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Luthica C
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Elliot Casper von Wright (A) Posts: : 484 Inscrição : 28/08/2015
| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Qua 23 Mar 2016 - 9:31 | |
| Naru levou as mãos à boca e ficou olhando incrédula. Como Lily era tão forte? Caramba, vampiros eram criaturas tão assustadoras.
Daryl também ficou muito surpreso com a instantaneidade do nocaute e levou segundos pra falar. Sentiu uma onda de culpa, pois não imaginava que a demonstração seria levada tão a sério, nem que Nero não conseguiria se esquivar ou que iria tão rapidamente ao chão.
- E ... E isso foi um nocaute - levantou então para acudi-lo.
- E-e-eu vou buscar alguma coisa para ajudar!! - Naru não sabia direito para onde olhar, nem o que fazer muito bem. Assim que botou os olhos na porta, teve a ideia de correr para fora buscando criados. | |
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Fabi SP
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Qua 23 Mar 2016 - 15:42 | |
| Lily arrancou aquelas luvas de boxe e jogou para o lado, então se agachou ao lado do pai e tentou acorda-lo com Daryl, mas o golpe havia sido feio. Provavelmente alguns dentes quebrados, um corte na bochecha e algo mais como uma mandíbula deslocada. Pouco depois uma empregada veio correndo com Naru com uma bolsa de gelo e colocou no rosto dele. Lily tinha uma cara de choro arrependida. | |
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Luthica C
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Qua 30 Mar 2016 - 9:43 | |
| Daryl tinha remorso daquela ideia boba. Por que tinha escolhido se divertir com a situação maluca em vez de ser o ponderado de sempre?
- Isso foi... Me desculpe, linda, a culpa foi minha. Ele vai ficar legal... - suspirou, tocando o ombro da namorada numa tentativa de acalmá-la.
Mas um pensamento lhe ocorreu também. Se Lily tinha conseguido todo aquele progresso, então talvez seria bom que o próprio Nero aproveitasse a sala para treinar também depois. Acabou falando isso, mas em tom mais baixo.
Naru se debruçava na dupla, preocupada. Não estava nem um pouco acostumada a ver pessoas nocauteadas.
- Como ele esta?
Última edição por Luthica em Sex 1 Abr 2016 - 8:19, editado 1 vez(es) | |
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Qua 30 Mar 2016 - 14:42 | |
| Lily olhou preocupada enquanto ouvia as palavras de Daryl. Sabia que ele ficaria bem, não seria um soco daqueles que seria capaz de matar o outro vampiro, mas ainda assim ela se sentia nervosa. Não queria ter ferido tanto ele. Havia dentro de si um misto de preocupação pelo estado do pai e uma pontada de pânico no olhar. Nero iria acordar furioso. E quando ele ficava furioso com ela, costumava castigá-la. E não eram castigos simples que um pai daria à uma filha, eram castigos de um pai vampiro. O que costumava incluir dor física e psicológica nos filhos. - Não sei... - ela olhou chorosa para Naru e então abriu a boca a chorar. Só alguns minutos depois Nero acordou gemendo e colocou a mão no saco de gelo enquanto tentava se sentar. A empregada se afastou para dar espaço a eles e deixou que os outros vampiros cuidassem do ruivo que ainda parecia tonto e com dor. | |
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Luthica C
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Sex 1 Abr 2016 - 8:24 | |
| Daryl logo socorreu o sogro, como podia, ajudando-o a se sentar, mas ao mesmo tempo tentava dar atenção a Lily. Era uma lógica simples: quanto antes o ruivo melhorasse, mais rapidamente ela também se recomporia.
- Obrigada - Naru disse à empregada e olhou apreensiva. Tinha conhecimentos básicos de primeiros socorros, mas nunca tinha cuidado de um vampiro antes. Só de pequenos ferimentos dos empregados da mansão. Ela se apossou da compressa e tomou a dianteira. - Não durma nas proximas 4 horas, porque o senhor desmaiou. Vamos colocar um gelinho aqui e daqui a pouquinho te levaremos para o quarto - | |
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Ter 5 Abr 2016 - 20:22 | |
| A menina observava enquanto Naru cuidava do pai, ansiosa para saber se ele estava bem ou não. O ruivo se sentou com a ajuda do genro, ainda se sentindo tonto e com uma baita dor no local onde havia sido socado pela filha. O saco de gelo no rosto era incômodo mas ao mesmo tempo anestesiava um pouco. Nero gemeu quando estava sentado e cuspiu no chão os pedaços dos dentes quebrados e mais um punhado de sangue no chão no ringue, deixando Lily apavorada com os olhos vermelhos e pedindo mil vezes desculpas a ele. | |
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Qua 6 Abr 2016 - 10:59 | |
| Daryl fez uma careta, aquilo devia doer. Naru tinha muita pena e aflição, mas tentava parecer calma para confortá-lo.
- Pode ficar um pouco inchado mas vai ficar tudo bem
- Vou ajudar a levá-lo para o quarto. Dá pra tirar ele daqui agora? - o vampiro fazia um mea culpa, preocupado com Lily, mas era melhor cuidar de Nero primeiro. Tentou ajeitar o sogro para leva-lo, solidário.
- Hmmm consegue se apoiar no senhor Daryl? - Naru fiscalizava as ações do outro. | |
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Qua 6 Abr 2016 - 22:44 | |
| Lily se afastou por se sentir culpada e saiu da sala de treino, tirando a luva suja de sangue do pai no meio do caminho. Ainda estava nervosa e com medo demais para conseguir ajudar, então o melhor a fazer era sair do caminho e não atrapalhar. Nero só gemeu em resposta, com uma baita dor de cabeça e na cara. Deixou Naru mexer nele, mas iria precisar de sangue para se curar mais rápido. Fez sinal que sim com a mão e se levantou com a ajuda de Daryl com um grunhido. Depois escreveu em um papel e mostrou a Naru. " Sangue e mais gelo " foi o que pediu. | |
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Sáb 9 Abr 2016 - 12:04 | |
| Daryl observou a saída da namorada. Queria ir atrás dela. Mas antes, precisava tomar medidas em relação a Nero. Estava grato que sua lacaia estava ajudando.
- A-ah!!! Me desculpe, é claro! Um vampiro é diferente para cuidar, é claro... Já venho! - Levantou-se, pediu ajuda para a criada e sumiu com ela na frente.
Logo atrás, Daryl levava o sogro até o quarto, olhando se ele estava bem conforme andavam. Demorou para dizer qualquer coisa. Afinal, tinha sido uma ideia ruim em muitos níveis e ele não poderia responder, de qualquer forma.
- Eu peço desculpas, não sabia que acabaria assim. Achei que seria uma brincadeira saudável. De certa forma... Mas ela acabou mesmo com você, hein? Até me deu medo. Mas acho que está orgulhoso da sua menina. Eu estaria.
Seria essa uma boa forma de confortá-lo? O que ele gostaria que o vampiro soubesse é o quanto Lily era forte por sua própria vontade. | |
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Sáb 9 Abr 2016 - 13:55 | |
| Nero olhou com raiva para Daryl e nada respondeu. No entanto o rapaz podia notar que ele estava bem puto com o que havia acontecido. Não eram palavras que iam melhorar o ânimo dele, pelo contrário, só pioraria. Além do fato dele ter tocado no orgulho ferido do ruivo ao lembrar que a filha havia "acabado com ele" (mesmo que fosse verdade). Logo a empregada voltou com Naru com duas taças de sangue humano aquecido. Nero as pegou e tomou devagar, fazendo umas caretas pela dor. Demoraria algumas horas, talvez mais de um dia para ele estar novo em folha e ter reposto os ossos destruídos. | |
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Luthica C
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Dom 10 Abr 2016 - 9:34 | |
| De volta, Naru ficou no quarto enquanto Nero bebia sangue. Ficaria por lá até ser mandada embora. Mantinha olhos preocupados, como se a culpa de todo o incidente fosse dela (algo que obviamente não era). Pensava que se um dia entrasse em combate contra um vampiro, seria facilmente destruída. Pior ainda se fosse um hunter. Sentia bastante medo daquele mundo em que tinha se metido.
Sem realmente notar o quanto o sogro ficara incomodado com seu comentário, Daryl aproveitou a volta da garota e saiu apressado atrás de Lily, procurando-a em seu quarto. Tinha medo de como a encontraria.
- Lily? - bateu na porta. | |
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Dom 10 Abr 2016 - 23:40 | |
| Nero bebeu o sangue aos poucos. Logo já começara a cicatrizar, ele podia não ser forte mas possuía uma boa resistência. Olhou a menina um tanto frustrado e envergonhado pelo vexame, mas estava agradecido pelos cuidados. Gesticulou para ela que estava tudo bem. _________ Lily estava encolhida sobre a cama e olhou para a porta quando o namorado a chamou. - Entre - permitiu ainda abalada | |
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Luthica C
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Seg 11 Abr 2016 - 8:01 | |
| Daryl adentrou no quarto com todo cuidado, como se pudesse quebrá-la só com sua presença. Era estranho para ele até hoje como tinha um cuidado excessivo, algo que com as pessoas comuns simplesmente não acontecia.
Fechou a porta atrás dele e aproximou-se da cama, sentando ao lado dela e observando seu rosto. Depois comentou sem muito peso de significado:
- Nero já está no quarto, vai se recuperar - acariciou seu braço de leve com as costas da mão e depois complementou em tom de voz suave: - Já passou. Poderia acontecer com qualquer um | |
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Seg 11 Abr 2016 - 23:08 | |
| A menina ergueu os olhos para ver o namorado entrar com todo o cuidado. Se sentou quando ele se sentou ao seu lado e ouviu as palavras do rapaz. Daryl realmente não entendia que "já passou" não era algo existente no vocabulário de Nero. Somente depois que ele realizava um castigo ou uma vingança. Lily suspirou e se abraçou a ele, escondendo o rosto. Pelo menos o pai iria ficar bem. - Acho que preciso aprender a medir a força... Ele tá muito bravo? | |
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Qua 13 Abr 2016 - 14:50 | |
| - Não, está tudo bem. Deixei Naru cuidando dele - mentiu. Provavelmente quando pudesse falar direito, já teria esquecido. No fundo, talvez ele tivesse bem merecido aquele golpe. - Mesmo assim... isso foi bem impressionante. - E dessa vez falou com orgulho e um sorriso. | |
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Qua 13 Abr 2016 - 15:50 | |
| A menina ficou mais tranquila quando ele disse que Naru estava cuidando do pai. Ao menos assim alguém poderia ajudá-lo caso precisasse de algo, fosse levando sangue ou ajudando com os ferimentos, mesmo que soubesse que logo ele estaria novo em folha. - Eu... acertei em cheio, não acertei? - ela deu um leve sorriso - Você viu o estrago que eu fiz... Não devia ter usado tanta força... | |
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Qui 14 Abr 2016 - 6:43 | |
| - Eu vi - sorriu de volta - Bem... você vai aprender a dominar isso em breve. Mas, no fim, ele também vai reconhecer que deveria ficar orgulhoso como eu fiquei - e deu um beijo nela. Esperava que melhorasse, mas não a pressionaria nesse sentido, e ficaria ali por quanto tempo precisasse. Não queria levá-la até Nero agora pois sabia que o vampiro rosnava de um jeito desagradável que poderia chateá-la. Naru estava com ele, já estava mais do que ótimo. | |
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Qui 14 Abr 2016 - 17:26 | |
| A menina correspondeu ao beijo, ainda um tanto receosa. Logo ela estaria calma e voltaria ao normal, quando visse que o pai estava bem. Daria o tempo necessário para ele descansar. Na noite seguinte... Um dia foi o necessário para começar a reconstruir os dentes, mas foi bastante doloroso limpar o local e cuspir os dentes danificados fora. Talvez fosse interessante para Naru ver como era a regeneração de um vampiro. Ele foi diante do espelho e puxou os últimos pedaços, depois limpou o sangue da boca e olhou para o reflexo com uma careta. - Que desculpa eu vou dar para chegar assim no trabalho? - perguntou para si mesmo tocando a bochecha e o olho roxos, suspirando - Sabe fazer algum milagre com maquiagem? - e olhou Naru. | |
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Sex 15 Abr 2016 - 9:37 | |
| Naru ficou bem impressionada com a rapidez com que tudo aconteceu. O nocaute, a recuperação... sua mãe era médica e isso a incentivou a ler um pouco a respeito. Nenhum humano conseguiria ter a dimensão daquela recuperação impressionante sem viver isso.
Perguntava-se se aquilo acontecia com qualquer vampiro ou era apenas porque Nero já tinha nascido assim, talvez mais especial do que os outros vampiros!?
Questionada sobre a maquiagem, sentiu-se muito útil e estava pronta para ajudar. Levou a pergunta como uma pequena missão particular. Olhou para cima, pensando sobre as técnicas para disfarçar a marca. Talvez fosse melhor acessar o YouTube em algum canal de maquiagem.
Porém, isso tudo era para que ele fosse trabalhar? Se fosse um humano comum daria uma desculpa para faltar. Bem, ela não teria coragem de fazer isso, mas provavelmente teria muita vergonha de aparecer machucada em público.
- Acho que um pouco de corretivo e base já vai adiantar... Mas vou olhar na internet sobre a parte roxa. Você já vai sair para trabalhar? | |
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Sex 15 Abr 2016 - 15:46 | |
| Nero olhou a menina e entendeu que normalmente um humano não iria trabalhar naquelas condições. Ela ficaria surpresa de soubesse o quanto vampiros eram capazes de fazer mesmo quando feridos gravemente. Tipo quando tomara um tiro de Blood Rose na perna e ainda assim correra para fugir de Layla em Paris. Mas achou melhor não comentar senão a assustaria. - Bem, vampiros não podem pegar atestado para faltar ao trabalho - Nero deu de ombros - Só algo muito grave para fazer com que fiquemos doentes... Ou que estejamos incapacitados de agir. Isso aqui não é nada - ele saiu do banheiro e mexeu no armário escolhendo a roupa - Pensei que um dia de sono fosse o suficiente para curar tudo... mas ela me acertou em cheio mesmo - Nero fez uma careta. Havia dormido depois de tomar o sangue e emendado com o dia, mas pensava que já estaria bem na noite seguinte. Havia se equivocado. | |
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Seg 18 Abr 2016 - 11:39 | |
| - Ah... - Naru fez uma cara de um pouco de pena. Não queria comentar para não irritá-lo, mas achou que Lily tinha sensacional em seus golpes e por isso tinha se animado em aprender o básico. - Não tinha pensado nisso. Bem, então nesse caso eu vou buscar a maquiagem. Com licença Fez um meneio rápido e saiu logo para pegar seus pincéis, celular e cores. Voltou carregando uma pequena maleta com os materiais, mas teve o cuidado de bater na porta antes de entrar. Afinal, não queria correr o risco de pegá-lo de forma "imprópria'. Só de pensar na possibilidade, já ficava toda corada.
Assim que foi liberada, deixou a maleta apoiada perto da cama e desbloqueou o celular para pesquisar tutoriais de como disfarçar as manchas e qual cor deveria passar junto com o corretivo.
- Eu não sabia que vocês trabalhavam para valer, a ponto de não poder faltar... Você trabalha com o quê? - Naru tinha aquela vidinha de lacaia na qual o dinheiro aparecia magicamente por uma família sustentada patriacalmente, então nunca imaginaria uma vida eterna de trabalhos. Ninguém escrevia isso nos livros de vampiros e parte de seu desânimo com aquela vida era a baixa vontade de fazer qualquer coisa.
Abaixou o celular e começou a vasculhar a maleta, organizando a maquiagem sobre uma toalha azul claro.
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Seg 18 Abr 2016 - 23:58 | |
| Acenou com a cabeça enquanto ela saía e, enquanto a menina se foi, ele tomou um banho rápido e se secou com seus poderes de calor, como quase sempre fazia. Mesmo que fosse um gasto desnecessário de energia, aquilo era seu ritual pessoal. Terminava de abotoar o colete quando Naru entrou. Os cabelos ainda estavam soltos e ele a respondeu enquanto os penteava diante do espelho e depois prendia em um rabo de cavalo. - Bem, as nossas fortunas começam com trabalho... Pelo menos para vampiros expulsos do próprio clã como eu... Olhou pensativo por um momento. Havia acontecido muita coisa desde que ele abandonara a própria casa, o próprio clã, quando era ainda apenas um filhote que sequer sabia se cuidar direito. Passara grandes apertos e chegara a viver na miséria até que aprendesse as manhas de ser um vampiro independente. Usar da própria beleza para conseguir o que queria, aprender a arte da sedução... Roubar... Até que aprendera a matar... E a gostar de fazer coisas ruins não só como um meio de sobrevivência, mas também como um prazer sádico e sombrio. No entanto, nem mesmo Lily sabia sobre aquele passado. Ela só sabia que ele havia sido expulso do clã e que não deveria procurá-los. O vampiro ficava agradecido por ela ser tão obediente. Ou teria tido problemas sérios antes. Principalmente com seu irmão e o próprio passado da menina. Nero se sentou na cama diante dela para a menina poder mexer em seu rosto e cruzou as pernas de forma elegante. - Oras, e todo trabalho não é assim? Mesmo que tenha uma fortuna ela não dura pra sempre, portanto não pretendo ser despedido - ele sorriu - Eu sou gerente de uma boate para vampiros na cidade - respondeu, achando melhor não contar mais por enquanto. Aquela menina inocente deveria ficar assim como Lily: apenas garotas inocentes em uma família suja. | |
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Luthica C
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Ter 19 Abr 2016 - 7:38 | |
| - Ah! - parecia bem surpresa. Afinal, a família Cannigan ficava debruçada em heranças e investimentos. - Eu não sabia disso também... - tanto o emprego, quanto o fato de eles serem expulsos. - Gostaria de trabalhar também. Já que não estudo e também não faço nada... Quer dizer, sou uma criada, mas não aqui. Hmm... Eu imaginaria que você administra empresas. Sempre achei que boate era coisa para jovens cheios de piercings - riu. Mas o que eram aqueles vampiros se não jovens eternos? Pensava que tipo de emprego poderia conquistar como vampira. Que tal maquiadora? Riu internamente. Selecionou um pincel e um pó compacto e então começou a maquiagem. | |
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Fabi SP
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Ter 19 Abr 2016 - 14:06 | |
| Nero riu quando ela falou sobre a boate e sobre ser coisa de jovens cheios de piercings. Bem, só faltavam os piercings para ele, mas não fazia o seu estilo. - Ah, mas eu ainda sou um jovem! Eu só tenho 367 anos, sou um jovem adulto... Para os humanos seria os 20~21 anos da minha aparência. - ele sorriu, já antecipando a surpresa da garota - E Lily é apenas uma criancinha com apenas seus 40 anos. Fechou os olhos com uma leve careta quando ela começou a passar a maquiagem, ainda sentia dores no rosto. - Quem sabe um dia não possa trabalhar? Ou voltar a estudar? - Nero sorriu de leve à menina - Você me ensinou a usar um computador além do básico, poderia ser uma professora de informática... Ou mexer com isso aí - ele abriu um olho e apontou para a maquiagem. Então ficou quieto por um tempo e de repente comentou com voz baixa. - Deve ser ruim ser um lacaio, não...? Você... É presa a laços por eles, Naru? - perguntou sério. | |
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Luthica C
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| Assunto: Re: One-Shot - Apprendre à être une famille Ter 19 Abr 2016 - 17:56 | |
| Naru pensava que era praticamente um feto de vampiro, tendo virado uma há menos de cinco anos. Corou. Deveria soar tão infantil para eles todos...
- Eu? Uma professora? - Naru até parou de passar maquiagem, imaginando a situação. Para ela, mexer no computador era algo tão natural que esquecia que existiam pessoas comuns e até vampiros, como um caso extremo de Daryl, que não tinham a menor noção do que faziam. - Será que alguém me contrataria? Isso é útil de verdade para vocês? Quer dizer... não sei como conseguir um emprego sendo... er. assim, sabe? - Ela quis dizer "vampira", mas tentando não ofender.
Então Nero perguntou sobre os laços de sangue. Ela conhecia vagamente sobre os laços de sangue. O motivo para ela trabalhar naquela casa era até bobo
-Bem...mais ou menos. E não - respondeu balançando a cabeça negativamente junto. - Sem laços. Não lembro direito como aconteceu, mas eu decidi que deveria ficar. Quer dizer, não foi bem uma escolha... mas eu fui para lá porque não tinha mais para onde ir. Sabe... - desviou o olhar. Agora que via o quanto os vampiros eram livres, num geral, começava a achar que talvez devesse ter tido mais coragem no começo. - Dá um medo grande porque eu poderia virar aquela coisa horrível e aí eu machucaria pessoas. E tem também os caçadores... Bem, no fim, os empregados da casa eram muito amigáveis e eu achei que ficaria bem assim.
Gostava dos vampiros gentis que trabalhavam para os Cannigan. Não era bem uma eternidade que tinha imaginado. Mas era mais seguro do que a situação que se encontrava no início e sua eterna confusão mental nas ruas. Ela nem mesmo sabia quem a tinha mordido. | |
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