::§ Reação Adversa - Londres - Aventura Solo Charles §::

Relembrando a primeira mensagem :

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Charles estava incrédulo com o que havia pego em suas mãos, aqueles tabletes de sangue que circulavam pelas ruas de Londres parecia ser a solução milagrosa para seu "problema" com sangue, mas o que deixava intrigado era os efeitos em outros vampiros.
Eles pareciam está em torpor ou em êxtase total, era viciante e muitos surtavam caso não usasse os tabletes.
Queria descobrir a origem disso, chegar a fonte dos tabletes que já invadia as cidades em um trafico sem fim.
Alguns humanos já consumiam e tinha reações totalmente enlouquecedora alguns até resistiam, mas em si os que consumiam viravam vegetais domesticados.
Precisava descobrir e rápido.

O sangue de um sangue puro. A coisa mais deliciosa e preciosa que um vampiro podia provar. Eu mesmo lembrava daquele gosto no sangue de meu primo antes de morrer. Forte, tentador e quase viciante. E também havia o meu. Muito embora o sabor não fosse tão agradável a mim. Sabia que era para outros. Como a pequena semente do caos em um lugar lotado de vampiros. Só não mais perigoso devido a quantidade. E, claro, o pouco contato que deixava esse ter com o ar. Afinal, estava perigosamente entretido com aquele jogo para querer uma multidão a minha volta, pelo menos por enquanto.

Gosto estranho ou memorias perturbadoras? Confesso não ter conhecimento disso na ocasião, não sabia nem ao menos de minha linhagem materna. E portanto, apenas estranhei concentrando seus motivos para se afastar nos olhares que os outros nos dirigiam.

-Como quiser... Acho que também prefiro um lugar mais calmo.

Falei com o mesmo olhar malicioso e provocativo, aproximando-me novamente.

-Quem sabe ai não podemos brincar de verdade.

Sugeri, me levantando logo depois dela e a soltando. O que era aquilo? Estava me deixando ser manipulado? Talvez. Mas não podia recusar uma oferta como aquela. Ou talvez pudesse... Com um pouco de ar puro.

Alanis sorriu e andou um pouco a frente chamando para segui-la.

_Meu loft não é muito longe daqui... Vamos...-Estendeu a mão esperando que confirmasse seu convite.

Ao verem que eles estam saindo, Arhtur e Magnus esperam para ver aonde iriam.

"Se ele for com ela saberemos que ela irá conseguir"

Assim que chegou a saida do pub, ja na calçada ela olhou para ele.

_Charles vamos pegar um taxi ou tem condução própria...

Ela ainda estava sorrindo aguardando-o.

Talvez o irlandês fosse um pouco descuidado, ou só quisesse ser daquela vez. Mas quem não pode ser descuidado alguma vez na vida, principalmente se é jovem. E Charles... Não posso dizer que ele era dos mais cautelosos e medrosos apesar da desconfiança. Afinal, se fosse, não estaria ali naquele lugar, nem seguindo a onda de Alanis e de seus desejos. Ou talvez o problema fosse sua autoconfiança... O que podia dar errado afinal? Logo logo, com um pedido, ele recuperaria o controle de tudo e ainda teria o deleite da companhia de uma dama como aquela. O que afinal podia dar errado?

-Se não vir problema nisso.

O vampiro acenou, segurando sua mão. Uma era melhor do que muitos a sua volta. E, de alguma forma, ir para qualquer pedaço de pocilga parecia melhor do que ficar ali sendo observado. Já se sentia irritado com toda aquela demora e expectativa.

Era claro que tinha outras opções. Seus lotes, suas propriedades, seus hotéis e até um grande banco Inglês que havia adquirido através de favores e métodos questionáveis, além de pequenas dívidas acertadas com certos acionistas. Uma verdadeira fortuna que estava em nome de um certo misterioso Lorde Crow, o mais novo e genial magnata do mercado de ações. Um rosto que pouquissimos conheciam, e menos ainda ligariam a ele. Um homem moreno e velho. Um level c que lhe servia com obediência e um nome falso.

Mas claro que não o faria. Primeiro, porque preferia que certos rumores não se espalhassem. Segundo... Bem. Porque era melhor que todos soubessem o mínimo possível sobre si. Pelo menos ali.

Em silencio ele a seguiu pela musica alta, até que o vento percorresse seu rosto gelado e seus pensamentos voltassem a ser mais racionais. Não que estivesse mais preocupado com isso do que com se divertir um pouco após aquela "perda de tempo".

-Minha moto está estacionada ali.

O vampiro indicou uma enorme e bonita Harley Davinson preta estacionada a porta do bar.

-Mas se preferir, chamamos um taxi.

E mando alguém buscá-la. Completou mentalmente.

Ela sorriu ao ver que ele viera naquela bela moto e sentiu-se livre daquele ambiente.
Alanis não pensou muito e disse de uma vez.

_Vamos em sua moto, eu amo motos...rs

Ela queria sentir o vento em seu rosto e esquecer um pouco que estava a trabalho, se tivesse que fazer alguma coisa com Charles, antes estava pensando em quanto ele era uma companhia mais que agradavel, ele tinha alguns gostos em comuns.

Um deles é encarar algo que ao ver era um risco, ela tinha quase certeza que ele desconfiava dela, mas enfim o que seria perigoso para ele, dar um pouco do seu sangue para ver se era uma boa materia prima para a PS, de fato ela no seu lugar não arriscaria tanto.

Esperou que o manobrista estacionasse aquela linda máquina e o viu monta-la. Tudo aquilo era mais que louco, era a sua perdição... ia aproveitar aquele sangue puro até o fim.

-Fico feliz que goste.

Realmente era um gosto incomum para garotas, preferir algo mais emocionante do que ganhar uma carona. Mas considerando que tudo era suspeito naquele lugar, Charles nem descordou. Afinal, é como se ela lhe fornecesse um meio para cair fora se quisesse. Na verdade, até seria fácil fazer isso, considerando que estava praticamente sozinho com a nobre. Mas isso não era algo que quisesse. Se arriscar? Por que não? O que seria da vida se não se deixasse levar um pouco.

O manobrista moveu a moto a trazendo, e logo ele montou, estendendo para Alanys um capacete preto e deixando que ela montasse também, antes de voltar a ligar o poderoso motor.

-Então, para onde é que vamos?

Se estava brincando com fogo? Talvez. Mas talvez a vampira também não soubesse com quem estava lidando. E era melhor continuar assim, pelo menos até que se divertisse um pouco.

Ela que vestira seu sobretudo pegou o capacete e após colocá-lo monta na garupa da moto se encaixando bem junto a ele passando uma dos braços a sua cintura e apontando para frente.

_Vamos para Bayswater, não é muito longe... Fica perto do Hyder Park... Conhece não é...

Assim esperou ele partir e ir a caminho de seu Loft. assim que partiram sentiu o vento frio da noite tocar seu rosto e abriu os braços para sentir em todo seu corpo.

_Mais rápido Charles ...-Ela sorriu e provocou-o a correr com aquele bela máquina veloz.

Pouco depois, ele chegam ao bairro que Alanis mora e ela aponta para parar diante de um pequeno prédio de 3 andares.

Bayswater - bairro de Londres:

_Pela lateral tem um estacionamento, pode deixar a moto lá.

E assim o chamou para subir e irem a seu loft, logo diante da porta ela ao abrir se vira ainda provocativa dizendo de forma doce:

_É pequeno, mas modesto ... Entre...

Loft de Alanis:

Ela fechou a porta atrás dele e o mostrou para que ficasse a vontade e correu para a pequena cozinha onde tinha um frigobar e pegou uma garrafa de vinho tinto e duas taças.

Tirou o sobretudo e caminhou até ele de forma sensual lhe entregando a garrafa e o saca rolha.

_Abra para nós...

Foi até ao aparelho de som e colocou uma música em volume baixo, mas que preenchera todo ambiente.

Ela estendeu as taças e esperou que preenchesse.

_Enfim sós... -Mordeu os lábios inferiores com a face voltada para uma expressão sapeca e sensual.

música que tocava no ambiente:

Os dois capacetes que o vampiro carregavam eram tão pretos quanto a moto, mas ainda assim bonitos e lustrosos. O seu em especial, possuía alguns enfeites de bandas antigas de rock irlandês, não que isso importasse muito naquela hora.

Logo que sentiu os braços dela em volta de si, seu pulso girou no guidão, pegando velocidade para ir no bairro simples que lhe foi indicado. Não era como se fosse muito por ali, mas conhecia Londres como a palma de sua mão, e as ruas que virava em atalho enquanto o vento batia em sua cara apenas provava isso. Falando em como dirigia, Charles não viu qualquer problema em acelerar, aproveitando toda a potência do motor assim que ela pediu, fazendo algumas curvas fechadas pelo caminho antes de parar na rua praticamente vazia, então tirando o capacete e guardando no porta mala. Ela que vestira seu sobretudo pegou o capacete e após colocá-lo monta na garupa da moto se encaixando bem junto a ele passando uma dos braços a sua cintura e apontando para frente.

-Belo prédio.

Sinalizou, a seguindo tranquilamente com as mãos no bolso até que o loft surgisse em sua frente. Claro que não era tão grande quanto estava acostumado. Mas isso não faria diferença ali, não é? Pelo menos era melhor do que ficar lá na boate. E também mais fácil de sair quando se cansasse-se dela. Ou pelo menos quando resolvesse mostrar sua verdadeira face.

-Me parece confortável.

Tirou também seu sobretudo e capa de chuva, os colocando sobre o roupeiro assim que entrou, deixando seus músculos e belo corpo mais a mostra na camisa social branca, como uma bela imagem de uma pintura. Charles era lindo, até mesmo para um puro sangue, e seus cabelos loiros e meios arrepiados lhe davam um visual mais exótico. Assim como aqueles olhos, roxo intensos, quase selvagens e exóticos para um vampiro comum. Claros quando se olhava de um lado e quase sombreados internamente em outro, como entidades estranhas difíceis de ler e prever. E ainda havia aquele sangue, forte, delicioso, exótico, único e estranhamente perigoso. Era uma imagem exótica para um puro sangue realmente. Mas em Charles, tudo aquilo parecia combinar em uma sintonia quase perfeita, única, curiosa e excitante.

-Alma negra? Bela safra...

Ele sugeriu, olhando a embalagem, antes de abrir a garrafa com a mesma facilidade eu teceria um cumprimento na rua, logo estendendo a garrafa com elegância natural e não forçada, derrubando o liquido avermelhado nas duas taças. Bem. Pelo menos tinha um lado bom, se iriam dividir, não precisaria se preocupar tanto, não é? Ou será que sim?

Pensando bem, aquele era um bom nome. E, por que não, sugestivo aos dois?

Seus olhos logo se voltaram intensos para o dela, enquanto colocava a garrafa na mesa, não perdendo qualquer detalhe que pudesse significar uma tentativa de engana-lo. Não podia baixar a guarda apesar de tudo, por mais doce que isso pudesse parecer.

-Já que estamos sós e temos vinho e música, me sinto tentado a perguntar se não me daria a honra de uma dança Alanys? Afinal, é melhor aproveitarmos a noite enquanto ela ainda é bela.

Sugeri, lhe estendendo a mão de forma elegante e polida, muito embora meu olhar estivesse lotado de malicia, segundas intenções e algo que nem mesmo a vampira poderia decifrar. Se joguei-lhe uma indireta? Talvez. Mas algo em mim gostava daquilo. Da adrenalina, do perigo, do brincar com fogo, e porque não aproveitar?

No fim, a vida era resumida de apostas e jogos de manipulação. E aquele era só mais um. Então por que não convida-la a uma partida?

Ela sorriu-lhe a ver que apreciava um bom vinho. Observando ainda provocativa balançava seu corpo suavemente ao ritmo daquela canção.

A taça cheia bebeu um gole e vendo a mão em convite para dança e prontamente cola seu corpo ao dele, aquele era um momento maravilhoso e único, estava aproveitando ao máximo.

Embalaram-se enquanto ela suavemente deslizava uma das mãos em suas costas, até voltar por cima da blusa branca que ele vestia tocando seu peito sentindo a firmeza se sua pele.

_Charles estou adorando a sua presença e acredite a muito tempo não me divirto tanto.

Bebeu mais um gole de vinho e voltou seu olhar malicioso a ele.

_Então vamos terminar nossa brincadeira ali?

Girou o olhar para a cama que estava muito convidativa, ela realmente estava querendo muito mais que uma dança.

Aproximou o rosto até seus lábios roçarem o dele e finalizou aquela provocação com a certeza de que ele a jogaria na cama e a teria.

_Eu o quero meu doce vampiro...

Se ela provava. Ele também poderia provar. Essa era uma boa lógica para Charles, muito embora suas desconfianças não cessassem. Mas por que afinal considerar as desconfianças agora e não mais tarde? Estava se divertindo e, como era de praxe, queria mais. E isso de certa forma estava estampado em sua expressão e em como ele olhava seu corpo escultural.

E só se confirmou quando ele também colou o corpo no dela, aproveitando a proximidade para deslizar sua mão sobre suas costas e mini-short, de maneira nada disfarçada.

-Terminar nossa brincadeira? Mas mal começamos.

Ouviu-se falar, também tomando um pouco do vinho de maneira despreocupada, antes de avançar diante de sua provocação, a jogando na bela e convidativa cama de uma vez em seguida, só para depois poder deitar seu corpo sobre o dela, iniciando um beijo quente e intenso que durou cerca de um minuto, enquanto com sua mão havia dado um jeito de levantar um pouco sua blusa, arranhando provocativamente a barriga de Alanys.

-Se importa?

Perguntou, parando de beija-la e erguendo um pouco o corpo com uma de suas mãos, enquanto com outra segurava a barra de sua blusa, enquanto lhe olhava de forma maliciosa. Puxando a blusa sem nem esperar uma resposta em seguida, voltando a colar seu corpo no dela em seguida e beija-la. Primeiro na boca, então o seu queixo e seu pescoço. O desejo estava claramente expresso em seus olhos e seu corpo. E, naquela hora, ele não mais tentava esconde-lo. Ou parecia se importar com as consequencias.

Ela sorriu com a voracidade que ele a levou para cama e a tocando, beijando... Sim ia se entregar aquele vampiro, seus desejos já não era mais disfarçados e queria mais e mais dele.

_Quero-o... te desejo demais, já não estou mais aguentando ... -ela sussurrava entre os beijos de paixão e desejo que trocavam.

Expôs seu corpo a pele alva e convidativa agora estava livre de vestimentas, estava ali pra ele e sentindo seus beijos pelo pescoço, queria ir até o fim. Deslizou os dedos na nuca dele agarrando forte a cada arrepio de prazer que ele lhe dava.

Deslizou a mão e puxou a sua saia, queria livra-se de tudo.

_Tire isso... Deixe lhe ver quero livre pra mim...

Ela segurou a calça dele pedindo para ele se livrar logo daquelas roupas, ela já estava livre pra ele e queria senti-lo de uma vez.

Spoiler:

O membro 'kagura' realizou a seguinte ação: Lançar Dados

'D10' : 5, 8, 1, 3, 5

Spoiler:

Spoiler:

Alanis estava mais que satisfeita, além de ter conseguido o que queria se divertiu como nunca... Sorriu ao ouvir as palavras dele antes de apagar, após uma dose de seu sangue com um pouco de sua porção de ervas do sono.

_Meu doce vampiro, não se preocupe, se for como imagino o seu sangue, ainda vamos nos divertir muito, aproveitar a vida rs

Foi até a sala e pegou uma maleta e alguns itens para fazer a retirada do sangue dele, após preparar tudo ouve a campainha tocar. Veste uma calça Jeans e camiseta branca e vai atender.

_Ah Arthur imaginei que vinha.

__Magnus pediu para pegar a encomenda. -Ele entra no loft de Alanis e vinha acompanhado de um outro vampiro, alto e muito forte que estava com uma expressão nada agradável.

_Entrem, estou preparando para fazer a retirada.

Ela olha o outro vampiro e bufa chateada.

_Arthur, por que trouxe Vincent?

_Qual o problema em eu vir, Alanis?_ Vincent foi andando até a cama onde Charles dormia alheio ao que acontecia._Hun... Sangue puro escroto...

_Vincent!- Alanis se postou entre ele e Charles encarando Vincent com quem encara uma presa ou quem protege algo muito importante._Nem ouse tocar nele, acabo com você.

_Crianças, crianças -Arthur logo chamou-os._Vamos fazer nosso trabalho e nada de desavenças.

_Mande Vincent esperar no carro, então.

Arthur fez um gesto com a cabeça mandando ele sair e muito contrariado o fez saindo do loft batendo a porta.

_Não deveria ter feito ele subir até aqui.-Alanis voltou a prepara o equipamento e a bolsa a qual recolheria o sangue de Charles.

_Minha cara Lanis, não deveria ter misturado trabalho com vida pessoal.-Arthur fez uma expressão divertida.

_Você não presta, trouxe ele de propósito. -Ela ficou encarando Arthur.

_Ah só você que se diverti... rs

_Ah chega vou tirar o sangue dele e examinar.

Arthur olhava para Charles que estava coberto apenas da cintura pra baixo pelos lençóis. Examina todo com o olhar que Alanis conhecia bem.

_Art... nem pensar...

Soltou um suspiro e passou o dedo sobre os peitos de Charles que ainda dormia profundamente.

_Isso é tão injusto, só você que aproveita essas delícias.

Alanis riu e fez uma cara de sapeca após ter finalizado a preparação e fincado a agulha no braço de Charles começando o processo de retirada do sangue.

_Ah eu sou eu... E para de tocá-lo, ele não gosta de seu tipo...

Tirou a mão de Arthur de cima do peito de Charles.

_E ele gosta de mulher e como gosta...rs

Ela mordeu os lábios lembrando da deliciosa noite que teve com ele.

_Humm... egoista... só queria sentir um pouco...- Tentou levantar o Lençol para ver Charles nu.

_Para Arthur, cara se ele descobre isso te mata rs... e a mim também kkkk

Arthur sai de perto deles e dá um leve giro e senta na poltrona cruzando as perna.

_Morreria feliz!

_Magnus ver isso ts ts ts...

Ela retirou uma pequena amostra do sangue e levou para seu pequeno laboratório que abriu virando uma porta secreta da estante.

Começou a examinar colocando algumas gotas de reagentes e colocar no microscópio, enquanto verificava se espantou com o que viu.

_Minha nossa... O que é isso?!

Rapidamente pegou algumas de suas anotações e abriu o seu notebook procurando algo na internet.

_Algum problema?-Arthur estava no seu smartphone mandando mensagem para Magnus.

_Nunca vi isso antes... O sangue dele tem algo a mais...

Ficou pensativa e voltou a examinar no microscópio, soltou o ar meio chateada.

_Não poderemos usar esse sangue na manipulação das pastilhas.

_Tem certeza? Ah Magnus não vai ficar satisfeito em saber disso. Olha Magnus está na ligação vou colocar em viva voz.

_Então, minha bela Alanis, não poderemos usar o sangue dele?- a voz de Magnus ecoou do aparelho pelo ambiente.

_Sim o sangue dele não é puro, tem outras propriedade que ainda não identifiquei, mas não vou manipular novas pastilhas com esse sangue, não sabemos que reações podem dá.

_Isso é péssimo, voltamos a estaca zero.

_Sinto muito Magnus, mas se quiser usar assim mesmo podemos fazer e testar em alguns vampiros.

_Não, somente leve a bolsa e veremos o que vamos fazer.

_E aquela fonte que lhe falou de onde surgiu as pastilhas, não poderia ajudar?

_Vou entrar em contato e verificar, encerrem ai e passamos para o próximo passo, quero todos mais tarde na Sherlock.

_E quanto ao lindo loiro vampiro ali, o que faremos com ele? - Arthur perguntou.

_Mate-o.

Alanis arregalou os olhos.

_NÃO!!- Alanis gritou._Eu não sei o que é esse sangue, realmente estou curiosa, sabe sou uma cientista e isso realmente é interessante e.

Magnus ficou em silêncio e para Alanis era angustiante.

_Muito bem se convencer ele que tudo não passou de uma aventura e ele não se meter conosco, ele vive.

Ela sentiu um alivio e percebeu o olhar critico de Arthur.

_Aguardo ambos mais tarde na Sherlock.

Os dois concordaram e a chamada foi encerrada.

_Lanis... Lanis... Lanis... Misturando as coisas de novo... ts ts ts...

_Cala a boca... Eu não misturo as coisas, estou mesmo intrigada com o sangue dele.

_Sei.

Pouco depois Arthur pega a bolsa de sangue cheia e sai do Loft deixando Alanis e Charles adormecido.

Assim quando novamente anoitece, ela estava ali sentada no sofá tomando uma taça de vinho e comento, ver que ele começa a se mexer na cama e continua distraidamente vendo a TV.

"Hora do show..." -Pensou por fim.

Sua cabeça estava ressoando como se um caminhão a pisoteasse várias e várias vezes tocando tambores muito alto. Seus ouvidos zuniam e até sua visão parecia fora de foco quando tentou abrir os olhos. Que merda...? Ouviu-se questionar confuso, coçando seus fios de cabelo loiro quando se ergueu meio tonto, ainda nu e com apenas um lençol a cobri-lo da cintura para baixo. O que havia acontecido? A última coisa que se lembrava era estar na cama com uma vampira gostosa e depois tentar ir embora e por algum motivo não conseguir.

Ele esticou os braços, tentando se acostumar com a luz, enquanto sua garganta ressoava com um pouco de sede, mais não muito, em reflexo a quantidade de sangue que havia perdido. Sim. Ele lembrava. Agora conseguia ligar os fatos. Estava com Alanys e depois sentirá sono e cansasse, como se estivesse envenenado, então perdendo a consciência.

Ele mordeu os lábios, lambendo uma gota de sangue que lhe escapou em irritação diante do orgulho ferido. Odiava ser enganado. Odiava perder. E a vampira havia o pego como um patinho, o que também era estranho. Não devia estar em uma cela ou algo do tipo? Era isso que era de se esperar, apesar de estar mais satisfeito assim. Aqueles agentes de Magnus realmente era estranho.

Pulando fora da cama, ele se livrou do lençol, puxando sua cueca e roupas para si, voltando a colocá-las, sem ligar para o amassado que antes apresentava. Só então olhando para uma televisão e a taça de vinho. Aquela vampira só podia ser louca para me deixar acordar daquele jeito.

-Confesso que nunca tinha visto alguém dar veneno para outrem, apenas para mantê-lo em sua cama. Medo que eu fugisse?

Charles perguntou, encostando-se no sofá. Se já achava tudo aquilo estranho antes, então havia ficado ainda mais.

Alanis que estava sentada no sofá com a taça de vinho em uma mão e um pedaço de queijo em outra viu ele se levantar e vestir-se, esperou para ver qual seria a reação dele, até que senta ao seu lado.

_E o que te fez pensar que eu te daria veneno (meu teclado ta uma bomba não ta saindo o ponto de interrogação)

Suspirou e colocou a taça na mesa, prendendo em seguida os cabelos em um rabo de cavalo, ela era muito sensual, mesmo vestida em um short jeans e camiseta branca, por fim virou para ele sorrindo.

_Charles não esta acostumado a ficar com alguém que não queira usar você... Eu só queria diversão nada demais... Acho que te cansei, já que apagou e dormiu 24 horas direto rs

Deu uma piscada com ar de quem adorou a brincadeira com ele.

_Está com fome... Tem queijo, vinho... Ou podemos pedir algo... Ou sei lá você escolhe... Mas só não poderei ficar aqui com você porque tenho uns assuntos para resolver logo mais.

Pegou a taça e esperou pelo que ele iria fazer, estava ao máximo parecer natural e pediu aos céus que ele não fizesse muitas perguntas e até fosse embora, não que ela quisesse, até toparia um segundo tempo, mas naquele momento não tinha mais tempo.

Charles apenas balançou a cabeça com seu sorriso cínico. Sua aura era calma, apesar de pesada. Se ela tentava negar, com ele não funcionava. Não era a primeira vez que lhe envenenam, e a sensação de apagamento era muito busca para ser real. A única coisa que lhe intrigava no entanto era o por que? Não devia estar em uma cela ou algo assim? Ou morto? Ele havia perdido. Claro que não queria que tivesse acontecido nada, gostava de seu estado atual, mas mesmo assim era estranho.

-O modo como apaguei depois de tudo, mal tínhamos ido para o Segundo Round, isso realmente não é normal.

Ele falou, dando os ombros e a olhando de lado com seus desconfiados olhos arroxeados. 24 horas? Aquilo não era normal também, e muito menos desejado. Se bem que o fato de "Lord Crow" ter perdido uma reunião marcada com uma corja de acionistas pés no saco não era exatamente o seu maior pânico.

-Os lobos reconhecem seus iguais, Alanys. Devia se lembrar disso...

Alertou, em tom um pouco mais sério, antes de se levantar, bagunçando o próprio cabelo e pegando o sobretudo, colocando sobre a roupa.

-Não. Prefiro outro tipo de alimentação por essa noite.

Por instantes deixou seu olho brilhar vermelho, como uma indicação de sua sede. Também tinha que ir procurar aqueles dois. Seus "assistentes", deviam estar loucos a sua procura se já não houvessem se matado. De certa forma, a ideia o divertiu, quando abriu a porta, se despedindo com um aceno e saindo.

Havia também o caso do veneno e do estranho grupo, mas talvez esse pudesse esperar. Sua garganta ardia, e talvez conhecesse um antigo inferno para o qual voltar onde tinham vampiros suficientes e mais prováveis pastilhas ilegais entre esses para visitar mais tarde.

-É... talvez dessa vez, vá ter que me vestir o branco.

Ela observava ele com muita atenção, sempre com aquele sorriso sensual e até arteiro.

_Pois é... e olha que adoraria um segundo tempo... prorrogação... ahhh pênaltis também...rs

Dizendo a ele com a voz baixa e arteira.

_Sim, eu sei... rs

Fez um uivo como uma loba. Ela sabia que estava provocando-o, mas era até divertido. Aquele sangue puro não era igual aos que ela estava acostumada a lidar. Esnobes, prepotentes, superiores acima do bem e do mal. Charles era no seu estilo e de alguma forma ela ia ainda o ver.

Quando o ver sair pela porta, fica satisfeita de ao menos não ter sido atacada por ele, mas sabe que ele não engoliu a sua história, não que ela quisesse enganá-lo, mas pela próprio bem dele que ficasse como está.

"Magnus com certeza vai querer mais desse sangue puro."

Ela viu a porta fechar e ele sumir, seria uma pena não ver mais aquela maravilha enfim vida que segue, pensou por fim. Levantou num pulo e foi trocar os lençóis da cama e se preparar para encontrar Magnus e os outros na Sherlock. Sacudindo-os caiu um pedaço de papel, curiosa pegou para jogar fora quando notou algo escrito. Sorriu por fim pegando seu celular e anotando o que estava ali, era o número dele.

Solo concluído!

Pontos dessa rodada:

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