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RPG Vampire Knight
 
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 Quarto - Sakura Flourath Tsukino

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MensagemAssunto: Quarto - Sakura Flourath Tsukino   Quarto - Sakura Flourath Tsukino I_icon_minitimeDom 13 Set 2015 - 17:26

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Sejam Bem vindos
 
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Última edição por Master em Seg 28 Mar 2016 - 21:10, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Quarto - Sakura Flourath Tsukino   Quarto - Sakura Flourath Tsukino I_icon_minitimeDom 13 Set 2015 - 18:36

Entrei no quarto após me despedir de Hauro ainda um pouco conturbada.
Comida comida comida.... Devia ter alguma coisa ali, qualquer coisa. 
Bem, tinha. 
Olhei para a minha mala que graças à Kami-sama já havia sido levada, a abrindo e tirando meio pacote de biscoito de morango e devorando aquilo como se eu fosse um lince faminto com um coelho na boca.


Me joguei na cama do jeito que estava, eu queria dormir. Eu nem me preocupei em tirar o casaco de Charles. Na verdade, até havia me esquecido que estava com ele e antes que eu percebesse, já havia dormido.
...
Não sei quanto tempo se passou, provavelmente muito pouco, pois abri os olhos e ainda estava entardecendo. Eu queria dormir, mais, estava me sentindo cansada, mas não conseguia. 
Aquela dor se alastrava de uma forma horrível pelo meu corpo, como se seguisse cada feixe nervoso em mim, me fazendo encolher, contorcer na cama.
Eu gritei, puxando os lençóis, tentando me controlar. Eu tinha que me controlar.
Fui burra, não podia ter dormido naquelas condições. 
Agora eu sentia todo o meu corpo se contorcer em dor, em ondas trêmulas que faziam minha respiração falhar.
Não não não não não não não.... Eu não posso ficar assim.
Me arrastei pelo colchão indo até a mala ainda aberta. Estava ali, eem algum canto... rápido... 


Achei o frasco alaranjado com tampa branca, abrindo e tirando logo dois comprimidos dali de dentro e os engolindo seco, fazendo-os arranhar minha garganta enquanto eu me deitava de barriga para cima, ofegante e trêmula com as lágrimas escorrendo pelo rosto.


Eu sentia agora aquele machucado sangrar novamente, encharcando o blazer branco de vermelho na região do ombro.


Idiota. Eu não podia ser descuidada assim, não ali. Tinha que me concentrar melhor e parar de fazer as coisas sem pensar.


Eu precisei de mais uns 10 minutos até que conseguisse me mover novamente, mas ainda com dor.
Eu sentei na cama, retirando aquele casaco com cuidado e jogando no chão. Ouvi um barulho de algo pesado que não era só o tecido. Me abaixei para pegar o casaco e examinar nos bolsos quado encontrei um celular.
Perfeito. Agora sim aquele vampiro ia vir atrás de mim.
Larguei o aparelho em cima da cama enquanto pegava a maleta de primeiros socorros que o Hauro havia deixado comido, fazendo o curativo no ombro. Agora eu estava agradecida por ele ter me empurrado aquilo.


Eu fiz o curativo da melhor forma que pude, limpando bem o local e aplicando óleo de sândalo para tentar disfarçar o cheiro. Não ia ser 100% eficiente. Mas pelo menos o cheiro de sangue não afetar vampiros que não estivessem por perto.


O remédio começava a fazer o efeito, porém, na pressa da dor havia tomado dois comprimidos e certamente não ia ser só uma moleza que eu ia ter.


Me apressei, trocando de roupa, finalmente pondo o uniforme da Day Class, enquanto botava o frasco com os comprimidos em um bolso do casaco e pegava o celular de Charles, pondo no outro.
Eu ia dar aquilo para alguém logo, qualquer um que pudesse encontrar ele e entregar aquilo ates dele vir procurar comigo.


Antes de sair fiquei olhando o casaco branco da Night Class, jogado no chão e manchado generosamente de sangue no ombro. Não ia ter de me preocupar com o cheiro ali na Day, mas não queria que minha futura colega de quarto chegasse e visse aquilo. 
Eu enfiei o casaco debaixo da cama. Mais tarde me livrava daquilo.
Fechei minha mala e a deixei ao pé da cama próxima a janela, com minha mala de mão em cima da cama e o kit de primeiros socorros do Hauro ao lado. Mais tarde devolveria.


Sai do quarto logo. Ia ajudar Marshal a recuperar a consciência e voltar antes que a minha dose dupla daquele comprimido me apagasse até a próxima semana.
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MensagemAssunto: Re: Quarto - Sakura Flourath Tsukino   Quarto - Sakura Flourath Tsukino I_icon_minitimeTer 22 Set 2015 - 14:06

Siberia demorou alguns minutos para encontrar seu quarto, parando diante da porta e lendo o nome de sua companheira:

- Shakira... não... Sakira... Sakura! Tchu....quimo... que raio de nome é esse? – ela se perguntou, coçando a cabeça e entrando no quarto, mas o mesmo estava aparentemente vazio, embora as malas de sua companheira já estivessem lá. Estranhamente havia um kit de primeiros socorros ali.

- Será que ela passou... ah já sei! Ela é a menina do corredor! Que namora o menino de cabelos verdes! – ela então foi até a própria mala – Então, ela pode me dizer mais sobre os meninos do turno noturno! – abriu sua mala e pegou uma agenda e um estojo, deitando-se na cama e começando a escrever alguns itens que julgava importante. Discutiria com Caio no jantar sobre eles:


*Inspeção dos quartos
* Ideias dos alunos
*Criar um grêmio?
*Inspeção das áreas da academia
*banheiros
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MensagemAssunto: Re: Quarto - Sakura Flourath Tsukino   Quarto - Sakura Flourath Tsukino I_icon_minitimeSeg 2 Nov 2015 - 13:10

Ka.....mi....sa.....ma.....
Foi o único pensamento que passou em minha cabeça ao me jogar na cama quando cheguei ao quarto. Eu empurrei os sapatos dos pés, os deixando cair ali mesmo. Minha cabeça rodava e meu corpo pesada como um búfalo de uma tonelada, não, uma manada de búfalos que pesavam uma tonelada cada.
Eu me virei de barriga para cima, encarando o teto durante algum tempo. 
Ir... não  ir.... ir.... não ir.... ir... não ir....
Era um dilema horrível, porque para ser sincera, eu queria era dormir e não assistir aulas sabendo que eu nunca ia me formar.

~kuso.... ~resmunguei para mim mesma. Minha colega de quarto já devia ter ido para a aula, o que dizia que eu deveria correr SE quisesse ir e SE, no caso que eu quisesse, não quisesse chegar atrasada.

Eu sentei na cama, tirando as meias, pondo-as dentro do sapato. Tirei meu casaco, sentindo o ombro reclamar do movimento. Eu me levantei, desabotoando a saia e a deixando escorregar pelas pernas até o chão, andando em direção ao espelho enquanto desabotoava a camisa e a deixava cair ali, olhando o curativo que havia feito.

Retirei o curativo, olhando bem. Estava um pouco vermelho e levemente inchado, mas certamente era por causa do esforço que fiz no convento, dos tombos. Fora isso, já estava em processo de cicatrização.
Eu nunca tive uma boa cicatrização daquela forma, mas os remédios que tomava para controlar o meu poder ajudavam bastante nisso.

Fui até o banheiro, jogando o curativo fora e indo tomar o meu banho.
Eu demorei um pouco porque fiz a besteira de deixar a água bem quente para relaxar. Mas com o sono que estava a última coisa que poderia fazer era relaxar.
Sai do banho caminhando de volta para o quarto enrolada na toalha e com os cabelos ainda molhados. O meu machucado parecia latejar um pouco mais pela água. Eu vesti somente minha calcinha, indo até o espelho com o kit de primeiros socorros. Eu não ia conseguir se quer por o sutiã com aquele ombro dolorido daquele jeito.
Parei, olhando novamente o machucado e limpando, passando uma pomada e pondo uma gaze por cima. Ia ser um curativo bem simples.


Mas então, eu ouvi uma batida na porta e a voz de Will chamar meu nome, a segunda batida soou fraca como se a porta....

- Will??????? - eu olhei para o lado e Will estava lá, com a mão levantada como quem fosse bater mais uma vez mas não esperasse que a porta abrisse sozinha.

Eu congelei por inteiro, na mesma posição em que estava, apenas com aquela única que peça de roupa que estava, deixando meu corpo exposto como estava.
- BAAAAAAAAAAAAKAAAAAAAAAAAAAA!!!!!! - Eu gritei, me abaixando e abraçando meu corpo, tentando me tampar.
Não era só a vergonha, eu não queria que ele visse meu machucado... minhas cicatrizes.
Will ia fechar a porta, tinha que fechar. 
Eu corri, pegando a toalha e enrolando novamente no meu corpo. Respirando fundo algumas vezes e indo até a porta.

- Will??? - eu dei um passo para trás, abrindo a porta para ele entrar. - Eu... eu já vou me vestir... - eu corri, acordando de verdade agora.

O susto me fez acordar, mas também eu teria de ir logo pois sabia que Will não ia me deixar faltar a aula. Embora talvez ele tivesse ficado tão envergonhad que esquecesse disso.
Fui até a minha mala que ainda estava ao pé da cama, pegando o uniforme e as peças íntimas, correndo para o banheiro para me trocar. 

Eu me vesti correndo, sem nem conferir se havia abotoado os botões da forma certa. Penteei o cabelo, mas não teria muito tempo de secá-lo, então apenas esfreguei mais a toalha para tirar todo o excesso de água.

Minhas coisas ainda não estavam arrumadas no quarto. A mala estava aberta no chão, haviam alguns frascos laranjas de comprimidos sem identificação e o kit de primeiros socorros estava sobre a escrivania. 
Talvez Will notasse, talvez não, mas havia a borda de um casaco saindo por debaixo da cama. Era visível um final de manga branco, com linhas pretas e um botão em forma de rosa que chamava a atenção.

Eu sai do banheiro, vestida e um pouco corada ainda, mas tentando agir de forma normal.
~gomenasai... acho que não tinha fechado a porta direito.
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MensagemAssunto: Re: Quarto - Sakura Flourath Tsukino   Quarto - Sakura Flourath Tsukino I_icon_minitimeSeg 2 Nov 2015 - 19:07

++Will++

-Sakura?! - Chamou o loiro novamente, batendo na porta mais uma vez. Toc Toc. Era o barulho esperado, o barulho da Madeira. Mas ele não se concretizou. Tudo o que veio depois foi um zunido fino, e ao fim a imagem do interior do quarto se fez através da porta meio aberta. Mas não só isso. Havia uma menina, um corpo esguio e fragil, quase nu que colocava bandagens a sua frente, de longo cabelos castanhos e olhos azuis. Will imediatamente soube estar em choque.

Nunca havia visto uma menina assim... Quer dizer. Já ajudara Annie a provar um vestido quando ainda vivia com os Dubbler, mas a irmã não tinha mais que onze anos, nem corpo formado, nem... Nem era Sakura... Aquilo era.... Will mordeu os lábios com a respiração pesada. -Desculpe. -Falou mais rápido que conseguia nervoso e com o rosto muito mais corado que o normal, se é que não sangrava pelo nariz, fechando a porta à frente de si abruptamente.

De uma hora para outra ele misturava o choque, a vergonha e aquelas imagens mentais que, ao contrário do que deviam, eram tudo menos desagradáveis. -Sakura... - Falou baixo ainda em choque, sentindo seu corpo despencar e, apesar de querer fugir, ele apenas cair ali ao lado da porta, até ter um míni ataque cardíaco, quando ela a abriu. Devido ao choque, parecia ter esquecido quase tudo em sua mente, que estava quase branca, quando a seguiu para dentro, sentando na cama de costas para sua silhueta.

-Eu não queria, Sakura... Foi um acidente... - Falou em meio a gaguejos e palavras enroladas, que só tornavam mais cômica a sua pele cor tomate. -Não era minha intenção... -Apesar de ter de certa forma gostado. Aquele pensamento veio em má hora, com certeza, e ele apenas o reprimiu se encolhendo e só conseguindo limpar sua mente, quando ela se trancara no banheiro.

Ok... Se acalma... Will... Se acalma... Ele respirou fundo e respirou, tentando distrair sua mente da imagem que a tinha marcado e finalmente conseguindo se perguntar por que haveriam tantos comprimidos ali. Estaria ela doente ou... Will se levantou para dar uma olhada, ou quase, havia tropeçado em alguma coisa e quase caído.

Um casaco da Night Class? Se perguntou, brevemente lembrando de Charles e de seu uniforme incompleto. Ele estivera ali? E por que estava sentindo ciúmes do que já desconfiava e lhe era proibido?

Então o trinco da porta se fez ouvir novamente e Will recuperou a postura, voltando a sentar na cama. Disfarçadamente, ele chutou o casaco para baixo novamente. Sakura teria problemas se mais alguém visse aquilo.

-Não, a culpa foi minha. -Falou, ainda evitando a olhá-la para não evocar as imagens novamente. -E então, vamos para aula? Acho que dessa vez vamos precisar da nota extra de presença. -Ou ela iria, mas não diria nessas palavras. Will faria de tudo para que ela passasse, como das outras vezes.
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MensagemAssunto: Re: Quarto - Sakura Flourath Tsukino   Quarto - Sakura Flourath Tsukino I_icon_minitimeSeg 2 Nov 2015 - 19:34

Perna, braço, anda, sorriso, respira.
Eu tentava enumerar minhas ações para parar de pensar no que Will tinha visto, que Will havia me visto.
Eu fui até a comoda, pegando a escova de cabelos ( um dos poucos itens que eu havia tirado da mala) e os arrumado mais que rapidamente. Na verdade, em uma tentativa de me acalmar também.

~Ie, você nunca precisou disso... - eu ri, quando ele falou das aulas, me virando para ele - Eu só estou indo por sua causa... Eu queria era dormir - brinquei - As notas não são importantes dessa vez... 

Eu preferi só terminar por aí. Meu objetivo ali não era me formar ou assistir aulas. Não era importante isso para mim.
Eu fui até a mala, pegando um dos casacos do uniforme e dos frascos de comprimidos, em um movimento contínuo e fechando a mala. Eu não queria que Will visse aquilo ou perguntasse... Não agora.
Eu peguei a bolsa, jogando  frasco ali dentro, depois umas canetas e um caderno.

- Estou pronta

Corri em direção à porta, a abrindo e esperando Will sair. Eu saí e fechei a porta logo depois dele, caminhando pelo dormitório e saindo em direção à aula.
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MensagemAssunto: Re: Quarto - Sakura Flourath Tsukino   Quarto - Sakura Flourath Tsukino I_icon_minitimeQua 25 Nov 2015 - 10:09

Continuação desta interação :https://academiacrossrpg.forumeiros.com/t1156p80-jardim


~ Sakura Tsukino

Quarto - Sakura Flourath Tsukino 2m6tpqs

Por que ele não me soltava? Ia embora e simplesmente me esquecia? Eu já nem sabia se ele fazia isso porque era implicante, se era seu jeito mimado, querendo algo que não podia ter ou outra coisa.

Charles não conseguia fazer isso, não conseguia simplesmente me deixar e eu sabia disso há muito tempo. Só não sabia o porque disso. Haviam mil garotas à mais para implicar, mais bonitas, mais interessantes e definitivamente menos problemáticas do que eu.
Ele sempre dizia que eu era um imã de problema, não é? Mas talvez o maior problema que eu atraísse fosse ele. Ele e seu jeito possessivo, me tratando de acordo com o que ele queria, como agora, me levando nos braços se quer se importando com os meus protestos. Charles era assim.

"Posso e Quero".... Essas palavras bateram na minha mente, fazendo com que eu parasse um pouco de me debater. Por um lado algo se remexia e aquecia dentro de mim, por outro, me vinha o incômodo daquela velha sensação que ele tinha de posse, de meu dono. Eu odiava isso, odiava todas as vezes que ele me tratava como se eu não tivesse vontade, mas eu nunca consegui odiar o suficiente.

- Me verem mancando?! Charles, as pessoas se machucam, mancar é normal, agora, ser carregada só vai fazer com que inventem mais histórias de mim!!!

Ou que corra o risco de alguém que não deveria ver e pessoas que não deveriam saberem, o que no fundo, era o que realmente me apavorava.

Mas o pavor deu lugar a um nervosismo que fez meu coração saltar... Não consegue?... Ele não conseguia se afastar de mim? As palavras que foram usadas.. não foi "não quero", foi algo mais forte, mais intenso que senti..."não consigo".... E talvez isso fosse ser explicado.
Meus olhos se prenderam ao roxo intenso dos seus em um brilho de confusão que eu vi passar em sua íris, tentando adivinhar o que ele queria me dizer. Havia algo no fundo do meu peito que gritava "diga", sem que eu soubesse "o que".
Mas ele não completou. Ao contrário, sua face se fechou, não dando brechas à demais explicações e nem margem a perguntas. Eu me calei, assim como ele, mas pensativa sobre aquilo enquanto adentrávamos a day.


Por sorte não encontramos ninguém, principalmente minha colega de quart que faria um escandalo ao vê-lo ali, como a maioria das meninas da day fariam.
Eu não sei exatamente o que senti quando Charles finalmente me largou. Uma mistura de alívio com a sensação de vazio em torno do corpo, de falta daquele calor, mas logo eu o vi trancar a porta atrás de si.
Claro. Até parece que ele ia me deixar ali e simplesmente ir embora.

- Você me trouxe até aqui porque estava preocupado com a minha perna? - perguntei, enquanto me ajeitava sentada na cama. 

Minha mala ainda estava ali, ao lado da cama da janela, meio aberta, denunciando que ainda não a havia desfeito, assim como a caixa de primeiros socorros de hauro que larguei na cama após a cena constrangedora com Will mais cedo. Se bem que o pior talvez fosse o casaco de Charles, completamente sujo de sangue seco, o meu sangue.

Eu suspirei, tentando encontrar uma forma de explicar. Minha perna não estava machucada, ela simplesmente seria assim para toda a vida. Ela só havia doído porque eu não podia forçá-la demais e eu o havia feito andado um bom tempo com um pé de salto e o outro sem.

- Não aconteceu nada com a minha perna, Charles. Ela só estava doendo um pouco... só isso... - eu deixei o único pé de sapato ali no chão - Eu forcei demais, apenas isso. Mas, você tem que ir embora, não pode ficar... Logo os alunos da Day vão entrar e não é permitido nem meninos aqui e nem alunos do "outro turno"....

Eu me levantei, ficando de pé, me aproximando só alguns passos dele, o olhando séria, embora nos meus olhos houvesse uma calidez que eu não conseguia disfarçar, algo que eu não admitia mas que nesses momentos, quando eu me sentia escondida do mundo, só com ele, não tinha barreira que conseguisse tapá-los por completo.

~ Mas antes... Você tem que entender... ~eu tentei começar calma, de uma forma que eu pudesse ter certeza de que diria tudo que deveria ser dito ~ Charles... As coisas não são como antes e talvez nunca mais sejam, eu me enganei, você se enganou... Fazer essas coisas só nos machuca. Talvez você tenha razão, talvez eu tenha medo e devo ter, porque sei as consequências disso... 

Eu tinha que ser clara. Mentir não adiantava mais e eu sozinha não conseguiria resistir a tudo que devia.

- Eu não posso, e não adianta mentir para você... Eu sei que você consegue ver isso. Não é "não querer" é "não poder"... Porque se eu for pelas coisas quero, eu só me machucaria mais....

Eu mordi os lábios, tentando segurar aquele nó que se formava em minha garganta, marejando meus olhos.

-  Eu não posso te querer, Charles... Não torne isso mais difícil para mim....

Eu não queria saber mais o que ele ia dizer naquele momento. Eu não queria sentir mais dor por isso.
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MensagemAssunto: Re: Quarto - Sakura Flourath Tsukino   Quarto - Sakura Flourath Tsukino I_icon_minitimeSex 4 Dez 2015 - 15:35

Irritante. Que adjetivo melhor para descrever aquela pirralha humana cabeça dura a sua frente? Se ela estava com dificuldade de andar e ele a tinha ajudado, então deveria lhe agradecer pela rara ocasião e não simplesmente se preocupar com que os visse. Afinal, que garota não ficaria lisonjeada em ser carregada por mim ele por piedade de não estar de sapato sem que tivesse qualquer motivo escuso? Ah sim... Sakura. Sempre ela. O loiro girou os olhos incomodado, continuando seus passos de um lado para o outro do quarto, em direção a pequena maleta de primeiros socorros sobre a mala, pegando uma faixa ali.

Discretamente,notou o próprio uniforme no chão jogado e ainda cheirando o sangue dela, mas nada falou também, voltando. Não era como se soubesse algo de medicina ou curativos, mas de acordo com o que tinha visto com o pai adotivo de Will, deveria saber fazer pelo menos um curativo ou dois. Talvez uma massagem pudesse ajudar também ou algum analgésico. E por fim... Bem, por fim, ela teria seu sangue querendo ou não, pois ele não a deixaria sair naquele estado, de maneira nenhuma.

-Eu já disse que não me importo se me verem aqui.. -Charles deu os ombro, então parando andar e se interrompendo quando ela veio até si. Era melhor que voltasse a se deitar. Ele cuidaria disso. Pensou em falar, com os olhos violetas presos em nela. Mas então ela começou a falar e uma pedra pareceu cair sobre sua cabeça. Não podia? Não podiam ser como antes? Ele tinha que se afastar?

De alguma forma, ele via sinceridade em seus olhos, e aquilo lhe machucava. Agora aquele ódio voltará, a mesma fúria do dia anterior que parecia queimar dentro de si de uma forma quase incontrolável. Aquilo era um fora? Ele realmente tinha levado um fora de Sakura? Seus músculos se enrrigeceram de uma vez. E por instantes, Sakura pode sentir a aura dele muito pesada, como a de um puro sangue em frenezzi, mas algo mais. Algo mais sombrio. Um demônio? Nao. Talvez fosse impressão. Mas era familiar de uma maneira que Sakura não podia explicar, e rápida. Menos de um segundo.

-Não. Não posso entender. - Seus olhos eram sombrios como se pudesse matar alguém, e sua aura continuava hostil, quando ele agarrou seu pulso, o apertando com força suficiente para quase quebrar-lhe os ossos, se não mantivesse o controle, a jogando em direção à parede. Ele era um vampiro afinal e tinha uma expressão mais assustadora do que qualquer um daqueles leveis E. Algo que podia dar a sensação a Sakura de que a atacaria e mataria a qualquer momento, mas também que não faria nada a ela. Ela podia sentir seus batimentos e sentir uma certa dor em seu olhar também. Algo que nunca vira antes e não conseguia entender.

-Não posso entender porque não consigo nem quero. Desde que achei que estava morta. Não... Desde antes disso eu não consigo ficar um minuto sem pensar em você ou... - Ele mordeu os os lábios, antes de se aproximar, a beijando de maneira quase forçada, selvagem e intensa, enquanto a prendia por cerca de 30 segundos. -Droga Sakura... Eu não posso entender porque eu te amo, eu quero você e não aguento mais essa merda! - Ele gritou, então a soltando e se afastando, antes de saltar pela janela, deixando a menina ali. Estava em um estado incomodamente perigoso e agora havia falado algo mais perigoso ainda. Droga. Como fora virar escravo de uma maldita humana? Como fora decair tanto? E como se deixara ser humilhado daquela forma? Pensava enquanto se afastava.

Realmente precisava de uma bebida bem forte antes de dormir.
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MensagemAssunto: Re: Quarto - Sakura Flourath Tsukino   Quarto - Sakura Flourath Tsukino I_icon_minitimeSex 4 Dez 2015 - 17:15

Sakura Tsukino

Quarto - Sakura Flourath Tsukino 16hixi9
only you can break my heart with the words I dreamed hear


Charles... Como você conseguia? Como era tão fácil pra você ignorar tudo entre a gente? No começo eu conseguia também. Conseguia ignorar o fato de que você era um vampiro e eu uma humana. Conseguia ignorar o fato de dividir o corpo com Will, o garoto para quem eu mentia... Consegui ignorar tudo e me deixei sentir o que eu não deveria nem ter começado a sentir.


Mas você agora era um puro-sangue... Algo muito mais perigoso que um simples vampiro e, muito mais perigoso de outras formas, formas que até humanos eram perigosos. Seus negócios, sua vida, seus "desvios"... Eu agora era uma sacerdotisa, eu já havia sofrido demais na mão de vampiros e não queria... não conseguia confiar em mais nenhum.
Tanta coisa... mas tanta coisa que gritava para nos mantermos longe se não isso nos destruiria e você parecia nem se importar.


Seus passos iam pelo quarto, pegando ataduras e se preocupando só em ficar ali, em dar um jeito nos meus machucados mesmo ao meu protesto. Você não ligava para o que eu falava, ignorava toda as vezes que eu te mandasse embora. De certa forma eu invejava isso. Eu queria ignorar tudo aquilo em você que me machucava, que me fazia ter certeza do quão horrível você era mas que meu coração de alguma forma parecia tapar os ouvidos e não querer ligar pra isso, da mesma forma que você não ligava.


Mas tinha um limite. Tudo tinha. Eu não podia deixar que você me destruísse mas tinha algo muito mais forte me dizendo que eu não podia deixar que nada destruísse você também e era nisso que eu tinha que me agarrar.Nisso que eu me agarrei quando te mandei partir.
Me agarrei em coisas que não devia. Eu deveria estar pensando em seus crimes, em como me enganou, no que tinha se transformado, mas eu só pensava em como ficar perto de mim te botava em perigo, por causa de Kurogane, de Sanji e das coisas que prometi fazer.


Eu estava perdida e meu coração trincou ao dizer aquelas palavras, mas elas tinham que ser ditas.


Eu não sabia exatamente que reação esperar de você mas... aquilo... Charles, o que era aquilo? Meus olhos se arregalaram ao sentir aquela presença. Eu fiquei assustada e confusa com a intensidade, a violência e o quão sombria aquela aura era.. isso... era como...


" ~ Oni... no kuro chi.... "  demônio de sangue negro...


Um lapso, não sei como essas palavras me brotaram mas você, essa aura parecia me gritá-las. Eu tive medo, acho que pela primeira vez na vida, tive medo de você, mas ainda sim não foi um medo como eu deveria, pois era um medo que me pos alerta, mas em nenhum momento me deu vontade de fugir...


~ Ie!!! Itai!!!! Charles... pára! - gritei, fechando os olhos com a dor quando você apertou meus pulsos. Você me machucava e eu sabia que aquilo me deixariam marcas, mas eu não pensava nisso agora.


Meu corpo bateu com força contra a parede em um baque mudo, fazendo com que eu soltasse um pouco o ar dos pulmões. Você estava sendo bruto comigo, estava me machucando, mas, Charles, eu sabia que você não queria me machucar, em algum lugar eu sabia isso... ou eu ainda estava sendo idiota demais para ver o contrário.


Eu procurei seus olhos, ia te pedir para me soltar, para parar de me machucar quando te olhei eu vi... Charles... Era eu quem estava machucando você, não era?
Esse pensamento veio com uma onda de dor no meu corpo maior do que as que você me provocava.


Kami-sama... Charles, parecia que você ia arrancar meu coração com aquelas palavras. E ia.
Pois aquilo tudo me confundiu e antes que eu tivesse tempo para pensar seus lábios se forçaram aos meus. Brutos, violentos e sem delicadeza, mas repletos de um desejo intenso que era transmitido para os meus lábios, o meu corpo e fazia minha cabeça viajar e meu coração doer. Eu te desejava... mais que isso.... eu...


Eu ouvi.


Meus olhos turquesa se abriram em espanto. Em total espanto.


eu
ou
vi


Eu ouvi algo que nunca, na vida, em qualquer vida eu imaginei que ouviria fora dos meus sonhos. Na verdade, nem nos meus sonhos alguma vez te ouvi declarar isso, abertamente como o fez...
Eu sabia que isso era impossível, você sempre rebaixou o amor ou outras formas, eu te imaginava capaz de gostar, eu te sentia capaz de bem mais do que gostar, mas nunca te imaginei capaz de dizer isso.


Eu estava errada. Enormemente, redondamente, completamente, absolutamente e inegavelmente errada.


Porque, Kami-sama ... se antes parecia que você ia arrancar meu coração agora você acabou de fazê-lo e ele estava ali, sangrando no espaço que não existia mais entre nós dois.
E agora algo também brotava em minha garganta, algo sufocado que parecia querer sair com tudo, levar minhas vísceras e minha alma para fora do corpo em uma grande enxurrada em direção a você. Eu tinha... Kami-sama... eu tinha que dizer, dizer bem mais do que disse, dizer as palavras certas e dessa vez não as certas pela razão.


Mas eu não pude. Porque mal aquelas palavras saíram de sua boca, você saiu também, pulando a janela e me deixando só com aquele vento frio que batia no meu corpo, o fazendo estremecer pela ausência do seu calor..


Meus pulsos não doíam mais, minha perna não doía mais... Eu só sentia aquela coração arrancado e largado ali aos meus pés enquanto eu escorregava, sem forças pela parede até o chão. As lágrimas, eu se quer sei em que momento elas chegaram, quando percebi elas já estavam ali me fazendo companhia, na dor da ausência.


~  Você.... você nunca brincou comigo, não é? -  eu tinha que dizer, mesmo que fosse para mim mesma, se não eu ia explodir. - Todo esse tempo, Charles... Todo esse tempo você..... - eu apertei as mãos em punho. - Gomenasai... w...watashi mo...anata daisuki.... -  eu sentia minh voz falhar, eu sentia agora o choro querer me inundar.


Como o mundo podia ser tão cruel? Como as coisas podiam ser tão erradas?....Kami-sama... me responda, porque eu não sei... eu sinceramente não sei... eu só te peço, kami-sama... Não leve esse pecador de mim...


Quarto - Sakura Flourath Tsukino Gold_Swirl_Line_medium


Já estava quase na hora da festa e eu se quer sei por quanto tempo chorei ou quanto tempo demorou até que eu caísse no sono. Mas agora, meus olhos estavam inchados e vermelhos.. Eu tinha que me levantar, mas não queria e talvez esse fosse o alvo do meu mau humor.


Eu não sabia o que fazer, não sabia se ia encotrá-lo novamente e se encontrasse o que faria. Mas eu havia chorado demais, tanto que minha cabeça doía e agora... meus pulsos também. As marcas estavam ali, arroxeadas ao redor deles me lembrando d que aconteceu...


Olhei minha fantasia, eu precisaria de algo com luvas provavelmente para evitar que olhassem, afinal, tendo a companheira de quarto que tenho sei só pelas coisas dela que não me deixaria em paz no quarto.
Me arrumei, uma fantasia de mário e fui para a festa. Eu sabia que ele não estaria lá e isso me confortava e assustava de formas diferentes.... Eu tinha que vê-lo.
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