RPG Vampire Knight |
| | Castelo da Familia Fallneaves em abarantis | |
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kagura SP
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| Assunto: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Dom 17 Jul 2016 - 23:07 | |
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Última edição por kagura em Qui 1 Set 2016 - 22:25, editado 1 vez(es) | |
| | | kagura SP
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Dom 17 Jul 2016 - 23:09 | |
| ++Oliver++ ++Charles++ ++Jean++ Mas que merda tinha...? Por instante, os olhos do vampiro moreno se fixaram na japonesa com uma postura quase fuzilante, que demonstrava o seu desagrado. Mas isso, por sua vez, não fora capaz de durar mais que alguns segundos, e um resmungo, antes que o nobre de vestes elegantes se aproximasse da figura de seu mestre, com os olhos totalmente vermelhos devido aquele cheiro. Mas sem aparentar qualquer tipo de sede. Aquilo havia acontecido de novo. -Droga... Outra crise... – Quase ignorando a presença de Sakura e se curvando sobre o corpo do puro sangue caído, o homem tirou uma espécie de seringa do bolso de seu palito. O vidro continha um liquido um tanto escuro, não identificável, mas que apenas pode ser observado por segundos, já que sem demora, ele logo o havia fincado no pescoço do puro, fazendo com que tossisse sangue, apesar de parecer menos agitado. Aquilo iria segurar as feridas por enquanto, embora ele não soubesse por quanto tempo. Aquela era uma das piores crises. Aquela iria exigir medidas drásticas. – Senhorita Tsukino... – Ele então dirigiu o olhar para a menina, embora tudo o que demonstrasse junto a preocupação fosse o típico desagrado que sentia cada vez que tinha que se dirigir a ela. – Observe Charles-sama enquanto eu dirijo, e em sinais de maior agitação, piora ou dor, pegue uma das seringas abaixo do banco do carro e finque nele. – Orientou, pegando o loiro e o carregando nos braços até um belíssimo carro preto que logo deixou o local. Mas, ao contrário que se esperava, logo que o centro começou a se distanciar, podia-se perceber que eles não iam em direção à zona alta da cidade. Pelo contrário, ali as casas se tornavam velhas, abandonadas e sem luxos. Até se rarearem mais rumo aos limites da cidade e na zona rural. Ficaram vinte minutos ou algo parecido ali, em uma pista que não acabava, e depois por um longo caminho de terra, até que o carro parasse. -Me siga de perto, Charles-sama não gostaria que andasse por aqui desacompanhada. – Embora eu fosse adorar se algo lhe acontecesse. Havia mato alto e uma espécie de floresta o lado da pista de terra onde pararam, e Oliver logo tratou de retirar Charles do carro, o carregando sem qualquer dificuldade para lugar nenhum. Ou melhor, para uma construção enorme que logo tomava forma. Uma mansão tão grande que poderia ser confundida com um castelo muito belo, mas que estranhamente trazia uma sensação estranha para o sexto sentido de Sakura. Algo como calafrios. Ou seria apenas pelo tanto de presenças vampíricas ali? Onde estavam? Não havia indicação, mas Oliver sem pestanejar, aproximou-se da porta, não precisando nem ao menos bater para que um vampiro de pele acobreada e vestes de mordomo a abrisse. – Sim? – Perguntou o vampiro comum, deixando seus olhos se avermelharem levemente pelo cheiro de sangue e de Sakura, antes de recuar mais respeitosamente, abrindo mais a porta quase em um tom assustado. – Ele é... – Seus olhos se abriram em surpresa, enquanto seus joelhos despencavam no chão, abaixando a cabeça em total submissão. – Desculpem... Desculpem, vou chamar o mestre. – Com um pulo, o homem então se levantou e saiu correndo, quase tropeçando pelas escadas. Oliver entrou na sala, e ali, vários olhos se ergueram na direção dos três com uma reverencia e curiosidade. Vampiros comuns, quase todos eles, com roupas de criados. E alguns poucos transformados. Quinze se você contasse quantos ali serviam, embora pudessem ser mais. Não demorou para que uma delas, uma vampira morena se aproximasse, com uma reverencia mais demorada ainda em direção a Oliver e a figura desmaiada de Charles. – Siga-me... – Indicou para ele, passando pelo enorme Hall de entrada luxuosamente decorado e pela sala em direção a uma das portas mais distantes. Aquele lugar realmente era enorme. E embora Sakura estivesse cercada por vampiros, esses apenas a observavam em silencio. Sem qualquer menção de atacar. Talvez apenas com curiosidade, ou talvez fossem apenas um grupo muito bem treinado. Todos menos uns. Pois logo a presença de mais alguém pode ser sentida, mais forte que a dos restos dali. E uma mão tocou o ombro da japonesa, impedindo que ela avançasse. – Senhorita Sakura. – Um vampiro nobre loiro com voz conhecida, e cabelos longos lhe sorriu. Seus olhos eram de um verde claro e educados, quase gentis. – É bom te ver de novo, está bela como sempre. – Sorriu galante, como era de seu feitio. – Apesar de aparentemente agitada e com frio. Quer que mande que te providenciem um chá ou chocolate quente para se sentir mais confortavel?
Última edição por kagura em Sáb 3 Set 2016 - 13:21, editado 1 vez(es) | |
| | | Dorii' SP
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Seg 25 Jul 2016 - 17:46 | |
| ~*~ The looking glass, so shiny and new How quickly the glamour fades I start spinning, slipping out of time Was that the wrong pill to take? Raise it up Não era segredo, de forma alguma, como Oliver não me aprovava. Eu sabia meu pescoço só não havia sido decepado por ele até hoje por causa da proteção de Charles. Se bem que talvez fosse essa mesma proteção de Charles comigo que o fazia me odiar. Uma humana, fraca, impotente. Impotente, mais agora do que nunca. Eu queria estar sempre ao lado de Charles, mas o que eu podia faze para ajudá-lo naquele momento? O que eu podia tentar além de gritar por ajuda? Agradeci aos deuses por Oliver saber o que fazer quando o pos no carro, mas meu coração se apertava porque EU não sabia o que fazer. Eu me calei, eu abaixei a cabeça e o ajudei acomodando charles no carro com a cabeça no meu colo, tentando acalmá-lo depois da primeira injeção. Eu levantei o rosto ao perceber o caminho diferente. Não estávamos indo para casa. Então, para onde? Eu ia perguntar, mas senti o corpo de Charles se contorcer em um ouro acesso. Eu fiz o que Oliver ordenou, eu me abaixei e peguei mais uma seringa, lhe injetando aquele líquido rápido. Aquele líquido que eu não tinha ideia do que era, que charles nunca me contou sobre, nem mesmo para me alertar sobre o que fazer quando ele tivesse aquelas crises que eu também não sabia o que eram. - Que lugar é esse? - eu perguntei, largando a seringa lá quando ele puxou Charles para fora do carro, mas certamente Oliver estava concentrado em seguir com Charles e não em me responder. Me calei de novo. Meus passos eram quase uma pequena corrida para acompanhar o vampiro e meus olhos não saíam do rosto desacordado de Charles até aquela energia me atingir como um soco no estômago. Meus olhos se levantaram e observaram a imponente construção que eu se quer sabia que existia naquela cidade. Mas, não era a construção que era inquietante, era tudo que havia dentro dela. Arrepios frios, inquietação. Aquele não era, definitivamente o lugar para mim. Mas se era o lugar que poderia ajudar Charles, eu entraria nem que tivesse meter o pé na porta. Mas não foi preciso. Aqueles vampiros ali pareciam conhecê-los e... Mesmo sendo um puro, toda aquela reverência à Charles me pareceu estranha. Ele ia ter muitas coisas para me contar, mas primeiro, teria de melhorar. Eu ignorei qualquer vampiro ali, tentando me fechar contra as auras e me focar somente em seguir Charles até aquele mestre ao qual o levavam. Mas não avancei, eu fui impedida, mas fosse lá de quem fosse aquela aura não ia me deter. Eu me virei para me livrar, nervosa e com alguma grosseria até que dei de cara com ele. ~Jean.... - eu me afastei um passo, apenas para me recompor. - eu não quero chá! Eu quero saber o que está acontecendo com Charles! Porque não posso ir até ele? Ele podia estar certo sobre o frio e a agitação que fazia todo o meu corpo tremer, mas o principal era a eletricidade que irradiava do meu corpo, a adrenalina, devido ao medo do que podia acontecer à CHarles.
- Eu sei que você é muito bom com as palavras, Jean, mas não minta pra mim... O que Charles tem?... | |
| | | kagura SP
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Qua 27 Jul 2016 - 0:20 | |
| ++Jean++ Como ele fora parar ali? Essa era uma boa pergunta a fazer, embora o nobre de longos cabelos dourados não pudesse negar que desde que havia tido idade o suficiente para ser útil, trabalhava como um dos assistentes de Murtagh noite e dia. E não podia negar que aquilo lhe rendia frutos e benefícios, por mais que seu sangue não fosse tão importante quanto os de seu irmão. Mas quem precisava nascer com sangue importante quando era praticamente perfeito? E assim ele era com sua postura e sorriso amigável perante a selvagem namorada japonesa do irmão mais velho, que, tão logo o viu começou a lhe encher de perguntas de forma tão teimosa, que quase se sentia em meio a um episódio de nostalgia. -Ainda creio que um chá lhe faria bem para acalmar os ânimos, Sakura-san... – Soltou ele quase tentando manter a calmaria em seus olhos verdes muito claro. – Tanta agitação não o fará melhorar, assim como não fará ninguém deixar que siga para onde o levaram. Não é um programa adequado para garotinhas frágeis por assim dizer e vai acabar atrapalhando o processo.O loiro respirou fundo quase entediado. -Quanto ao que Charles tem, é a mesma coisa que sempre o deixou nesse estado. Sua “doença de sangue”, como papai sempre diz... Não que seja algo preocupante... – Jean girou os olhos, tentando puxar seu braço em direção a um sofá. – Eles já chamaram Murtagh-sama, e, como das outras vezes em algumas horas Charles vai estar completamente bem...Entediante. Sim. As visitas do irmão ingrato haviam se tornado quase uma rotina naqueles anos, assim como o gosto de seu mestre pelo menino e seu gêmeo, que lhe causavam certos ciúmes, assim como a preferencia clara de seu pai e de sua própria mãe de sangue. Sentimentos que ele não expressava e não cabiam ali. Não. Ali só lhe restava o sorriso calmo e gentil que dirigia a japonesa e a lembrança de seu dever dado pelo puro ao qual servia “Deveria recebe-la prontamente e fazer-lhe companhia.” | |
| | | Dorii' SP
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Qui 28 Jul 2016 - 12:03 | |
| [ltr]You made a deal[/ltr] [ltr]And now it seems you have to offer all[/ltr] But will it ever be enough?
Raise it up, raise it up
It's not enough
Raise it up, raise it up
- Você não tem ideia se sou frágil ou não, Jean-kun... - meus olhos o fuzilaram após aquela frase. Eu não sabia o que fazer para ajudá-lo, mas manter a calma, ficar quieta, era algo impossível de se fazer. Por fim eu deixei que Jean me guiasse ao sofá, eu estava exausta e perdida. Eu queria Charles bem. - Doença de sangue?... - perguntei, estranhando aquilo - Que puro pode ter uma doença assim?? Como não é nada? Ele quase morreu hoje! Que doença pode fazer isso com um puro-sangue?Meu rosto abaixou meio as mãos com os cotovelos apoiados no joelho. Por que Charles escondeu isso de mim? Se é uma doença ele precisa de ajuda.... Ele precisava ter me dito... ~Jean-kun... E quem é esse Murtagh?... Tem certeza que ele é capaz de ajudar Charles? | |
| | | kagura SP
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Qui 1 Set 2016 - 23:09 | |
| ++Jean++ ++Murtagh++ Jean sempre fora distinto em sua família, preferindo sempre as artes e quesitos sociais a barbárie de uso de poderes. Tanto que, desde pequeno, poder-se-ia dizer que seu desenvolvimento tanto esportivo quanto o despertar de seus poderes sempre fora um pouco mais lentificado que com os outros. Um nobre inferior a maioria alguns poderiam dizer. Um nobre com algum sangue mais fraco. Não que ele se importasse muito. Toda sua vida fora pautada nos conceitos sociais, e por eles chegara tão longe e conseguira ascender sozinho como um quase secretário de um dos lideres dos grandes clãs mesmo sendo tão jovem. Jean era competente e perfeito, em sua concepção. E esse próprio egocentrismo que o fazia manter suas vestes e longos cabelos loiros impecáveis não deixava que descumprisse um “a” daquelas ordens em especifico, nem mesmo diante da falta de modos da japonesinha que o péssimo gosto do irmão o fizera escolher. Não que ela fosse feia, era apenas... Comum demais para seus estandartes? Principalmente considerando todas aquelas supermodelos e vampiras imponentes, pelas quais os dois sempre haviam competido. Mas quem era ele para julgar? - Ah... Me desculpe Sakura-san, sua delicadeza vive a me enganar. – O jovem nobre sorriu de forma educada e galante com uma piscadela, enquanto sobre sua proteção e com sakura sentada no sofá, enquanto se servia da bebida como em um chá das cinco, os vampiros que os encaravam anteriormente pareciam relaxar um pouco, voltando a sua função. Jean tomou um gole da própria bebida calmamente, apreciando o gosto do limão a aprazer-lhe o paladar. Aquele era seu chá preferido. Era uma pena, no entanto, que ela voltasse aquele assunto. Aquela doença. Como explicar aquilo se nem ele mesmo sabia o porque. – Pense como um Lupus de vocês humanos – Seria aquela mesma a palavra. – Papai dizia que o próprio sangue dele atacava o seu corpo, como se esse se auto envenenasse ou algo assim... Mas... -O sangue dele é mais concentrado que dos outros vampiros, mas nem sempre os jovens tem um corpo tão resistente assim para esse tipo de sangue. Portanto podem ocorrer alguns acidentes. ^^ – Dessa vez foi a vez de um outro homem completar. Um homem alto, de rosto gentil e jovial, com longos cabelos castanhos e vestes que pareciam ser tiradas de livros de história antigos que surgira de repente no enorme salão, acompanhado por um jovem humano de cabelos negros e óculos fundo de garrafa, embora também muito bonito. O puro tinha uma aura forte e pesada, que naturalmente impunha respeito. E ao mesmo que era calma, Sakura podia sentir um leve calafrio involuntário. Seria aquela a sensação de estar perto de um ancião ou algo mais? – Prazer eu sou Murtagh. – O homem cumprimentou, estendendo a mão em direção a Sakura. – Ouvi falar muito ao seu respeito, Milady, é um prazer finalmente poder conhecê-la. | |
| | | Dorii' SP
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Sex 2 Set 2016 - 11:13 | |
| Jean tinha o dom da lábia e isso, felizmente, era algo que eu já sabia. Aquele jeito calmo, altivo, como de quem sempre estava com a situação em pleno controle era apenas seu papel, sua função ali de de manter longe de Charles para fazerem seja lá o que estiverem fazendo para ajudá-lo. Mas eu não conseguia. Não conseguia me acalmar, não conseguia ficar quieta, não conseguia deixar de imaginar o porque dele estar daquela forma. Não conseguia também deixar de pensar em Will, em como e no que ele havia se transformado. Isso me revirava ainda de uma forma que eu não sabia explicar. Era quase um luto, uma perda de alguém que um dia já foi muito querido e hoje... Hoje não existe mais. Só que pensar em Will, pensar na lembrança do que foi de nada adiantaria, Não adiantaria para resolver o que ele se tornou nem para retornar no tempo e impedir Charles de sofrer essa crise. Eu tenho certeza que isso de algo tem a ver com a presença daquele dois...Ele nunca havia passado mal daquela maneira. Mas se eu nem sabia o que era que ele tinha eu não podia relacionar a nada. Eu peguei o chá entre as mãos, mas não o tomei. Não conseguia. Havia um bolo gigante na minha garganta que impedia qualquer coisa de entrar ou sair. Meus olhos subiram para Jean um momento e eu acabei deixando a xícara sobre a mesa de centro novamente, enquanto esfregava as mãos no rosto com a cabeça baixa tentando assimilar aquilo. Lupus? Vampiros com doenças auto-imunes? Isso me parecia a explicação mais patética do mundo. Mas antes que Jean continuasse sua explicação foi interrompido por uma voz que fez todos os pelos do meu corpo se arrepiarem, uma presença que me revirou tão repentinamente por dentro que eu não sei como não a senti se aproximar antes. Minha cabeça se levantou em um susto, um golpe de algo pesado...e forte... e... algo como um dejávu... Aquele homem. Não. Aquele puro... eu tenho certeza que nunca o vi em minha vida, mas um sentimento estranho, de ira, de medo, de coisas que eu se quer sabia explicar emanavam de mim e faziam meu corpo se encolher levemente e minha expressão lembrar a de um animal acuado por algo que aprendeu a temer. ~Murtagh?... ~de algum jeito, um jeito que só pode ser explicado por uma pane total nos neurônios, quando me dirigi a ele não parecia que eu confirmava que seu nome era murtagh, parecia uma indagação de alguém que reconhece um conhecido há muito tempo não visto. Mas logo essa minha expressão se desfez, confusa com tudo que aquele puro me provocava. Eu olhei o rapaz ao seu lado, me distraindo disso por um momento. Ele era humano, mas... era estranho algo nele... ~Ao meu respeito?... ~agora eu estava realmente um misto de confusa e apreensiva. Era de conhecimento tão geral que eu estava com Charles? Isso não era bom, para nenhum de nós, até porque eu sabia bem o tabu que nos cercava. ~Hajimemashite... Sakura Tsu... Sakura Flourath.. - eu estendi a mão um pouco receosa. Preferi usar o nome de minha mãe, algo me dizia que me apresentar como uma Tsukino não era inteligente naquela situação. A mão dele quando a peguei parecia fazer algo sobre mim, um fervilhar do sangue, da mente, do meu Tsuki. Meu cheiro ficou mais forte, meus olhos subiram e encararam a bela e perigosa face daquele homem... Quem ele era? ~Ch..charles... ele vai ficar bem? ~ não importava. Se ele pudesse curar Charles, eu não me importava com as cosas que aquele ser fazia que pudessem me causar tanto medo. | |
| | | kagura SP
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Sex 2 Set 2016 - 13:36 | |
| ++Jean++ ++Melissa++ ++Murtagh++ ++Vincent++ O cheiro daquela humana era tão esplêndido principalmente quando acuada que em outras situações ele teria até mais prazer em querer matá-la. E talvez ter o feito mais cedo, se o filho não tivesse contratado um incompetente. Florath... Aquele nome, aquele sobrenome falso nunca seria capaz de enganar Murtagh, embora ele optasse por se manter em silencio e com a expressão gentil. Mesmo que ela fosse verdadeiramente uma Tsukino daquele clã que matara seu pai, ou uma humana indigna, ele simplesmente estava de mãos atadas ali. Arriscar afastar seu neto em um período tão delicado não era algo a se fazer, principalmente considerando quem ele era. -Sim... No entanto, não acho que Willian fez jus a sua beleza quando me falou de você. É muito mais bela do que me disseram. – O ancião lhe sorriu, voltando a se erguer, enquanto Jean recuperava sua postura. Até mesmo o nobre parecia ser afetado por a aura daquele vampiro, não parecendo mais chamativo do que qualquer outro vampiro comum que trabalhava ali e dirigia uma reverencia ao homem de cabeça abaixada. Todos, com exceção do humano, que agia despreocupadamente como se não houvesse nada demais. – Quanto a Charles, ele vai ficar bem... Foi apenas uma estabilidade de sangue por não obedecer as precauções que lhe recomendei, estará de volta ao seu lado em algumas horas, milady. – Ele sorriu mais abertamente de forma com que seu rosto jovial por instantes o fazia lembrar um adolescente com roupas de peças de teatro, então acenando para o humano, que voltou a acompanhá-lo em direção a porta por onde Charles tinha sido levado. Logo os dois haviam desaparecido, com uma batida de madeira. E Jean pareceu mais, como se antes tivesse apenas se atido a ouvir o que seu mestre lhe ordenava. – Sakura-san, lhe apresento Murtagh-san, o avô materno de Charles e meu chefe. E o homem ao seu lado é o seu assistente pessoal, Vincent-san e... – Mas então outra voz m ais aguda dominou o salão em um grito alto, e tudo o que Sakura pode ver em seguida fora um vulto alto, rosa e familiar, que se jogou sem qualquer delicadeza encima da japonesa. -Sakura-neechan!! – Uma voz bela e estranhamente conhecida falava, enquanto seus braços pálidos envolviam o pescoço da japonesa. Quase empurrando Jean para o lado. Familiar. Era o Maximo que se podia dizer sobre a figura da menina, e definitivamente estonteante como todos os vampiros, embora agora seus traços infantis houvessem desaparecido por completo. Aquela era... Melissa? – Não sabe o quanto estou feliz por te ver! Teddy-chan sentiu saudades! Então, você e Charles-niichan voltaram? Como tem sido as coisas? Voltou para a academia? – Uma enxurrada de perguntas saiam dos lábios da menina de cabelos dourados, quase com excitação e hiperatividade. - Melissa... – Jean chamou um pouco incomodado, como se levasse um pouco de tempo para engolir a repentina aparição da irmã. –– Se pular desse jeito do segundo andar, vai se machucar, além disso, acho que está esmagando um pouco a menina. Indicou ele para a não tão pequena puro, embora mantivesse o tom firme de um irmão mais velho. - Vou machucar ela..? – A loirinha parou, então se dando conta da humana quase sem ar, antes de dar um salto quase felino para trás com seu vestido de boneca rosa. – Desculpe Neechan, eu estava empolgada e... – Olhou para o irmão apontando para ele. – Ele estava querendo tirar proveito de você! – Acusou o nobre de longos cabelos loiros, que apenas a olhava com uma interrogação enorme na cabeça. – Sim! Vovô sempre disse que ele não sabe fazer outra coisa além de caçar rabos de saias. Se você ficar perto dele ou falar com ele, ele vai te assaltar e levar o tecido! E ai você não vai conseguir esperar Charles-niichan! Ela fez uma careta, e Jean apenas a olhou mais confuso ainda. – Melissa o que você está falando...? – Perguntava com a sobrancelha erguida, imaginando se a irmã bebera algo que não devia. Mas não... Ela apenas estava sendo “Melissa”. O nobre deu um suspiro. – Nós só estávamos convers... -Não! Você estava chateando ela, e Sakura-neechan prefere brincar comigo. – Andando de forma mimada, a menina praticamente deslizava na sala, antes de pegar sua mão, como se a chamasse. – Vamos neechan! Jean-nii é chato e gosta de roubar saias... – Mostrou a língua para o irmão. – Ter uma noite das meninas é mais divertido, além do mais... – Sem esperar a resposta a menina arrastava a japonesa em direção a porta do jardim. – Jean é arrogante demais para pensar que pode controlar tantos olhos vermelhos em sua direção. – Dessa vez por instantes sua voz soou mais séria e madura, mesmo que mantivesse a mesma expressão inocente. | |
| | | Dorii' SP
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Sex 2 Set 2016 - 14:32 | |
| As coisas naquela sala pareciam cada vez mais confusas aos meus olhos.a energia daquele ser à minha frente não diminuía, não acalmava, ela só se tornava mais forte, mais intensa. Ela quase me sufocava enquanto seu sorriso permanecia gentil. Mas dentre tantas coisas, haveria um novo incômodo. Will. Ele me conhecida através de Will… ele deveria ser o avô que Will falava. Apesar de sua aparência jovem, eu sabia muito bem como puros podiam ter séculos nas costas e nenhuma ruga no rosto. Falar de Will me machucava, muito,e por causa disso mesmo que tivesse mil perguntas para fazer à ele eu me calei. Eu queria saber o que tinha acontecido com Will para que aquela mudança fosse tão extrema. Mas agora, eu ia me preocupar com Charles. Essas perguntas podiam esperar já que todas iam ser sobre um Will que não existia mais e por isso, mesmo sendo visível a minha dor ao ouvir ele tocar no boné de Will eu fiquei quieta, apenas dando um leve aceno de cabeça.
Arigatou…. Murtagh-San… eu vou esperar ele se recuperar… onegai, cuide bem dele…. E meu corpo fez uma suave reverência, mesmo eu sentindo que não o deveria fazer.
Meu olhar ficou perdido na porta por onde eles saíram enquanto Jean falava. Eu só fui tirada desse transe por um susto maior ainda ao ouvir uma voz antiga conhecida de um ser que se artirou sobre mim como um tufão, quase me derrubando do sofá enquanto me esmagada com seus braços delicados e fortes demais .
-k….k….kagura-chan?- minha voz saiu quase que esmagada e engasgada pelo abraço da delicada menina que praticamente não deixava o ar sair ou entrar.
É quando kagura me largou e eu pude respirar acho que pela primeira vez na vida eu quase agradeci Jean pode alguma coisa…. Quase….
Estive com saudades e… e você cresceu! - falei espantada mas a menina já estava em outra voltagem, acusando Jean. Ok. Jean não era nenhuma flor que se cheirassse definitivamente, mas eu não fazia bem o tipo dele então em relação à isso estava tranquilo. E, eu dei uma pequena risada com a confusão que kagura fez dos termos, mas eu que não ia explicar pra ela. E eu também não defenderia Jean. Passar aquele tempo com kagura seria muito mais agradável sem duvidas e por isso eu a a segui. Mas, sua voz, sua mudança quando saímos de Perto do outro vampiro me fez entender bem o que ela quis com isso.
Arigatou….Kagura-chan….. - eu segurei a mão dela com mais firmeza. Nela eu confiava. Eu ainda não entendo…. Essas coisas que aconteceram com Charles, do nada…. E sinto que eles escondem algo de mim, que essa história não está clara….
Quando chegamos ao meio do jardim eu parei, segurando o passo de Melissa. Você… sabe de algo? De como isso começou ? De pôr que ele esta asssim ?
Sim, só Kagura poderia me dizer, apenas Melissa que era a segunda mais velha, que era a única quem eu realmente confiava poderia me ajudar a saber realmente o que aconteceu . | |
| | | kagura SP
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Sex 2 Set 2016 - 15:07 | |
| ++Melissa++ A sensação do ar frio batendo em seu rosto inegavelmente agradável, enquanto seus delicados sapatos percorriam a neve, mantendo as mãos frias presas as de Sakura. Aquele jardim era seu lugar favorito naquela casa. Embora ela mesma não visse perigo nenhum para si dentro daquele castelo. Apenas auras famintas que poderiam se descontrolar, e, claro, o cheiro praticamente delicioso que Sakura emanava. -Mesmo que vovô os controle completamente, Jean não tem seu sangue ou a lealdade de seus servos. Nem nunca as terá apesar de suas ambições. – Explicou à pequena pisando elegantemente como uma princesa no mar branco e gelado. – Por isso tive que tirá-la de lá. Mais passos em silencio, e então a menina parou, fazendo sinal para uma espécie de lobo branco, assustador e enorme se aproximar. O qual ela acariciou a cabeça calmamente como se fosse um poddle. – Quanto a Charles-niichan, ele sempre foi assim. Acho que a mãe dele costumava ter o mesmo problema. Embora sua primeira crise tenha sido somente aos 11 anos de idade. Papai sempre o levava para um amigo cuidar quando acontecia. – A menina abaixou a cabeça pensativa. – Dias depois ele estava de volta, embora ninguém comentasse nada sobre isso. | |
| | | Dorii' SP
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Sex 2 Set 2016 - 17:10 | |
| ~Arigatou, Kagura-chan.....
Agradeci novamente, eu estava feliz de estar ali fora, mesmo no frio da neve, eu me sentia melhor afastada de toda aquela sede que me cercava. Eu poderia dar conta de todos, mas não deveria. Não podia expor quem eu era ali. Por mim e por Charles.
~Kagura-chan - após ter ouvido tudo o que ela disse, algumas coisas começavam a ronda a minha cabeça - A mãe de Charles... Ela era uma puro?
Agora eu me recordava que Charles e os demais irmãos apenas o eram pelo parentesco por parte de pai. Uma vez ele havia comentado que não possuíam a mesma mãe, mas não respondeu perguntas além disso.
~Quando conheci Charles ele era apenas um vampiro nobre preso no mesmo corpo que Will... Não era nada mais que isso, um nobre... demo... agora ele está... está como um puro. Ele me disse que sempre o foi, mas como? Isso não parece certo... Durante todos esses anos que passamos ele nunca havia tido nenhuma crise, agora que se tornou puro essas crises apareceram. Como ele se tornou isso, Kagura-chan? | |
| | | kagura SP
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Sex 2 Set 2016 - 18:08 | |
| ++Melissa++
- A mãe do Charles-nii? – Perguntou a pequena pensativa, com os dedos enfiados no pelo branco e macio de senhor White. Não. Ela não poderia responder aquela pergunta, muito embora para ela, talvez pelo vinculo espiritual, Charles nunca houvesse mudado, sempre sendo tão estrondoso, único, poderoso... Por fim, a menina abaixou a cabeça. – Me desculpe Neechan, mas eu não sei. Anne Cecille-chan morreu antes que eu nascesse, e papai sempre evitou falar dela por luto. Mas... – Ela mordeu os lábios – Charles-nii sempre foi diferente de Ryan-nii e Jean-nii. Digo, não por ter mãe diferente ou personalidade. Por outra coisa... A aura, a energia dele, era mais como a de papai. Mesmo quando pequeno.
Não era mais forte, pensou. Mas a loirinha não sabia como explicar quando conduziu a japonês para um banco no jardim, para que se sentasse. – Ele sempre teve um cheiro diferente sabe, desde quando era nobre. Mais forte, mais atraente, que mudava de acordo com seu estado de humor, embora esses episódios sempre acabassem nessas crises onde ele vomitava sangue ou desmaiava. Eu ficava preocupada, claro, mas papai sempre dizia que isso era por causa da doença dele. E alguns dias depois ele voltava normal
Seus olhos claros se perderam longe e na neve. Também houve outro episodio. O dia em que o irmão salvou sua vida, e ela finalmente notara. Mas seria bom contar? Charles odiava aquela historia, e ela mesma ainda podia sentir o frio.
- Também teve outra vez quando ele era um nobre... No dia em que me salvou, ele também começou a cospir sangue sem parar, embora ainda continuasse a arrancar as Blood roses das mãos daqueles hunters malvados... Havia sangue e desespero, e eu gritava, mas ele tomou vários tiros, o suficiente para qualquer vampiro nobre morrer... Mas ele sempre foi mais forte nee-chan. Ele tinha 16 anos... E ele conteve todos eles enquanto eu fugia... Quando o via chorando, meu irmão mais parecia um anjo, sorrindo e me mandando fugir, mesmo que seu sangue cobrisse todo o chão.
Seus pés se moveram, enquanto ela pensava mais uma vez distraída, chutando o vento e a neve. Poderia mesmo falar aquilo? Não ficariam bravos com ela? Mas era Sakura-neechan... Ela se importava com o irmão, e talvez em sua inocência a menina não visse nada de mais, continuando. - Uma vez ouvi papai falar com mamãe, não a minha, a adotiva, de Jean e Ryan que o sangue dele era igual o da mãe dele, e que ia ter que procurar ajuda com o vovô... E também... - parou um instante – Quando aqueles hunters nós atacaram, eles pararam depois de pegar Charles, como se ele fosse o alvo principal... Eles apenas o levaram.. - Pensa um pouco - Sakura-chan... Você quer ver como era? Acho que vovó não vai brigar... ^^ - E suas mãos se estenderam em direção a Sakura com um sorriso. Melissa em nenhum momento perdera sua inocência.
Última edição por kagura em Sáb 3 Set 2016 - 13:20, editado 1 vez(es) | |
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Sex 2 Set 2016 - 18:36 | |
| Eu fiquei observando Melissa contar sua história enquanto acariciava o lobo gigante. Medo? Não. Eu sabia muito bem a empatia que ela tinha com os seres da floresta, sabia que era um dom da menina. Mas, não era isso que prendia minha atençao nesse momento.
O fato de agora descobrir que charles sempre esteve doente, mesmo quando pequeno... E... vô? Murtagh era o avô de Will... E quem estava cuidando de Charles era murtagh... assim como o avô de charles cuidou dele naquela época...Se é assim, será que?... William e Charles? Eles compartilhavam mais coisas que um corpo? Tinha algo estranho.. Porque, mesmo depois dessa separação, William ficou com murtagh, e agora, assim como Charles, William se despertou um puro.. eu.. eu já não sei mais o que pensar.
A história do dia do ataque, que já havia ouvido mais vezes de Melissa e Ryan do que do próprio Charles que sempre evitou contar isso, mas... mas nunca dessa maneira. O objetivo então era ele? Depois disso ele reaparecera como Will... O que mais havia nessa história?
Eu levei as mãos à cabeça, angustiada. Eu não conseguia ligar todos aqueles pontos que eu sabia que eram em comum... Mas a voz de kagura me chamou de novo... e eu ergui os olhos.
~ver?....h...hai.... ~eu estendi a mão, pegando na da jovem e delicada puro à minha frente. Eu não entendia direito o que ela dizia com isso, mas eu confiava em kagura-chan o suficiente para ir sem perguntar. | |
| | | kagura SP
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Sáb 3 Set 2016 - 13:13 | |
| ++Melissa++++Charles (FLASHBACK)++++Arthur/Vincent (FLASHBACK)++ Como ela pretendia lhe mostrar? Talvez Sakura estivesse desconfiada já que nunca vira muito dos poderes da loirinha. No entanto, quaisquer que fossem suas expectativas, essas logo seriam superadas. Afinal, Melissa tinha um dom, e mesmo que não gostasse disso em sua totalidade, esses eram expendidos. De qualquer forma, qualquer que fossem suas impressões, assim que os dedos da loirinha tocaram mais firmemente os de Sakura, sua aura aumentou de forma considerável de uma hora para outra, ficando muito forte de maneira inesperada. Como a de um verdadeiro puro sangue, que era. E então a menina enfiou um de seus dedos da mão livre no próprio olho esquerdo, o apertando como se quisesse se esmagar. Tudo a sua volta se encheu de sangue.
Aos poucos ali Sakura sentia sua mente vagar, por uns instantes. Quase como se viajasse. E então um tranco, e a menina se via em uma espécie de sala em uma mansão muito bem decorada e moderna, mas nada parecida com a de Murtagh ou com a de qualquer lugar que conhecia.
- Não solte minha mão ou pode ser perigoso – Sussurrou a menina com olhos cor escarlate e voz calma. - Não quero que se perca nesse lugar, sakura-neechan. Estamos em outra dimensão, em meu mundo que criei a partir de minhas memorias. – Um mundo real que ela mesma controlava, mas não totalmente, e duvidava que Kuroe lhe daria algum apoio se tudo desse em merda.
Melissa engoliu o seco, sem demonstrar sua precaução ou duvida, então começando a andar em direção à porta e ao jardim. Agora com imagens mais claras e mesmo sem entender muita coisa, Sakura podia ver uma pequenina e bela garotinha de cabelos dourados como ouro. Ela tinha em torno de quatro anos, poder-se-ia perceber enquanto as duas a seguiram, e embora não fosse explicito, não era como se sua identidade viesse a se tornar uma surpresa. Melissa não havia mudado muito, apenas crescido.
- Naquela época, Papai sempre treinava Charles perto da floresta. – Sinalizou mais para frente. – Ele tinha dez anos quando suas capacidades começaram a aflorar. E, de certa forma, eu adorava observar os dois... Ali... – Então ela apontou para um garotinho cheio de feridas segurando uma espada de madeira, quase ofegante.
Charles não parecia ter mais que 10 anos de idade e era pertubadoramente famíliar, embora não parecesse mais que um jovem vampiro nobre, novo demais até para ter presas. Extremamente belo mais ainda uma criança fofa que tentava se manter em pé. O garotinho ofegava e segurava a espada, dando golpes no vampiro maior que ria despreocupado. -Essa foi a primeira vez que vi nesse estado, mesmo que fosse um tanto jovem de mais para entender... – E, como fantasmas invisiveis, as duas se aproximaram mais do grupo, de forma que a conversa agora era audível aos ouvidos humanos.
- Melissa, veio ver eu acabar com seu irmão de novo? - O homem ria brincalhão e autoconfiante. Quase em uma pose rebelde e pouco responsável. Arthur Lutont, a menina conhecia aquele rosto, e seus cabelos esbranquiçados tão familiares, muito embora não parecesse passar de seus vinte cinco anos.
- Não. Vim torcer para Char-chan, você disse que ele á meu cavalheiro – Daquela vez foi a vez da pequena responder com expressão mimada, mostrando a língua para o pai. Tinha a voz meio fina e infantil ainda. E suas palavras não saiam com tanta correção assim. Mas o que esperar e uma criança tão jovem que parecia quase uma boneca? – Char-chan!! Char-chan!!
O homem riu alto, parecendo fazer cena. –Não acredito que fui dispensado por minha própria princesinha. – Arthur fez uma careta. -De qualquer forma, nesse caso, deveria esperar mais um pouco, mais um século talvez? Afinal, acho que ele não pode te mostrar muitos movimentos ainda, não é? A não ser que queira vê-lo despencar.
- Fale por si mesmo, velhote. – Daquela vez era tempo do menino loiro reagir arrumando a postura com olhos selvagens - Melissa, vou acabar com ele por você! - E sorriu, assim quando a pequena princesa gritou mais alto em apoio, tentando um golpe de espada e outro sem cansar. Um, dois. Um dois. Mas sendo facilmente repelido por Arthur, que segurava sua espada com uma só mão não dando importância
-A postura Charles – O homem repetia, o repelindo diversas vezes. E assim a cena se seguia, como um filme travado, onde o loirinho caia e se levantava um milhão de vezes, segurando a arma de forma desajeitada. E a pequena loirinha não parava de chorar. Sangue e mais sangue. Um mar vermelho de gotas no chão e nas escoriações que se somavam pelo que eram dez longos e angustiantes minutos. E embora Melissa não tenha sinalizado nada ou apertado sua mão, o momento em que tudo mudou fora claro.
Um frio na espinha... Algo diferente no ar. Até a postura do menino Charles havia mudado. Daquela vez, tudo o que Sakura viu, foi o menino pegando a espada apenas com uma das mãos. Ele tinha um olhar diferente e quase mais assustador, e sua aura se ergueu, como a de um vampiro que acabara de acordar, mas aquilo não era um nobre... Era mais... Um jovem puro-sangue? Não. Mais forte que isso. Fora muito rápido. Mas o menino voou sobre Arthur e as espadas quebraram. E então só havia aqueles olhos vermelhos, e a aura de Puro sangue, mesmo que um tanto instável... Uma aura que não vinha nem de Melissa nem de Arthur...
Sakura podia sentir isso nas lembranças de Melissa, e até o cheiro que ela sentia. O cheiro de seu sangue havia mudado, parecia mais atraente e forte
Mas foram apenas segundos... Míseros milésimos de segundos e então tudo voltou como antes... E o menino recuou, tossindo seguidamente como em meio a uma pneumonia. E então tudo o que a japonesa viu foi sangue escapar por sua boca de maneira intensa. Em seus braços feridas haviam se aberto, e ele começava a gritar de dor quase encolhido, enquanto mais e mais feridas apareciam.
Arthur também gritava agora. Mas ao contrario do filho eram xingamentos e ordens a um funcionário a distancia. Estava nervoso enquanto seus braços envolvendo o menino. A pequena Melissa, por sua vez, chorava sem parar, correndo de volta para mansão. | |
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Sáb 3 Set 2016 - 18:56 | |
| E o tempo voltou.......Mas talvez, não fosse o tempo em si, talvez não fosse também uma lembrança. Eu ainda estava assustada pela cena de ver a pequena e doce melissa praticamente mutilando a si própria, ao seu olho, mas quando aquela sensação anestésica me envolveu, quando os estímulos daquele mundo cessaram eu entendi. Eu não estava mais na realidade que conhecia. Aquela era uma realidade, um mundo criado, montado com as memórias de Kagura-chan. Eu sabia, mais do que qualquer um, que aquilo não era um sonho, não era uma visão de um sonho. Eu sou uma yumemi, eu consigo, a contrário de outras pessoas, andar pelos sonhos, pelas dimensões dos sonhos, pelos sonhos de outras pessoas e pelo futuro através dos sonhos. Mas aquele lugar era completamente diferente. Era algo pequeno, controlado e criado por kagura. Mas ainda sim, era instável. Eu sentia as vibrações daquele mundo que a doce menina criara, eu sentia suas paredes frágeis, eu sentia sua mão segurando firma na minha. Ela era a criadora de tudo aquilo, com um poder que eu se quer sabia definir... Eu obedeci, segurando de volta com firmeza a pequena e delicada mão da menina de cabelos loiros. Eu sabia que não podia solta-la. Aquele mundo de nada se parecia com os sonhos, porque eu sentia o ar fresco do dia, sentia a luz que refletia nos móveis daquela elegante sala de uma forma diferente da que seria possível. ~Aqui... é onde vocês viviam?... - perguntei, olhando o jardim conforme avançávamos sobre ele. Também não pude deixar de sorrir ao reconhecer Melissa, tão jovem e alegre, correndo em direção as duas figuras mais distantes. E foi aí que uma nova onda de reconhecimento me atingiu, mas, de uma forma que eu não sei explicar, o primeiro nome que me veio a cabeça não foi o de charles.. " Ano... ano otoko...." ~aquele garoto, pensei. O mesmo menino dos meus sonhos, aquele que se escondia na sombra da lua.... eles... eles eram quase que a mesma pessoa... Mas a boca, ah, essa não me enganava. O velhote me trouxe de volta. Não era aquele menino, era Charles. Pequeno e lindo como um príncipe, como sempre fora, mas com uma fofura que eu nunca tive a oportunidade de ver mesmo sob tantos machucados do treino com pai. Aliás, Arthur ali também me trazia alguma familiaridade, mas essa eu se quer podia associar. Mas dez anos... Charles ali, tinha dez anos. A mesma idade que o menino do sonho aparentava, aquela deveria ser a mesma época que eu comecei a soonhar com ele, quando eu tinha quatro anos, calculando pela minha diferença de idade de Charles. Eu ouvia kagura, ainda perdida nesse pensamento, nessas coincidências. ~A primeira vez?... - ele era tão novo ainda. O clima, a estação do ano, tudo trazia estranhas coincidências. ~e o que desencadeou? Eu perguntei, mas não precisava, logo eu ouvi, melhor, senti. Uma energia que fez meu estômago revirar, as sensações pelas lembranças de Melissa, mesmo que fossem de um ser diferente, me trouxeram uma mesma memória. - A sombra da lua.... Sim. Aquela sombra que encobria o menino, aquela que era repelida pela luz. Aquela energia e aquele terror que eu connheci muitas vezes. Era isso que eu senti por aqueles míseros segundo enquanto as espadas se chocavam, quebrando, e charles caía no chão em crise, deixando a pequena Melissa em pânico e Arthur nervoso. - Essa... essa não foi a energia dele... - isso era o mais estranho. Era algo diferente de tudo que o menino havia apresentado até agora, algo despertando dentro dele. Minhas mãos apertaram ainda mais as de Kagura, assustada. ~Ele... ele melhorou depois disso? Teve mais crises?.... - eu respirei fundo, olhando a pequena kagura - Watashi... eu... eu quero ver tudo, Kagura-chan... tudo... Onegai, me mostre o que aconteceu com ele... | |
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Sáb 3 Set 2016 - 19:51 | |
| ++Melissa++
Aquelas perguntas, aquelas memórias. Os olhos de Melissa estavam mais sombrios e vazios que o natural. Mas poderiam ser apenas uma impressão. De qualquer forma, diante da pergunta da japonesa, ela apenas manteve seus olhos perdidos e inexpressivos no homem a caminhar para casa com o filho no braço.
- sim... – Melissa balançou a cabeça. – Papai chamou o vovô, e esse levou Charles por uns dias. Também foi a primeira vez que vi, Murtagh-san, embora não o chamasse de vovô na época. Ele o tratou, e Charles esteve de volta dia depois. Depois disso tiveram outros episódios, mas... – Melissa pareceu pensativa por uns instantes. – Papai disse que era por causa da Transformação. O sangue dele estava instável, e, depois do incidente envolvendo a humana, vovô começou a vir todo mês dar-lhes injeções... Ele queria levar Charles para que pudesse cria-lo em um ambiente mais propicio, mas Charles nunca fora muito com sua cara.
O velho é apenas um suserano idiota que quer me fazer um lambe botas, tentando me levar. Sempre dissera Charles nas vezes em que perguntava. Muito embora a inocência da menina de cabelos dourados e inocência de uma criança não a conseguisse fazer enxergar muita coisa daquele mundo.
- Mas Murtagh-san queria ajuda-lo, sabia? Ele é um homem muito gentil, foi mestre de papai, sendo seu padrinho e segundo pai durante a infancia, mesmo que os Lutont fossem nada mais importantes que seus vassalos menores... E com Charles, bem... Com ele era diferente. Charles-niichan recebia até mais visitas que papai as vezes. Ele se preocupava com o meu irmão e queria o seu melhor. Ele sempre diz que sua família tem um problema herdado pelo sangue em alguns membros, mas que sabia como resolver... Inclusive, quando ele fez dezesseis anos, vovô pretendia leva-lo para ser seu protegido como uma promessa a papai. Mas então houve o ataque. | |
| | | Dorii' SP
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Sáb 3 Set 2016 - 20:05 | |
| ~ Sakura ~
Meus olhos ficaram presos nas duas figuras se distanciando, logo em seguida me voltando para a doce menina que segurava a minha mão. Melissa era tão doce quanto na época em que víamos, porém mais mulher agora, mas sem perder seus traços meigos. Só que agora esses traços meigos tão fortes na menina estavam ofuscados por uma névoa sombria no olhar.
~ Então, Murtagh-san é mesmo o avô de vocês?... - isso martelou na minha cabeça um tempo - Antes da academia, você já havia ouvido falar de Will?....
Essas duas coisas estavam muito fortes. E todas tinham Mutagh como centro, o que me transmitia uma certa agonia inexplicável.
~Gomenasai, Kagura-chan, mas não confio nem um pouco em Murtagh-san... Isso é algo impossível para mim e talvez eu compartilhe por ele a mesma falta de empatia que Charles tem... Mas, Murtagh não é o pai de Arthur, ele seria o pai da mãe de Charles, ou da sua?
Essa era uma questão a se saber também. Afinal, da onde ele surgira? Se a mãe de Charles tinha crises parecidas e Murtagh já sabia como lidar com elas isso era o mais óbvio. Mas sangue não significava confiança, não é mesmo?
Eu não tinha certeza se queria, mas eu tinha que ver ao menos mais aquela memória. Todas as vezes que eles contaram sobre aquele ataque tudo pareceu tão doloroso, tão difícil de se lembrar que eu não tinha certeza se queria ver essa memória, mas eu tinha.
- Kagura-chan... me mostre o dia do ataque... - eu pedi, séria, segurando em sua mão.
Era difícil pedir isso para menina, para aquela doce menina reviver um momento horrível como aquele, mas talvez nesse dia, no dia onde tantas coisas foram inexplicáveis, eu encontrasse alguma explicação que pudesse ligar esse emaranhado de pontas soltas. Algo para ajudar Charles.
~Onegail, Kagura-chan... | |
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Sáb 3 Set 2016 - 21:16 | |
| ++Melissa++ ++Charles++
Melissa balançou a cabeça, apertando levemente as mãos de Sakura, não, Murtagh não era seu avô e era em partes. Ou pelo menos ao seu entender. – Murtagh-san me adotou como sua neta há um ano, embora não seja sua neta de sangue. – Ou assim ela pensava não ser, já que o sangue do homem não circulava em nenhuma das partes do sangue Lutont. Embora de alguma forma sentisse em Kuroe uma ligação parecida. – Ele criou papai como se fosse seu filho, no entanto, meus avôs verdadeiros foram Oliver e Margareth Lutont. – Avôs que ela nem mesmo tinha tido chance de conhecer, assim como sua mãe verdadeira da qual havia sido tirada direto do peito desde que nascera. – Quanto a Charles, eu não sei, papai nunca me falou muito da mãe dele... Apenas que era linda e que infelizmente teve uma morte trágica durante o parto. O que também quer dizer que não conhecia muito Willian-nii até vê-lo com a face de meu irmão na academia. – A pequena puro abaixou a cabeça. – Desculpe não poder ajudar muito.
Mas então sua fala se interrompeu em um choque. O ataque? Por que Sakura queria ver o ataque? De uma hora para outra, sua bela e pálida pele branca se tornou mais pálida, seu aperto mais forte e seus olhos mais pesados e temerosos. - O ataque? Por que você quer...? – Seu pequeno corpo tremeu um pouco. – Certo, vou te mostrar. - E então, apesar da menina manter uma expressão de incomodo, o ambiente começou a mudar, com folhas amarelas e multicoloridas. Os jardins mudavam para o outono e uma pilha de folhas velhas se formava ao lado delas e nas entradas da floresta marginal. O céu, por sua vez estava claro ainda, embora o sol já ouvisse se posto, e o frio era visível e palpável, eriçando os pelos do braço da humana, embora a puro sangue parecesse nem notar. E haviam as grossas e pesadas gotas de água a despencarem do céu, encharcando as duas meninas.
Mas isso não era o que chamava mais a atenção, apesar do incomodo. Eram as figuras prostradas na porta dos fundos mais à frente. Dali, um homem de feições japonesas saia de mãos dadas com uma criança de oito anos, que lembrava muito Ryan, enquanto outra figura, um menino de dez anos, capa de chuva e longos cabelos loiros reclamava de alguma coisa, encolhendo-se em suas vestes enquanto seguia em direção a uma espécie de carro preto enorme que os esperava no pátio.
Por último, uma dupla os seguia, mais atrás. Um menino alto, de cabelos desgrenhados, feições irônicas e um belo rosto adolescente muito familiar, junto a uma menina de dez anos ao seu encalço. – Naquele dia a chuva estava pesada, e papai anunciou que faríamos uma viagem de emergência com um amigo, embora devido aos seus negócios não estivesse em casa. – Explicou a loirinha, enquanto cautelosos, seus passos elegantes seguiam o grupo de sua memória. – Eu não estava no meus dias mais animados. Mas Charles tocou para mim minha melodia no piano e me deu aquela fita. – Ela apontou para o objeto roxo amarrado em seu cabelo em um rabo de cavalo. – Eu era a única irmãzinha dele, e talvez aquilo fora a única coisa que me sobrara para conseguir dormir sozinha depois.
Por instantes, Sakura pode ver medo em seu olhar. Mas em seus passos elegantes, ela ia em frente, sem dar muita distância do grupo por pelo menos 500 metros. Mas então, de repente, esses mesmos passos travaram, travando também Sakura pela mão. Havia começado.
Um cheiro de queimado e fuligem tomou o ar, tornando o ambiente quase sufocante. E, envolta deles, a floresta começou a queimar, assim como grande parte da vila mais a distância.
Calor e fumaça tomaram os arredores, e então eles surgiram por todos os lados: Hunters mal encarados, vestidos com roupas totalmente negras, e com um símbolo de um clã expulso da associação há anos por experiências ilegais. “Gnosty”, Sakura pode ler o sinal de suas roupas, embora sua atenção não conseguisse se voltar por muito tempo. A partir dali vieram os primeiros sons tiros e de pânico. E, em meio à confusão, o japonês e as crianças começaram a correr, mais e mais... Mas nada adiantou.
Um dos homens, de corpo robusto, havia alcançado a frente da pequena versão de Melissa e, embora o vampiro nobre japonês tentasse repelir os hunters envolta das crianças, ele não conseguia fazer muito bom trabalho.
Eram muitos, todos com armas apontadas e em foco. E mesmo que 2 ou 3 tivessem caído diante do vampiro, mais e mais deles apareciam. Tiros, barulheira e confusão. Era difícil entender o que acontecia perante a emboscada.
Até um tiro em específico ser disparado, no qual Sakura pode ver mais claramente o alvo. Um tiro, uma bala vinha em sua direção do homem robusto, ou era apenas uma lembrança de Melissa?
E a bala se aproximou, aproximou. Tanto da loira maior quanto de sua versão mais nova, como se ela tivesse paralisado em meio ao choque. E então ouviu-se um estralo, mas não um grito de dor. Um empurrão e outro grito. Mas dessa vez do menino mais velho. A versão mais nova de Charles entrara na frente, com braços erguidos, sendo atingido pela bala. – Caiam fora daqui! – Gritou, embora ainda piscasse descrente do que acabara de fazer e consumido pelo inicio de sua injeção de adrenalina.
Até o japonês até esperou com a mesma descrença. Mas então algo mudou novamente, não no cenário. Mas no menino, e Sakura pode sentir a sensação de antes, muito mais forte. Não mais a de um nobre, nem a aura de um puro sangue, não mais a presença de uma criança. Algo assustador, selvagem e maligno. E antes mesmo que seus olhos conseguissem enxergar alguma coisa ou decifrar aquilo, 8 deles haviam caídos de uma vez, decepados no peito por algo que parecia ser o cano de suas próprias armas a perfura-los diante do frenezi de Charles.
E então ela viu a pequena menina ser puxada pelo japonês, enquanto jean seguia atrás com medo, sendo mordido por Ryan que chorava.
O menino loiro era deixado para trás. Tiros, mais tiros. E Charles fora atingido diversas vezes, embora algo em sua aura repelisse algumas balas. Não que ele parecesse se importar, enquanto seu rosto parecia enlouquecido como o de um animal, com assustadores olhos escarlates. Olhos que pareciam desejar sangue e morte. Não proteção.
Sua aura não era de um nobre, muito menos de um Puro... Embora fosse parecida com essa, era muito mais forte, como a de um demônio... E com selvageria, ele os atacava, perfurando-o com suas garras, enfiando suas presas em seu pescoço, causando um banho de sangue. Um minuto, menos. Talvez aquilo tivesse durado, junto com os duas dezenas corpos caídos a sua volta. Aquilo era um massacre sangrento, embora o próprio menino capengava de um lado para o outro, perdendo muito sangue. Ele próprio com feridas surgindo pelo corpo... Enquanto imagem segura de seus irmãos aos poucos desaparecia, assim como imagem de Charles caindo, enquanto mais hunters avançavam em sua direção. Ao longe uma menina chorava a distancia.
Ao lado de Sakura, a versão mais velha da loirinha estava congelada em um transe tão profundo que até suas mãos vacilavam. As mãos que mantinham a japonesa segura e inalcançável naquele lugar. Mas que agora não funcionavam como fontes seguras. Já que a própria imagem de Melissa parecia se desvanecer aos poucos a sua volta, assim como a dos hunters e tudo mais. Com exceção dos corpos caídos, do fogo e da chuva, que circulavam ela e o menino que tossia mais a frente, vomitando diante de seu circo de horrores particulares.
Cabelos loiros familiares, feições perfeitas, corpo coberto de sangue... E olhos tão penetrante quanto a mais afiada das agulhas. Olhos vermelhos e repletos de selvageria e quase animais, agora fixos em sua direção. E, o mais assustador disso tudo? A figura de Charles mais novo nas lembranças de Melissa parecia enxerga-la tão bem agora quanto ela o via antes. | |
| | | Dorii' SP
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Sáb 3 Set 2016 - 22:48 | |
| ~Sakura
Eu acenei a cabeça, concordando. Eu sabia que tudo que aquela doce menina me contava era verdade. Embora, não acreditasse que era realmente A verdade. Kagura-chan sempre foi muito inocente, muito doce, ela nunca desconfiaria de ninguém, como eu há alguns anos também não desconfiava, mas isso havia mudado drásticamente. Eu na verdade desconfiava de todos agora, quase todos. Ainda haviam poucos, como kagura-chan, a quem eu sabia que podia acreditar.
Eu tinha certeza que por trás do que Kagura sabia havia muito mais nessa trama de Murtagh, Will e CHarles. Muito. Mas não era dela que eu conseguiria descobrir.
Eu me senti culpada por pedir aquilo, por pedir uma lembrança tão dolorosa. Mas o que mais poderia explicar tudo que havia acontecido com Charles do que aquele dia? Aquela ruptura tão grande de quem ele era e quem ele passou a ser. ~Gomenasai....
Eu me desculpei, mas não pelo pedido, e sim pela dor que aquele pedido iria causar. Eu precisava ver aquilo e, como eu havia pedido, ela me levou.
Em uma outra onda de ventos e cores a paisagem mudara. As estações e o ciclo do dia também. Agora eu a via ao longe com seus irmãs e um nobre correndo. Eu prestei atenção na fita roxa no cabelo da pequena kagura, não tão pequena quanto antes. EU sabia do carinho especial de Charles por era, o quão eram próximos e o quão duro isso tudo foi para ambos.
~Você nunca perguntou se.... ~meus olhos vagaram , perdidos. ~Se Arthur sabia o que ia acontecer?
Era cruel perguntar isso, mas eu acho que eu estava me tornando um pouco cruel também. Um pouco fria. Uma viagem de emergência, na chuva, Arthur já havia fugido de lá. Era realmente tanta coincidência assim?
Mas Melissa parou, me forçando a parar também. Fuligem no ar, fogo a distância e um sem número de hunters vindo na direção da pequena família que tentava escapar. Mesmo sabendo que eu estava alheia, invisível a tudo aquilo, o pânico não foi diferente. Eu SENTI todo o pânico que acometeu aquelas crianças, aquele homem que tentava lutar pela sobrevivência delas.
~Kagura-chan.... ~~ minha voz saiu trêmula, aquele sangue escorrendo, respingando por todos os lados. Eu puxei a mão dela mas Melissa ainda estava travada e quando olhei para a mesma direção que ela olhava vi a bala vindo em sua direção. Eu não sabia o que fazer, eu tentei proteger a menina que estava comigo, mas antes de tudo , ouvi o som da bala atingir algo, um grito, e até mesmo as minhas roupas se manchando com os respingos de sangue do menino que se jogara na frente da irmã para lhe proteger
Charles. Ele gritava para todos fugirem, tentava salvar a própria família em um ato desesperado enquanto os outros eram arrastados para salvar suas próprias vidas.
Como Charles conseguiria se livrar daqueles hunters? Gnosthy.. eu vi o brasão nos uniformes dos que caíam... Mas logo tudo foi respondido.
Aquela onda, aquele temor, aquela vibração que fez meu corpo inteiro fraquejar. Agora era muito mais forte do que antes, não era uma simples presença de segundos. Ele estava ali, estava presente, vívido, controlando totalmente o corpo que habitava. Aquela presença pavorosa que eu só encontrei certa vez no sonho, aquela presença que me fazia ter pesadelos todas as noites.
Sangue, sangue e partes de pessoas que eu se quer consigo nomear, todos sendo estirpados e espalhados pela grama do outono como se fossem confetes, tingindo as folhas carregadas de vermelho com a água da chuva que caía do céu e a chuva de sangue que voava dos corpos.
Eu não sei se eu soltei a mão de kagura-chan, ou ao contrário, mas eu já quase não a sentia mais meio ao meu pânico, meu desespero. Eu só queria sair dali, eu não queria mais ver aquilo e qando me virei Melissa estava em choque, estava estática com seus olhos azuis vidrados e incapazes de reagir... Mas a mão... eu já quase não a sentia... E como um fade, a menina foi desaparecendo, os corpos, o cenário foi desaparecendo e um medo maior de ficar presa em um mundo como aquele me consumiu. Minha roupa ainda estava suja do vermelho sangue, em meio aquele "nada" que se formava, mas... eu ainda não estava sozinha.
Fogo, chuva e corpos emolduravam aquele Charles... Nós tínhamos quase a mesma idade nessa lembrannça e eu não pude deixar de me contorcer com a dor que emanava dele, com cada tossida de sangue. Eu tentei me aproximar, mas de que adiantaria? Aquele era um mundo onde eu era um fantasma, eu nada podia fazer... Eu enxuguei minhas lágrimas que só agora percebia que inundavam meu rosto, o olhando e....
.... Ele me olhava também.
Eu vacilei por um momento. Isso não era possível. Eu sabia que aquilo não era um sonho, não era simplesmente uma lembrança. Melissa havia criado aquele mundo, mas eu não pertencia à ele, eu não estava em sua criação então não poderia ser capaz de interagir, levar ou trazer nada à ele.
Então porque Charles me olhava?
~Charles... ~ eu não pude deixar de chamá-lo, embora o medo ainda estivesse entranhado em minha espinha e de alguma forma eu sabia que não era exatamente Charles ali, com aquele prazer de matar.
~Esse não é você... ie... dame.... não é, baka, não é você! ~eu repeti, com firmeza, pois eu sabia quem era. Eu tinha certeza quem era ali à minha frente.
Era um ser muito conhecido, mas que há alguns anos eu não via. Um ser que existia no meu sonho, que existia entre eu, o garoto e o penhasco. Um ser que eu nunca iria confundir com Charles | |
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Sáb 3 Set 2016 - 23:28 | |
| Real ou não? Aquilo era uma pergunta difícil de responder. Afinal não era uma memória ou ilusao? Mas se o era porque parecia tão vivida e ela podia sentir todas as sensações e o vento de outono atingir seu cabelo? Por que o sangue cobria suas vestes daquela forma? E por que a figura de Charles lhe encarava com aqueles olhos tão assustadores e conhecidos, que aos poucos migravam para o amarelo.
-Tsuki... - Por instantes a figura do menino pronunciou, balançando a cabeça, no tom de voz tão conhecida de seu amante. - É bom saber que não fui esquecido. - Passando a mão cheia de sangue pelos lábios, e os lambendo, ele se ergueu com uma expressão que só fazia lembrar o sarcasmo malicioso. - Embora pessoalmente ainda prefira te encontrar naquele penhasco. É mais nostálgico, não acha?
Um passo é outro, ele começava a se aproximar, e a cada um, Sakura podia sentir seu coração acelerar e sua respiração ficar mais pesada diante dos olhos cada vez mais amarelos e dos cabelos cada vez mais longos e negros em suas costas.
Os dois estavam sozinhos ali. E, naquele momento, talvez algo em sua ficha pudesse cair que não se tratava de um simples sonho. | |
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Sáb 3 Set 2016 - 23:50 | |
| ~Tsuki ~
Tsuki.... Tsuki... Tsuki.... Aquele nome não parava de ressoar na minha cabeça. Era um nome que eu não usava, que eu não gostava, era o meu verdadeiro nome mas pelo qual eu quase nunca fora chamada. Sakura era o nome dado pelo meu pai ao me levar para casa, ao perceber as flores de Sakura florescendo, com uma nova primavera. Era um nome novo, que deveria nascer como uma flor, que deveria me fazer deixar o nome dado pelo meu clã no dia do meu nascimento, para trás.
Era um nome que ninguém, fora meu clã, conhecia, nem eu mesma há algum tempo atrás e agora... Agora aquele ser moldado à memória de Kagura-chan me chamava por esse nome tão antigo qe não poderia ser conhecido por ele. Tsuki.. Minha pele tremeu.
Aquela imagem grotesca, aqueles olhos selvagens... O medo que sentia dele ainda era real, ainda era como tudo o que vivera dentro dos sonhos. Mas ele não estava mais dentro de um sonho, estava no mundo de Kagura-chan... um mundo onde ele não devia existir.
~Como você está aqui?... Porque em Charles?! - minha voz foi ficando nervosa e meu corpo tomando uma postura defensiva. Eu sabia quem era aquele ser. - Não dê nem mais um passo! - eu gritei, meus olhos foram consumidos por uma luz prateada que banhava a minha íris e fulminava aquele ser à minha frente.
~ Eu não sou mais aquela criança.... - era a melhor ameaça que eu podia fazer, mas... No último sonho, eu também não era mais uma criança e, eu também não deixei aquele menino que eu tanto gostava se sacrificar por mim. Eu o enfrentei e era isso que agora eu ia fazer.
- Damatte!!!! - Ordenei que ele parasse. Minha mão se erguendo e uma energia forte fazendo aquele mundo tremer.
Aquela energia que o ser a minha frente conhecia bem, conforme ela o cercava e parecia sufocá-lo como correntes que o paralisavam dentro do próprio corpo. O meu corpo também vacilou e por um momento, eu senti aquele mundo vacilar.
Minha mão desceu e eu recuei um passo, cessando o meu pode sobre ele, apesar dos meus olhos ainda continuarem como a lua cheia. Eu não podia fazer isso ali, eu não podia arriscar machucar Kagura-chan...
~O que você está fazendo aqui?... O que faz em Charles?....
Minha voz era trêmula, mas minha convicção forte. Meus olhos diziam que eu ia enfrentar meu medo, que eu ia enfrentá-lo. | |
| | | kagura SP
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Seg 5 Set 2016 - 8:53 | |
| Ambiciosa... Essa era Sakura e suas ordens, e de alguma forma isso apenas fez o sorriso no rosto daquele ser aumentar. Ele gostava de sua surpresa. Gostava de seu desespero e do medo. Gostava dos sabores que aquilo despertava no ar.
-Eu sempre estarei em seus sonhos Tsuki, não sou algo que consiga se livrar. Embora isso não seja um sonho. - Mais um passo, e mais de sua risada insana. Seus olhos estavam prata puro, os olhos da lua. E embora seu brilho fosse incomodo e ao mesmo tempo belo, ele não parecia tão incomodado quanto deveria. - Se fizer isso, vai machucar Melissa-chan... - Sussurou em voz baixa quase no ar com aqueles olhos frios, assustadores, e ao mesmo tempo selvagens. - Ou talvez... - Ele piscou com uma alegria e abriu um sorriso que beirava ao sadismo, quando uma versão mais nova de Charles idêntica ao menino do sonho dela surgiu ao seu lado, com as mãos presas a correntes negras. - Possa pedir para ele te salvar... Embora me pergunte a que custo? - E aos poucos, o menino foi ganhando uma forma maior e mais naquela ilusao. A forma de uma segunda versão de Charles, essa acorrentada e com os cabelos ainda loiros, enquanto os do demônio eram negros como a noite.
E o demônio deu outro passo em direção a ela. Agora estavam próximos. - O que faria para ficar com seu vampiro Tsuki? Pagaria com sua alma? Ou deixaria que eu sangue despencasse penhasco abaixo até que fosse consumido no inferno? - Agora a voz do demônio era mais clara, mais forte. E mesmo diante do medo Sakura pode sentir a familiaridade quando ele tocou seu rosto... Mãos tão ternas quanto às de charles, mais ao mesmo tempo terríveis. Rosto tão belo quanto o seu.
E embora seus olhos fossem frios e cruéis amarelos vivos como os de um demônio, ainda assim eram familiares e sedutores, | |
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Seg 5 Set 2016 - 9:54 | |
| Um nome ressoava na minha cabeça, batia na minha garganta e trava na ponta da língua. Eu tinha um nome para chamá-lo, eu sabia seu nome. Na ponta da língua, quase se formando em minha boca mas não saía. E enquanto minha cabeça se perdia em milhões de volts de confusão entre o que estava ali e o que estava dentro de mim aquele ser se aproximava, mais e mais...
~Você não está mais em meus sonhos e nem tem poder para isso... ~eu não recuei mais. Ele estava certo, eu não ia machucar Kagura-chan ~ Se está aqui não foi através de mim...
Sensato? Não sei. Mas eu ia enfrentá-lo. Não ia deixar meu medo me fazer recuar e dar mais espaço aquele ser. Só que... meu corpo congelou. Meus olhos se abriram em uma surpresa que eu se quer sei descrever em palavra, em qualquer coisa. O menino... o garoto dos meus sonhos estava ali, estava junto a ele... uma figura conhecida, amada... quem eu sempre quis salvar. Eu tentei tocar aquela figurava que mudava, crescia e começava a ter os traços de homem... Era... Era Charles. O menino dos meus sonhos, o menino que sempre esteve comigo foi Charles.
Minhas mãos foram à boca, contendo um pequeno grito. Não era possível, não podia ser possível que durante todo esse tempo fora Charles que me acompanhava pela noite.
Meus olhos ainda tremiam, incrédulos enquanto aquele ser se aproximava de mim. Eu não me mexi, eu ainda não conseguia me mexer. Meus olhos encontraram aqueles olhos amarelos que me fitavam com uma voracidade assustadores, mas ao mesmo tempo com algo à mais por trás deles. Eu ouvia suas palavras enquanto senti seu toque em meu rosto, olhando o dele em resposta, ainda sem conseguir dizer nada.
O toque dele deveria me repelir, me causar asco, mas não foi isso que senti... Eu sentia um dejavu, uma nostlgia talvez até maior do que eu Charles.
~Você não tem poder sobre minhas escolhas...Não tem poder sobre mim... ~ minhas íris da lua cheia ainda o fitavam com os olhos trêmulos e as lágrimas saindo aos poucos ainda pela dor de descobrir que aquele menino tão desolado era Charles. ~ As coisas já começaram a mudar... Quem caiu do penhasco não foi mais Charles... Isso não é um futuro que você possa controlar...
Meus olhos continuaram fitando os olhos amarelos do ser à minha frente, meu rosto continuou sob o carinho da sua mão, sem querer se afastar. Aquele rosto tão perto, tão próximo, mexia com coisas profundas, coisas antigas, que eu se quer sabia se pertenciam à mim mesma
Minha mão se ergueu involuntariamente, tocando o rosto daquele ser e meus pés ficaram em ponta, aproximando nossos rostos ao extremo, mantendo meus olhos vívidos presos aos dele.
~Você vai perder, Raziel.... | |
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Seg 5 Set 2016 - 16:52 | |
| ++Charles++ ++Melissa++
Olhos nos olhos. Como duas luas cheias encarando suas Iris amareladas. De qualquer forma aquela visão trazia visões antigas ao ser. Visões de morte, de sangue e de vingança. Visões de sua loucura, de desejo e de um certo anjo que sempre desejará consumir e isso era claro mesmo em seus olhos cruéis.
-O penhasco exige seu pagamento minha cara Tsuki. Não é algo que possa impedir se continuar a me desafiar... Ao contrário... - ele fez uma pausa, sem se afastar, com os olhos fixos nos dela e respiração pesada. - Se aceitar minha proposta, pode ter o que quiser. Ou será que pretende manter mesmo aceitar sua ultima existencia e desaparecer para sempre enquanto eu próspero? Não há mais sacerdotisas Tukinos...
Soltou de forma clara e calma naquela conversa, embora sua recusa claramente o houvesse irritado. Principalmente porque todo aquele sonho de repente parecia ficar mais escuro as voltas da japonesa, e ela pode ouvir gritos de dor do menino atrás do demônio. Mas sua postura não a deixava se afastar para olhar.
-Você aceitará minha proposta, querendo ou não, embora não vá ser tolete da próxima vez. - E do nada, ele se aproximou mais a beijando, enquanto suas unhas se enfiavam em seus dois pulsos em uma dor intensa da qual não conseguia escapar.
-você não vai fugir de mim, Tsuki... - Como um vento, um sussurro apareceu sumindo com o vento em sua cara. Mas a volta de Sakura não havia mais demônio, apenas sangue, um vazio e uma dor terrível na cicatriz que doía queimando em brasa.
-Sakura-neechan! - A japonesa ouvia passos e o chamado de alguém desesperado. - Sakura-neechan! Me desculpe, eu te perdi e... - Melissa agarrou a japonesa com lágrimas nos olhos e então tudo começou a desaparecer. Estavam voltando para a realidade.
Mas se era verdade. Por que a dor, e a marca não desaparecia? Por que ela ainda estava coberta de sangue quando pisaram na grama da casa de murtagh e a pequena menina de cabelos loiros caiu ofegante e dispnéica para trás com o olho ferido encima de seu lobo? | |
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| Assunto: Re: Castelo da Familia Fallneaves em abarantis Seg 5 Set 2016 - 17:03 | |
| Dado pra ver a intensidade dos efeitos da magia dele na Sakura: 5 + 10 -> dificuldade 8 (Charles demo VS anjo da lua) | |
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