Hotel Luzian's

Hotel Luzian's

Hotel de luxo localizado na área mais nobre de Ambarantis

Assunto: Re: Hotel Luzian's Sex 1 Jan 2016 - 19:55

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Sophy chegava descaradamente na cidade, como sempre em um carro preto

totalmente vedado para a luz, ela contornou a pracinha da cidade, indo em

direção ao hotel exclusivo da cidade, onde ela deveria se hospedar, já que

tinha feito as reservas a algum tempo. Pelo menos esperava que a incompetente

de sua secretária tivesse feito as reservas. Olhando para a finas ruas da

pequena cidade, via algo démodé, clássico em suas linhas, mas não

podia dizer nada, afinal estava ali de supetão mesmo.

Ela então viu o carro estacionar, suas bagagens serem retiradas,

do segundo carro, e levadas para de dentro do hotel, ela por sua vez

olhava para o local, por trás dos óculos escuros e precisava o conforto

que iria ter, pois no muquifo que sua filha provavelmente estaria

não teria o conforto que ela tanto aprecia. Ela entrou no hotel

retirando seus grandes óculos de sol, vendo humanos

como sempre andando de um lado para o outro.

Atrás dela, estava sua secretária e seu chofer, duas coisas

que não vivia sem. ela foi ate o balção da recepção e com sua

voz mais suave, e imperiosa ela começava a falar.

- Olá. Duas reservas em nome de Alicia Sophy D'Angelys, um quarto

de luxo para mim, e um quarto simples para meus empregados. -

falou ela com sua voz imperiosa e totalmente desprovida de sentimentos,

ou qualquer que fosse a coisa que deveria ter.

Daryl

Daryl tinha voltado ao centro da cidade após a pequena discussão com Naru. Tinha que se certificar que a garota ainda não tinha feito nenhuma besteira e, é claro, guardar as evidências em um local mais ou menos seguro. Mas não era como se Orion não tivesse feito cópias de tudo aquilo para espalhar para suas vítimas. A pasta de Lily deveria estar com ele também.

Aquele desgraçado teve todo o trabalho de investigar aquela história somente para prejudicar Nero. Se fosse um homem decente, teria arrancado Lily de onde ela estava. É o que ele teria feito se não conhecesse o sogro.

Chegou um pouco tarde..., pensou vitorioso.

Não sabia se conseguiria executar o plano. Nem tinha um muito claro. O que sua outra personalidade tinha percebido é que era muito melhor focar aquela raiva toda em uma "atuação" realista. Muito mais crível do que uma atitude descomplicada e disposta a negociar. Agora ainda precisaria improvisar desculpas caso o vampiro desconfiasse de sua atitude.

Olhou em volta. Aquele hotel combinava perfeitamente com a descrição de personalidade mimada feita por Nero. Chegou até a recepção e chamou:

- Boa noite. Eu gostaria de falar com Orion Sorel. Ele está esperando por mim. - era uma mentira parcial. Mas se o outro fosse minimamente narcista já acharia essa atitude previsível.

| Orion |

O vampiro não esperava receber uma visita naquela noite. Muito menos de alguém que ele não dera o enredeço. Havia acabado de sair do banho quando ouviu o telefone do quarto tocar e atendeu.

- Alô? - ouviu a pessoa do outro lado dizer que tinha alguém o esperando na recepção. Estranhou. A única pessoa que sabia que ele estava ali era Alanis, e a namorada tinha a chave do quarto dele. Quem seria? - Peça para que me aguarde. Já estou descendo.

De jeito algum mandaria alguém desconhecido subir para um local reservado como o quarto. Não era algo nada inteligente ou seguro. Dito aquilo, desligou e se arrumou, descendo em seguida. Grande foi sua surpresa ao ver quem o aguardava.

- Senhor Cannigan - falou, olhando-o intrigado - Não esperava encontrar-me novamente com o senhor ainda nesta noite. No entanto, pergunto-me como descobristes o local onde estou hospedado se em momento algum lhe dei esta informação - falou desconfiado.

Daryl teria que ter uma ótima desculpa para convence-lo. Orion não era narcisista como Nero, podia ser confiante mas não era estúpido ao ponto de subestimar alguém. Era um dos motivos de sempre ser tão direto.

Daryl aguardou em uma poltrona perto da recepção. Ao menos o tinham chamado e Nero estava certo.

Naquele período, definia as desculpas para as principais perguntas que ele mesmo faria se de repente o loiro fosse procurá-lo.

Levantou-se conforme ele se aproximava. Se realmente precisasse encontrá-lo sozinho, sairia caçando-o por todos os hotéis da cidade naquela noite. E se parasse para pensar, ele encontraria alguém para fazê-lo.

- Ora, senhor Orion. Por acaso não pensa que é o único vampiro de alta classe que consegue informações privilegiadas nessa pequena cidade, não é mesmo?

| Orion |

O loiro não gostou de ter sido chamado com tanta informalidade por um desconhecido. Quanta petulância daquele rapaz pensar que já tinha intimidade com ele para chamá-lo pelo primeiro nome. No entanto, relevou, por hora. Se quisesse que aquele rapaz colaborasse com seus planos não poderia ser assim tão hostil com ele.

Deu um leve sorriso com a resposta de Daryl. Sim, nada impedia daquele rapaz ter algum contato que ajudasse a encontrar o loiro. Ou apenas bastante insistência e um bom nariz. Estava convencido pela resposta, mas ainda se manteria alerta. Não se devia confiar em alguém que o socava e jurava de morte.

- Está bem, senhor Cannigan. E o que fez com que mudastes de ideia? Hum? Não esqueci tão rápido o teu soco ou tuas ameaças. És assim tão volátil? Minha proposta não pareceu tão tentadora para ti antes.

Daryl

Achava muito estranho chamá-lo por "Sorel". Pois essa família pertencia a Lily e Nero. Se havia alguém que não combinava ali era Orion.

- Ah, aquilo ... - Suspirou. Se pudesse, faria de novo. Mas também se arrependia de seu temperamento incontrolável, porque além de ser um tanto vergonhoso, agora poderia executar o plano mais facilmente. - Eu... nem sei o que dizer. Não esperava o que estava naquela pasta. Espero que me entenda - fez uma pausa. - Mas também não vou pedir desculpas. Não teria como ter agido de forma diferente. Eu vim aqui porque não iria conseguir dormir, nem continuar com essa farsa .

Ele andou um pouco para o lado, tentando encontrar palavras. Começou a discursar olhando um pouco para baixo. Falava consigo mesmo.

- Se fosse só um problema meu, eu teria voltado para casa e depois poderia tocar a vida... Mas tem ela. Se eu tivesse descoberto isso sozinho, eu tentaria fazer justiça com as próprias mãos, mas lendo aquela ficha fica mais do que claro que ele é um criminoso profissional. Fugiria limpo. Mentiria para ela. Nenhuma dessas denúncias foram o suficiente. Os caçadores não conseguiram dar um jeito nele. - Só assim voltou a fitá-lo. A raiva que ainda tinha da situação ajudava bastante. Sua loucura interior também. - Então aparece você. Você sabe mais do que eu. Você é da família. Deve saber como acabar com a vida dele de um jeito pior, de um jeito que afete de verdade. Você tinha uma proposta para fazer, não tinha? Essa dúvida está me matando. Você foi o primeiro que apareceu na minha frente parecendo ter as respostas. Então eu só quero que me diga: o que posso fazer agora? O que eu deveria fazer?

| Orion |

O loiro observava o rapaz atentamente. Todas as expressões, todas as reações. Analisar o seu alvo, era algo preciso para saber qual o próximo passo a ser dado. E também porque não pretendia tomar outro soco naquela noite, o primeiro havia doído o suficiente. Sorriu calmo quando o garoto disse que não poderia ter agido de outra forma. Poderia sim... Mas era um jovem tolo que não sabia controlar os impulsos destrutivos. Assim como o irmão. A menina Lily parecia ter o mesmo dedo podre que a mãe tivera para escolher homens temperamentais.

Acompanhou-o com o olhar conforme Daryl andava de um lado para outro. Sim, nem os caçadores haviam dado um jeito em seu irmão. Bando de inúteis. Ainda não entendia o porque de não terem o prendido quando a boate fora revistada. Mas não duvidava que o irmão pudesse ter subornado algum caçador para que desse fim nas fichas criminais dele e da filha. Era a única explicação plausível que Orion podia pensar.

- É claro que sei bastante... Eu sou o mais velho, o acompanhei desde antes de seu nascimento. Vi a índole dele se formar e apodrecer... Infelizmente não pude impedir que ele se tornasse o que se tornou - negou com a cabeça com uma expressão descontente - O que tu podes fazer, jovem Cannigan?

O loiro aumentou um pouco mais o sorriso e um brilho de malícia iluminou seus olhos.

- Afaste-a dele... Convença-a que o pai é um perigo... Faça com que ela queira distância de Nero... - inclinou a cabeça levemente para o lado - No entanto... Será que tu consegues tal proeza? Será que consegues ser incisivo e forte o suficiente para afastar a tua companheira de teu sogro sem precisar contar a verdade? Conseguiria fazer com que Lillian largasse o pai sem que ela sofresse? - o loiro fez uma pausa e o encarou nos olhos com intensidade - Serias tu, quando visses que nenhuma alternativa funcionasse, homem o suficiente para fazer o pior em nome da segurança de sua amada, Daryl?

Era claro que Orion provocaria. Testaria Daryl. Veria se o garoto estava realmente de seu lado ou estaria fingindo, ficando em cima do muro até que pudesse escolher o lado mais lucrativo naquela guerra pessoal dos Sorel. Precisava saber se o garoto seria leal a ele ou apenas o usaria.

Daryl

Rixas de família eram comumente a ruína de muitos vampiros. Ele mesmo tinha um pouco de sorte de Cannigan" ser o sobrenome de sua mãe e, portanto, um lado desprezado da família e conhecido somente no tribunal e no caso de menção de histórias escabrosas da raça.

Ao menos não era uma surpresa para Nero o ódio que o irmão sentia por ele e entendia também por que o ruivo também não o suportava. Era muito prepotente. Ou talvez isso fosse porque estava do lado do sogro.

O olhar malicioso do outro era um presságio e ele até ergueu o rosto para "aguentar" o que poderia sair dali. Foi impossível controlar a expressão de raiva conforme o loiro falava.

Fazer com que Lily quisesse se afastar do pai era completamente impossível. Transformar todo aquele carinho em uma vontade de se afastar sem revelar a verdade era inimaginável...

Então seu maior objetivo era tirar dele o que o tornava bom. O namorado, a filha... Já conseguia imaginar a infelicidade de Lily com aquele ato. Largar o pai sem que ela sofresse? Por acaso isso seria possível naquele mundo? O outro sabia que era impossível fazer isso sem uma dose de sofrimento e o estava desafiando sadicamente. Devolvia o olhar intenso. Sério, engoliu em seco, esfregando o polegar no indicador do punho cerrado.

Se não fizesse isso, então o próprio Orion faria, sem o menor cuidado e provavelmente no pior momento. Aí seria tarde demais.

Sua hora vai chegar, desgraçado

Talvez ela não precisasse querer se afastar por um motivo ruim. Talvez simplesmente "acontecesse". Isso era possível. Tinha um pequeno trunfo: Nero sabia do plano e achava que colaboraria com ele. Além disso, tinha uma aliada muito carente que a namorada gostava tanto e sempre a atendia com prioridade...

Olhou o chão, sentindo-se muito mal por novamente tramar pelas costas dela, decidir o futuro da garota e criar mais situações mentirosas. Era nojento. Era um castelo de areia.

Como aquele que Nero tinha criado.

Agora conseguia entendê-lo. Era a única saída.

Ergueu o rosto, encarando-o firmemente e falou sem hesitação:

- Lily se afastará de Nero. Você tem a minha palavra. - Rosnou baixo em seguida: - Se é o único jeito...

Milhares de ideias começavam a brotar em sua mente. Cada uma incomodando mais do que a outra.

| Orion |

Havia quase um prazer sádico no olhar do loiro enquanto observava as reações de Daryl diante das palavras que proferira. Então o garoto havia entendido onde Orion queria chegar. O que havia dito não era uma sugestão, nem ordem, nem instrução. Era um intimação. Um aviso. O jovem entendera que se ele mesmo não fizesse o trabalho sujo, então Orion faria por ele. E teria o prazer em fazer da forma mais dolorosa o possível para Nero, ou seja, a forma mais dolorosa para Lillian.

Pensar naquilo era divertido para Orion. Ver o rapaz, que havia chegado ali tão confiante, de repente se encontrar encurralado pelo loiro. Era prazeroso vê-lo tentar se esquivar, encontrar uma alternativa para a armadilha que caíra. Uma criança tentando encontrar desculpas para não cumprir uma tarefa desagradável. E de torturar crianças Orion entendia muito bem. Havia tido muita experiência com o irmão quando jovem.

Olhou satisfeito quando o rapaz se deu por vencido e concordou em seguir a ordem dele. Era aquele tipo de comportamento que o nobre apreciava.

"Isso mesmo. Bom garoto. Seja obediente e serei bom com você. Me traia e também transformarei a sua vida em um inferno." pensou semicerrando os olhos e sorrindo um pouco mais.

- Muito bem, senhor Cannigan. Aguardarei ansioso por sua parte cumprida - e sorriu com deleite daquela vez, mostrando as presas.

Sim, havia ameaça naquelas palavras, uma ameaça que dizia: o tempo corre, rapaz, é melhor se apressar pois minha paciência não é eterna, já esperei tempo demais por minha vingança.

- Encontrarei-me contigo novamente quando a menina estiver... segura.

"Ou caso você falhe ou me traia."

- E então prosseguirei com a minha parte... Como entramos em acordo, creio que isto seja tudo por hoje - ele ajeitou a gola da camisa - Tenha uma boa noite, senhor Cannigan - o dispensou sem rodeios.

Daryl

Agora sim, o rapaz enxergava parte do pontencial de manipulação que Orion escondia nas mangas. Se tivesse se deixado levar pelo desespero antes de conversar com Nero, agora estaria se sentindo o pior traidor de todos.

Ouviu o discurso quase sem se mexer, como chegar ao climax do livro. As alternativas para afastar a namorada do pai era muito leves para conseguir cumprir aquele acordo. Precisava urgentemente conversar com Nero. Mas agora tinha que esperar, ou talvez Orion poderia mandar informantes atrás dele.

- Boa noite - disse sem cumprimentá-lo e saindo no mesmo momento, aliviado por não ter que ficar nem mais um segundo ali. Passou a mão no rosto. Teria mesmo essa frieza? Precisava tirar Lily fisicamente do lado do pai de forma "indolor" e agora teria um longo tempo em casa para refletir como fazer isso.

Só espero que me perdoe...

+ Victória +

A puro estava um tanto entediada em sua suíte, havia combinado com amiga Rose de levar os vestidos para a prova daquele bendito casamento. Aliás o que ela considerava uma loucura, afinal o noivo era jovem demais e tinha uma grande responsabilidade, governar os vampiros.

Resolveu fazer hora até poder se dirigir a mansão Kuran, ficar no quarto era uma boa opção, afinal fizera uma longa viagem de Veneza até o Japão, irritantemente cansativa, mas agora que chegara decidiu abrir ali um de seus ateliêr.

Caty ensaiava em seu quarto para o casamento, iria tocar na hora da cerimonia para entrada da noiva, apesar de Vick gosta da música, naquele momento queria silêncio. Por fim decidiu sair do quarto e ver um local naquele hotel onde pudesse ficar em paz e relaxar. Foi até seu closet e trocou de roupa colocando algo menos formal e mais descontraído e saiu do quarto, ao descer e passar pelo hall de entrada viu que havia um restaurante no hotel e decidiu pedir ali algo para comer e talvez um bom vinho para relaxar.

O garçom prontamente lhe acompanhou a uma boa mesa e lhe apresentou o cardápio, após escolher sua refeição pediu para trazer o melhor vinho da adega. Assim que retornou o garçom lhe serviu e deixou a garrafa a mesa para que continuasse a apreciar aquela bebida.

_Perfeito. - Diz ao ver o humano indo verificar se a refeição estava sendo preparada. _Só falta agora o sangue para aguçar o sabor. - Sorriu um tanto maliciosa para o humano que lhe serviu vendo entrar por uma porta que imaginou ser a cozinha.

Ali a puro ficou apreciando sua bebida e relaxando no silêncio daquele lugar, havia somente mais dois casais e um homem no lugar, ela achou magnífico pois não gostava de lugares abarrotado de pessoas e humanos por sua vezes a irritava.

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Um café não era mais o suficiente para aquele dia (e pode se dizer que em suca conta havia passado do terceiro copo, as coisas pareciam ter melhorado, mas havia um traidor dentro de sua equipe, e tal heresia era intolerável. a família principal era e seria sempre o bem mais precioso para aquele bando de oportunistas. Lirion remexia os relatórios enviados enquanto se preocupava mais e mais em como resolveria outros problemas. afinal do que adiantaria ser rei se não houvesse lugar para reinar?

sentado em uma banqueta no balcão do lounge, um misto de restaurante e bar mantinha um clima escuro e aconchegante. o celular sobre o balcão vibrava enquanto o moreno observava o Whisky duplo em seu copo.com um dos braços sobre o balcão, levou a outra mão a cabeça, enquanto os dedos penteavam os fios de cabelo para trás. as respostas pareciam não vir e o cerco sobre ele se fechar mais e mais.

numa atitude um tanto humana, afrouxou o nó de sua gravata e removeu o terno(apoiando a parte removida no pequeno encosto da banqueta. impaciente coçou a barba levemente crescida (coisa que detestava, mas com o pouco tempo, mau se alimentava, quanto mais cuidar da própria beleza. a camisa e o colete bem ajustados ainda eram presentes em seu vestuário um tanto quanto formal.

seus olhos tentavam não serem atraídos para o aparelho a sua frente enquanto virava a bebida levemente amarga de uma unica vez, fazendo seu rosto se converter um uma pequena careta. "Dia difícil" era o que dava para imaginar com tal atitude do rapaz que voltava a pegar o aparelho e desta vez, se voltou em direção ao salão, observando os lugares vagos e os poucos frequentadores locais, o casal pouco importava, mas a morena que estava ali sentada não era uma humana, e pelo breve olhar, percebeu que sentia muita sede naquele instante, haviam se passado uns dois dias desde que havia se alimentado de forma descente, e a outra vampira do recinto fazia sua parte mais bestial desejar por seu sangue apetitoso. ele então fechou os olhos e se voltou novamente para o balcão.

- greyn goose

+ Victoria +

Cruzou as pernas de forma elegante se apoiou no encosto da cadeira e passou a saborear a bebida. Enquanto estava perdida naquele momento de silencioso desguatar daquela bebida relaxou e deu um leve sorriso em seus pensamentos aleatórios.
Resolvera ir até aquela cidade não só pelo casamento da amiga, mas tinha um outro propósito, sua família precisava eliminar todos os remanescentes que vinham manchando a linhagem com envolvimentos em submundo e destruindo o que restou do nome honroso em toda Londres.
Ela suspirou baixo e olhou a sua volta ainda havia um casal de humanos e no bar... Um vampiro... Fechou os olhos uns segundos para sentir no ar o aroma que vinha dele o identificando de imediato.
O garçom se aproximou com a refeição iniciando com o prato de entrada, após servi la se afastou deixando a com aquela refeição. Voltou sua face a mesa e saboreou vagarosamente aquela iguaria local.
A puro notou o olhar do outro vampiro, mas resolveu fingir não ter percebido. Ela sabia que a maioria dos vampiros sabendo que era um sangue puro passavam a bajular por alguma hora de sangue do mais denso e intenso sabor... Sangue puro sem nenhuma mistura com sangue humano.
Vez ou outra entre as garfadas ela olhava em direção ao vampiro.

"Não começa Victoria..."

Repreendia a si mesma sobre os olhares ao vampiro.

Vilhelmina (Jourdan)

Após o infeliz ataque do rapaz encapuzado durante o evento de inverno no parque, Jourdan parou um taxi na rua para levá-lo embora e praguejava internamente muitas vezes. Estava fraca para fazer essas coisas. Não era o cenário ideal. Se Lewis já não sabia que tinha algo muito ruim acontecendo com ele, agora poderia se questionar seriamente quando a vampira, quieta no canto do banco, parecia, de costas, um borrão disforme e sem dúvidas sua imagem deu uma rápida piscada. Não responderia nem que ele tentasse falar com ela.

Quando chegaram ao hotel, uma outra figura se aproximou do carro, abrindo a porta de trás do lado do motorista, impaciente. Uma mulher alta de olhos liláses, traços andróginos, não fosse pelos brincos de pérola delicados, o sobretudo de corte feminino. Seu cabelo tingido de castanho estava em um coque.

- Tá. Chega dessa brincadeira. Você, vai embora. - decretou para o taxista e perdeu alguns minutos ali, para que ele não se lembrasse do episódio. Até porque... talvez ele ficasse assustado se notasse que a garota do banco do lado tinha desaparecido.

Depois, suspirou raivosa e puxou o ruivo para fora do carro, sem o menor jeito.

- Você é um imbecil. Vai pagar muito caro por me fazer vir até aqui. Vai. Seja homem e me ajude a subir. Não me interessa se está com dor - olhava nervosamente para os lados.

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No dia do evento do parque...

< Lewis >

Ele estava morrendo de dor. E ainda sangrando, apesar de estar em menor intensidade. Sua cabeça rodava, estava tonto pela perda súbita de sangue e a dor terrível da prata que o atingira. Quase perdera a consciência várias vezes durante o trajeto e não conseguia prestar atenção em alguma coisa, não notara como a imagem da vampira oscilando e nem quando sumira de seu lado.

Fechou os olhos enquanto pressionava o ferimento. Maldição, havia baixado a guarda demais. O cheiro do seu sangue puro se espalhava e poderia atrair atenções indesejadas para ele. Ouviu a porta ser aberta e olhou na direção, forçando-se para enxergar. Uma... mulher? Não conhecia aquele rosto e nem aquele cheiro.

Gemeu ao ser puxado sem delicadeza alguma para fora do carro e xingou baixo. Quem aquela estranha pensava que era para falar com ele daquele jeito? Não importava, ela estava o ajudando naquele momento e ele precisava voltar rápido para o quarto. Esforçou-se cambaleando para subirem pelas escadas, pelos fundos, subir de elevador naquele estado chamaria muita atenção. Assim subiram para a suíte do ruivo antes que fossem encontrados.

A dose de Vodka fora servido ao moreno que parecia responder algum e-mail em seu celular. Num estante depois seus mãos deixaram o celular sobre o balcão e o moreno tomou um gole de sua bebida. Levantou-se em seguida deixando seus pertences sobre o bar e caminhou com as mãos nos bolsos da calça próximo a vampira, ele a observou detalhadamente enquanto caminhava em direção ao lavabo. Seu caminho era longo, mas não havia feito cerimonias nem mesmo escondia o fato de tentar saber quem era aquela vampira que chamava atenção demais ali.

Seus olhos estavam levemente opacos e as olheiras demonstravam sinais de cansaço. Seus dias haviam se tornado difíceis desde que as mascaras haviam caído e assim continuaria sendo por algum tempo. Com as mãos em forma de concha, tomou um pouco de água entre elas e molhou o rosto tentando dar algum aspecto de frescor aquela aparência tão exaurida. Com o rosto húmido e gotejando, o vampiro fitou seu rosto novamente no espelho, era hora de se alimentar, esta noite mais um rosto estamparia o quadro de desaparecidos, mas era algo no qual não se preocupava.
Com as mãos e o rosto limpo, caminhou de voltando lado da vampira e fez uma reverencia contida por conta do lugar.

- my lady... desculpe a interrupção, sou um dos representantes da casa Gatemberg, me chamo Lirion e não tomarei mais de seu tempo, apenas cumpro o meu papel de me apresentar a vós. — em um outro cumprimento formal, lirion se virou para voltar a seu lugar.

+ Victória +

Enquanto saboreava aquela taça de vinho tinto, olhou de relance o vampiro passar, realmente era até bem afeiçoado, sua mente vagou entre suas obrigações naquela cidade e o fato de perder um pouco de tempo com alguma distração, afinal ela não era muito fã de se envolver com vampiros inferiores.
Que seja então... Pensou quando ele se aproximou a cumprimentando formalmente, era natural isso acontecer, ela sendo uma puro os demais vampiros se apresentarem por simples etiqueta e formalidade social em seu meio.

_Gatemberg, nunca ouvi falar, mas aceito seus cumprimentos, afinal conhecer sempre é bom em nosso meio. - Levantou a taça de vinho em cumprimento a ele e voltou a beber um pequeno gole. _Esse vinho para ser perfeito só faltava uma boa dose de néctar da vida. - Suspirou desejando realmente saciar um pouco mais de sua sede com uma boa dose de sangue.

Sorriu discretamente a ele, cruzando as pernas e voltando a dar garfadas naquele filé de salmão grelhado.

- creio que esta necessidade, não poderei lhe servir my lady, e que bom que nunca tenha ouvido falar de nós, não nos metemos em escândalos atrozes como as demais, com sua licença.

seus paços eram calmos e lentos em direção as suas coisas, não estava com cabeça para joguinhos de Vampiros. seus olhos e seu cheiro exalavam a necessidade bestial de consumir seus desejos naquela mesma noite, era isso ou decair como um lvl e qualquer.

+ Victória +

_ Discrição é sempre importante, principalmente para evitar certos problemas em nosso meio ou atrair muito atenção de algum interesseiro ou algo do tipo.

Viu se afastar e sorriu levemente, sentiu pela aura e odor que ele queria algo, estava sedento. Provavelmente pela postura e rapidez que estava se afastando seria uma noite de caçada.

Bom, a vampira no momento não era muito fã de sair em caçadas, normalmente os humanos que veem até ela, sentou que seria aquela a ocasião, quando uma mulher se aproximou discretamente dela e a cumprimentou se apresentando.

_Boa noite Srta Victoria, sou Marisa Tenório, peço desculpas pela intromissão e interromper seu jantar.- Ela sorria com certo brilho no olhar encantada com a puro. _É verdade que irá abrir um de seus atelier na cidade?

_Sim... - Vick suspirou, afinal a humana estava ali maravilhada com a sua presença._Em breve provavelmente em algumas semanas. - Olhou a humana e deu um leve e discreto sorriso usando de sua voz encantadora, iria saciar a sede aquela noite sem muito esforço.

_ Srta Victória veio a cidade colocar esse lugar na vanguarda da moda, aprecia a moda de alto padrão. - humana era só sorrisos.

_ Que bom que tem bom gosto. - olhou-a e colocou a taça sobre a mesa.

_Seria perfeito ter um exclusivo desenhado por Victória.

A vampira olho-a com aquele olhar felino de caça e sorriu.

_Sra Tenório, poderia ir a minha suíte e veremos se lhe desenho um exclusivo, o que acha?

_Seria incrível, claro que irei.

_Aguardo-a por volta das 9 pm, tenho uma vaga nesse horário em minha agenda. - fácil, pensou como sempre muito fácil.

A humana se levantou da cadeira ainda presa aos encantos da puro e acenou indo embora, passou pela porta encontrando o humano com quem estava naquele lugar para juntar.

Victoria terminou sua janta e finalizou mais uma taça de vinho e fez gesto para o garçom colocar na sua conta ao entregar o cartão do seu quarto.

Levantou e passou pelo vampiro que lhe cumprimentara com um leve sorriso no canto dos lábios.

_Boa caçada sr Gatemberg...

Sabia que o vampiro estava com sede, sua aparência e cheiro não conseguia negar.