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RPG Vampire Knight
 
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 Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho

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MensagemAssunto: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeSeg 25 Abr 2016 - 11:03

Relembrando a primeira mensagem :

O aeroporto mais próximo de York era Leeds Bradford International Airport e naquela época do ano era uma sorte que ele não estivesse fechado pela neve. Depois disso, agora tinham mais uma viagem de quase 1 hora de taxi até a pequena cidade.

Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 Airport_1374071c

Daryl usava o presente natalino e tinha feito um esforço de comprar roupas modernas para poder caminhar com ela sem destoarem entre os comuns. O problema é que assim ficaria diferente da família. Mas esse era o intuito. O vampiro olhava a namorada a todo momento para ter certeza de que a viagem não estava sendo absurdamente chata. Também estava mais calado. Pois a todo momento lembrava-se que o objetivo principal era exatamente aquilo que ele detestaria fazer: conversar com sua família.


~ Flashback ~


Como parte do plano esperado por Orion para afastar Lily de Nero e evitar um desastre maior sobre o passado da garota, Daryl decidiu levar a namorada com ele para a Inglaterra e conhecer seus sogros. A única forma segura de fazê-la aceitar sair de casa por tanto tempo sem suspeitar muito.

O rapaz escreveu uma carta a sua mãe na moite seguinte a sua decisão e pediu para envio ultra-expresso, o que levaria cerca de três dias, segundo a pesquisa de sua ex-lacaia. Nessas horas via como fazia falta um ótimo celular em sua terra natal. O restante da família saberia por boatos.

Em uma visita à residência Sorel, Naru fez logo o papel de irmã mais nova e, na primeira oportunidade que estavam a sós, soltou a fofoca:

- Daryl disse que vai conversar com a mãe dele para que eu não seja mais uma lacaia. Ele quer ir pessoalmente e... - murmurou, como contando um segredo -vai te convidar para ir junto - Naru contou para amiga após relatar como tinha sido a conversa entre eles sobre deixar de ser uma lacaia (sem mencionar a parte em que Orion apareceu, é claro). Não estava tão empolgada quanto poderia, pois aquilo era uma pequena farsa. Mesmo assim, ficava feliz em poder se tornar membro da família.
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeSex 17 Jun 2016 - 15:01


- Ah... - seus olhos baixaram no momento em que Lily mencionou o pai de Daryl. - Então ele já falou de mim para você? - parecia magoada, com um pouco de vergonha e até decepcionada. Não sabia que tipo de coisa o marido tinha falado para a menina e também sempre tinha uma pequena esperança de que o marido não era tão ruim assim.

Marguerite deixou que a nora fizesse o que queria, parecia num estágio de desistência, como uma ressaca de mar após toda aquela turbulência. Ficou surpresa com a naturalidade que ela falava sobre o "outro lado" do filho. Então era uma garota bem especial mesmo. Por isso sentiu tanto ciúme quando se conheceram... Mas a surpresa maior vinha com a sanidade da garota... e seu pai. Então ela era mesmo da parte "errada" dos Sorel. Que ironia! Ela se relacionar justamente com a parte errada daqueles que se apropriavam do nome "von Wright". Ficou um tanto preocupada sobre ela também ser "louca", mas afinal quem era ela para julgar? Deu um sorriso amargo e sentiu uma pontada no peito quando ouviu o relato do que deveria ser uma família de verdade, com perdão e insistência... maior ainda porque ela agora falava em recuperá-la! Ficou olhando surpresa até que ela terminasse, então não conseguiu evitar se não rir um pouco. Aquele espírito combativo dela parecia tão fora de lugar ali.

- Talvez você consiga - concluiu, olhando para o sofá arranhado do outro lado e pareceu então que ela terminaria o assunto ali. Feito doida. De repente. Mas aí virou para ela, mais resoluta. Era evidente que as pessoas a achavam mais louca do que era de verdade simplesmente porque não tinham paciência para esperar aquelas reviravoltas. - Eu tentei me adaptar... - confessou baixo. - Eles nunca gostaram de mim e eu entendia, porque minha família não tinha nome. Minha mãe era contra, mas Mauri prometeu... - sorriu para a distante lembrança - Ele tinha tantos negócios. Tantas reuniões.... ele se esforçava para provar que apesar de não ter se casado com uma pessoa de sangue forte, era útil para a família. E conseguiu. Seu respeito foi restaurado rapidamente, pois ele prestava ótimos serviços para nossa família, mas com isso... - suspirou, olhando para o próprio colo - Ele acabava se afastando e tendo pouco tempo para mim. Estava tudo bem, eu dizia... porque ficava na companhia da família dele... e eu queria ser como elas, aprender a ser mais do que uma garota boba, mas... - ela levou as mãos para as bochechas, arregalando os olhos e seu lábio tremeu de leve - Não era o bastante - sussurrou, agora entrando em seu próprio mundo. Ficou parada numa expressão de alerta, revivendo um pequeno filme particular. - Eu posso fazer isso... Estão erradas... Confio no Mauri.... - respondeu para a perturbação em sua mente, mais baixo e em velocidade maior - Eu sei cuidar do meu filho...

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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeDom 19 Jun 2016 - 2:43

~*Lily*~

Lily mordeu o lábio inferior e olhou a sogra, visivelmente sem jeito quando ela perguntou se o ex-marido havia falado sobre ela. Não era bem aquilo... Resolveu contar a verdade.

- Eu ainda não me encontrei com o senhor Maurice pessoalmente... Sei disso porque eu... bem... eu ouvi a conversa entre ele e Daryl escondida. Desculpe - falou baixo, agora um pouco em vergonhada.

Sorriu feliz quando Margie riu também e teve fé nela ao acreditar que talvez a menina pudesse mudar as coisas por ali. Aguardou mais algum pronunciamento, paciente, que logo veio em seguida. Prestou atenção ao notar a mudança súbita de postura da outra.

Então o olhar ficou triste com as palavras dela. Cruel... Cada vez mais Lillian tinha certeza do quanto a situação que envolvia Marguerite era cruel. Tudo por causa de um nome, de um título, ou a falta dele. Provavelmente teria sido melhor para ela se tivesse ouvido o conselho da mãe e jamais tivesse se relacionado com aquele homem. Porém, se tudo aquilo até o momento não tivesse acontecido ela não teria seu tão amado namorado. O pensamento egoísta a incomodou um pouco, mas a jovem não se permitiu ficar pensando sobre aquilo. 

- Ele agiu errado... Te deixando sozinha com essas pessoas ruins que a tratavam mal só por causa da sua falta de título. Ele deveria ter te defendido, deveria ter colocado a senhora em primeiro lugar... A senhora não tem culpa e não deve ficar se sentindo mal ou se achando inferior por causa dessa gente... desprezível - ela falou com nojo.

Seu desgosto pelo sogro aumentava. A situação era completamente injusta. Ela havia sido cortejada, iludida por aquele cafajeste para depois ele abandoná-la por causa de droga de um nome para ser torturada pelos próprios parentes horrorosos. Foram eles que a deixaram doente, toda aquela pressão e o desejo de ser aceita. E a consequência daquilo tudo foi uma mulher louca, o sacrifício de uma mãe para proteger a filha e um filho traumatizado e quase perdido para o lado ruim da família. Raiva... Lillian começava a sentir raiva daquilo tudo. Gostaria de dizer poucas e boas para aquelas pessoas... Mas ainda tinha um mínimo de respeito por, querendo ou não, serem a família de Daryl. Segurou o rosto da sogra para que Marguerite a olhasse.

- Margie, não fique remoendo essas memórias dolorosas, não se prenda ao passado. Liberte-se de tudo isso que te faz mal... Eles não merecem o seu esforço. Pelo que me contou a senhora é muito melhor do que eles e por isso não há necessidade que se torne algo tão... horrível quanto - suspirou - Eles te fizeram coisas terríveis... Está na hora de erguer a cabeça e esquecê-los. Honre o seu nome, honre o nome da sua mãe que te amava, não a daquelas pessoas... Se aceite como é, porque você é linda e é uma boa pessoa por se sacrificar tanto pelo filho que ama... Mas está na hora de parar de lutar pelos outros e pensar em si própria... Está na hora de reconquistar algo que há muito tempo a tiraram à força... Está na hora de voltar a ter amor próprio. Reaprenda a amar a si mesma, encontre as qualidades que esconde tentando ser algo que não é... - sorriu - Viva, toque piano... Se ame antes de mais nada... Assim vai saber que não precisa implorar pelo amor de alguém, por que somente é o seu que importa... Será feliz e fará seu filho feliz também... - segurou as mãos dela - E mesmo que sinta medo, ou que não saiba como começar... Saiba que a senhora dessa vez não vai estar sozinha... Vou estar ao seu lado para segurar a sua mão e ajudá-la no que precisar.
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeDom 19 Jun 2016 - 14:45


Desorientada por alguns segundos após ter se transportada para aquele mar de lembranças, Marguerite olhou confusa, sem saber que estava falando sozinha. Ouviu atentamente como aquela menina parecia entrar em seu mundo com facilidade e apenas baixou o olhar com muita culpa quando ela disse que não precisava se tornar horrível. Já havia se tornado... desde que ficara grávida. Sentiu muita vergonha de ganhar simpatia de uma pessoa que simplesmente não sabia de nada. Mas não era o que Pierce tinha contado, lembrava. Sua nora já tinha visto o quarto, ele disse, e portanto Margie não quis sair do quarto, com receio de encará-los. Olhou para a porta, sentindo mais ainda quando ela tentava motivá-la mencionando a mãe. Sentiu uma emoção diferente e nostálgica. Por acaso ela sabia mesmo de tudo que tinha acontecido e mesmo assim falava de amor próprio, pedindo que ela voltasse a suas atividades normais? Voltou a olhar para aquela menina que segurava sua mão, incrédula. Provavelmente era mais uma mentira de Pierce.

- Eu... NÃO POSSO! - puxou a mão de volta, olhando-a com flashes de memória piores. Tremeu. Contaria? Deveria mencionar toda a sua desgraça para uma estranha? - Eu fiz muita coisa ruim. Eu tirei vidas inocentes....eu gostei de fazer isso... - olhava para as mãos agora como se segurasse um bebê e passou a olhar aquele invisível com um misto de cuidado e pena. O rosto da vampira tornava-se um tanto lunático quando deu-se conta do que fazia e abruptamente sacudiu a cabeça, suspirando profundamente. - Não tenho controle... Só estou por aqui porque queria ver o Daryl crescendo e não queria desperdiçar o sacrifício da minha mãe... - suspirou - Mas ainda hoje... eu sinto que eu poderia... - Ela abraçou o boneco imaginário e fechou os olhos - Ele era tão pequenininho... meu menino. - virou-se para a nora, desistindo mais uma vez - Esqueça tudo isso, garota. Você é boa. Não gaste energia me ajudando. Eu sinto que posso te entender agora, mas depois... - deu de ombros - Não sei o que posso me tornar. Se quer me ajudar, garanta que meu menino fique bem e mude dessa nossa vida, que viva como um menino Cannigan e deixe isso. Eu não posso mais... entende? Todos aqui tem medo de mim. Eu sinto isso. E a minha vida é uma luta contra a loucura. Ultimamente.. eu só tenho lapsos maiores e eu sinto que... eu sei que estou... - o olhar encontrou o dela, firme, e por um momento ela quis dar uma notícia mórbida. Em vez disso, apenas sorriu, só agora parecia refletir de verdade sobre as coisas que ela tinha dito. Sobre recuperar a si mesma. O raciocínio de Marguerite era estranho. - Meu menino não merece me ver definhando... Nunca quis isso. Vou pensar sobre o que você disse. É bem... doloroso ter que ouvir uma pessoa dizendo esse tipo de verdade, mas... quem poderia fazê-lo? Acho que já basta de me lamentar. - De súbito, ela colocou os pés para fora da cama e se levantou. Parecia estar há um tempo sem se arrrumar - Eu tenho uma coisa que eu gostaria de te pedir. É indelicado com uma visita. Mas eu não consigo fazê-lo... - olhou em volta, para aquele bando de remédio no chão - Poderia se livrar disso, por favor? Esses remédios... são todos horríveis e mesmo assim não consigo me livrar deles. Não posso pedir a Daryl, porque parece muito embaraçoso... e muito menos aos funcionários, porque eles simplesmente não me ouvem - suspirou e começou a se encaminhar para outra porta menor que havia no quarto, assim, sem cerimônia. - Vá atrás do Daryl, querida. Eu preciso de um banho para recompor minha dignidade.
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeDom 19 Jun 2016 - 16:07

~*Lily*~

Lily olhou triste e com um leve brilho de dor no olhar. Doía ouvir a outra dizer que havia gostado de cometer seus crimes. Ela lembrava seu pai naquele aspecto... Mas ao contrário dele, Marguerite parecia estar arrependida do que fizera em seu passado sombrio.

- Eu sei, senhora Marguerite - falou baixo - Eu... eu vi o quarto trancado... e o porão também... Daryl também me contou sobre a avó dele... Eu sei de tudo... - contou e suspirou - Seu filho não é mais um bebê... Ele não é mais indefeso, sabe se cuidar e está disposto a cuidar da senhora também... Seu passado pode ter tido coisas ruins, muito ruins... Mas o importante é que a senhora se mostra arrependida e isso é um bom sinal... É um sinal de que a senhora ainda tem lucidez dentro de si e pode se curar, que ainda pode lutar... Sinal de que quer mudar. Pode lutar contra isso. E não sozinha dessa vez - insistiu - Eu gastarei a minha energia porque acho que a senhora vale a pena esse gasto - sorriu bondosa - E prefiro faze-lo enquanto ainda é possível. Por favor, tenha esperança... Eu tenho - suspirou - E não se preocupe. Eu prometo que independente do que acontecer eu vou cuidar do seu menino, assim como ele cuida de mim.


Negou com a cabeça com o olhar mórbido da sogra. Uma faísca energética brilhou em seus olhos bicolores. O olhar de Lily deixava evidente a ela que desistência não era uma opção. Não importava que tivessem medo dela. Lily não tinha. E mesmo se tivesse continuaria a lutar, por Daryl e a família dele. Por aquela mulher que mal conhecia mas já sentia tanta empatia. 

- Obrigada... - agradeceu baixo, de coração - Obrigada por considerar as minhas palavras... Caso queira conversar, ou apenas um pouco de companhia, a senhora pode me chamar, ok? 

Ouviu o pedido dela e olhou para os remédios espalhados. Prontamente se levantou e começou a junta-los para levar embora. Logo havia juntado tudo e enrolou em um pano sujo jogado que encontrou por ali, já que não teria uma sacola naquele local de aparência antiga. 

- Sim, senhora. Vou ir ver onde ele está. Caso precise de algo, é só me chamar. Boa noite - despediu-se e saiu para lhe dar privacidade.

Então saiu atrás de Daryl com aquela trouxa na mão. A preocupação voltou a tomá-la. Agora que havia resolvido um dos problemas, se concentrava no outro: Daryl enfurecido. Onde ele teria ido? Esperava que a discussão com Pierce, o que ela imaginava que ele tinha ido fazer, não houvesse saído de controle. Não ouvira gritos e nem explosões, esperava que fosse um bom sinal. Caminhou até a escada e parou no topo dela.

- Daryl? - chamou alto, esperando que ele ouvisse com sua audição vampírica - Mon cher? - E aguardou alguma resposta.
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeDom 19 Jun 2016 - 16:50

A vampira não podia ver, mas a loira tinha um leve sorriso no rosto, enquanto esperava a nora sair, de costas. Sentia uma injeção de energia muito melhor e legítima do que aquela com remédios. Tinha que ter coragem daqui para frente. Achava que não havia mais ninguém esperando por sua recuperação, mas estava errada.

Ao andar pelo corredor, Lily já podia ouvir um leve burburinho. Cochichos de humanos como da última vez. Quando se aproximou da escada, no andar de baixo, identificou que dessa vez vinha de uma pequena comoção. Afastados e quase encostados na escada, alguns empregados se amontoavam atrás de Peggy, que mantinha a mão cerrada no peito, mantendo uma postura firme que não condizia com seu rosto tenso. Entre elas, estava uma anormalmente quieta Daisy de olhos arregalados. Os ruídos que saíam dali era cochichos muito pensados. Do outro lado, mais próximo à porta, estava Carl, que espiava para dentro de forma tensa.

Para dentro da porta 'secreta' daquele mundinho dos empregados, parecia anormalmente quieto para tanto medo, mas pelo menos Lily já sabia exatamente onde estava seu namorado. Poucos minutos depois, talvez por conta de seu chamado, já havia mais movimento lá dentro e no instante seguinte havia uma mala de mão para o lado de fora. Um Pierce amarrotado ajeitava a gravata e lançava a Carl algum olhar intimidador. O rapaz, com um inicial medo, ajeitou a postura e soltou um sorriso, para Lily. Pierce fez o mesmo movimento com a cabeça na direção da menina, revelando seu rosto com uma marca. Aparentemente, uma discussãozinha mais leve do que a prevista, exceto pela gola da roupa chamuscada. O loiro virou o rosto em desprezo, praguejando mentalmente cada um dos presentes.

Atrás dele, saiu Daryl, com olhos menos furiosos, mas agora tão sérios que praticamente obrigaram o empregado a dar passos em direção a porta. Foi só quando ouviu o barulho da porta batendo com força que ele espiou a namorada no andar de cima.
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeSeg 20 Jun 2016 - 15:02

*~Lily*~


Os burburinhos surgiram conforme andava, deixando-a cada vez mais preocupada. Os humanos estavam agitados e dessa vez aquilo parecia um mau sinal. Olhou para baixo e viu os empregados juntos à uma Peggy em posição de defesa. Carl também estava ali espiando aquela entrada discreta para a parte destinada a eles, com certeza era ali que seu namorado estava. O silêncio quase palpável também estava a deixando tensa.

Esperou silenciosa como os demais e ficou em alerta quando ouviu uma movimentação lá dentro. Estava pronta para ir em auxílio de seu companheiro quando Pierce saiu amarrotado junto à sua mala. Devolveu um olhar firme a Carl e deu um leve aceno com a cabeça, como se dissesse que ele estava correto em se manter firme diante de seu intimidador. Um lado de Lily ficou aliviada que a discussão não tivesse resultado em nada mais sério, seu lado ruim discordava e achava que Pierce merecia ter recebido muito mais do que um leve soco e uma chamuscada. Mostrou as presas de forma hostil para ele e rosnou baixo com os olhos vermelhos. Não se intimidaria por aquele homem e também estava disposta a proteger os outros dele. 

Lily acompanhou o ex-valete com o olhar e só conseguiu relaxar depois que a porta bateu. Voltou a olhar os demais e seus olhos encontraram os de Daryl. Então voltou os olhos e os dentes ao normal e se desarmou da postura agressiva. Desceu as escada pulando os degraus de dois em dois até parar diante dele. Só não o abraçou porque ainda segurava firme aquela trouxinha com as duas mãos.

- Você 'tá bem? Ele fez algo com você? - perguntou baixo e ligeiramente preocupada, depois olhou para Peggy e Carl - Ele fez algo mais com vocês? - Depois que recebeu as resposta, voltou a olhar o namorado - Precisamos conversar a sós, mon cher - falou suave, porém séria.
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeTer 21 Jun 2016 - 8:36

A reação de Lily espantando selvagem o loiro da casa causou uma cena extra. Daryl aprovou, com um meio sorriso mostrando suas presas, sem sair daquela postura séria. Carl rosnou baixo e mesmo com o rosto machucado, imitou o gesto de Lily com um orgulho ferido, sentindo uma pequena libertação de poder enfrentá-lo daquela forma. Peggy não reagiu quando os olhos de Pierce encontraram os dela, mas até isso era novidade. Em vez disso, ela virou o rosto, séria, repreendendo-o.
E assim foi embora, sem aliados e mais expulso do que imaginava.

- Está tudo bem - disse Daryl, bem mais calmo. - Ele sabe que não pode voltar aqui.

Estava satisfeito consigo mesmo ao ver a reação da namorada com ele. Quando saiu do quarto de Marguerite imaginou tantas coisas que poderia fazer com aquele empregadinho atrevido, mas tentava lembrar a todo momento a expressão de dor que Lily fizera ao ver seu amigo machucado. Não queria se igualar a ele e o esforço para não "assustar os empregados" foi grande. O resultado tinha sido aquela pequena demonstração de quem poderia se tornar, o que certamente o outro não estava esperando. Pierce teve a certeza de que Daryl não teria problema nenhum em matá-lo, se não fosse a trava imposta pela existência da garota, mas já que ela obviamente o detestava... sabia que ninguém o protegeria.

Agora reparara na trouxinha que ela trazia, sentindo falta daquele abraço que não veio. Ele a cumprimentou com um selinho e depois olhou para aquilo que segurava.

- E isso...?


Carl sorriu largamente, orgulhoso de si mesmo. Sentia como se tivesse conseguido espantá-lo com seu próprio esforço!
- Não, senhorita. Foi tudo muito rápido... Obrigado - fez uma leve mesura.

- ... Não... - respondeu Peggy, visivelmente magoada. A verdade é que tinha conversado com o loiro, mas ele tinha sido apenas um tremendo estúpido, apesar de seus sentimentos e apoio por anos, mas, é claro, isso não era um assunto para dividir com eles.

- Caramba... - soltou Daisy, sem sair de trás de Peggy. Como crianças, os empregados cochichavam entre si.

- Certo, o espetáculo acabou por hoje. Quero todos em seus quartos, estão ouvindo? - declarou Peggy, indicando a porta.


Daryl fitou Lillian e de repente lembrou que a tinha largado sozinha com a mãe em estágio de loucura. Arrependia-se. Mas tinha sido tomado por uma força maior que ele. Assentiu, oferecendo o braço para ela.
- Vamos sair daqui.

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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeTer 21 Jun 2016 - 11:59

~*Lily*~


Lily suspirou aliviada com a possibilidade de Pierce nunca mais voltar àquela casa. Os demais estariam mais seguros assim. Correspondeu ao selinho e não respondeu de imediato o que era a trouxa em suas mãos, deixaria para fazê-lo quando não tivessem tantos olhares curiosos por perto. Sorriu para Carl, feliz com o orgulho próprio dele renovado, devolveu a mesura com um aceno com a cabeça. Notou a mágoa de Peggy, sem entender, mas não era hora e nem momento para fazer alguma pergunta. Ouviu Daisy e olhou para ela, dando um sorriso sem graça, ainda sentia um certo embaraço pela confusão, mas ficava feliz que ela estava bem.

Logo Peggy voltava a botar ordem no local e ela observou os empregados se dirigirem aos aposentos dele. Então olhou para o namorado e viu que ele oferecia o braço a ela. Olhou para a trouxa nas mãos e para ele, com um olhar um pouco confuso, ela estava visivelmente enrolada pensando como conseguiria segurar aquilo e dar o braço a ele ao mesmo tempo. Ajeitou com cuidado para conseguir segurar o pano com apenas uma mão para poder segurar o braço dele com a outra.

Deixou que o vampiro a guiasse para um lugar mais reservado onde pudessem conversar realmente a sós. Olhou ele primeiro em silêncio e então suspirou e colocou a trouxa sobre uma mesa, abrindo e revelando aqueles remédios, então tirou o outro que havia posto dentro do bolso também.



- Eu conversei com a sua mãe - ela falou e virou para ele, seu tom deixava claro a importância daquelas palavras - Eu acredito que a sua mãe possa ser recuperada, Daryl... Tenho quase certeza que podemos fazer isso, com os cuidados certos - ela sorriu de leve e resumiu a conversa que havia tido com a mãe dele - Olhe só, mon cher... Esse é o primeiro sinal de que ela quer melhorar... Ela mesma me pediu para que eu tirasse essas drogas de lá, que sumisse com elas... Consegui um diálogo franco e... fico feliz que ela tenha me aprovado para você... Mas não posso dar as costas para ela... - olhou os remédios e depois ele - Eu havia separado alguns comprimidos porque achei que você iria querer levar para serem analisados. Que você iria querer saber o que estavam dando pra sua mãe. Os separados estão aqui nesse potinho - ela o abriu e catou um de cada que viu diferente e tacou ali, depois fechou e voltou a pousar o objeto na mesa - Eu... Eu ia me livrar deles, como ela me pediu, mas eu acho que é você quem deve fazer isso - falou serena, olhando-o - Queime-os, Daryl... Queime-os até que não reste nada além de cinzas... Queime-os junto a esse passado ruim... E deixe o que é bom renascer dessas cinzas - o incentivou. 
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeQua 3 Ago 2016 - 11:09

Daryl ouviu as palavras da namorada muito sério. Tinha um misto de sentimentos em relação a tudo que ela revelava. Tinha um pouco de remorso de tê-la largado com sua mãe enquanto gritava, mas ao mesmo tempo a admirava por ser tão pura de coração. Tinha um traço de vergonha pela mãe, mas vontade de defendê-la após descobrir toda a culpa do valete de seu pai.  Depois, ficou surpreso que a mãe tivesse aprovado o relacionamento, mas ao mesmo tempo já sabia. Lily conquistava qualquer um com sua espontaneidade. Aos poucos um sorriso leve foi se formando. Olhou então os remédios. Estava bem preocupado com o tipo de droga que estavam dando a ela. Achava que talvez fosse pior do que imaginava. Então aquela proposta de renovação era exatamente o que ele estava precisando. Mais uma vez, Lily o salvava. Sentiu uma emoção mais forte dentro dele, então apenas assentiu lentamente, olhando-a nos olhos depois.


-Obrigado - falou simplesmente - De novo. - fez um leve carinho em seu rosto e em seguida caminhou até um sino perto da parede, que ele puxou. - Acho que devo isso a ela - comentou.

Logo era Peggy em pessoa que aparecia saindo por uma porta na parede. Parecia preocupada e urgente.

- Senhor? - seus olhos estavam confusos e quase gritavam para saber o que era. Tinha medo do que poderia ser em tão pouco tempo após o incidente.

- Quero que vá chamar a Madame Marguerite. Traga-a até a sala de estar. Além disso, peça para algum dos seus deixar as caixas do senhor Pierce pronta na sala.

- Sim, senhor - ela fez uma reverência respeitosa, de certa forma mais aliviada e sumiu pela porta em seguida.

O vampiro recolheu os remédios remanescentes, guardando o pote em um bolso diferente, e ofereceu o braço à namorada

- Só mais um pouco e essa casa terá um primeiro final feliz em muito tempo


Em seguida, encaminharam-se à sala de estar. Quando lá chegaram, as tais caixas estavam empilhadas, mas quem quer que tivesse deixado isso lá, já tinha voltado correndo para o quarto. Puro medo de algum evento esquisito que aconteceria. Esperaram alguns minutos, Daryl pacientemente sentou-se em um dos sofás, ao lado de Lily.

Quando finalmente apareceu, a loiro trajava um vestido relativamente simples, de cor única e poucos detalhes, ainda que continuasse um vestido vitoriano. Ela pareceu um tanto confusa e até tímida por estar naquele lugar. Caminhou pela sala olhando em volta.

- O que está acontecendo?

- Mãe - levantou-se e foi até ela, pegando sua mão. - A partir de hoje, quero que saiba que o responsável por esta casa sou eu. Se o pai tentar colocar alguém aqui dentro, eu quero saber. Eu mesmo viajo para cá e coloco essa pessoa para correr, como aconteceu com Pierce.

- O que, aquele lacaio foi...

- Para sempre. Se não for, já sabe o risco que está correndo. De toda forma... Essas caixas. Entre elas está um estoque que ele tinha das porcarias que dava para você. Isso acabou também. Lily me contou que a senhora está lutando para enfrentar esse problema, mas não quero exclui-la disso.

Marguerite pousou os olhos na nora, sua expressão era bem surpresa, quase infantil.


- Por isso... Pedi para a chamarem até aqui, para fazermos esse pacto entre nós. Eu e você, mãe. Pode fazer isso? - após vê-la balançando a cabeça positivamente, ele beijou sua mão e a trouxe junto. - Meu amor, pode jogar todo esse lixo naquela lareira?

Ele aproximou-se com a mãe na frente da lareira ainda não acesa e virou a palma da mão de Marguerite, colocando remédios em sua mão. Os olhos dela fixaram-se ali e ela tremeu. Hesitante, olhou para o lado, encontrando Lily e depois para o outro, olhando Daryl. Ficou alguns minutos apenas olhando para baixo, quando assustou com o barulho de fogo acendendo pelo poder do filho. Olhou para o casal, confusa.

- Quando voltarmos a Ambarantis, queremos que você esteja bem. Eu quero que você fique bem

Ainda tremendo, a loira jogou os remédios lá dentro e fechou os olhos, cobrindo o rosto e caindo de joelhos no momento seguinte. Chorava baixo. Não conseguia acreditar que eles a estavam libertando com tanta naturalidade.


- Deixe o que é bom renascer dessas cinzas - Daryl citou a namorada, olhando para ela, agradecido. Em seguida, aproximou-se da mãe, com um raro olhar protetor. Aquilo só tinha sido possível por causa dela.[/color]
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeQua 3 Ago 2016 - 14:26

Lily olhou aliviada conforme via o sorriso leve brotando nos lábios de seu companheiro. Sorriu com o carinho no rosto e assistiu o desenrolar da decisão do rapaz. Ficou surpresa ao ver que ele chamara a mãe ali e um tanto receosa, não sabia se Marguerite havia conseguido se acalmar o suficiente para aquela pequena reunião. Porém, ouvi-lo falar que aquela casa teria um final feliz finalmente encheu seu peito de alegria e esperança. Estava na hora do sofrimento daquela família terminar.

Aguardou a sogra chegar enquanto afagava a mão do namorado sentada ao seu lado no sofá. Sorriu leve ao ver que Daryl parecia ter enfim perdido o medo que tinha de estar perto da mãe, de tocá-la, pois ali estava ele segurando a mão dela por livre vontade e com um carinho que Lily duvidava que alguém já houvesse visto ele demonstrar por Marguerite. A morena sentia-se orgulhosa por vê-lo tomar uma atitude tão boa e responsável por aquela mãe tão maltratada pelo resto da família. Enfim Marguerite não estaria mais só.

Lily deu um sorriso bondoso para a sogra quando esta a olhou surpresa, e deu um leve aceno com a cabeça. Ela não mentiria e nem omitiria nada para Daryl, não quando era importante saber dos fatos para ajudar outra pessoa. A menina já mentira muito junto ao pai para sobreviver no passado, não queria mais aquele tipo de vida. Apreciava o rumo que tudo tomava, sem mais mentiras, sem mais sofrimento. Ou era o que ela pensava inocentemente sem saber de tudo que o próprio pai estava envolvido e tudo que ele ainda omitia ou escondia pela própria segurança dela, ou covardia dele.

Levantou-se quando o namorado pediu e pegou as caixas, pondo-as dentro da lareira, depois se afastou e aguardou do outro lado da sogra. Aguardou em silêncio o tempo que a sogra precisou para sentir-se pronta para jogar fora aquelas drogas que tanto lhe faziam mal. Olhou para ela também orgulhosa quando ela enfim jogou os comprimidos no fogo, sentia o alívio de todos tão presente que era quase palpável.

Olhou com uma expressão doce para Daryl ao ouvi-lo repetir suas palavras e se aproximou também. Agachou-se ao lado de Marguerite e a abraçou esfregando seus ombros com carinho.

- Tudo vai ficar bem agora. Conte conosco... E mesmo quando não estivermos aqui, e a senhora precisar, não hesite nos chamar. A senhora não está mais só - sorriu e deu um beijo nos cabelos dela. 
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeQua 3 Ago 2016 - 19:55

Quando se recuperou, Daryl ajudou a mãe a voltar para o quarto e mal tinha pensado no medo de se aproximar dela. Talvez sua outra personalidade o tivesse ajudado a resolver aquele problema durante a explosão de raiva contra Pierce.
Depois disso, o vampiro voltou ao quarto com Lily para descansarem.

Marguerite ainda enfrentaria problemas por causa do uso contínuo dos comprimidos, mas isso seria algo que o casal não presenciaria.
Os criados estavam terminantemente proibidos de administrar remédios para sua mãe. Qualquer mudança na administração da casa teria que ser enviada para Daryl, mesmo se isso partisse do pai. Ele estava disposto a comprar aquela pequena briga.

Na noite do encontro, Daryl já tinha perdido a vontade de comparecer. Mas agora era imprescindível marcar seu posicionamento na família de uma vez. Pelo menos, era seu plano inicial.

Em um terno clássico, ele aguardou pacientemente até que a vampira estivesse pronta e quando estavam para sair, decidiu dar uma última chance a ela.

- Você tem certeza de que quer ir? Não vou me incomodar. Não precisa fazer isso.
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeQua 3 Ago 2016 - 20:51

Lily, ao contrário de Daryl, mantinha a vontade forte de comparecer àquele baile. Não porque ela se sentia feliz e animada de uma forma infantil como era seu normal. Não, daquela vez era diferente. Havia um brilho elétrico de determinação em seus olhos bem diferente da alegria e doçura comuns para ela. Lily iria aprontar alguma coisa, ele podia ter certeza, mas talvez fosse uma surpresa diferente.

Assim, na noite do encontro, ela o mandara se arrumar no quarto dele e fora se arrumar em seu próprio quarto, dizendo que não queria ser incomodada enquanto se arrumava e que ele sequer ousasse pisar naquele quarto enquanto ela não desse permissão. Demorou horas se arrumando, muito mais do que ela demoraria por costume. 

Ouviu a pergunta dele e deu um sorriso conforme descia as escadas de encontro ao rapaz. Estava deslumbrante em um visual mais sombrio, ou gótico como preferisse chamar. Era como se tivesse guardado a Lily mais "humana" e tivesse abraçado a sua parte vampira naquela noite. Seu vestido, corpete, suas unhas e até mesmo seu cabelo consistiam em um visual preto e vermelho. As madeixar coloridas haviam sido pintadas com uma tinta vermelha que cheirava a maçã do amor e ela havia prendido em um penteado elegante.

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Parou ao lado dele e seus lábios pintados de vermelho se abriram revelando as presas em um sorriso sedutor. Ela ergueu a mão e acariciou o rosto dele com carinho.

- Não se preocupe, mon cher. Eu terei prazer em te acompanhar - se aproximou do rosto dele e deixou os olhos ficarem vermelhos enquanto dizia com uma voz mais madura e sensual - Eu serei sua dama perfeita esta noite. Farei morderem suas línguas pelo que falaram - e sorriu selvagem sem se afastar.
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeQui 4 Ago 2016 - 9:18

Daryl esperava em uma poltrona e começava a ficar preocupado que talvez a garota não quisesse comparecer ou estivesse de alguma forma especulando negativamente o que aconteceria.

Ela teria toda a ajuda que quis da criadagem, se quisesse, que a serviriam e vestiriam com prazer.

Quando Lily surgiu, os olhos dele se arregalaram com um misto de surpresa e admiração. Aquela mulher estonteante que o encantava a cada degrau o deixou boquiaberto. Não que sua Lily não fosse bela comumente, mas aquela era uma vampira segura de si e poderosa, escondendo todo o colorido meigo do cabelo para uma imagem completamente fatal.

Arrependeu-se totalmente de ter perguntado aquilo, parecendo abobalhado enquanto ainda a observava. Seus olhos até ameaçavam a mudar de cor. A vontade de ficar em casa era muito mais forte agora, mas por outros motivos.

Sem fala e seduzido, ele demorou para assimilar aquele turbilhão de feminilidade que exalava dela. Os olhos mudaram de cor após os dela e ele sorriu após aquela fala. A mão segurou-a pela cintura, aproximando o rosto e roçando as presas nos lábios dela, falando baixo:

- Tenho certeza que fará, chérie.

Com alguma dificuldade, ele soltou a cintura dela, recuando, mas sem tirar seus olhos da perfeição a seu lado. Agora sim a festa parecia especialmente divertida.

Quando saíram, Daryl a conduzia com toda elegância de um lorde e o motorista seguiu caminho pela noite. No carro, não conseguia parar de olhá-la e aquele era simplesmente o humor perfeito para encarar a família.

Percorreram cerca de 20 minutos e diferentemente da quase abandonada casa Cannigan, aquela era uma mansão vitoriana digna de filmagens, com uma extensa e bem cuidada área externa atrás do portão imponente.


O casal foi recebido por um humano bem trajado, que se curvou e os conduziu para dentro, onde havia mais funcionários, dessa vez lacaios comuns e pouco expressivos, que ajudavam no trato ao convidados.


Como contraponta à casa de Daryl, aquele lugar era muito iluminado e parecia novo apesar do estilo vitoriano. A entrada parecia a de um hotel, com uma aparência branca e limpa, mas com um ar sério, quase empresarial.

As pessoas circulavam em trajes pomposos e longos, enquanto garçons iam de um lado a outro. Daryl apenas a conduzia pelo caminho até o salão de festas, onde músic clássica era tocada ao vivo e vampiros de todos os tipos se divertiam.

Lily podia sentir, discretamente quando passavam, mas intensificado quando já se afastavam, olhares pousados nela e cochichos muito misturados para discernir, mas com certeza eram em um prazeroso tom conforme desejado por ela.

(referências)
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Da multidão, saiu um homem vestido em um terno fino, cabelos grisalhos apesar de ser um vampiro e olhos muito azuis. Era Maurice, o pai de Daryl, que prontamente veio de encontro ao casal.

- Meu filho! - abriu um pouco os braços, falando alto teatralmente com um sorriso e de repente todos olhavam sem fingir discrição.

- Quero lhe apresentar minha mulher - comunicou Daryl, orgulhoso e ao mesmo tempo em sua melhor forma de lorde. Houve um sincero espanto vindo de um dos cantos do salão que pareceu perder a respiração - Lillian Sorel.

Para um vampiro, era bem fácil ouvir qualquer conversa daquela, então era como se cada palavra estimulasse uma reação de um canto da sala. O pai virou-se para a garota e se por uma fração de seguro a mediu dos pés à cabeça, disfarçou magistralmente, com um sorriso, esperando que ela lhe oferecesse a mão. Ou talvez fosse só um teste.
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeQui 4 Ago 2016 - 14:47

Lily sorriu divertindo-se com a forma que Daryl a admirava abertamente. Achava fofo e ao mesmo tempo a excitava como ele parecia encantado e tentado a desistir de ir na festa por um motivo bem carnal aos dois. A mudança dos olhos dele para vermelho a fizeram lamber os lábios, as presas roçando a provocavam para enlaçar seu pescoço e beijá-lo com paixão e, no fim, acabariam não saindo mesmo dali. Mas mesmo que ela também se sentisse tentada por ele, não iria desistir de sair depois de tanto tempo preparando-se para o evento. Havia até mesmo pedido algumas aulas a mais de etiqueta para Peggy, já que não queria incomodar a sogra.

Acompanhou-o até o carro e sorria com seus olhares sobre ela. Apesar do sorriso confiante e do olhar ainda com toque sedutor, suas bochechas estavam levemente ruborizadas, ainda havia uma parte da Lily menininha dentro de si apesar da postura de femme fatale

Admirou a mansão vitoriana elegante e bem cuidada, seus olhos brilharam ao ver como tudo era tão bem cuidado. Sentia-se ainda mais dentro de um filme de época do que antes. Andava ao lado dele, deixando o rapaz a guiar como se fosse quase um troféu ou um adereço a ser exibido para todos os outros convidados. Normalmente ela não gostaria de ser exibida como um simples objeto pertencente a seu companheiro, mas aquela noite era uma exceção. Ela sabia que o comportamento daqueles vampiros antiquados era completamente diferente. Naquela noite ela estaria ali para orgulhar seu companheiro (ou provocar a família dele mostrando que poderia ser tão... "civilizada" quanto suas mulheres). Assim, seguia como uma perfeita dama, com um sorriso suave nos lábios, seguindo silenciosa ao seu lado enquanto sentia os olhares sobre si. Estava satisfeita com a forma que a olhavam, era o que ela queria, mostrar ser a dama mais deslumbrante do evento.

Então surgiu da multidão o homem que foram encontrar. A menina queria agradar o sogro e mostrar que era digna de seu filho, mas ao mesmo tempo tinha vontade de se impor e dizer que ela não estava ali para seguir as regras deles e que teriam que aceitá-la como ela era porque se recusava a se submeter a padrões ridículos, machistas e retrógrados. Agiria de acordo com o desenrolar da situação. Eles mesmos condicionariam se Lily agiria como uma garota boa ou uma garota má.

A menina sentiu o espanto vindo do canto do salão quando Daryl comunicou que queria apresentá-la como sua mulher. Olhou discretamente na direção para ver quem estava tão surpreso, então voltou a atenção para o vampiro diante de si. Se Lily não soubesse o quão odioso e canalha ele era, poderia ter simpatizado com o ar charmoso do homem e seus curiosos cabelos grisalhos.

Elegantemente, antes de mais nada, a menina segurou as laterais do vestido e se curvou em uma reverência feminina, conforme Peggy havia ensinado que ela deveria se portar. Então voltou a olhá-lo e sorriu, não tímida como uma jovem fazendo charme e sim como uma mulher confiante, depois estendeu a mão delicadamente para que o vampiro a beijasse ao invés do aperto de mão que ela normalmente faria.


- É um prazer conhecê-lo, senhor Basil - o cumprimentou polida por seu sobrenome (que fizera questão de pesquisar antes para aquele momento) enquanto olhava diretamente em seus olhos com toda a força de sua personalidade.
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeTer 1 Nov 2016 - 8:08

O pai de Daryl esperava qualquer coisa, menos aquela mulher estonteante que estava naquela festa. Tinha ouvido algo sobre uma "garota insolente", "pivete esquisita", "mocinha iludida" e vários adjetivos negativos vindos de seu valete pessoal. Aliás, esse era um motivo para odiar bastante aquele casal, inclusive seu filho.

Teve tanto trabalho para transferi-lo para aquela casa e fazê-lo de espião e de repente, uma peça inesperada em seu xadrez, e estava derrotado naquela pequena batalha.

O detalhe estava ali diante dele. Ele segurou sua mão com um cuidado de quem lida com uma rosa, beijando devagar o nó dos dedos, mantendo os olhos nos dela. Que belo exemplar de mulher seu filho trazia para casa... Olhando-a de perto, tinha uma ideia completamente diferente. Tinha até discutido com seu filho sobre ela, mas não imaginava que ela fosse desse jeito.

Arriscava a pensar que, se já não soubesse histórias sobre ela, gostaria de mostrar à jovem o que anos de experiência poderiam fazer de melhor a um homem. Fora assim com Isabelle até que ela não aguentasse mais e se afastasse, e seria assim com qualquer uma... afinal, que respeito devia aquele filhote de Cannigan que começava a desvirtuar seu caminho?

Sorriu para o filho em seguida. Gostava da ideia de que sua cria não fazia ideia de como ele era de verdade. Ainda o via como pai, como bem ensinara a respeitá-lo.

- Seja muito bem-vinda à minha casa, senhorita  

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Sua voz era pesada e um pouco rouca. Era de se entender por que a pobre Marguerite ainda sofria por aquele homem. Por uma fração de segundo, voltou a olhá-la. Talvez muito mais do que deveria e ela percebia isso. Era o tipo de olhar penetrante que um homem nunca deveria direcionar à namorada de seu filho. Mas o desgraçado era experiente. Logo

A atitude era vista simplesmente com surpresa por Daryl, que, talvez protegido por alguma coisa em sua mente, não desconfiava nesse sentido de seu pai e esperava um  tratamento de desprezo semelhante à conversa que tiveram em outra noite. Esperava inclusive alguma atitude ruim em relação a ele depois do que fizeram com o valete. Suas preocupação o escondiam da verdade.

Ele sorriu de leve, orgulhoso de ter um prêmio de calhorda na testa e em seguida parou todo o salão, bradando ao quatro ventos:

- Senhores, esta é minha nora! - anunciou para todo o salão, girando o corpo, de mãos abertas para o mundo. - Música, por favor - Basil saiu com um sorriso misterioso no rosto atrás de uma bebida.

Aquele anúncio foi como o comando de um imperador para seus gladiadores. Logo não havia outro assunto no local que não fossem comentários sobre ela. Se Lily queria causar impacto, tinha conseguido. Causava inveja em vampiras das mais velhas às mais jovens. Conseguia distinguir desde um "Linda" admitido entredentes até um "onde ela conseguiu esse vestido?", "Ele está bancando bem essa garota", "Quanto tempo irá durar?", "Ela já conheceu a mãe?", "Eu não conheço, de onde é?", "Parece uma princesa", "Eu sabia que devia ter apresentado vocês no ano passado".

O fato é que ninguém conseguia falar de outra coisa.

Daryl não estava incomodado com aquilo. Não naquele humor. Ele prontamente segurou sua dama pela cintura e a trouxe para perto, firme e possessivo.

- Estão querendo vê-la desesperadamente. Então vou mostrá-la para todos. Dance comigo. - - havia tanto desejo quanto orgulho em sua voz. Tantos anos e embora nunca tivesse planejado, no fundo sempre quis causar tamanho reboliço entre a família com uma escolha que o fazia imensamente feliz. Aquilo jamais tinha acontecido em sua vida. Ser o protagonista o fazia sentir-se detentor das cartas do jogo.

Ele passou a deslizar com ela pelo salão, respeitando sua companheira. Algumas vozes, as mais agressivas, foram obrigadas a engolir as palavras. Era indiscutível que eram o casal mais belo daquele lugar em anos. O pai de Daryl também a admirava de longe, discreto, tomando seu cálice de sangue.

- Você é espetacular. Tão bela e maravilhosa que eu poderia roubá-la para sempre - comentou ele, mais baixo, enquanto deslizavam pelo local. Ao final da música, ele a puxou para perto. O olhar brilhou em vermelho e desviou do dela uma vez, encontrando o pai em uma sacada. O outro Daryl sabia muito bem o que queria dizer com aquilo. Com um sorriso satisfeito, ele a beijou com luxúria.

Era tudo uma grande afronta para alguns faladores e dava um recado claro aos mais conservadores de que deviam cuidar de suas vidas. Houve aplausos e finalmente as pessoas puderam voltar a seus afazeres. Pelo menos, a maioria. O patriarca olhou a cena sentindo uma mistura de gosto pelo afronte e indignação, rosnou baixo e bebeu de um gole só o restante da taça de sangue que carregava. O filho não era totalmente estúpido, concluía, com o orgulho em chamas.

Daryl a soltou, sorrindo mais normal agora, voltando a ser o que era.
- Minha família é... espalhafatosa. Bem-vinda - disse finalmente.
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeTer 1 Nov 2016 - 14:00

Lillian olhava em silêncio enquanto Maurice beijava sua mão. Mantinha o olhar firme e o sorriso suave nos lábios sem demonstrar estar abalada com o jeito que o sogro discretamente olhava. Podia-se dizer que dissimulada até fingia não ter notado o jeito que fora “devorada” por aqueles desprezíveis olhos azuis. E, mesmo que fingisse que não, sentira-se irritada por aquela ousadia e indignada pela falta de respeito do sogro, nenhum homem deveria cobiçar a mulher do próximo, principalmente se o “próximo” fosse seu filho.
 
A mulher preferiu não mencionar a atitude do homem para Daryl. Sabia o quanto o namorado era esquentado e que provavelmente ficaria furioso e tentaria afrontá-lo de alguma forma. Além disso, Daryl não parecia ter notado os olhares discretos, mas indecentes, de seu pai. Ela poderia manter uma máscara até o fim daquela festa e fingir que não havia nada de errado. Não daria o gosto do velhote destruir a sua noite que tanto se esforçara para que fosse perfeita.


- Obrigada, Sr. Basil – agradeceu formalmente.

Foi então que seu lado mais sombrio a atiçou. Por quê não devolver a ousadia de Maurice com algumas provocações. Ah, aquilo seria divertido, mostrar o quanto ela poderia ser atraente e ao mesmo tempo deixar claro que ele não poderia ter aquilo que desejava. Não era uma vingança, porque aquele homem merecia muito mais pelo que fizera à família Cannigan, mas seria um ato de rebeldia contra ele. Sendo assim, a despeito do desprezo por Maurice, devolveu-lhe um sorriso doce e encantador quando olhada pela segunda vez. Que o jogo começasse. 

Sorriu para o salão quando foi anunciada e olhou discretamente ao redor, muito satisfeita ao ouvir todos aqueles burburinhos sobre ela. Sentia-se orgulhosa de chamar tanta atenção positivamente, ela queria orgulhar Daryl naquela noite e provar que não era apenas uma garotinha tonta e desajustada, e sim uma mulher que merecia estar ao lado dele e era cobiçada. E era claro que ao invés de ficar brava, se divertia com os comentários maldosos e invejosos dos demais convidados.

Sorriu quando Daryl a trouxe mais para si e ainda mais com as palavras dele. Ficava feliz ao sentir o tom satisfeito e orgulhoso em sua voz, era muito bom ver que ela conseguira fazê-lo apreciar o momento pelo qual até horas atrás ele detestava pensar. 

- Será um prazer dançar com você, mon Cher. 

Colou o corpo ao dele e bailou ao som da música clássica. Nesse momento agradeceu internamente a ajuda das criadas da casa Cannigan e as aulas de dança que tivera com eles e com o namorado. Seu rosto corou com o elogio e ela deu um sorriso mais doce para Daryl.

- Você não precisa me roubar, my Love. Eu já sou sua, e somente sua – ronronou.

Então a música parou e ele a puxou mais para perto. Acompanhou o olhar rubro dele para o pai e de repente ele a beijou sem pudor no meio do salão. Lily ficou surpresa por um momento, mas logo em seguida correspondeu ao beijo com igual desejo enquanto afagava seu rosto. Ela o olhou quando ele se afastou e brincou sorrindo:

- Que vigor, mon chér. A quanto tempo planejava me agarrar no meio do salão desta forma? – riu baixo – Acho que ser espalhafatosa não é um problema para mim, não é? Sabe, a garota arco-íris – riu baixo de novo.
 
Se aproximou e o abraçou apoiando a cabeça em seu peito. Ainda naquela posição, ela ergueu o olhar para Maurice e sorriu provocativa para ele com um olhar desafiador que dizia “veja, porque você não pode tocar”. Então se afastou e voltou a olhar para Daryl.

- O que pretende fazer comigo agora? Dançar de novo ou me apresentar para seus parentes mordidos de ciúmes? – perguntou baixo com um sorriso sapeca – Eu gostaria de beber algo também. 
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeTer 1 Nov 2016 - 15:08

Maurice estava em seu lugar, repondo uma taça de sangue e olhando o casal de forma hipnótica.

Daryl sorriu, um pouco sem jeito. Tinha sim passado um pouco da conta, mas era tão difícil se controlar com ela daquele jeito e tantos olhares em volta!

- Vou pedir algo para você. Alcoólico? - perguntou, preocupado com as alterações de humor da namorada, mas permitindo que ela escolhesse.

Em seguida, ele a conduziu pela mão para perto de uma mesa com alguns aperitivos. Um garçom logo surgiu ali e ele pegou uma taça para ele e outra para ela, de seu agrado.

Estava estranhamente cheio de si naquela noite. Não demorou muito para uma vampira de cabelos castanhos claros, muito branca, saltitar até eles com um sorriso duvidoso no rosto.

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- Primo!! Quanto tempo!! - a garota estendeu a mão, delicada, e depois olhou Lily, da cabeça aos pés, mas sempre esbanjando fofura - Oii! Nossa, que linda, é quase que nem a Isabelle. Tudo bem? Eu sou a Jessica.

Atras delas, outras duas jovens de cabelos cacheados observavam.

- Boa noite, Jessica, esta é a Lilian - completou o quanto antes - Como estão?

- Ah, está tudo bem. Mamãe subiu para tricotar com o tio... você nos pegou de surpresa. Quer dizer, todo mundo sabia que haveria uma namorada hoje, mas ninguém esperava que... bem, você está diferente.

- Eu suponho que esteja.

- E ela já conheceu a.... - ela até abaixou o rosto para falar, mais baixo, mas foi cortada imediatamente

- Minha mãe? Sim, elas se tornaram amigas

- ~~Amigas~~? - agora sim a menina a mediu sem nenhuma discrição - Mas então o tratamento da tia está fazendo efeito mesmo?

Daryl nitidamente se segurou para não agredir a moça ali. Então o pai contava daquelas coisas abertamente, como se a mãe fosse um show de circo.


Última edição por Luthica em Ter 1 Nov 2016 - 19:20, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeTer 1 Nov 2016 - 19:06

Lillian relutou. Na verdade, ela queria sim beber algo alcoólico, mas tinha medo de acabar passando dos limites. No entanto... Ela não se sentia bem ela naquela noite. Era uma Lily mais madura, menos menina, a parte de si que era uma mulher decidida e que estava preparada para ser jogada naquele ambiente e sobreviver impecável. Então talvez um pouco de bebida não fizesse assim tão mal. E gostou dele ter dado aquele voto de confiança a ela.

- Sangue com um toque de vinho, por favor – ela pediu para Daryl e o seguiu até a mesa dos aperitivos.

Lillian  pegou um aperitivo, um canapé, e comeu com calma enquanto o garçom os servia. Pegou a taça oferecida pelo namorado e sorriu enquanto fazia um rápido brinde com ele.

- A nós, my love.

Mal haviam terminado de brindar quando uma vampira loira se aproximou e a analisou dos pés à cabeça. A Lily comum teria ficado feliz com todos aqueles sorrisos, mas não era a Lily ingênua que estava ali e sim sua parte madura, que sabia muito bem o quão falso era aquele sorriso da loira. Ainda assim, sorriu de volta mantendo a polidez.

- É um prazer conhecê-la, Jéssica – cumprimentou educada.

Não sabia quem era Isabelle, mas pelo jeito que a garota falou, talvez fosse uma antiga namorada de Daryl. Assistiu a conversa em silêncio até que Marguerite fosse mencionada. Notou que o namorado não ficara nada a vontade com o rumo que a conversa estava tomando, então resolveu tomar as rédeas da situação.

- Sim, eu conheci a senhora Marguerite. Fico feliz que nós duas pudemos nos entender, pelo que soube nenhuma outra senhorita conseguiu ser aprovada por ela .

Disse aquelas palavras com toda a calma no olhar e na voz, mas estava deixando claro que ela conseguira muito mais do que nenhuma outra e que não deveria ser tratada como apenas mais uma namorada qualquer.

– Infelizmente, ao que parece o tratamento anterior da senhora Marguerite se mostrou ineficaz. Mas por algum motivo pareciam insistir nele... Se houvesse um pouco mais de paciência a atenção, com certeza as coisas teriam sido bem melhor – ela alfinetou e deu um sorriso. Se Maurice queria contar a todos o estado de Marguerite, então Lillian ficaria feliz de contar também que parte do problema era dele – É claro que pode ter sido apenas um erro, essas coisas acontecem, não é? É difícil lidar com pessoas doentes, nem todos tem o que é necessário – sorriu novamente e tomou um gole do vinho, ainda olhando fixamente para a garota – Mas eu ajudei a senhora Marguerite a encontrar uma forma mais eficaz de tratamento... Tudo o que ela precisa agora é de paz e sossego para melhorar, sem receber “visitas incômodas”... Aos poucos ela voltará a se tornar a boa mulher que no fundo ela é. 

Sorriu com falsa doçura após a última alfinetada e se aproximou mais do namorado, tomando mais um gole do vinho. Estava pronta para continuar a conversa caso a menina intrometida quisesse continuar.
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeTer 1 Nov 2016 - 19:25

Off: Já acabou, Jessica?

on:


- Verdade? Fico curiosa para saber como vocês se deram bem - a prima admitiu, ouvindo o restante com uma maldosa esperança.

Daryl sorriu orgulhoso da resposa de sua parceira. Ele envolveu sua cintura e beijou seu rosto, em agradecimento silencioso. Ah, sim, uma mulher que não se intimidava, mas não era como elas. 

Jessica adorou as fofocas novas sobre a tia. Contaria para a mãe assim que tivesse a oportunidade. Achava impressionante aquelas declarações, mas não conseguia acreditar que Lily falava tudo aquilo conehcendo a Marguerite de verdade. Era um erro.

- Oh, sim, imagino. Marguerite é uma mulher adorável! Ela leva tanto jeito com crianças. Imagino como seria com netinhos! - riu, travessa. Achava que Lily não sabia do probleminha da sogra, mas estava muito enganada.

Os olhos do vampiro brilharam e instintivamente ele apertou a cintura da namorada. Infelizmente ele não conseguia pensar em nenhuma palavra para responder a ela, apenas queria agarrá-la pelo pescoço e jogá-la na parede até pedir desculpas em soluços! Não poder fazer isso era frustrante e a loira sorriu amável e triunfante, aproveitando-se da situação.
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeTer 1 Nov 2016 - 19:57

Lily continuou sorrindo, apesar de um vislumbre de raiva passar por seus olhos. Aquela família não tinha mesmo um pingo de decência. Mas por sorte, a jovem já sabia de toda a história.

- Ah, tenho certeza que sim... Afinal, para criar um homem maravilhoso como Daryl é, só sendo uma mulher com muito jeito para crianças. Afinal, conseguir um resultado tão bom tendo que cuidar do filho praticamente sozinha sem o apoio do resto da família não é fácil, não é? Já que sei pai era sempre tão mais ocupado com os assuntos da família, deve ter sido algo muito difícil – ela deu um suspiro – Não temo a senhora Marguerite, apesar de tudo. Ainda é cedo para pensarmos em filhos, mas quando tivermos algum não terei receio de deixá-la cumprir seu papel como avó. Ao menos tenho certeza que ela seria uma pessoa presente na vida de nossos filhos – e sorriu para Jéssica.

Segurou a mão de Daryl em sua cintura e afagou para acalmá-lo, depois beijou sua bochecha com calma.
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeQua 2 Nov 2016 - 9:35

off: perdi meu post todo T_T espero que ainda esteja legal assim.

on:

- Bem, é verdade, que precipitada eu fui de pensar em netos, não é? Bem, lindinhos, vou deixar o casal em paz.

Apesar de tudo, Jessica estava feliz de ainda ser capaz de incomodar com aquelas questões. Estava surpresa pela postura madura e consistente de Lily, mas ainda não acreditava que os dois durariam muito. Achava impossível alguém aguentar a situação dos Cannigan por muito tempo. Isso porque não tinha visto as reais mudanças promovidas pela garota.

Daryl estava muito agradecido por tê-la trazido com ele. Fechou os olhos brevemente, resgatando a sanidade com aquele beijo.

- Obrigado... eu não sei o que eu teria feito sem você aqui. Desculpe por trazê-la para este lugar, ainda é mentalmente desgastante - admitiu. Ele terminou de beber a taça, com a mão livre e a despachou no próximo garçom. Em seguida, fez um carinho no rosto da namorada, com as costas das mãos. - Você está se saindo muito bem - sorriu, grato.

Não demorou nada para que duas novas cabeleiras loiras aparecessem. Uma delas, com cabelos mais cacheados e um vestido com decote coração prontamente se colocou entre o casal e jogou os braços para trás do pescoço de Daryl.

- Darling~  que saudade! 

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Ele a abraçou praticamente só com as mãos,com um tapinha amigável nas costas, mas ela não permitiu que ele afastasse completamente.

- Nossa, como você está cheiroso~ - ela se inclinou para cheirá-lo e quando ele deu um passo para trás, aproveitou para tentar lhe dar um selinho, que, afastada, acabou saindo no canto da boca. - Estávamos com muita saudade - ela sorriu, aproximando de novo e escorregando as mãos pelo peito dele, segurando a gravata dele. 

- Obrigado, Chris - respondeu mais sério, pacientemente segurando sua mão e tirando de lá.

Ao lado de Lily, estava outra moça loira, que só assistia à cena divertindo-se, mas tinha um ar bem mais leve do que as outras duas.

Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 Cc9209c6660f70c569c7c99be6a9ea06

- Amor de prima - justificou a outra.

- Lily, estas são minhas primas, Christine - ele caminhou até a namorada, já com o braço direito ocupado pela prima, e olhou a outra loira, que só sorriu e a cenou animada -  e Amanda. 

Enquanto Jessica era obviamente falsa, com ar de superioridade e língua ferina, Christine era um tipo de sereia vampírica, que falava e se movia como uma dança de ar. Amanda era mais como uma adolescente divertindo-se das bobagens que as amigas faziam, guardando suas impressões para si.
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeQua 2 Nov 2016 - 11:22

Off: *consola*

On:

“Já vai tarde” Lillian pensou enquanto a primeira loira finalmente ia embora. Ouviu o agradecimento de Daryl e recebeu o carinho sorrindo de volta para ele. Confessava internamente que era um tanto desgastante mesmo, mas não admitira isso naquele momento. Foi quando mais duas loiras apareceram.

De início a morena olhou estupefata para a mulher que praticamente a empurrou para o lado ao se jogar no pescoço do SEU namorado. Foda-se que era uma prima, Lillian queria esfolá-la viva pela ousadia. Seus olhos ameaçaram ficar vermelhos quando ela tentou dar um selinho, mas a menina se controlou. E achava muito bom mesmo Daryl afastá-la logo, ou teriam uma longa conversa quando chegassem em casa.

Sabia que os familiares de Daryl só estavam esperando que ela perdesse a postura e fizesse alguma cena deplorável, mas a menina não daria aquele gostinho a eles. Logo ela recobrou a postura e deu um sorriso doce.

- Amor de prima? – ouviu Amanda e voltou a olhar Christine quando Daryl as apresentou. Esboçou então um falso ar de curiosidade e comentou com os três como se fizesse uma reflexão – Bem, isto é incomum para mim. Desconhecia que fazia parte da etiqueta inglesa uma dama agir como se fosse uma cortesã .

Sorriu mais largo para a outra vampira, a doçura em sua voz agindo com classe sobre as palavras ácidas que acabara de proferir. Para entrar naquele joguete da família, até pra chamar a outra de puta Lillian teria classe. Tomou outro gole do sangue para fazer charme, então fez uma mesura segurando o vestido para cumprimentá-las.

- Sou Lillian, prazer em conhecê-las – disse em quase deboche.
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeQua 2 Nov 2016 - 20:54

A boca de Amanda fez um biquinho perfeito em formato de "o", com a frase ácida da vampira. Não parecia ofendida, na verdade, parecia concorda ou só achar o máximo que tivesse aquela lenha na fogueira. A loira virou os olhos para se certificar que a irmã tinha ouvido e com certeza tinha, pois apertou os olhos e respirou fundo, soltando o braço de Daryl para mexer nos cabelos e se recompor do ódio.

Daryl tentou ao máximo fazer uma expressão neutra, quando queria rir, mas deu um passo para o lado e viu a prima respirando pesado e ajeitando o vestido.

- É um prazer - disse sincera Amanda, que riu, achando maravilhosa aquela atitude. Seu sorriso largo e debochado irritava mais a irmã. 

- Desculpa se você se incomodou. É que eu e o darling temos muita intimidade

- Ela dava uns beijos nele - completou Amanda como quem não quer nada, louca para ver uma das duas fazer alguma coisa interessante.

- Quando eramos mais novos... - corrigiu Daryl prontamente, agora começando a ficar incomodado com aquela exposição toda.

- Mas o carinho sempre fica, não é mesmo? - Christine acrescentou.

Daryl franziu a testa olhando indignado para a prima, dando uma pequena chance para ela calar a boca e deixar de ser inconveniente. Primeiro, para ele não fazia nenhum sentido expor essas coisas infantis e idiotas. Elas estavam começando a exagerar demais e ele diria algo, mas houve um pequeno silêncio pronto caso Lily quisesse reagir.
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeQua 2 Nov 2016 - 21:34

Lillian continuava sorrindo, agora visivelmente satisfeita de ter feito aquela loira promíscua perder parcialmente a compostura. Acenou para Amanda com a cabeça, quase com um olhar cúmplice e voltou a olhar Christine. A declaração do caso antigo não pareceu incomodar a vampira (ela estava sim irritada, mas já esperava por causa do comportamento inicial daquela vaca).

- Ah, é claro... Não é como se a senhorita Christine conseguisse esconder resquícios de tal afeição... – a morena se aproximou, olhando a garota com intensidade em seus olhos bicolores – Mas já que estamos em família agora... – sorriu – Sinto-me no dever de alertá-la que a senhorita está exagerando um pouco no comportamento. Carinho sempre fica, sim... Mas como uma dama na sociedade, precisamos aprender que certos comportamentos são... inadequados, querida – falava como se ensinasse a uma criança – E, agora como sua prima, devo aconselhá-la a medir seus atos... Ou pode acabar sendo... mal interpretada, não é? Detestaria que fofocas maldosas a difamassem.

Alisou os cabelos da loira com carinho e então se afastou e voltou para o lado de Daryl, sorrindo e dando mais um gole na bebida que já estava pela metade.
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitimeQua 2 Nov 2016 - 21:59

Amanda cobriu a boca e virou o rosto, rindo descaradamente. Já gostava dela. Torcia sempre para quem estava ganhando a discussão ou quem era mais atrevido.

Christine odiou o toque e se estivessem sozinhas já teria partido para outro tipo de conversa. 

- Não vejo por que a--

- Acho melhor parar. Está triste de se assistir.

Daryl decidiu cortar, já cansado daquela discussão estúpida. Ele recebeu a namorada a seu lado, trazendo-a para perto pela cintura.

- Além do mais, ela tem razão. É melhor vocês a respeitarem porque em breve será oficialmente a minha mulher. Atitudes assim não podem ser vistas como nada além do que você já sabe, querida prima.   

- Ele te chamou de "cortesã" - explicou Amanda, sincerona. 

Christine quis mandar a outra calar a boca, mas se conteve por um fio.

- Bom, ele nunca reclamou antes! - balançou a cabeleira loura, exaltada - Quando precisar, pode me procurar, priminho, eu penso se eu te perdoo - falou magoada - Dá licença, ok? -  e saiu como um touro de salto.

- Uh - Amanda bateu palmas de leve. - Querido, parabéns - disse olhando de Lily para Daryl, parabenizando pela escolha de namorada - Essa festa está maravilhosa hoje. Me chamem para as próximas, por favor. Ah. - Olhou então para Lily. - Não é nada pessoal, sabe? Minhas irmãs são meio competitivas, mas eu sei ótimas histórias - piscou. - Mamãe vai ficar chateada, vá falar com ela depois... 

- Isso foi ideia dela?
Daryl não tinha a menor intenção de falar com a tia ou com outros parentes depois dessas cansativas apresentações.

- É... foi mesmo. Ela só está sendo protetora, acha que a tia não faz o negócio direito. Escuta, você não teria, assim, um irmão? - perguntou agora sapeca, para Lily, mudando de assunto. Daryl olhou para cima. Já estava muito cansado daquela festa. Pegou uma nova taça no caminho de um garçom e ofereceu outra para a namorada.
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MensagemAssunto: Re: Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho   Oneshot: Um lírio entre fogo e espinho - Página 5 I_icon_minitime

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