural dos humanos, belos e mortais.

Sentiu os lábios daquele ser toca-lhe a pele e se arrepiou, a sensação de ter aquela criatura que poderia lhe degolar a garganta a qualquer momento lhe dava a excitação que adora sentir, uma enorme adrenalina subia-lhe pelo corpo deixando muito suscetivo a se entregar novamente.

_Eu tenho um tesão enorme por criaturas como você, acho-os fascinantes e perfeitos... Perfeitas armas de matar... Eu gosto da sensação da mordida e da adrenalina que me causa, além claro da beleza que tem. - Olhou-o tocando seu peito e sorriu. _ Mataria você se tentasse me matar, mas preferi arriscar, já que estávamos nos divertindo tanto, seria um desperdício para ambos acabarmos com nossa diversão tão cedo, não acha?

Sorriu segurando pela nuca daqueles cabelo roxos e o puxou para beijá-lo com certa voracidade sem nenhum pudor tocando-lhe entre as pernas, afagando o membro do vampiro, brincando enquanto aumentava a intensidade dos beijos.