[Masculino] Quarto 4 - Icaru Spotnick e Souma Akizuki

' Icaru
Andavamos pelo corredor que levava ao meu dormitorio, quando ja pudi avistar a porta. Eu segurava na mão de Marizza, como se nossas mãos estivessem entrelassadas. Mas tive que desfazer isso, soltando sua mão para que eu pudesse procurar a chave. Então me lembri, ah quanto tempo eu não usava ela. Onde ela estava. Comecei a procurar por todos os bolsos.-Onde a deixei?-repitindo a cada lugar que eu olhava. Ainda andavamos devagar, no aproximando da porta.-Cade, cade, cade?- Desesperado cada vez mais.

-Que haces?

Ficou confusa, vendo Icaru se desesperando.

-Que tal un tiro na puerta?

' Icaru
-Seria uma boa, mas o que a diretora diria sobre isso...-Pensei alto depois que Marizza dicessa, parei pra pensar, não me desesperava mais com a chave. Então achei seria uma otima hora pra voltar a atirar depois de alguns dias incapacitado. Estiquei a mão em direçao a porta, oferecendo lhe a oportunidade.- Quer ter as honras.-Sorrindo.(Não passou na cabeça que quem lavaria a culpa depois era Marizza, desculpa ele, ele resolve isso depois)

-Estava brincando... Se despues quiseres atirar, treinamos.

Tirou do vestido que usava um grampo de cabelo e começou e remexer na porta. Levou uns 5 minutos, mas logo um click se fez e ela abriu.

-Depois tem que hablar com Ally-"tan"... Pegar outra llave...

Entrou, ajudando Icaru a levar as malas e colocando-as na cama.

' Icaru
Pensei mesmo que ela iria atirar. Fazia tempos que eu não passava uma tarde com ela, se "divertindo". Voltei ao meu estado sério. Fiquei vendo ela abrir a porta. Quando a porta destrancou, conclui que aquelo derivava de ter morado na rua, como eu sabia que tivera acontecido.-Se você for se divertir- Sorri de leve.-Vamos sim.-Entramos no quarto e eu ja fui colocando a mala sobre a cama e pegando a que estava com ela e colocando logo ao lado, abrindo ambas. Era extraordinario como eu conseguia carregar mais balas do que minhas proprias roupas. Comecei a guarda-las nos armarios ocultos do guarda roupa.-Amo..-Dizer amo parecia não combinar muito comigo. Eu não a usava muito.-Marizza, que tal se sentar um pouco na outra cama até eu terminar aqui.-Sem olhar para traz.

-No quieres ayuda?

Ficou olhando, sem entender nada. Mas se sentou e ficou observando.

-Seria bueno se yo pudesse regresar a Argentina... No pude visitar a Juanito e Julio...

Ficou olhando o nada. Fazia tempo que não falava esses nomes, então olhar o nada era sua forma de luto.

-No me gusta ser médium...

-Não se preocupe, eu arrumo isso rapido.-Continuei a arrumar enquanto a ouvia, so percebia sua alteração na voz.-Uhm,-Pensei um dizer algo confortante, mas me senti devendo-lhe algo.Coloquei a caixa que segurava em cima da cama e fui caminhando até ela, devagar. Tendo como base que ela olhava para o nada, acho que não me percebera se aproximando, talves sim. Perto a abracei.- Sei como deve se sentir.-Fiquei so esperando que ela melhorace.-"Medium?"-Mas não quis perguntar agora.

-Sim, essa pirralha é uma médium. Por isso nunca consigo dominar ela pirralha por completo.

A voz de Perséfone soou de repente, curta e grossa. Logo Marizza fechou os olhos, sentindo o abrço de Icaru, escondendo o rosto com as mãos.

-Estoy con un malo pressentimento, Icaru.... Como se... se... Mi pasado...

"Sim, eu também sinto..."

-É ele... Ele é burro mesmo...

' Icaru
Uma coisa que não era de meu conhessimento. De que Marizza era Medium e era iso que impedia que a Persofone dominasse seu corpo por completo. Isso seria, de certo modo, uma vantagem no futuro. Quando a vi cobrindo o rosto, parecendo querer chorar, me desencostei de seu corpo, olhando a, como se quisece conforta-la. Retirei de leve suas mãos sobre seu rosto.-Que seu passado?-Falei enquanto a abracei de novo. Mais carinhosamente.-"Quem era burro? Eu?"-Não sabia se era de mim e se devia leva-la a cerio dessa vez. Não gostava nada quando Persofone dizia algo.

-Julio...

-Aquele imbecil, queria ter matado e provado o sangue dele...

-Para, usted no puede me deixar em paz? - brigando com Persefone.

"Já que insiste..."

Suspirou fundo, "trancando" a outra. Olhou Icaru.

-Julio era primo de mi tutora. Ele gostava mucho de mi, siempre me trato bien... Mas yo...

-Eu o matei, com esse corpo. - aparece do nada.

' Icaru
Estava começando mesmo a me incomodar com a presença dela entre nois dos. A persofone parecia não para de jeito nenhum. Eu a ouvi, tudo que ela dizia, na verdade, ouvi de ambas. Fiquei quieto até ver que ela dava uma pausa. Até ela suspirar, na verdade.Parece que ela queria acabar com a imagem que eu tinha de Marizza. Pareceria muito exagerado da minha parte, mas queria cala-la logo de uma vez.-"Vou fazer."- Tive a ideia de deixar que apenas Persofone conversace comigo, mesmo que ela quisece fazer o que fazia, não ficaria interrompendo e, talvez, Marizza não chorace depois. Era o que eu menos gostava, e ela se sentiu muito mal, percebi. Iria mesmo entar. Então cortei de leve um pouco ao lado do pulso. O que fez um filete de sangue descer.Esperava que dece certo.-Se vai nos atrapa-lhar, deixe que ela fale.-Falei sério.

-Hmmm.... Droga de corpo humano...

Persefone resmungou e cruzou os braços.

-Seja como for, pequeno dhampir, o moleque fantasma vai ser pouco. - ela sorriu, triufante e maléfica. - Você deveria guardar suas forças para algo que você ainda nem fez.

Riu, fechando os olhos e soltando o corpo, e do jeito que o corpo de Marizza caiu na cama, a saia ficou desarrumada, mostrando um pouco mais das pernas. Persefone se fora, deixando uma exausta garota médium semi-adormecida.

' Icaru
Pareceu que daria certo. So "ela" parecia permanecer falando. Fiquei cerio, a ouvindo até ter certeza que ela desistiria de nos incomodar. ENtão, o que ela me disso me deixara preocupado com Marizza. "O garoto fantasma iria ser pouco?""Era isso que a incomodava tanto?"Então algo se ligou com facilidade. Esse Julio, teria algo a ver com o tal garoto fantasma, seria ele. De acordo com "ela", o corpo de Marizza havia o matado. Fora isso que a fizera fugir de sua terra, no passado? Isso que levara ela a viver nas ruas e eu a conhesser. Então vi Marizza cair no couchão, toda derramada. Me aproximei como um vulto. Vi que sua saia estava meio levantada, o que me fez lembrar do que acontecera no tempo que vivemos sozinhos. Não deixara de abrir um sorriso,mas fora poco tento. Fiquei sério novamente, me colocando sobre seu corpo, esfregando seu rosto, tirando os cabelos. Ela era mesmo linga. Esperei que ela estivesse acordada.

Abriu os olhos, sem brilho algum neles. Apenas parecia que só o corpo havia acordado. Marizza estava acordada, mas ao mesmo tempo retornara a terra natal, um mundo cheio de sangue, uma viela suja. Deu um estalo e ela percebeu que não havia nada disso, que já passara. A única coisa vermelha que ela podia ver era o cabelo de Icaru.

-I... caru...?

Ele estava por cima dela e isso a fez corar.

-Desculpe... yo... yo no queria que usted...

Os olhos estavam cheios de lágrimas, mas ela não queria chorar, se segurava. Apenas o abraçou, nao importando o quão indecente parecesse a cena. Abraçava forte, parecia sentir medo ou remorso.

' Icaru
Eu estava mesmo a olhando bem de perto, mas não era isso que me permitira ver seus olhos com o mesmo brilho de costume. Pareciam sem alma.- Mari, como se sente?- Reparei que ela parecia dispertar de um trase, uma lembrança.- Sim, sou eu. - Não achei que ela precisace que eu me identificasse, mas ela parecia mesmo perdida. Quando a vi corar, tirei todos os sentimetros que mantinham longe os meus labios dos dela. Quando cessei o leve beijo, ia responder algo, mas vi seus olhos lacrimejarem.- Mari.-Exitei.- Se precisa chorar, chore... Estou aqui.-Olhava com ternura em seus olhos.

-Tengo medo...

Começou a chorar e muito, levando um bom tempo chorando. Quando começou a se acalmar, ficou apenas nos soluços, ainda abraçada a ele.

-Será... que no tiene problema... se yo ficar esa noche? No quiero ficar solo, Sakura fue remanejada...

' Icaru
-Desde quando precisa pedir autorização pra mim sobre isso.- Tentava tirar sarro, fazer com que ela parace de soluçar. De se animar. E também, era verdade. Como seria bom tela de novo no mesmo quarto que eu. Não ficar sozinho em um quarto como aquele. Isso iria me fazer falta na noite seguinte.-"Isso só não é permitido pela escola, mas acho que não tem problemas.- Sorri, a beijando de leve, sobre a cama.

-Yo... fico quieta... Y...

Antes dela terminar de falar, sente Icaru beijá-la e ela retribui, ainda com ar choroso, mas voltando a abraçá-lo forte.

-Gracias...

]' Icaru
- Não agradeça-Sorri, a olhando nos olhos- Eu agradeço.- Vi que ela ainda estava um pouco chorosa, então tentei fingir algo que eu acho que não conseguia ser. Engraçado. Comecei a fazer cosquinha em Marizza, enquanto me afundava mais em seus olhos.

Marizza ria, mas apenas pelas cócegas, nao por estar exatamente feliz. Feliz naquela hora era apenas por que Icaru estava ali, com ela.

Segurou os pulsos dele, fazendo parar e ficou encarando-o nos olhos.

-Tomoe...

Murmurou. Ela gostava também quando o tomoe estava ali, faziam os olhos dele parecerem labaredas. Aquele murmurio era um pedido.

'Icaru
Gostei de tela visto sorrindo, rindo, principalmente agora.-Tomoe?- Quase não ouvira seu murmurro. Por um minuto, pensei que ele estivesse "ativo", mas prestando atenção, pude perceber que não. Então o que? Então percebi, refletindo o que ela disse e seu tom. Não fora eu, acho que teria que dar um nome melhor para Tomoe, ele parecia ter adiquirido vida propria, pois antes que eu entendesse, ele ja mudava a cor dos meus olhos.

Devagarzinho ela foi fechando seus olhos, tocando o rosto de Icaru delicadamente, enquanto aproximava seu rosto e beijá-lo.

-Una noche... de lembranças...

' Icaru
Não importava mais o porque dela se referir aos meus olhos,nem porque eles haviam se ativado. Olhava fixamente em seus olhos e sentindo o leve toque de suas mãos, indo de encontro com um beijo. -...- Permaneci quieto, a beijando.

Continuou a beija-lo carinhosamente, enquanto fazia carinho nos cabelos. Levou um tempo até para e ficar a olha-lo.

-Icaru... yo agradeço tanto por estar aqui....