Visita do Clã Tsukino de lua - Associação de caçadores

Visita do Clã Tsukino a Associação de Caçadores

Visita do Clã Tsukino de lua - Associação de caçadores Palacio_taranco_montevideu_sala_de_jantar

Kiryuu e kaito aguardaram a visita de um clã de caçadores que a muito tempo havia perdido a ligação com a Associação.
O clã Tsukino outra era, vinha ajudando a Associação em experimentos para acabar com o vampirismo no mundo.

Era de muita importância voltarem a ter essa ligação, já que após Kaname Kuran ter partido e a monarquia vampírica está passando por mudanças ter mais aliados seria de principal importância nesse momento onde um novo monarca vampiro irá assumir.

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Na sede da Associação, Kiryuu recebe uma mensagem a qual o clã Tsukino estava enviando uma representante, para aquela conversa e possível retomada da aliança entre eles.

Particularmente Kiryuu tinha interesse em tal aliança já que no passado esse clã servia bem a associação, logo chega a sala de reuniões e Kaito avisa que o representante do clã já havia chego e aguardava o encontro.

_Peça para entrar kaito.

Ele estava parado em frente a janela olhando algumas mensagem inclusive a que lhe preocupou muito, Yuuki havia contato sobre o encontro que teve com o verdadeiro irmão.

Ele não sentia que dessa história toda algo bom, portando ficaria de olho nele quando for para academia.

Kiryuu Zero:

Kaito Takamiya:

O Renascer do Clã da Lua.

Imagens embaçadas. Sons como ecos ao fundo. Estava naquele mesmo sonho, o sonho que ele tinha quase todas as noites.

Ainda via a mim mesmo no templo principal dos Tsukino. Faziam quase vinte anos desde a última vez que pisara naquele local, mas o sonho ainda conseguia trazer memórias vívidas, com vibrações de cores, cheiros e sons.

Os corredores do templo continuavam vivos, com os pisos de madeira polidos de forma tão perfeita que chegavam a brilhar. Impecáveis. O templo inteiro refletia a seriedade daquele clã, o cuidado com suas normas, com os costumes.

Os jovens treinavam nos campos, embora não fossem muitos como antes. Em grandes épocas o clã chegou a ser formado por centenas, agora éramos ao todo pouco mais de 30 homens e mulheres ativos ao combate, sem contar os anciões, mas ainda assim, éramos um clã grande.

Aquele dia do sonho, aquele dia que eu via se repetir, certamente foi um dos dias mais humilhantes da minha vida.

Kamui, meu pai e líder do clã, havia enviado um criado para me chamar, com toda a formalidade possível, me fazendo prever que aquela não seria uma boa conversa. E não foi.

Ao chegar na sala principal já encontrei sentados diante dele Kurogane, meu irmão mais velho e Soujirou, o terceiro na ordem de nascimento. Não era surpresa que Mamoru não estivesse ali. Ele vivia em missões em outros países. A última vez que me recordei estava na França e havia solicitado prolongamento do tempo de missão. Era melhor assim, ele sempre fora o mais metido de todos. Achando que era especial de alguma forma. Isso ia mudar quando Kurogane assumisse o clã, ele ia se por no seu lugar.

Mas estava mais preocupado com a expressão do nosso pai naquele momento. Além de meus irmãos, estavam os outros anciões lá sentados também e caçadores mais velhos, todo em postura agressiva em nossa direção.

Sentei e pela expressão dos outros dois tive medo que poderia ser exatamente o que eu mais temia que ele descobrisse.

E foi.

Haviam descoberto as experiência que eu, Kurogane e Soujirou vínhamos fazendo há alguns anos com os corpos dos vampiros ancestrais em torpor. Descobriram tudo. Nosso laboratório, documentos, marcas que comprovavam os experimentos nos corpos e até os corpos que estavam faltando, os quais tivemos que nos livrar pelos experimentos falhos.

Tsukino Kamui tinha uma política muito forte e antiquada quanto à pesquisa. Ele era um daqueles homens honrados da velha guarda que acreditava que tudo deveria ser resolvido no combate, na luta versus luta entre as raças.

Mas os tempos haviam mudados. Vampiros criavam pastilhas e outras tecnologias, talvez, até para se aperfeiçoar. Nós ficaríamos para trás, era por isso que aquele clã começava a cair e aquele velho hipócrita não enxergava isso.

Nossa pesquisa era brilhante, era o passo decisivo para mudar o rumo daquela história completamente. Enquanto os vampiros criavam mais ex-humanos prontos e cegos a lutar por si, o clã dos caçadores diminuída. Nosso tempo de vida, vulneráveis à doenças como câncer, Alzheimer e todas as coisas que um humano comum pode sofrer. Mas os vampiros, não. Era por isso que uma hora perderíamos se não fizéssemos nada. Nossa pesquisa ia possibilitar isso, ia transformar aquelas aberrações em seres tão vulneráveis quanto nós.

O que faz de um vampiro, um vampiro? Tirando toda aquela história de sua necessidade por sangue e elementos, ele tem uma cura acelerada, longevidade, capacidade de criar outros deles à partir dos humanos. O que seria de um vampiro sem isso? Nada.

Quando pronto, minha medicina iria ser capaz de reverter o processo de transformação de ex-humanos na fase inicial, permitindo que os caçadores impedissem a procriação daqueles exércitos de servos fiéis, mas o mais importa iria acontecer com eles, com os vampiros de nascença.

Aquela medicina ia trazer a maior revolução de toda aquela batalha: Vampiros completamente mortais. E não digo mortais às armas hunters, difíceis de serem confeccionadas. Mas mortais à qualquer arma, qualquer ferimento. Eles não seriam mais imunes à doenças humanas, aos males que acometem à todos nós. Sua força decairia, se houvesse sucesso, em 2/3 da original. Isso era tudo que precisávamos. Finalmente, pela primeira vez na história não estaríamos em completa desvantagem. Nós lutaríamos e exterminaríamos eles como insetos.

Apenas um contato com nossa fórmula e estaria feito. Como Kamui não enxergava aquilo? Como ele não via o poder que estávamos criando nos laboratórios de Kyoto?

Não. Ele só via três decepções diante dele. Eu, só via um velho idiota com olhos em fúria por algo que ele se quer compreendia. Eu só vi sua mão sendo erguida e aquela frase que me assombraria para sempre.

“Seus nomes agora são somente Kurogane, Soujirou e Sanji... Já não são mais Tsukino ou meus filhos. Eu os expulso do clã, eu os expulso desse templo. Que vivam com a vergonha e a desgraçada de não terem mais nenhum nome que lhes traga uma linhagem, uma família ou a própria honra...”

-x-

Acordei com as roupas suadas, grudando no corpo. O dia já estava quase amanhecendo e podia ouvir o canto dos pássaros através do vento que soprava gentil no sino. Tive que passar as mãos nos cabelos para retirar os fios grudados em meu rosto.

Aquilo era idiotice. Não importava mais. Aquele sonho não tinha sentido, pois tudo que me foi negado agora voltava às minhas mãos. Kamui estava morto, assim como todos os outros daquele clã. O nome Tsukino era meu novamente e eu estava reconstruindo aquele clã como ele deveria ser. Construindo um clã forte que seria lembrado pelos milênios por exterminar com a raça dos vampiros.

~Sanji-sama... – aquela doce voz chamou através da porta ~ Ohayo... Trouxe seu desejum....

A jovem sacerdotisa já em suas vestes branca e vermelha arrastava a porta para o lado, sentada sobre os calcanhares enquanto estendia uma bandeja para dentro do quarto.

Ela. A única coisa decente que meu irmão Mamoru havia deixado antes de morrer como um verme, a minha garantia de vitória. O trunfo que tinha para mostrar a associação que não éramos mais fracos, que nós tínhamos nossa sacerdotisa de volta e toda a força para vencer.

Nós a procuramos por tanto tempo, mas agora era nossa. Não foi difícil romper seus laços com os antigos amigos. Gutierre, seu guardião, estava morto. Seu primo James havia sido acusado do assassinato do próprio pai, como o planejado. Sua ligação com aquele vampiro destruída sem qualquer esforço, apenas mostrando quem ele era de verdade.

Apenas devia contar a ela só o que necessitava saber e da maneira que me convinha que ela soubesse. Faltava pouco agora.... Muito pouco....

- Ohayou, Tsuki-chan.... Arigatou... – apenas olhei a menina com um leve sorriso, como o de quem admira um full house na própria mão. – Onegai, se apresse e termine suas obrigações, estaremos partindo hoje ao final da tarde...

A jovem concordou e se retirou, deslizando a porta para fechá-la antes de sair.

Apenas mais algumas horas..... Eu ia ter minha glória novamente.

-x-

A espera havia terminado. Após longas horas finalmente haviam chegado à Associação. Kiryuu havia se tornado o novo líder, embora Sanji não concordasse muito com isso, mas não havia o que ser feito. Precisavam da ajuda dele e do poder que Kiryuu possuía naquele momento par conseguir sua ascensão.

Entraram, se dirigindo à recepção ou ao local adequado, avisando sua chegada.

Ele pretendia falar o mínimo possível durante aquela reunião, pelo menos sobre a pesquisa. Já havia encaminhado os avanços à Kiryuu e a colaboração de Tsuki dependia do quanto ela sabia... ou não sabia. Não iria arriscar que informações demais fossem passadas frente a menina.

Assim que lhes foi permitido, todos estraram, com Sanji mais à frente. Mesmo sendo o mais novo dos irmãos, era clara sua posição de novo líder do clã.

- Hajimemashite.... – ele se curvou de forma respeitosa, assim como os outros três.

Todos seguiam os costumes japoneses em sua risca, obedecendo às normas de etiqueta.

- Sou Tsukino Sanji... – o rapaz se apresentou. Quase não parecia ter seus 30 e poucos anos, com uma aparência jovial.

Tsukino Sanji:

- Tsukino Kurogane... – O mais velho se apresentou em seguida, com sua rotineira feição de poucos amigos.

Tsukino Kurogane:

-Tsukino Soujirou… - o terceiro não era tão velho quanto kurogane, mas mais velho que Sanji e tinha um ar esperto.

Tsukino Soujirou:

- E essa – apontou Sanji – É a nossa miko... Tsukino... Ou, Tsuki.

- Tsukino Sakura... Hajimemashite... – A jovem menina de não mais que 18 anos se curvou também. Ela vestia uma roupa de sacerdotisa xintoísta.

Tsukino Sakura:

Sanji lhe lançou um olhar de reprovação. As sacerdotisas que possuíam o poder da lua devia abdicar de seu nome e viver sob a luz daquele nome que lhes dava vida. Tsuki. Mas era como se a menina não aceitasse isso por completo.

Assim que eles a veem entrar, ambos a cumprimentam e pedem para sentar-se.

_Somos Kiryuu Zero e esse é Kaito Takamiya, fico agradecido que tenha vindo.

Mostrou o lugar a mesa para sentarem e iniciar aquela conversa.

_O seu clã sempre teve boa relação com a Associação e queremos reatar essa aliança.-Kaito falou olhando Zero e depois sentou junto a mesa.

Todos cumprimentaram tanto Kiryuu quanto Kaito. Sanji se sentou, seguido por Sakura e Soujirou, mas Kurogae se manteve de pé em um canto da sala, ainda calado e parado em um canto. Ele não parecia se do tipo que falava muito ou se misturava em acordos. Ele só seguia as ordens, só fazia o que devia ser feito e por sua postura, parecia que ia continuar ali, como se quisesse manter sua postura de guarda.

Soujirou puxou uma pasta ao colo, tirando um envelope lá de dentro e entregando à Sanji.

- Hai, Kiryuu-san... Esse também é o nosso desejo. Contamos com a força e o apoio da associação para que nossos interesses sejam alcançados com êxito. Faremos o possível para colaborar com vocês... - ele estendeu o envelope à Kiryuu - Acho que esses documentos podem ser do seu interesse, como uma prova da nossa vontade de unirmos de novo o clã...

Dentro do envelope haviam arquivos com gráficos e descrições da crescente taxa de eficiência da fórmula, detalhando o quanto foi alcançado para cada Rank, os efeitos colaterais e o tempo necessário por cada forma de aplicação.

- Sabemos o quão ficamos ocultos após a tragédia que cercou-se de nosso clã, mas precisávamos desse tempo para nos estabilizarmos e... - ele deu um leve sorriso, olhando a menina ao seu lado. - Precisávamos treinar nossa sacerdotisa, certamente, uma das maiores contribuições que podemos oferecer...

Sakura mantinha a expressão firme e altiva, mas com o rosto sereno. Sua aura realmente emanava algo diferente, meio sagrado, como uma miko deveria ser.

- Sei que posso colaborar bastante nos deveres da associação, Kiryuu-san...- Sakura se posicionou, ainda com a expressão tranquila - Meus poderes foram aprimorados e certamente posso ajudar na manutenção do convívio pacífico... entre todos...

- Não sei se está familiarizado com os poderes ancestrais de nosso clã... - Soujirou matinha a expressão esperta, pondo um óculos no rosto enquanto mexia em mais alguns papéis na pasta - A cada 8 ou 10 gerações do nosso clã, nasce uma Tsukihime... Uma sacerdotisa com um poder único de selagem espiritual... - ele puxou outros documentos, pondo os papéis de relatório com algumas fotos em preto e branco anexadas - ela foi responsável por todas essas capturas, sozinha...

Zero notara o homem parado ao lado e sinceramente pouco ligava se sentara a mesa juntos com todos ou não.

Aquela informações que lhe foi entregue em um envelope, era de um grau de importância, muito maior que as pessoas em sua volta.

Ao abrir o envelope olhou atentamente, folheava cada um daqueles papeis e entregava a Kaito que o analisava.

_Entendo que o motivo do afastamento do clã tenha ocorrido dessa forma, mas estamos aqui para isso reatar aliança e gostaria que detalhasse como seria esses experimentos Soujirou-Kun...

Zero ficou um tanto interessado naquela informação, já que poderia ter uma solução em seu caso. Já havia lido algo nos arquivos antigos da associação mas muita coisa havia sido perdida e ele não tinha todo o conteúdo para analise.

Agora aquele Clã estava ali diante dele e dispostos a voltar com aliança a associação, a qual poderia se aprofundar mais nessa pesquisa e descobrir algo que lhe ajudasse.

Sanji mantinha uma expressão serena e um sorriso interno. Ele sabia o quanto Kiryuu ficaria interessado nessa informação, nessa pesquisa... Sabia que aquela era a porta de entrada para a associação e principalmente para os seus planos maiores.

- Kurogane-san... Tsuki-chan... Onegai, tragam o que combinamos enquanto terminamos de explicar esses detalhes À Kiryuu-san e Kaito-san.... - Sanji sorriu levemente enquanto Kurogane acenava.

Sakura se levantou da mesa, reverenciando levemente. - Com sua licença... - ela se virou, saindo da sala junto com Kurogane.

- Alguns assuntos preferimos não tratar na frente de Tsuki... - continuou Soujirou após eles saírem - Apesar de ser completamente comprometida com a causa e o clã, ela não possui a frieza para entender o que é certo por completo....

Soujirou apontou alguns gráficos no papel, tirando uma cópia que ele possuía e explicando.

- Até o momento estamos usando cerca de 50 vampiros que foram seladas entre 300 e 800 anos atrás pelas antigas sacerdotisas. Desses, temos 4 puros-sangue, todos em torpor eterno.
Usamos primeiro amostras de sangue de vampiros de níveis mais baixos, como levels D e alguns decaídos, levels E que Tsuki selou.
Nossa fórmula é um composto que até então preferimos que fique somente em nosso conhecimento, mas envolve magia espiritual do nosso clã...
Ele puxou fotos de microscopia do sangue
Essas demonstram o comportamento das células antes e depois da ministração. A mudança morfológica é comprovada também pelos nossos testes cito-químicos descritos nos anexos 1 e 3...
Soujirou deu um sorriso simpático, como se esperasse a compreensão dos caçadores à sua frente.
Porém, para termos certeza de como isso agia foram necessários alguns... sacrifícios... Tínhamos que obter lâminas histológicas durante o processo de mutação fisiológica e descobrimos o primeiro lugar de ação, que é na medula vermelha. Principalmente nas do fêmur.
A cura rápida e imunidade dos vampiros vem de seu sistema altamente renovável, com uma velocidade incrível. Porém, as medulas branca e vermelha são as primeiras a serem afetadas pela fórmula. Logo, rapidamente é perceptível uma mudança na velocidade de cura e resistência dos vampiros... Para os ranks inferiores e incluindo alguns nobres, observamos que em cerca de 2 à 3 semanas já havia ocorrido uma substituição significativa dos tecidos originais pelos mutados, devido ao processo de mitose acelerado.
Tudo isso provoca uma drástica diminuição da longevidade dos vampiros... São poucos os tecidos que não sofrem alteração, pois não possuem mitose durante toda a vida, mas o transporte de nutrientes fica prejudicado, induzindo uma queda na capacidade destes seres....

Soujirou sorriu enquanto Sanji olhava Kiryuu

- O que ele quis dizer, é que "enquanto o veneno vampírico não atinge a mudança completa de partes vitais, como o cérebro, nossa fórmula é capaz de reverter com 100% de eficacia a transformação de um humano... Após isso, podemos trazer os vampiros à um estado semelhante ao nosso... Eles ainda seriam mais fortes, mas não muito... Além de serem completamente susceptíveis a armas de qualquer natureza... Chega de problemas de fornalha, Kiryuu-san... Chega de policiais mortos ao tentarem conter um level E achando que é um lunático. A humanidade como um todo poderia se defender deles... Uma jovem poderia usar seu spray de pimenta quando fosse atacada, eles poderiam sofrer de doenças e o mais interessante: Os filhos desses vampiros nasceriam mais fracos que os pais... Chega de indisposição com o Conselho. Submissão.
Estaríamos todos protegidos e de igual para igual...

Soujirou pigarreou.
Conseguimos grandes avanços com os leveis mais baixos, mas ainda temos problemas com nobres mais fortes e puro-sangues... A velocidade do AV-608 na corrente sanguínea ainda não chegou a níveis satisfatórios para testar em cobaias que não estejam em torpor...

Sanji interrompeu.
- Por isso, temos Tsuki. Ainda não conseguimos usá-la para testar com esses vampiros com maior poder. Queremos ter certeza que o poder dela já é o suficiente para algo tão forte, mas ela é capaz de acelerar esse processo e garantir que o composto chegue aos tecidos que importam antes de ser eliminado.

Zero e Kaito olhavam aqueles papeis com um pouco de compreensão naquilo que estava expresso naqueles papeis onde aguardava maiores detalhes sobre aqueles experimentos.

Assim que a jovem sacerdotisa e o outro homem sai do recinto, ele volta atenção ao Soujirou:

_Entendo, vamos aos detalhes?

Olhava-o atentamente enquanto examinava aqueles documento, ao decorrer de todas as explicações, os olhos de Zero enxiam de alguma forma esperança, seria a sua cura pensava, onde ele poderia ter uma vida "normal".

Tanto Zero como Kaito se atentaram a somente ouvir e verem os detalhes daqueles documentos, assim que ele falou da possibilidade de reverter, Kaito diz:

_Então seria como reverter o vampiro a humano, ou pelo menos deixar eles mais imunes a nossas armas?

O segundo homem interrompe aquele que falava, Sanji sintetizou o que eles queriam de fato saber.

_Mesmo que ainda não tenham como fazer esse procedimento com nobres e sangue puros, só pelo fato de não estarmos tão na mão deles, tendo que fazer tratados de paz ou algo dessa natureza, isso que nos contou é um grande achado. -Kaito falava por ele e sabia que de certa forma pelo Kiryuu.

De certo que se em algum momento Zero quisesse se tornar parte daquele experimento, poderia perder a Yuuki para sempre, e isso seria sim algo que o impediria de se sujeitar aquela ciência que misturava tanto os experimentos quanto a magia de uma jovem caçadora.

_Sanji-san e Soujirou-san, realmente tudo que nos apresentaram é de grande valia e seria muito bom todos poderem não ficar a merce de vampiros enlouquecidos.-Zero abaixa o olhar aqueles papeis._A importância é grande e como Sanji-san disse seria o fim de medos e até proteção para as pessoas que não conhecem ou mesmo corram riscos de ataques nas ruas.

Ele pensava muito sobre sua condição, mas a Yuuki vinha a sua cabeça e seria como perder o único elo com ela.

_Bom e o que poderemos ajudar quanto a esses experimentos e claro que iremos apoia-los.

Zero esperou por fim, ainda estava perdido em meios aos pensamentos.

Sanji os ouviu com paciência. Ele parecia ter total confiança em sua pesquisa, não só por sua eficácia atual como certeza de que logo alcançariam as melhorias necessárias para aumentar seu poder.
Zero em particular deveria ser o mais interessado, até por uma causa própria.

- Arigatou gozaimashita....- Disse soujirou, sorrindo levemente à ambos. - A principal ajuda que precisamos da associação é o suporte estrutural para a pesquisa. Necessitamos,na verdade, de cobaias mais... Poderosas.

- Kiryuu-san... Estamos em um ponto importante da nossa pesquisa e gostaríamos de fazer os avanços necessários o mais rápido possível e sabemos que mesmo com o Conselho desfeito o desaparecimento de nobres ainda é investigado e levado a sério.... - Ele esperava que kiryuu entendesse o que ele estava pedindo. - Precisaremos de acesso aos arquivos e registros da associação para procurar boas cobaias...

Sanji se levantou, o leque meio frouxo na mão enquanto olhava os outros dois Hunters como se tivessem algo mais a oferecer.

- Não sei se a associação já tem conhecimento dessa aparente movimentação de pbs criando levels E. Rastreamos há alguns dias um deles e não deve estar longe...

Ele deu a volta na mesa, parando próximo à kiryuu e kaito.

- kurogane e Tsuki estão nesse momento atrás de em lvl D que aparentemente está decaindo.... O que estou oferecendo, senhores, é uma demonstração ao vivo de tudo o que disse em troca de sua colaboração... Claro, podemos apenas trazê-lo já no processo de regressão do vampirismo, caso desejem

Zero olhou por um momento.

_Sobre o suporte, isso nós poderemos lhe dá, aqui tem algumas salas fechadas até selas que tivemos que ampliar nos últimos dias.

Suspirou um pouco sobre as cobaias, isso poderia ser um tanto complicado, ainda não havia encontrado com o novo monarca dos vampiros e por isso não saberia qual era a posição dele referente ao tratado entre a assinado a tempos atrás entre os Kurans e associação.

E liberar esse clã para capturar os vampiros mais poderosos para serem cobaias seria arriscado.
Não que ele se importasse com isso, mas a situação atual iria provocar, caso sejam descoberto um declaração de guerra.

_Quanto as cobaias mais "poderosas", realmente não poderei garantir, sabe bem sobre o tratado e se forem pego vampiros que aceitam o tratado?

Ele pensava ainda na falta de estrutura para um suporte aos caçadores quanto a desordem que está no momento e precisava saber do posicionamento desse Kuran. Mesmo que Yuuki lhe informara que Loran Kuran não tinha intensão de agir contra humanos e sim seguir ao tratado, mesmo assim ainda não sabia que tipo de pessoa ele é.

Quando ouviu que tinha com eles um Level D já com o "tratamento" desse experimento em andamento, se interessou em ver.

_E teria como nós ver esse Level D?

Sanji continuou próximo a eles, os olhando atentamente para verificar sua inclinação às propostas.

- Garanto que após virem o sucesso da nossa fórmula irão considerar os riscos... - Ele olhou o relógio no pulso - acho que já está na hora...- Ele se dirigiu à porta, a abrindo e os esperando. - Se puderem me acompanhar....

Soujirou guardava seus papéis na pasta e de levantava também. Saindo na frente.

- trata-se de um recém transformado, o que acelera o processo da nossa fórmula, fora que Tsuki conseguiu aprimorar suas habilidades... Vocês não vão se arrepender, senhores...

Sanji saiu também.

- Eles estão vindo, podemos leva-lo para um local discreto. Eles trarão a cobaia pelos fundos

Soujirou ligou o telefone.parecia falar em japonês com o outro irmão, dando as orientações de como agir ao chegarem na associação novamente pelos fundos

Zero olhou Kaito e fez um gesto que concordava em ver o que eles tinham conseguido. Ambos levantam e acompanham os homens.

_Vamos para os fundos, não queremos nenhum olhar curioso sobre isso.-Kaito adiantou-se a frente deles para direcionar a uma sala aos fundos e longe o suficiente que se houvesse algum barulho seria difícil de serem ouvidos._Por aqui senhores.

Zero ainda não estava certo desse tipo de experimento, poderia ser arriscado, mas se desse certo seria uma nova forma de evitar os vampiros e até erradicar a existências deles no mundo. Era uma coisa ousada sim, até porque havia vampiros com séculos de existência e aqueles bem fortes como os Kurans.

Ambos os homens seguiram com eles até a sala indicada. Soujirou continuava ao telefone, dando as instruções finais à Kurogane para que entrasse e seguisse diretamente até o local indicado.

Eles pararam dentro da sala.

- Já estão entrando... - Afirmou Soujirou, guardando o telefone.

............ ..............

Kurogane entrava pela porta dos fundos carregando algo grande enrolado em um tecido grosso. Sakura o acompanhava com uma expressão cansada e um pouco abatida.

- Tome... Você não pode passar mal na frente deles.... - Kurogane parou, a olhando.

- Demo.... - Ela ia protestar. Não gostava muito daquilo mas sabia que se algo desse errado ela não ia querer encarar a fúria de Sanji.

No bolso de dentro de sua roupa ela tirou um frasco laranja com tampa branca, engolindo um pequeno comprimido em seguida guardando novamente.

Sanji possuía um temperamento muito instável. Mutável ao mínimo descontentamento. Ela tinha a marca das vezes em que foi responsável, antes de aprender a lidar com ele e aquilo não era algo que ela queria ter de viver novamente.

- Essa é a sala... - Kurogane entrou na porta com o enorme embrulho dobrado e caído sobre o ombro.

Sakura o acompanhou, parando ao seu lado enquanto ele derrubava aquilo no chão, desenrolando um vampiro desacordado.

- Benjamin Wilson, 32 anos. Um pai de família, gerente de uma loja de departamentos da cidade.... desaparecido há quase um mês, deixando a esposa e filha completamente desoladas.... - Sanji apontou o homem de cabelos castanhos e rosto rechonchudo - atacou três jovens há uma semana, enquanto saiam na madrugada de uma festa. Foi assim que o localizamos....

- Ele já está em torpor... - Sakura se aproximou do homem, ajoelhando enquanto seus olhos ficavam prateados e ela tocava o rosto dele. - Está vai ser a última etapa...

Kurogane se aproximou, abaixando e injetando uma substância em uma seringa de ferro, a qual não dava para ver a cor ou espessura do líquido.

- Agora temos que esperar... Por favor, cavaleiros, sejam pacientes.... - Sanji pediu enquanto todos olhavam o corpo do homem.

Foram cerca de quinze minutos ou um pouco mais, até que Sakura se mexesse.
Ela tirou a mão lentamente do rosto do homem até que seus olhos voltassem ao turquesa comum.
- Ele vai despertar logo.... Mas já está feito.... - Sakura disse, com uma expressão um pouco cansada, se levantando.

- Quer fazer as honras? - Sanji sorriu. Para eles que eram caçadores, foi possível perceber que aquela sensação da presença vampírica havia sumido do homem - se ainda tiver dúvidas... Pode usar sua Blood Rose...

Zero e Kaito esperaram atentos ao que estava ocorrendo, era um fato que se fosse possível o que aquele clã estava fazendo iriam ajudar em tudo que fosse necessário para salvar humanos da angustia de se tornar um level E.

Eles fizeram aplicação e a jovem sacerdotisa ao ver estava concluindo aquele experimento. Zero sentiu algo diferente vindo do homem no chão, como um vampiro sentia tudo com mais rapidez que um humano normal.

_Ele... esta mudando... -Era visível a sua surpresa.

Kaito chegou perto do homem com sua blood rose engatilhada, caso algo desse errado iria eliminar o level E ali mesmo.

_E a hora do show, vamos ver se deu certo.-Diz após ouvir que o home iria acordar.

Após mais alguns momentos o homem começou a se remexer. Sua expressão denunciava que ou ele estava tendo um sonho ruim ou sentia uma espécie de dor, mas não muita. Como um desconforto.

Nenhum dos hunters daquele clã parecia preocupado com o homem, como se já tivessem certeza absoluta de que ele não era mais um vampiro.

O homem se mexeu levemente, como se seu corpo doesse, abrindo os olhos ainda meio tonto.
~Mas... ~ele fechou os olhos novamente, como se mesmo a luz fraca o incomodasse, abrindo-os novamente, acostumando a visão e revelando os olhos castanhos e a pele levemente corada, os batimentos acelerados.

- Céus! - ele se levantou, sentando rápido, mas se sentiu tonto pelo movimento brusco.

Sakura se abaixou próximo ao homem, o auxiliando.
~ Calma... Está tudo bem agora, nós estamos te ajudando... - ela tinha a voz calma e tranquila, passando confiança ao homem. - Não se esforce demais...

O homem olhou novamente ao redor da sala, analisando cada um dos homens ali.
- Vocês vão fazer algo comigo?... - a voz dele começou a se encher de remorso - Foi pelas coisas que fiz?....

- Não. - Kurogane estava posicionado em um canto da sala. - Entendemos que estava sob uma "condição especial"....

Sanji se aproximou de Zero, apontando o homem. - Acho que seria muito digno de "nossa" parte também ajudá-lo a se reencontrar com a família, e claro, explicar como deverá proceder a respeito do que aconteceu durante essa condição especial....

- Venha comigo.. - Soujirou ajudou o homem a se levantar. Apesar de um pouco atônito ainda com as circunstâncias o homem seguiu com ele. Soujirou iria cuidar para que o máximo possível de sua memória fosse apagada e transformar as restantes para que não houvesse a associação com o mundo vampírico.

Sanji ainda olhava zero como se esperasse uma reação, se aceitaria ou não seus termos.
- Mais uma vida salva.... Benjamim agora pode voltar para a família e sua filha terá um pai para vê-la crescer... Melhor do que ter sido morto como um animal descontrolado, quem sabe até atentado contra a própria família... - ele se aproximou - Temos um acordo?

Sakura estava ao lado de Kurogane. Ela olhava Zero como se entendesse a condição atual dele, mas também com esperança de que ele aceitasse o acordo. Aquilo era o caminho que ela possuía para ajudar todos a não sofrer o que ela havia sofrido. Impedir mais mortes entre humanos e vampiros do que qualquer tratado de paz ja tivesse conseguido.

Zero e Kaito observava atentamente o homem, ele estava bem apesar de ter acordado daquela forma. Kaito olha para Zero um tanto feliz por ver que poderia haver algo assim para ajudar a acabar com o vampirismo no mundo.

"Isso seria bom para mim, mas agora é tarde..."

Zero olhou e fez um gesto de aprovação.

_Senhores acredito que com essa apresentação convenceu de terem o apoio da associação... Realmente é impressionante.

Concordou com os procedimentos de reintroduzir aquele homem a família e sociedade sem as lembranças de seu passado como level E.

_Vamos continuar com todo o protocolo e dar andamento a esse experimento, você tem acesso a nossos laboratórios e sala de contenção.

Ia saindo do local para deixar o restante com kaito, mas sem antes finalizar.

_Somente uma última observação, se em algum momento ouve riscos maiores que possam prejudicar de alguma forma os inocentes, o nosso trato será quebrado. Agora se me derem licença ainda tenho uns assuntos a tratar, grato pela presença dos senhores, ajude no que for necessário kaito.

Vira e abre a porta deixando-os com kaito.

Sanji deu um largo sorriso ao ouvir o apoio de Zero. Aquilo certamente o tinha convencido e, com os recursos da associação, eles certamente teriam muito mais a mostrar em pouco tempo.

- Acho que falo em nome de todos quando agradeço pelo apoio. Não iremos decepcioná-los e poderemos propiciar muitos mais benefícios para a Associação...

Iriam se estabelecer e continuar a pesquisa assm que possível. O tempo deles não era tão longo, e aquela não era sua única pesquisa ativa. Mas com essa carta branca, tudo andaria melhor a partir de agora.

- Kaito-san... - ele cumprimentou o outro quando zero o indicou. - Acho que primeiro precisaremos de alguma ajuda para nos estabelecermos no país, gostaria de recomendações...

Aquele lugar era excelente. Não só pela sede principal da associação está lá, mas também, por aquele aumento na movimentação de PB's. Os level's E se criavam tão rápidos que investidas de Hunters não seriam mal vstas, apenas seriam ações necessárias para mater o acordo. Eles poderiam agir com a desculpa que mais lhes convinha.

Sakura observou Zero sair, cumprimentando kaito e os ouros.
- Sumimasen... Volto logo... - ela reverenciou, se virando e saindo da sala atrás do líder.

Precisou correr apenas alguns passos até que alcançasse Zero.
- Onegai, Matte-kudasai! - pediu, se aproximando dele - Kiryuu-san...

Sua voz estava calma, mas ela parecia enxergar algo dentro do líder da associação.

- Talvez eu não deva falar sobre seus assuntos sem permissão... demo... - ele escolheu as palavras um tempo, o fitando com os olhos empáticos - Sua condição, eu... Não acredito que seja irreversível.

Ela esperou um tempo antes de continuar. Estava receosa que Sanji desaprovasse o que ela estava fazendo. Aquilo talvez fosse ter consequências. Mas ela já havia visto muitos sofrerem por aquilo e, apesar dos desejos de Sanji, ela tinha seus próprios motivos pelos quais fazia aquilo. Ela só queria ajudar a todos. Sentiu na pele o que era a dor de um ataque e ela era capaz de sentir a sede diante dos outros, principalmente diante do seu sangue singular.
Aquilo não tinha nada a ver com ligações ou laços. Seu sangue cheirava como o de um puro-sangue por um motivo que ela teve medo de ir a diante e descobrir por completo, mas sabia que não era por acaso, e sabia que não havia boas intençoes naquilo.

- Se desejar eu posso tentar ajudá-lo. Meus poderes não estão em seu máximo ainda, mas acredito que posso fazer muita coisa, muito mais do que tenho feito.

Ele caminhava pelo corredor quando a jovem sacerdotisa o parou, ela olhava-o com olhos de piedade, assim pensou quando ela disse sobre a condição dele. A principio se irritou em ouvir ela falar disso com ele, mas depois lembrou de tudo que passara até aquele momento.

Fora poucos minutos de conversa que para ele veio toda uma situação de vida que ele ainda não sabia ao certo ate onde o levaria.

Yuuki...

Sim ele lembrou que tudo foi por ela e para ela...

_Arigato por sua preocupação, mas tem coisas que são melhores do jeito que estão...

Curva-se um pouco e a deixa, indo para a sua sala já que receberia alguns caçadores para missões especiais.

Sakura ouviu zero, compreendendo. Ele deveria ter seus próprios motivos para isso e cada um deveria seguir suas escolhas.
Reverenciou o presidente mais uma vez.

- Hai. Se precisar, estarei a disposição, Kiryuu-san...

Ergui o corpo, me virando e voltando a sala. Estava um pouco nervosa ainda com tudo que havia acontecido, mas pelo menos estava tudo correndo bem. Seu clã estava junto a associação novamente e agora seriam capazes de ajudar todos. Ajudar vampiros e humanos.

Mas aquela calma toda foi embora ao dar de cara com Sanji encostado na parede do corredor, olhando fixamente para ela.
Sakura imediatamente travou. Ela conhecia aquele olhar de Sanji e sabia que havia feito algo que o desagradara.

- Teve uma conversa agradável com Kiryuu-san, Tsuki? - ele se aproximou lentamente.

- Eto... Watashi... Só senti que ele... precisava... - disse, mas não teve tempo de terminar.

Sanji lançou a mão em sua direção, pegando-a pelos cabelos e puxando em sua direção e para baixo, fazendo com que Sakura se curvasse, contorcendo o rosto pela dor e mordendo os lábios para não gritar. Ela sabia que se fizesse isso só pioraria as coisas.

- Esqueceu do que eu disse? Isso é importante, Tsuki... Você deve fazer seu papel e somente ele.

- Demo... Eu só queria... - eu tentei argumentar, mas isso se seguiu de um puxão mais forte ainda que fez com que eu caísse de joelho no chão e levasse a mão à boca para conter o grito.
Esse era Sanji. Era difícil saber quando ele ia mudar seu jeito agradável para aquela personalidade agressiva. Eu tinha medo de quando ele estava assim, eu simplesmente não podia fazer nada.

- Sanj. - Kurogane surgiu atrás do outro, mas sem se aproximar. - Kaito está vindo para nos apresentar as instalações... Acho melhor não criar essas cenas agora.

Sanji apenas se ergueu, soltando o cabelo de Sakura e ficando com o rosto inexpressivo.
- Finalmente uma fala que prestou... Arigatou, Aniki-san... mas Alguém aqui precisava entender seu lugar.... - ele olhou para Sakura - Não faça mais nada sem a minha autorização...

Sanji se virou, andando novamente em direção à sala enquanto Sakura se levantava, tentando se recompor.

- Vamos. - anunciou Kurogane à menina - É melhor tomar mais cuidado, nem sempre eu vou estar por perto para conter Sanji. Achei que você já tivesse aprendido....

Ele se virou, esperando que a menina o seguisse. Sakura entendia bem o que ele queria dizer. Naqueles anos, já havia passado por situações terríveis por causa de Sanji e sua bipolaridade. Ela não era capaz de se defender dele, então o melhor era não contrariá-lo.

Quando ela entrou com Kurogane na sala Sanji já estava lá, assim como Soujirou que conversava com kaito.

- Estamos todos agora... - disse Soujirou, apontando a jovem sacerdotisa e kurogane - Pode nos apresentar as instalações agora.

Era tudo que precisavam. Agora, eles iriam dar continuação à sua pesquisa e principalmente Sanji teria acesso a outras coisas mais das quais ele tanto ansiava.

Kaito retorna a sala e solicita que todos os acompanhem. Chegam a uma enorme porta de madeira onde abre e apresenta um salão desativado bem amplo e no fundo algumas celas também desativadas.

_Senhores, essa área ainda não foi usada e acredito que servirá bem ao propósito de você.

Estende a chave da porta e das selas e entrega a eles.

_Bom agora estou deixando-o para poder prepara algumas documentações, caso precisem de algo podem me procurar.

Curva-se e sai do local.

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Encerrada: