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RPG Vampire Knight
 
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 Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado

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MensagemAssunto: Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado    Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado  I_icon_minitimeDom 13 Set 2015 - 17:18


Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado  Pousada-mesao-frio-room-01-1
 
Sejam Bem vindos
 
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Última edição por Master em Seg 28 Mar 2016 - 21:30, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado    Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado  I_icon_minitimeQua 16 Set 2015 - 15:59

++Charles+

O peso do corpo de Sakura não era maior do que uma mochila que já havia carregado e por isso não tinha qualquer dificuldade em levanta-lá ou sair andando com ela pela academia, longe de olhares curiosos. A idiota havia desmaiado por algum motivo, e mesmo que o certo fosse levá-la à enfermaria, essa não era minha opinião. Considerando seu azar e sendo uma escola cheia de vampiros, bem... Não duvidava que a enfermeira era uma vampira.

O dormitório da turma diurna era uma melhor opção. No entanto, não podendo estar por perto, era óbvio que não ia entregá-la aquele maldito Will de bandeja. Egoísmo? Talvez. Mas talvez também fosse a hora de respeitá-lo e, quem sabe, não colocar um pouco de juízo em sua cabeça mais tarde. E, por isso mesmo, me vi a carregando em direção ao meu dormitório. Ao dormitório da lua, evitando caminhos cheios ou muito iluminados, apesar de ouvir vozes ao longe.

-Droga.

Me vi exclamar ao ignorar a entrada principal é optar pelas janelas elevadas, encontrando um ponto onde, se não me enganava, seria meus aposentos. E então, simplesmente a segurei firme em meus braços e saltei pela janela.

O quarto estava organizado e um brinco, como o esperado e minhas malas haviam sido colocado encima da estante. Ótimo eu tinha paz e em um bom lugar para deixá-la. Pensei, deixando o corpo adormecido se despejar sobre a minha cama e arrancando seus sapatos sujos, colocando-os no chão.

-Assim você não parece tão panava baixinha, embora ainda pareça uma bela refeição.  

Me vi comentando perante ao seu corpo adormecido e acariciando seu rosto devagar. Dormia tão tranquilamente. Quase como uma presa obediente e treinada para ser usada. Uma vítima perfeita para se banco de sangue, cujo o mero cheiro e lembrança me fazia me tornar seu maior é pior predador.

-Não imagina como adoraria te devorar agora...

Meus olhos rapidamente passaram pro vermelho e minha garganta do nada parecia seca, quando me levantei me afastando. Não falo apenas de beber seu sangue, mas realmente devora-la de todas as maneiras possível. Eu sentia desejo por ela, sentia atração, vontade de beber seu sangue, possessão e algumas coisas mais que faziam-me descontrolar. E, portanto, apenas me sentei em uma das pontas do quarto, em uma cadeira na frente da escrivaninha e fiquei à observando por alguns poucos minutos. Olhando a menina que achava estar morta, pelo menos até que a maçaneta girasse com o barulho de fechadura girasse e da porta surgisse um homem de cabelos e olhos negros, que fechou a porta logo atrás de si.

-Senhor Lutont... -O vampiro caiu de joelhos a minha frente em uma reverência irritantemente exagerada. -Eu e Trevor tentamos lhe ligar mas... - Então virou as contas, olhando para Sakura rapidamente.  -Senhorita Tsukino....

Se Oliver estava surpreso ao ver a humana dormindo ele não expressou, apenas se virando para Mim. Aquilo era chato. Para falar a verdade, Oliver sempre fora chato demais.

-Devia ter me avisado, eu não teria entrado dessa forma senhor.

-Não tem problema. -Girei os olhos, ficando sério. - Fez bem em me esperar Oliver, preciso de alguém para cuidar da baixinha até ela acordar essa noite.

Era mais fácil quando eu estava na turma diurna. Pensei, enquanto o level C parecia se agitar um pouco incomodado. Sabia que ele não aprovava muito aquele envolvimento. Era seu mestre e salvador, mas não era como se gostasse de humanos. No entanto, ele era leal e nunca me desobedecia, e tinha um juramento de sangue. Não iria me questionar e nem machucar Sakura.

-Vou ter que ir para a aula daqui a pouco e depois, provavelmente, caçar um pouco. Preciso que cuide dela e tire-a daqui se necessário.

O vampiro apenas acenou positivamente.

-Mais uma coisa, quando Trevor voltar, me mande arranjar um novo celular. Preciso de um novo, o meu sofreu... -Olhei para Sakura longamente, fazendo uma careta. -Um acidente.

E que acidente estranho. Apesar da raiva, não posso negar que tenha tido vontade de rir com aquela expressão.

-Trevor já voltou senhor, ele está lá embaixo, na reunião para novo líder do dormitório.

Puta que pariu! Por isso estava tão cheio na porta! Me levantei de uma vez, quase jogando a cadeira para trás. Só agora que avisavam uma merda como essa? Respirei fundo, xingando silenciosamente os sete infernos e acenando para Oliver, avisando que iria sair e para ele trancar a porta.Ele não deveria ter grande dificuldade em fazer o que eu mandava. Por via das dúvidas, era só fugir pela janela.

E eu. Eu tinha que chegar a uma maldita reunião, ou haveriam mais curiosos batendo na minha porta.
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MensagemAssunto: Re: Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado    Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado  I_icon_minitimeQui 17 Set 2015 - 11:25

Meu sono era pesado. Tão pesado que mesmo dormindo eu sentia todo o meu corpo mergulhando nele, afundando e fundando, sendo tragado para outro lugar.
Não posso dizer que não sonhei, mas as coisas que vi não era exatamente sonhos. 
Eram todas memórias rápidas, que passavam feito feixes de luz e sumiam.
Algumas ficavam, durando um pouco mais.
Eu queria aquela... Aquela dos nossos dias tranquilos na Cross. Aquela onde ria das brigas de Lohanne com qualquer um só por causa das suas manhãs de mau-humor, aquelas com Will e seu sorriso gentil, completamente atrapalhado tropeçando pelos cantos e sem-graça quando implicávamos com ele. A forma como ele me olhava... A forma como sem que eu percebesse aqueles olhos mudavam de cor e logo estava Charles. Implicante, grosseiro e mandão, mas que de alguma forma naquela minha época de inocência me fazia querer estar perto dele, perto demais.
Isso me confundia. Aquele sentimento de querer e saber que não deve. Aquele sentimento que eu tinha por ele e por Will.
Will sempre fora a esolha certa, mas havia algo em Charles que me impedia de ir em direção ao outro.

Eu sonhei com nossos últimos dias de paz. Com o baile com Will, aceitando seu pedido e como logo em seguida Charles conseguiu me fazer ficar tão confusa, tão incerta que eu fugia de ambos.
Eu fui burra, eu tinha que ter continuado a fugir dele... Se eu tivesse fugido, se não tivesse ido encontrá-lo naquele dia.....

-x-

~Ah.... - eu acordei, me virando para o lado na cama com um gemido. Meu coração estava disparado.
Eu tremia, meio atonita ainda por aquela parte do sonho. Eu acordei sem ar se quer para gritar e agora meus pulmões tentavam pegar todo o possível de volta.

Meu corpo estava pesado e percebi que havia acordado cedo demais quando minha visão demorou para pegar foco e senti meu corpo pesar na cama, como se cada movimento que eu fizesse fosse um enorme esforço.

~Kami-sama... - eu fechei os olhos novamente, apertando as mãos neles enquanto respirava fundo tentando me acalmar... Mas agora...

Eu senti uma presença próxima, que me fez virar o rosto imediatamente na direção e dar de cara com um vampiro me olhando.

-Oliver? - Eu tomei um susto, dando um pulo que quase me fez cair pra fora da cama enquanto me sentava depressa. 
Mas sentar rápido daquele jeito fez minha cabeça girar.
Olhei ao redor... Aquele quarto? Eu não conhecia....

- Onde eu ESTOU? - fiquei nervosa, me apoiando na cama e me levantando, alerta ao outro. Eu nunca simpatizei muito com Oliver e sei que a recíproca era verdadeira.
Ele era um baba-ovo de Charles. Vivia atrás do vampiro. Se ele estava ali, me vigiando da forma que parecia que estava, só podia ter um responsável.

- Onegai.... - eu tentava manter a calma de um raiva crescente dentro de mim - me diga que eu NÃO estou aonde eu ACHO que estou....

Aquele quarto não era da Day... Muito menos as presenças fracas que eu sentia ao longe.
Se isso não era prova de que aquele vampiro queria me matar ( me jogando aonde eu achava que tinha me jogado) eu não tinha mais ideia do que era...
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MensagemAssunto: Re: Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado    Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado  I_icon_minitimeSex 18 Set 2015 - 22:51

NPC Oliver - Que ficou com Sakura.

Tudo havia começado naquele lugar escuro. Entre as celas e barras de ferro que haviam sido sua casa nos últimos meses e onde somente aqueles humanos os prendiam. Os hunters e seu bem maior. Era isso que diziam no calabouço para ele, os outros e o pequeno menino de cabelos Marrons. O menino que outrora chegará com seus pais e há meses definhava a sua frente.

-Mamãe...

Trevor chorava enquanto adormecido, Oliver conseguia se lembrar. Assim como se lembrava do frio, da sede e dos irmãos que partiam enquanto eles apenas aguardavam no purgatório. O sucesso de novas armas hunters. Um ingrediente secreto. Lembrava-se de ter ouvido muitas vezes. Assassinato. Sempre pensava, vendo as crianças ali. Ele e o outro menino. O loiro com cheiro bom, que era humano e não era. O estranho ser que era carregado de um lado para o outro e tinha uma aura que sempre aguçara sua curiosidade e agitara o seu dom.

Charles. Viria a saber seu nome mais tarde. Quando o nome Lutont ainda não pesava sobre sua cabeça, e esse se identificava apenas como Crow. Aquele que trazia o mal agouro a sua volta e também a mais impressionante das dádivas que já havia visto. O corvo de asas mais longas que seu dom poderia prever.

Uma, duas, vinte vezes o via passar. Sua contagem chegara a trinta e sua constituição estava magra da última vez e talvez até pensasse que ia morrer, se aquela não tivesse sido a última noite. A noite onde a luz caiu e as lâmpadas explodiram. A noite onde havia sangue, gritos, fogo e fumaça. A noite onde com um barulho surdo o portão que lhe prendia foi arrancado, e um corpo caiu ao seu pé dilacerado, enquanto outros sapatos paravam em sua frente.

-Imagino que esteja com fome.

Lembrava da voz jovial e quase encantadora lhe falar. E então sentiu sua aura. Esmagadora, estranha e impressionante como a de um puro sangue, mas ainda assim mais demoniaca e estranha que o normal, mais forte. Algo único que nunca tinha visto. E frio. Pode sentir o frio na espinha ao ver aqueles olhos de um púrpura escuro e vazios. E também não deixou de sentir compulsão, atração, medo, gratidão e admiração. Tanto que demorou a responder até ver a criança ali perto observando, quase agarrada a perna do loiro.

-Vamos embora irmão?

Lembrava de Trevor ter lhe perguntado, e da quantidade de corpos que caiam sem parar até o solo lotado de neve e da liberdade. Até seu salvador encontrar uma árvore, rindo como uma criança insana, com a lua as suas costas, forte o suficiente para que pudesse notar as enormes feridas que sangravam sem parar nessas e em seu braço, um pouco acima de uma pequena marca, como uma tatuagem sem cor, que refletia no vermelho.

-Não é ótimo vê-los caindo?

Ele lembrava do loiro ter falado com aqueles olhos estranhos e imponentes, que sem querer impeliam sua devoção mais que por apenas agradecimento e respeito, antes de despencar.

Charles. Se lembraria mais tarde. Só vira aquele tipo de olhar e a aura estranha duas vezes. Mas algo dizia que ele era algo maior que aquilo tudo. E tanto ele, quanto Trevor, haviam decidido segui-lo pelo resto de suas vidas, não importando o quão cabeça dura o vampiro fosse e reclamasse...

Sangue Puro mas algo mais. Esse era Crow-sama, Charles-sama, antes mesmo de se liberar do selo. Antes de assumir o nome Lutont. E era a ele que devia sua devoção e seus serviços.

Mas ainda assim... Oliver foi pego suspirando perante suas lembranças, enquanto observava aquela humana com o mesmo desprezo de sempre. Não gostava deles. Nunca fora seus fãs e, portanto, entre ele e ela não existia mais do que desprezo mútuo. Na verdade, também não se importaria em morder aquele pescoço e experimentar seu sangue. Mas não iria... Ela era o brinquedo favorito de seu mestre, mesmo que não gostasse, e, portanto, deveria submeter-se a terrível tarefa de baba como um bom servo.

Uma esperança? Que ela não acordasse até ele voltar. Não seria bonito se Charles fosse descoberto ou sua vítima sumisse correndo. Mas, como o esperado nem sempre acontece, a menina logo havia aberto os olhos um pouco chocada enquanto ele ajeitava a postura.

-Senhorita Tsukino, fico feliz que tenha acordado do mal estar, embora receie que não é boa hora.

Ele falava em voz baixa, com postura rígida e quase imóvel, escondendo o mal estar em uma capa de formalidade.

-Por favor, não faça barulho, não será bom para senhor Lutont se descobrirem que está aqui...

Ele não precisava se sacrificar por você. Explicitava em um olhar com um pouco de ameaça não dita.

-Embora garanta que daqui a pouco estará de volta para aproveitar sua companhia.

O vampiro ajeitou o terno como um bom mordomo, indo até a geladeira e abrindo. Haviam cinco pacotes do que poderia ser provavelmente sangue de hospital e, em baixo, algumas caixinhas de leite achocolatado. Charles gostava de alguns doces humanos apesar de tudo.

-Recomendo se alimentar um pouco enquanto espera, senhorita Tsukino.

Completou, colocando a contragosto o chocolate e um canudo na cama, em frente a ela. Claro que teria de tirá-la dali mais tarde. Mas, com o dormitório tão lotado, o melhor era mantê-la ali até que se esvaziasse ou até que Charles lhe enviasse uma ordem pra isso.
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MensagemAssunto: Re: Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado    Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado  I_icon_minitimeSáb 19 Set 2015 - 14:10

Aquele vampiro nem de perto era uma das pessoas mais simpáticas que já tinha conhecido. Oliver nunca me fez nada, mas eu sentia que não era por falta de vontade. 

Não que a culpa fosse 100% dele. Eu também não simpatizava com o vampiro. 

Me lembro de quando soube um pouco da história de Charles, lembro quando Oliver apareceu o mimando e tratando como um senhor de si, mas a minha revolta com Oliver era pelo seu visível preconceito com os humanos e a forma como ele sempre tentou incentivar Charles em assuntos que eu desaprovava. Eu não conhecia tão bem aquela relação, mas não parecia algo certo, o que me fazia desconfiar do vampiro. 

Acordar e ver Oliver não era tanta surpresa assim. Mas não digo que foi boa. 

A sua frase dizia que eu tinha acordado em má hora, mas eu sabia que independente da hora que eu acordasse ela ainda seria uma hora ruim, pois não se tratava da hora e sim, de estar ali. 

- Não estou acordando aqui por escolha minha...  - Olhei pra ele, tentando parecer calma - e não se preocupe, se meu cheiro por si só não delatou ele, eu que não vou fazer isso... Não vou ser lanche de um dormitório inteiro, não sou tão burra.... - Ela passou a mão no rosto, como se pensasse " mas pelo visto, Charles é "

Eu olhei o achocolatado, querendo muito recusar aquilo mas se eu não comesse algo minha fome ia gritar e me deixar constrangida novamente. 
Ignorei os sacos de sangue que percebi, aceitando o achocolatado e tomando uns bons goles antes de falar novamente. 

- Olha, eu não queria estar aqui... Não quero estar aqui e sei que você também não quer que eu esteja.... - Ela bebeu mais um pouco do achocolatado, quase engasgando de tão rápido que bebia, ou... De nervoso ao pensar que ia ter de encarar Charles. Ela não sabia onde enfiar a cara. 

- Se me ajudar a sair daqui de forma despercebida, eu fico feliz e você fica feliz...  

E eu ia era ficar aliviada.
Não era seguro para mim ficar no dormitório da NIGHT. Porém, era mais perigoso ainda ficar perto de Charles enquanto eu estivesse me sentindo tão confusa daquela forma.
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MensagemAssunto: Re: Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado    Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado  I_icon_minitimeTer 22 Set 2015 - 13:58

Uma humana.... Aquela perspectiva ainda era quase um insulto para Oliver, que não era tão a fervor da convivência pacífica assim. Como aquilo fora acontecer? Desde quando ela havia hipnotizado o seu mestre? Oliver mordeu os lábios, mesmo diante da aparente calmaria constante que apresentava. Se ela havia sumido antes, agradecera a Caim. Mas por ter reaparecido, apenas a amaldiçoava ainda mais.

Afinal o que ela era se não uma maldita mal agradecida que não tinha o mínimo respeito por seu mestre? Uma humana que estava em um lugar onde não deveria e que, mesmo assim, era tratada com cortesias incabidas.

-Fico feliz que nos entendamos nesse ponto.

Sinalizou ele, com sua calmaria cortês, a observando aceitar o toddynho. Porque posso não ser tão relapso quanto à sua condição se resolver fazê-lo e prejudicar meu mestre. Pensou em silêncio, pegando uma de suas pastilhas de sangue, a colocando na boca.Talvez fosse uma boa ideia, se livrar dela. Quem sabe ela não poderia ser atacada lá fora e morta? Quem sabe assim seu mestre não desistisse daquela loucura.

Com uma careta, Oliver mordeu os lábios. Arrancariam sua cabeça se fizesse isso. E Charles, apesar de ser muito bom com ele, não era dos mais tolerantes a traição.

-Mesmo que essa ideia me agrade, senhorita Sakura, confesso não poder fazê-lo.

Perderia a cabeça, e gosto muito da minha. Pensou, com uma careta, antes que a maçaneta se mexesse novamente e pudesse ouvir o barulho de Chaves.

-Droga...- Falou para si mesmo, ficando tenso e, no nervosismo, jogando algumas roupas da mala encima da menina, pelo menos, até que a porta se abrisse, revelando Charles.

***

Depois de garantir que ninguém passava, finalmente girei a maçaneta, entrando de forma rápida no meu dormitório e trancando a porta atrás de mim. E quem diria ver o que vi? Engraçado? Isso era pouco. Diria é ser difícil não cair ali na gargalhada.

-O que é isso, Oliver? Anda enfiando fantasmas em meu quarto?

Perguntei de modo brincalhão e em zoaçao, enquanto me aproximava da menina, acordada e coberta. Aquilo era bom. O mal estar havia passado, embora não fosse demonstrar isso, quando me aproximei por pura curiosidade, arrancando minhas coisas de cima dela.

-Embora veja que tais fantasmas gostam de sequestrar geladeiras alheias.

Brinquei, a analisando de cima a baixo. Hidratada, corada e se alimentando. Aquilo era bom.

Mas... Não como eu gostaria que estivesse sua expressão. Aproveitando a proximidade, apenas me aproximei mais antes que ela tivesse tempo de reação, encostando minha testa na sua. Era mais fácil verificar se tinha febre com a mão, mas, como dizem, o tédio é um fruto cruel do demônio, e a volta de Sakura cruzava a rota de minha procura por diversão.

-Sentiu minha falta baixinha?

Perguntei, com um sorriso malicioso e implicante. Tão próximo dela que podia ouvir seus batimentos sem dificuldade. Aquele era um jogo que adorava e, pela minha expressão, não pretendia pará-lo tão cedo.

-Ou será que o brutamontes pinguim aí te assustou.

E bati em sua testa, a empurrando para trás devagar, antes de me levantar, afastando e sentando em uma cadeira. Apenas com o olhar fixo em sua face. E que face que se escondera de mim por dois anos. Ela não fugiria mais, havia decidido.
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MensagemAssunto: Re: Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado    Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado  I_icon_minitimeTer 22 Set 2015 - 17:01

O que dizer de Oliver que já conheço mas não gosto pacas?
Eu ficava pensando nisso, terminando o achocolatado e bufando ao ouvir sua negação.
Ele NÃO gostava de mim, eu NÃO gostava dele. Então, me liberava logo né?

Mas não. A lealdade dele aquele idiota do Charles era maior.

Eu não queria ver charles novamente. EU não queria ter de olhar pra ele depois das coisas que disse. Na verdade, eu nem deveria olhar.

Mas o mundo é bem engraçado.

Eu deveria esquecê-lo, mas não consegui. Eu não deveria vê-lo, mas o encontrei. Eu não deveria falar com ele, mas acabei dizendo mais do que gostaria. Eu não deveria me envolver, mas agora estava eu, ali em seu quarto. Eu deveria odiá-lo....mas...

Mas Oliver me soterrou com uma enxurrada de roupas. O que diabos ele estava tentando fazer?
Agora eu ouvia o som da porta e fiquei quieta sob aquela pilha. Não que aquilo fosse esconder o meu cheiro por completo, mas... sei lá.

Na verdade, quando ouvi a voz de charles fechei os olhos e fiquei aliviada por estar escondida sob uma pilha de roupas. Mas, claro, isso não durou muito.
Eu tinha aquela mesma sensação de quanto você está no quarto, com medo do escuro e se cobre até a cabeça. EU não queria sair, não queria me descobrir. Mas meu bicho-papão fez isso por mim.

Aquela frase de Charles fez minhas bochechas corarem enquanto eu tratava de logo partir em minha defesa.

- Ie! Não assaltei geladeira nenhuma, ele que me deu! - apontei logo pra Oliver. Mas dei de ombros - E você não ia precisar daquele achocolatado mesmo.

Sim. Eu tinha mudado mais que na aparência. Eu não era mais tão quieta, calada. A Nova Sakura 2.0 sabia retrucar. Pelo menos um pouco.

Mas nem tudo eu sabia reagir. Bem, aquela aproxmação de Charles certamente foi tão inesperada que eu mal me mexi, apenas encarando os olhos violetas do loiro à minha frente. Tão perto... Ele estava encostando sua testa na minha. O rosto estava perigosamente perto demais enquanto aquele sorriso que me tirava a concentração se estampava no meu rosto.

Cruel... 

Eu não me mexi, não o afastei, eu apenas o olhava com a expressão confusa, com o coração saindo pela boca e com aquele misto de tantas coisas as quais eu não podia sentir ou lidar.
Nossa... eu... eu não explicar aquela dor.
Foi forte, fez algo dentro de mim se revirar e me machucar mais. Apenas com aquela frase " Sentiu falta de mim, baixinha?".

Droga, Charles... Acho que agora eu estou me odiando mais que tudo. E confusa... E perdida... E com medo.
Eu estava com medo. 
Não era medo de Charles. Eu não conseguia isso mesmo depois de descobrir tudo o que descobrir. 
Eu estava com medo enquanto conseguia ouvir o som estridente dos tijolos caindo do muro que ergui dentro de mim.
Ele rasgava minhas barreiras só de me fazer olhar pra ele.

Charles se afastou e eu se quer me mexi. Ele certamente queria me provocar, e conseguiu. Mas não da maneira que imaginou. Porque ao olhar minha expressão não havia irritação, nervoso ou qualquer coisa de denunciasse que eu engoli aquela implicância.
Havia outra coisa no meu rosto.
Havia um medo que eu não conseguia esconder, e estava claro que não era medo de Charles ou de estar ali.

... Eu ainda estava ouvindo os tijolos caindo.

- Charles... - me levantei, a minha voz estava aflita. - Me tire daqui...  Eu não quero ter que sair no meio desse dormitorio ou quebrar uma perna pulando a janela, mas se você não me tirar daqui, eu vou...

Eu sabia que ele estava me analisado, mesmo quando parei de olhar para o seu rosto e me aproximei da janela verificando a altura que certamente eu não estava costumada a enfrentar.

- Eu não vou participar do seu jogo. Eu não queria encontrar você aqui... Então só me deixe ir... - me virei para ele. Talvez ele tivesse ouvido meu discurso, as falas que eu nem sei mesmo se falei, mas eu não podia fraquejar.
E eu ainda ouvia o som dos tijolos caindo a cada segundo que ficava ali.
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MensagemAssunto: Re: Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado    Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado  I_icon_minitimeTer 22 Set 2015 - 19:55

Ver Sakura ali ainda me soava com uma miragem. Uma verdade difícil de se enxergar, mas que estava ali, jogada a minha frente como um Outdoor que piscava sem parar no ceu noturno. Um fato tão inegável e palpável que talvez chegasse a mexer com meu egoísmo e sanidade normal. Ela estava ali e estava bem. Aquilo era ótimo, era o que bastava. Mesmo que a inconsequência do meu ato pudesse ser deveras longa demais para se arcar. Mas diga-me, quando não podemos ser inconsequentes, quando a própria imagem que procurei reviver esse tempo aparecia na minha frente sã e salva? Quando tudo que procurava surgia de bandeja na minha mão. Mesmo que, tecnicamente, exercesse um esforço quase infinito para me manter no controle completo ali.

E que autocontrole tinha que ter... Pensei, mantendo-me sentado na cadeira, apenas a observando e tentando entender aquela expressão, que não condizia nenhum pouco com a irritação que lhe queria causar. Medo, ódio, tensão... Ela estava estática... Quase em choque. Iria chorar? Iria gritar? Seria bom que não. Tudo o que menos queria era levar uma detenção no primeiro dia. Mas eu não iria impedir. Sakura era mais importante que qualquer outra coisa que já houvesse conhecida. E se fosse para eu me lascar por causa dela, que acontecesse.

Ela estava estranha apesar de tudo, e eu, de alguma forma, tinha que resolver isso depois das acusações no corredor. Algo em mim simplesmente se recusava a se livrar desse desejo mesquinho, mimado e egoísta. Mas o que sempre fui além disso? Eu definitivamente tinha coisas a resolver com Sakura. E, bem, querendo ou não, eu a manteria ali sobre todas as condições.

Pelo menos até que ela se levantasse com aquele estranho olhar de ódio que não entendia e fosse em direção a janela, começando com seu lenga lenga chato novamente. Ela pretendia pular? Por que começara de novo com as bobagens.

E então a irritação voltou, misturando-se aqueles sentimentos confusos e a raiva. E, no instante seguinte, me vi levantando de minha posição e voltando a me aproximar dela, talvez com a aura mais pesada que o comum.

-Não poderia? Pois eu acho esse seu jogo muito mais interessante de se explicar.

Falei de um modo um pouco frio, fechando a janela atrás dela com um pouco de força, antes de empurrar os seus ombros contra a parede, até que eu me encontrasse entre ela e qualquer possibilidade de fuga. Havia cansado de brincar com ela, isso estava em minha expressão mais séria do que nunca. E agora talvez eu realmente parecesse um sangue puro.

-Vamos lá, quero respostas, senhorita Tsukino... Por que não poderia falar comigo? Por que fugiu de mim no auditório e no corredor? E, principalmente... – Minhas mãos se esticaram, enquanto eu a olhava em ameaça, a prendendo com um pouco mais de força. – Por que fingiu estar morta durante dois anos? Seria seu medo de que eu fizesse alguma coisa tão forte assim? – Sugeri de uma maneira um tanto incisiva e intimidadora.

Eu queria respostas. Apenas isso. E a menina me daria antes de sair dali, por bem ou por mal.
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MensagemAssunto: Re: Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado    Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado  I_icon_minitimeQui 24 Set 2015 - 0:18

Charles. Como um rosto, um nome poderiam ser tão poderosos sobre mim. As vezes, eu me pegava lembrando dele, na verdade, lembrando de nós. Não sei se em algum momento esse "nós" existiu, mas eu lembrava de como ele me irritava, mas nunca conseguia ficar com raiva dele. 
Ele implicava comigo, mas as vezes... As vezes eu gostava da forma como ele fazia com que eu me sentisse livre.
Durante todos aquelas anos eu já havia perdido as contas de quantas vezes tinha passado o dia me obrigando a esquecê-lo, a tê-lo como inimigo enquanto nos meus sonhos eu recordava cada momento que passamos na academia, com todos, e principalmente com nós dois.
Eu odiava a forma como ele invadia meu espaço, mas amava a forma como me sentia como ele estava nele.
Eu odiava quando ele me roubava os beijos, mas amava a forma como seus lábios encostavam nos meus.
Eu era uma verdadeira dicotomia.
Havia sido assim durante todo o tempo, apenas me apegando àquela obrigação de odiá-lo por tudo - E eu o odiava - Mas nada daquilo conseguiu apagar as coisas que já havia sentido, e que voltava a sentir naquele momento.
Mais um tijolo caía.
Eu tinha que parar de pensar, de lembrar, de olhar Charles. Mas era difícil. Sua aproximação fazia cada pelo do meu corpo todo arrepiar, mas... aquele arrepio se transformou. Sua aura estava diferente.

Não pude. Não teve como. Apesar de sua aproximação ofensiva, eu não vacilei. Meus olhos fitaram aquelas orbes arroxeadas que demonstravam toda a sua imponência e o gelo de um puro sangue; Sim. Aquela era o charles que eu tinha que encarar, o verdadeiro. 
Mas para a minha desgraça... Eu consegui fazer os tijolos pararem de cair, mas meu muro não conseguiu se recuperar.

- Há... o MEU jogo? - eu o olhei, magoada e até um pouco sarcástica - será que sou eu que jogo aqui, Crow?.... - usei o nome pelo qual ele era conhecido. Se ele queria entrar naquele assunto. Iriamos entrar

Eu só queria fugir. Confesso. Eu sou uma covarde. Eu não ia conseguir conter mais nada dentro de mim ali. Ele não fazia ideia do quanto eu tinha sofrido durante aquele tempo, descobrindo as coisas que ele fazia,  descobrindo que ele era igual aos vampiros que haviam feito aquilo à mim.

Eu não desviei os olhos dele e se quer demonstrei como ele estava me machucando com aquela força que botava sobre mim. Eu não era mais fraca e ele teria de aprender a lidar com isso. Eu não era mais a "baixinha".

- Você quer respostas? - disse, embora meu tom exasperado não pudesse ser confundido com raiva. Eu estava tremendo, mas era visível pela minha expressão que as coisas queriam saltar para fora de mim, que eu tremia por tentar segurá-las. - Então que tal começarmos por COMO o nobre, comum, Charles Lutont, passou de um vampiro que dividia o corpo com um humano à um PB? Que tal essa? Ou... Como CROW matinha toda a sua hegemonia?

Agora, eu não conseguia segurar tanto o que tinha em mim

- Ou como me jogou no meio de Levels E para MORRER? Que tal começarmos por essas, Charles? 

Eu sabia. Sabia muita coisa, muito sobre o Charles que ele escondia de mim. E agora, eu não ia mais esconder o que sabia. Ele não queria cartas na mesa? Pois bem, ali estavam elas.

- Acho que tudo isso responde as suas perguntas.... - disse, me referindo às minhas próprias perguntas e suas respostas. Eu apenas queria ouvir dele. Talvez assim meu coração se aquietasse, talvez assim eu conseguisse sentir por ele o que eu deveria e não aquilo que parecia encrustado em mim.

- Eu não tenho medo de você Charles.... - embora devesse, não tinha. E isso era visível em mim - Na verdade, eu não consigo ter por vocês as coisas que eu deveria.... 

Essa última frase eu não deveria ter dito. Certamente não deveria ter dito, ainda mais para o vampiro que me pressionava com tanta força contra a parede que certamente me deixaria marcas no ombro. Mas eu não conseguia desprezar totalmente aquele toque. Droga. EU nao conseguia. E Charles... eu ia me culpar eternamente pelo que sentia. Pelo que ele podia ver na forma que eu olhava. Nunca existia mágoa sem setimento.
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MensagemAssunto: Re: Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado    Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado  I_icon_minitimeQui 24 Set 2015 - 12:49

Sakura era como uma pequena luz na escuridão. Algo que me chamava, me atraía e até conseguia reforçar um elo com uma humanidade esquecida ou que nunca antes tinha existido. Algo que me fazia esquecer tudo somente para ficar ao seu lado. Ou a única coisa que me importava antes que partisse.

Se havia mudado nos últimos anos? Claro. Como não mudaria com o aparecimento do velho e toda a confusão que girava minha mente. Ou então com o seu desaparecimento e possivel morte. O mundo não era feito de flores, como diziam, e o meu muito menos. Mortes, sangue, viver pela sobrevivência. Aquele tinha sido meu mundo até conhecê-la e continuou assim. Crianças tinham que aprender a crescer e parar de sonharem. Isso eu já sabia. Mas talvez o maior baque tenha sido sua perda, e quando aparentemente, tudo o que era, pensava ou sentia fora despedaçado.

Pior que as experiências. Pior que aquele maldito calabouço. Pior até que ser vivissecado por aqueles Hunters filhos da puta quando mal saira da infância. Essa fora a perda de Sakura e também meu maior topor. O seu corpo caído, o sorriso odioso de Jesse, como eu sentia dores no peito e a voz sussurrar em minha cabeça, me conduzindo. E então o prazer de arrancar seu coração o comendo de maneira quase animalesca. Mas onde fui um humano depois? Ou um animal? Eu não sabia. Não me importei quando a verdade caiu por terra e as mentiras despencaram aos meus pés. Não estava interessado em ajudar colegas, assumir o clã ou o bem comum... Apenas queria ela... E por ela, entregaria minha alma para ser queimada no inferno, somente para vê-la sorrir ou viva, segura e saudável novamente.

Mas talvez até nisso estivesse errado. Se tinha visto seres humanos desde o inicio serem desprezíveis criaturas que só serviam para minha própria diversão, então por que confiaria em Sakura? Ela havia sumido. Havia se fingido de morta, e ainda tinha coragem de me fazer acusações? Meus lábios se juntaram em descontentamento, e talvez minha raiva estivesse clara demais em meus olhos e em como forçava os dentes para me segurar e não machuca-lá sem querer.

-Crow é...? Então andou me espionando, para que, eu pergunto? - Questionei com o corpo tenso. -Não que isso seja menos estranho do que poder reconhecer categorias de vampiros, Senhorita Tsukino. Muito embora, você esteja enganada em alguns aspectos....

Eu tentava manter a calma em falar e o controle sobre minha força, mas aquilo era difícil. Tão difícil como manter minha sanidade próximo ao cheiro de seu sangue.

-Um puro sangue não se torna puro sangue dessa maneira. Eu sempre fui. A morte de Jesse apenas me acordou. Engraçado isso não é? - É então havia chegado no ápice da loucura. No ponto alto da raiva, tanto que comecei a rir. Embora ela não pudesse ver diversão em meu olhar. - Engraçado como nos dois não somos o que parecemos, não é baixinha? Quem diria... Eu um puro sangue e você... - A sacerdotiza da lua. Uma voz repetiu em minha cabeça de lugar nenhum. -Uma maldita humana com o nariz mais curioso é temperamento mais irritante que deveria.

Tão irritante a ponto de me fazer achar que estava morta. Pensei com um pouco de fúria expressa nos meus olhos.

-Quanto essa mesma humana que me acusa, o que deveria fazer? Puros sangues não gostam que se metam em seus assuntos, e, se diz que sou o cruel Crow... Então por que não jogamos um jogo... -Sorri de maneira insana mostrando minhas presas. -Quanto tempo leva para que te seque até a última gota de sangue...

Então deixei que minhas pupilos mudassem para o vermelho, movendo uma das mãos em seu pescoço e empurrando sua cabeça para lateral... Enquanto me aproximava. Aproximava até quase encostar meus lábios em seu pescoço, então parando. O cheiro ali era bem mais apetitoso.

-Quando estava frente à frente com Jesse, tudo o que vi foi você gritando por mim antes de morrer... Tudo o que vi foi aquele imbecil a minha frente e seu corpo caindo e depois tudo o que pensei era como queria acabar com ele e matá-lo de todas as formas possíveis e imagináveis. Por que eu não sabia como trazê-la de volta. Eu queria ter chego mais cedo. Eu não sabia o que fazer quando achei que tinha,..

E então parei, afastando meu rosto do seu pescoço, soltando seu outro ombro e dando um soco na parede. Eu havia falado demais e aquilo me irritava. Por que aquilo não podia ser mais fácil dela entender...? Fechei o punho livre em frustração, ainda a mantendo presa...

-Que merda Sakura, por que tenho que te explicar isso?

Falei de modo impaciente. Aquele cheiro. Aquela proximidade. Tudo bastou, para me fazer perder a compostura, junto com aquelas lembranças. E, antes que a menina pudesse falar qualquer coisa, já havia juntado meus lábios aos dela em um beijo intenso. Há quanto tempo esperava por isso? Tanto que nem me importava se levasse um chute no saco.
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MensagemAssunto: Re: Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado    Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado  I_icon_minitimeQui 24 Set 2015 - 14:32

Por que nós estávamos tendo aquela conversa? Por que ele tinha me arrastado para o quarto dele?
Eu fui idiota e desprevenida. Mas nunca achei que o encontraria, que nós discutiríamos e que estaria ali, encurralada pelo seu corpo sendo obrigada a encará-lo a uma distância que me provocava da forma como eu sempre havia evitado.
Eu sabia que isso ia acontecer, sempre soube. Por mais que negasse, eu tinha certeza que todo aquele muro que eu havia construído em torno dos meus sentimentos ia ser quebrado por ele e agora esse muro estava esburacado e frágil, pronto para cair.
Eu sabia que isso ia me machucar
Nós nos respondíamos com perguntas, com acusações. Agora ele sabia que eu conseguia sentir vampiros, não só suas auras, mas seus ranks, coisa que muitos Hunters não sabiam fazer direito. Mas talvez, as revelações de Charles parecessem mais confusas do que esclarecedoras.
Ele sempre foi um sangue puro? Matar Jesse o havia despertado?
Isso não estava certo. Como ele poderia ser um puro-sangue e seus irmãos não? O que havia acontecido para ele se quer ter conhecimento sobre aquilo?
Mas... O que tinha acontecido... de verdade?
Sua risada me assustou. Eu não esperava por aquilo mas a raiva seguida em seu olhar e dirigida à mim me fazia enxergar outras coisas.
Por que ele tinha raiva de mim?
Sua expressão me assustava um pouco. Ele realmente ia fazer aquilo? Mas que droga havia de errado ali? Eu não conseguia defini-lo direito. Ele parecia.. lutar com algo em si, sendo violento, externalizando aquilo para mim para depois me tratar como um jogo de novo? Eu não ia aguentar isso.
Eu não disse nada, eu paralisei. Paralisei completamente e meu corpo se retesou por inteiro. Ele ia me morder... Só a ideia me fazia lembrar de tudo, de todo o ataque. Eu tremi quando ele virou meu rosto para o lado, indo em direção ao meu pescoço. Não conseguia se quer resistir. Aquele era um medo com o qual eu não sabia mais lidar, com o qual tinha pesadelos todas as noites.
Mas... A mordida não veio e eu só percebi isso quando ouvi a voz de charles soando baixa e próximo ao meu ouvido ao mesmo tempo que seu hálito quente invadia a minha pele. Tudo isso fez meu medo ir dissipando aos poucos.
"O que ele está dizendo?..." - Eu me perguntava enquanto terminava de ouvir sua frase. Me ouvir chamar por ele? Me ver morta?
Apesar da sua seriedade e irritação, eu conseguia ver e ouvir mais coisas naquelas palavras do que as que foram ditas. Coisas que só me deixavam mais frágil e à mercê dele. 
Era cruel fazer isso comigo. Eu não podia ver as coisas que eu queria esconder nele também...Ele não podia sentir o que eu percebia que ele sentia. Eu não saberia... 
Eu me encolhi ao sentir o seu soco tremer a parede, bem ao lado do meu rosto, mas eu voltei a encarar Charles novamente.
Ele não me machucaria. Eu me machucaria.
Mas talvez ele tornasse mais fácil que eu me machucasse, talvez ele não precisasse ter muito trabalho para me destruir porque eu iria fazer isso comigo mesma.
Eu estava. E o primeiro passo foi quando todo aquele muro desabou de uma única vez, em um único movimento: o dos lábios dele encostado nos meus.
Fiquei surpresa, muito surpresa. Mas a intensidade com que Charles me beijava foi o suficiente para tirar qualquer coisa da minha cabeça, para me fazer esquecer daquela pilha de tijolos caídos no chão do meu muro destruído.
Eu lutei contra isso, mas sem que eu percebesse me peguei correspondendo ao seu beijo, pressionando meus lábios contra os dele com a mesma vontade. Ele me segurava e agora aquela proximidade não era odiada, e sim, amada. Minhas mãos subiram involuntariamente, segurando no tecido da sua camisa com força, o puxando.
Ele podia me sentir o puxando, puxando para mais perto de mim. Não me importava Oliver ali, meus tios, minhas promessas ou o mundo, tudo porque Charles não havia perdido aquela antiga magia de nublar minha mente por completo e esquecer de coisas como bom-senso, apenas por ele.
Apertei mais os dedos em sua camisa, como se eu que o prendesse agora. E ele podia sentir. Charles podia sentir tudo em mim ali. Meu beijo deixava claro que rejeição não era nem uma hipótese listável entre as coisas que poderiam acontecer quando nossos lábios se separassem. E eu não queria que se separassem.
Eu tenho certeza que aquele foi o beijo mais intenso, mas cheio de sentimentos, mas confuso de toda a minha vida. Eu nunca havia beijado Charles daquela forma, com aquela urgência, com aquele desejo.
Eu nunca havia me sentido daquela forma. Eu só pensava que eu deveria, no mínimo, estar indecisa. Mas eu não conseguia esconder nem de mim mesma que eu não estava. Aquele beijo era claro demais para mentiras, tanto sobre mim, quanto sobre Charles.
O beijo parou. Tive que pará-lo, me afastando levemente de Charles. Só o suficiente para que pudesse voltar a respirar e olhar naqueles olhos roxos que tanto me prendiam.
Minha respiração estava ofegante, eu estava corada, mas com o rosto completamente confuso.
Eu não sabia o que dizer.
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MensagemAssunto: Re: Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado    Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado  I_icon_minitimeSex 25 Set 2015 - 17:38

Beijar Sakura talvez fosse o maior teste para meu auto-controle. Uma perigosa mistura entre o que desejava e o tempo que não fazia aquilo. E, por que não, também uma bagunça de sentimentos que nem eu mesmo podia desconfiar existir. Ali, seu cheiro era sublime, a ponto de descontrolar minha sede a mínima movimentação. E seu corpo estava tão próximo, que devia segurar meus instintos para me contentar com apenas aquele beijo, aquele único beijo que soava-me como uma maçã envenenada, a qual não conseguiria deixar de experimentar.

Socos? Chutes? Gritos? Rejeição? Eu já os esperava como de todas as outras vezes, mas eles não vieram. Apenas a aceitação e a aceitação do beijo por parte da menina, o qual eu continuava, intensamente. Demonstrando minha saudade, meu desejo e talvez toda minha vontade de tê-la ali. O egoísmo de tê-la em meus braços durante o maior tempo que conseguisse. É isso se mostrou no modo como movia meus lábios, e também como desci a mão para suas costas, a apertando contra mim em resposta, quase sedento por mais... Sedento por ela. Por tê-la e por todo seu ser.

Se havia um erro a ser cometido ali. Com certeza estava disposto a comete-lo. Seus gestos não mentiam, assim como a forma que me beijava. Ela estava gostando, ela gostava de mim. O pensamento surgiu em minha mente por instantes, em Vitória, embora ainda um tanto nublado pelos sentimentos que também não conseguia esconder.

Oliver, seu olhar, e provavelmente descontentamento. Eu ignorava, esquecia completamente de sua presença, concentrado apenas na menina, no seu cheiro delicioso, em quanto à queria e em quanto sua proximidade me excitava de maneira perigosa. Perigosa demais, na verdade.  Mas eu não conseguia pensar direito, ou me controlar direito. Ou pelo menos não até que ela me empurrasse com o rosto corado e respirando de maneira dispnéica.

Estranho ou não. Talvez aquela fosse uma das poucas vezes que também me vi corado.

-Eu senti sua falta, baixinha...

Falei mais para mim mesmo do que pra ela, enquanto, sem controle, minhas mãos foram ao seu rosto, acariciando quase gentilmente suas bochechas. Tanto que poderia te machucar sem querer agora só para realizar um desejo egoista. Pensei, mordendo os lábios e me afastando dela o mais rápido possível. Aquele cheiro, aquela expressão, sua presença. Não era como se eu pudesse continuar resistindo e, por isso, dirigi então meu olhar para um Oliver calado, mas um pouco incomodado.

-Sakura queria ir embora, acho que por bem, é melhor levá-la para seu dormitório antes que seja atacada por alguém, visto que já se recuperou. - Então estendi minha mão, pegando a mochila. -Vou seguir para aula, a envie assim que nossa aula começar para que os lobos não a peguem.

Ou que o lobo não faça uma besteira da qual mais tarde se arrependeria. Pensei, saindo do quarto e encontrando meu caminho pelo corredor da Night Class. Realmente, nesses dois anos, Sakura havia mudado e se tornado mais perigosa. Principalmente para mim é meu alto controle. Pensava.
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MensagemAssunto: Re: Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado    Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado  I_icon_minitimeSex 25 Set 2015 - 21:23

Eu não sabia o que falar. Minhas respiração estava descompassada e meu rosto quente. Bochechas coradas e meu coração pulsava mais rapido do que eu podia contar. Eu não sabia como ainda estava de pé porque a força das minhas pernas já havia ido embora por completo.

E era Charles o causador disso tudo.

Minha cabeça ainda estava um turbilhão de pensamentos e emoções completamente desconexos que não me permitiam concentrar-me em outra coisa se não ele. Nada que não fossem seus olhos arroxeados mas com uma calidez até então despercebida, como suas bochechas coradas. Eu nunca o havia visto corar. Nunca.
E sua mão, aquela mão que me acariciava com tanto carinho as bochechas que eu não conseguia me concentrar em mais nada.

"Senti sua falta, baixnha" isso ficou ecoando na minha cabeça. Eu senti... Kami-sama como senti e como lutei para não sentir. O maior sofrimento, a maior dor era aquele sentimento que eu não me permitia ter, mas que era mais forte do que eu. Esse sentimento me machucava tanto quanto as coisas que eu sabia para não me permitir tê-lo.

~Charles... watashi... - eu comecei, mas ele logo cortou, virando para Oliver. Na verdade, acho que minha voz saiu tão baixa que nem mesmo ele ouviu.

Ele havia se afastado e agora eu sentia todo aquele vazio de não estar mais nos seus braços como se meu corpo tivesse sido feito para estar encaixado ali. 
Encaixado até demais. Pensei, corando mil vezes mais do que antes. Fazendo meu cheiro se intensificar involuntariamente.
Eu havia sentido o quão ele havia 'gostado' de estar ali comigo e sinceramente, agora que pensava nisso não sabia aonde enfiar o meu rosto.

E.. Oliver. É, Oliver estava ali. Kami-sama... Agora eu não sabia o que fazer. Eu queria cavar um buraco, mas ao que parecia o vampiro que iria dar um jeito de me tirar dali.

Eu apenas vi Charles correr para sua aula, se afastando e levando consigo toda aquela magia que me dominava e nublava.
Agora, eu conseguia ver de novo.
Eu conseguia pensar em tudo que havia feito... Eu não podia lidar com aquilo.

Eu tinha tornado tudo mais difícil...

Porque agora, Charles sabia como eu me sentia e o mais perigoso: eu sabia como ele se sentia também.

Minha cabeça girou e tive vontade de me encolher e chorar. Por que as coisas tinham que ser tão erradas?
Mas eu não podia fazer isso, não com Oliver ali e, mesmo que todo aquele meu muro tivesse em cacos e eu tivesse a certeza que não saberia mais reconstruí-lo, eu tentaria.

Assim que Charles saiu eu me virei para Oliver, sinceramente, tentando esconder a minha confusão interna e desespero ao me tocar do que havia feito, procurei parecer firme.

- Onegai, Oliver... Eu quero sair.. eu.. eu tenho que ir embora...
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MensagemAssunto: Re: Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado    Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado  I_icon_minitimeDom 27 Set 2015 - 11:37

Se sentir desconfortável já havia saído do vocabulario de Oliver há muito tempo, desde que começara a trabalhar com Charles. O vampiro sempre tivera hábitos nada convencionais é verdade e também a péssima mania de não se importar, o que fazia com que Oliver, constantemente, como seu assistente, acabasse abrindo a porta de seu quarto na maior variedade de momentos possíveis. Ou tivesse interrompido outros para dar-lhe informações sobre negócios ou outros assuntos rotineiros. Mas, com certeza, aquele era um dos momentos que mais lhe incomodava. Não que o beijo tivesse sido exagerado ou o estado de charles depois desse lhe fosse algo novo, mas por causa de Sakura e da influência inaceitável que essa tinha em seu mestre.

-Será como o ordenado, senhor. -Falou o level C com uma reverência assim que Charles caiu fora do recinto, voltando a olhar para Sakura com um olhar antipatico logo em seguida. -Parece que meu mestre deseja se livrar da senhorita. -Deu a entender de uma forma mais fria que o habitual de maneira quase vitoriosa, enquanto espreitava a janela.

5.. 10... 15 minutos...Talvez a menina tenha ficado entediado nesse tempo, mas que ficasse. Ordens eram ordens e ele tinha que manter a moral e a honra de seu senhor intacta, o que seria impossível se ele fosse visto com uma humana. 16 minutos haviam batido e o pátio novamente estava vazio, aquilo era ótimo.

-Me acompanhe senhorita Tsukino. -Aos poucos, Sakura pode ver uma satisfação antipatica em seu rosto, mesmo que agisse com a cortesia de um bom servição. E então ele lhe agarrou saltando pela janela e correndo com ela nos braços até os arredores do dormitorio do Sol. Como era bom finalmente se livrar daquele encosto.
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MensagemAssunto: Re: Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado    Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado  I_icon_minitimeDom 27 Set 2015 - 14:21

Continuação no Portão do Dormitório do Sol

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MensagemAssunto: Re: Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado    Quarto PB - Charles Harton (Fallneaves) Lutont - Fechado  I_icon_minitime

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