Sara Augustine nasceu em dezembro de 1998, filha de Clara e Fernando Augustine. Desde pequena soube de sua verdadeira natureza e sabia que era diferente das outras crianças, mais forte e poderosa do que aqueles pequenos que brincavam com ela no parque. sua mãe lhe explicara que eles eram humanos e por isso eram mais fracos, assim como ela era e dissera que Sara era um vampiro, mais forte e poderoso, assim como seu pai era, mas que havia uma pequena diferença entre eles.
Diferença? Esse pequeno impecilho nunca fizera real diferença a princípio, afinal Sara apenas se relacionava com crianças humanas, visto que sua sede era suprida de modo disfarçado em seus alimentos e quando ela crescera o suficiente para entender passou a se alimentar do sangue do pai e de tabletes de sangue.
Vivia uma vida praticamente normal e tinha muitos amigos, afinal como era mais desenvolvida que eles conseguia fazer coisas que eles não eram capazes então era a companhia mais solicitada em sua escola.
Seus pais procuravam privá-la de todos os modos da convivência com outros vampiros e embora houvesse frequentes visitas desses seres em sua casa, Sara era levada convenientemente para passeios com sua baba, mulher que também fora sua ama de leite e quando voltava as visitas já haviam partido.
No fundo Sara não se preocupava com aquilo, não havia porque se preocupar afinal, até que em um desses passeios foram surpreendidas por outro vampiro.
Ele era diferente, tinha uma aura mais selvagem e mais fraca que de seu pai, era quase como um animal e não um vampiro.
Sabendo de sua condição, imediatamente Sara se colocou à frente da baba humana, a fim de defendê-la, mesmo sabendo que não tinha grandes poderes como seu pai, sabia que era mais forte que uma humana e mais forte do que aquela coisa, mas se enganou.
A fúria por sangue daquele ser bestial parecia torná-lo ainda mais forte e elas teriam morrido se um outro vampiro não tivesse se entreposto entre elas e o vampiro, eliminando facilmente o inimigo.
Quando Sara fora agradecê-lo, ele a olhara cmo desdém e então olhara para a babá que desmaiara.
"Preciso apagar a memória dela" - ele limitou-se a dizer, ignorando as palavras de agradecimento de Sara, tocando então na testa da mulehr desmaiada. Sara não conseguira entender o porque havia certa hostilidade no ar, como se ele as tivesse salvado não por querer, mas por algum tipo de obrigação e logo sua suspeita se confirmou.
"Fiz isso apenas por seu pai e não por você, não passa de uma aberração" - o homem disse, levantando-se e então caminhando, deixando-a para trás com a mulher caído. Logo apareceram alguns trauseuntes e eles quem ajudaram Sara a levar a mulehr dali.
Chocada com as palavras que não entendeu, ela questinou aos pais quando eles foram buscá-la no hospital, relatando todo o episódio e só então entendeu sua verdadeira situação. Enquanto para os humanos, desde que eles não soubessem que ela bebia sangue, era um ser admirável e poderoso, para os vampiros ela era a escória, algo muito próximo aquele vampiro que ela vira morrer.
Sara era a união de uma humana com um vampiro puro sangue, uma mestiça, algo entre os dois mundos e que de certo modo não fazia parte de nenhum mundo. Sua mãe fora transformada pouco antes dela nascer e por isso ela era uma mera mestiça e não uma nobre.
Pela primeira vez em sua vida ela ouviu falar na diferença entre os vampiros, pois antes, mesmo que a aura de seu pai fosse mais poderos do que a dela e da mãe, ela nunca soubera o real motivo disso.
Por meses sentiu-se uma aberração, até que seus pais, cansados do estado da garota decidiram por mandá-la à Academia Cross,onde poderia conviver tantos com humanos, quanto com vampiros. Mesmo sob seus protestos, os pais não lhe deixaram escolha e agora ela estava ali, pronta para seus novos "amigos".